A Idade Média (adj. medieval) é um período da história da Europa entre os séculos V e XV. Inicia-se com a Queda do Império Romano do Ocidente e termina durante a transição para a Idade Moderna. A Idade Média é o período intermédio da divisão clássica da História ocidental em três períodos: a Antiguidade, Idade Média e Idade Moderna, sendo frequentemente dividido em Alta e Baixa Idade Média.
Durante a Alta Idade Média verifica-se a continuidade dos processos de despovoamento, regressão urbana, e invasões bárbaras iniciadas durante a Antiguidade Tardia. Os ocupantes bárbaros formam novos reinos, apoiando-se na estrutura do Império Romano do Ocidente. No século VII, o Norte de África e o Médio Oriente, que tinham sido parte do Império Romano do Oriente tornam-se territórios islâmicos depois da sua conquista pelos sucessores de Maomé. O Império Bizantino sobrevive e torna-se uma grande potência. No Ocidente, embora tenha havido alterações significativas nas estruturas políticas e sociais, a rutura com a Antiguidade não foi completa e a maior parte dos novos reinos incorporaram o maior número possível de instituições romanas preexistentes. O cristianismo disseminou-se pela Europa ocidental e assistiu-se a um surto de edificação de novos espaços monásticos. Durante os séculos VII e VIII, os Francos, governados pela dinastia carolíngia, estabeleceram um império que dominou grande parte da Europa ocidental até ao século IX, quando se desmoronaria perante as investidas de Víquingues do norte, Magiares de leste e Sarracenos do sul.
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A Guerra dos Mercenários, também conhecida como Guerra Sem Trégua, foi um motim das tropas que tinham sido empregadas por Cartago durante os últimos anos da Primeira Guerra Púnica, contando com o apoio de levantes em vários assentamentos africanos contra o controle cartaginês. Ela começou em 241 a.C. e durou até o final de 238 ou início de 237 a.C., terminando com Cartago conseguindo subjugar tanto o motim quanto a revolta dos assentamentos.
A guerra começou com uma disputa sobre os pagamentos de salários devidos a mais de vinte mil soldados estrangeiros que tinham lutado por Cartago na Sicília. Um acordo tinha aparentemente sido alcançado, porém o exército estourou em um motim em ampla escala sob a liderança de Espêndio e Matão. Setenta mil africanos dos oprimidos territórios cartagineses juntaram-se a eles, proporcionando-lhes suprimentos e dinheiro. Cartago, cansada da guerra, teve um desempenhou ruim nos primeiros confrontos da guerra, especialmente sob o comando de Hanão. Amílcar Barca, um veterano das campanhas da Sicília, recebeu o comando conjunto do exército em 240 a.C. e no ano seguinte foi nomeado o comandante supremo. Suas campanhas foram bem-sucedidas, inicialmente demonstrando leniência em uma tentativa de conquistar os rebeldes. Espêndio e Autarito, a fim de impedir isso, torturam setecentos prisioneiros cartagineses até a morte, com a guerra depois disso sendo conduzida com uma maior brutalidade por ambos os lados.
... o cristianismo tornou-se a religião oficial do império e, com sua morte, o Estado romano dividiu-se definitivamente em duas metades, cada qual controlada por um de seus filhos?1
... O termo latino senātus é derivado de senex, que significa "homem velho". Portanto, senado significa, literalmente, "conselho de anciãos". Sua origem possivelmente provém da estrutura tribal das comunidades do Lácio. Estas comunidades muitas vezes incluem um conselho aristocrático de anciãos tribais.»?2