Wikipédia:Revalidação/Raça lapã
A seguinte discussão está preservada como arquivo de uma revalidação de conteúdo anteriormente promovido terminada a 17h18min UTC de 2 de julho de 2019. De acordo com os argumentos apresentados até à data referida, o conteúdo não foi mantido como destacado ou bom. Por favor, não a modifique: comentários posteriores devem ser feitos na página de discussão apropriada (como nas discussões deste pedido). Se o conteúdo não foi mantido destacado, poderá aproveitar algumas das sugestões apresentadas para melhorá-lo e recandidatá-lo após um mês a partir do término da última candidatura.
Tentativa de consenso
[editar código-fonte]- ATENÇÃO
- Esta é uma tentativa de consenso.
A ideia base é que, a partir de um ponto inicial, haja uma discussão e que objecções sejam discutidas e preferencialmente resolvidas na busca de um consenso, ou seja, um ponto em que todas as partes possam aceitar minimamente. Por isso, não adianta apenas votar a favor ou contra. É necessário argumentar bem e saber ceder. Se, mesmo após o término do prazo de discussão, não houver consenso claro e houver um conflito irredutível, o artigo não será mais destacado.
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Raça lapã (editar | discussão | histórico | informações | afluentes | última edição | vigiar | registros | registros do filtro de edições)
- Proponente e argumentação
O verbete supracitado foi marcado como {{parcial}} em decorrência das questões levantadas em Wikipédia:Escolha do artigo em destaque/Raça lapã e em sua página de discussão. Parece-me descabido que um verbete considerado "bom" esteja etiquetado com marca de manutenção. Assim, ou os problemas apontados são sanados ou o verbete é rebaixado. Lord Mota✠ 17h18min de 2 de junho de 2019 (UTC)[responder]
- Prazo de discussão (30 dias)
- das 17h18min UTC de 2 de junho de 2019 até as 17h18min UTC de 2 de julho de 2019
Concordo com o proponente. Não encontrei um verbete equivalente na en Lord Mota. Imagino que já tenha sido eliminado lá, mas não faço a menor ideia de onde encontrar tal discussão que talvez nos ajudasse a resolver este problema das "raças" aqui. Obrigado pela iniciativa! --Ixocactus (discussão) 18h07min de 2 de junho de 2019 (UTC)[responder]
Comentário Sem as mínimas condições sequer para existir. Texto integralmente escrito sob a perspectiva do racismo científico, uma pseudociência em voga na primeira metade do século XX, que serviu para justificar todo o tipo de discriminações e genocídios. Desde o pós-guerra que estas ideias de "raça biológica" estão totalmente desacreditadas. Entre as "fontes" (a esmagadora maioria anterior a 1945) estão os mais notáveis racistas da história, cujas ideias ou estão desacreditadas, ou obsoletas, ou nunca tiveram real aceitação na comunidade científica. Alguns exemplos:
- Deniker 1908: Joseph Deniker é um dos mais conhecidos fundadores do racismo científico. As teorias pseudocientíficas de Deniker sobre raças influenciaram vários genocídios e a maior parte dos principais teóricos racistas das primeiras décadas do século XX. Aliás, a origem do mito da "raça ariana" como superior tem baseia-se em Deniker. Entre os teóricos racistas influenciados por Deniker estão William Z. Ripley (também usado como fonte) e Madison Grant
- Ripley 1899, 1910: William Z. Ripley é um dos nomes mais conhecidos da pseudociência denominada racismo científico, cuja obra continua ainda hoje a inspirar movimentos fringe neonazis e suprematistas
- Baker 1974, 1981: John Baker é um eugenista assumido e um dos casos raros de indivíduos que continuaram a defender o conceito de raça biológica no pós-guerra, embora nessa época já não tivesse qualquer aceitação. Apesar disso, o livro Race continua popular em círculos fringe e neonazis.
- Eickstedt 1952: antropólogo menor, fringe já na época, cuja única notoriedade atual foi ter participado ativamente na política racial nazi mais info.
- Lapouge 1899: Georges Lapouge é o um dos mais notáveis eugenistas e racialiatas, pai do racismo científico, cujas teorias disparatadas da superioridade racial influenciaram todos os racistas e regimes genocidas da primeira metade do século. Para quem quiser saber a história em detalhe, ler Vacher de Lapouge and the Rise of Nazi Science.
- Coon 1939, 1962: Carleton S. Coon descrito pela própria wikipédia: "Coon's theories on race are widely rejected by modern anthropologists for unsubstantiated claims of European superiority to all other races." E mais: A deep interest in the origins of race led Dr. Coon to expound a theory that five major races of man differentiated even before the emergence of homo sapiens as the dominant human species. This theory was never widely accepted by scientists and is now largely ignored., He was controversial as well, and has therefore faded somewhat from scholarly memory. His The Origin of Races, written in 1962, in which he posited that the human races had evolved separately, was a racist tract, sometimes cited as justification for segregation., The polygenic aspects of Coon’s theory were racist and widely recognized to be wrong, the reception afforded The Origin of Races is viewed as the last gasp of an outdated scientific methodology that was soon to be supplanted.
Há 70 anos que a teoria de raças biológicas em que se baseia este artigo está morta e defunta na ciência; a variação humana física é gradual e polimórfica. Ler este artigo é como regressar aos anos 30 e aos disparates e baboseiras que fundamentaram a eugenia, supremacia e racialismo. JMagalhães (discussão) 00h00min de 3 de junho de 2019 (UTC)[responder]
Não faz sentido prosseguir nesta discussão enquanto a de tipo alpino ainda está em aberto. Estou deliberadamente deixando este artigo parado enquanto mexo no alpino já que aquele se tornou instável. Mas devo responder à busca do Ixocactus com algo que já escrevi na própria EAB:
Citação: Leefeni de Karik escreveu: «Desculpe, mas sua pesquisa sobre IWs foi extremamente superficial. A Wikipédia húngara, a russa e a lituana, que são edições sérias sim, são por algum motivo (eu não descartaria a popularidade tardia da antropologia fenotípica na antiga URSS, como evidenciada por Alexeev) as mais completas em artigos sobre fenótipos específicos, tendo um grande catálogo, e a ucraniana não fica tanto atrás. Você pergunta sobre a inglesa, a francesa, a alemã, a espanhola? Ora, o tipo lapão é restrito e pequeno, não me impressiona não terem um artigo sobre ele, mas por que não tenta a cientificamente imprecisa, mas clássica, tríade racial europeia (nórdico/alpino/mediterrâneo)? en:Nordic race/fr:Race nordique. en:Alpine race/es:Raza alpina/fr:Race alpine. en:Mediterranean race/es:Raza mediterránea/fr:Race méditerranéenne. Não faltam IWs "sérias", como quis dizer.» Leefeniaures audiendi audiat 00h31min de 3 de junho de 2019 (UTC)[responder]
- P.S.: Agora que li e respondi a outra revalidação, anuncio que não vou debater esta. Leefeniaures audiendi audiat 01h03min de 3 de junho de 2019 (UTC)[responder]
Apoio a perda da estrela. as críticas são bastante sérias e fundamentadas, e o editor parece-me relutar em aceitá-las. estranho isso.... enfim, acho que tem falhas demais, tanto técnicas como conceituais. já expressei meu entendimento aqui. acho que não carece de repetir. Tetraktys (discussão) 22h43min de 3 de junho de 2019 (UTC)[responder]
- Não é uma questão de não aceitar as críticas, é de entender que não há como satisfazer os críticos. O artigo "tipo alpino", creio que esteja suficiente ou que falta pouco para esteja. Este, creio que estaria suficiente se lhe fosse aplicado o tratamento do outro. Mas para quem quer deletar um artigo por IMORAL, obviamente nunca estará bom o suficiente para uma estrela, então, para que muito esforço? Quando tiver tempo de sobra aplico neste e em outros as melhoras que foram aplicadas no outro. Leefeniaures audiendi audiat 22h56min de 3 de junho de 2019 (UTC)[responder]
- Há como satisfazer os críticos, sim: contextualizando o conceito e suas implicações, utilizando fontes fiáveis modernas (do pós-guerra, no mínimo) e deixando claro que a antropologia não mais emprega tipologias racistas. O Estranho no Ninho (discussão) 00h12min de 4 de junho de 2019 (UTC)[responder]
- Complementarmente às informações valiosas sobre os autores do passado seria uma combinação perfeita, um meio-termo ideal, e que valeria todo o esforço. Talvez até pagasse um frete caro para um amigo enviar livros modernos sobre história da antropologia física pelo correio, mas eu me recuso a empobrecer o artigo removendo informação não reproduzida, como me foi pedido. Por exemplo: o racista Ripley é uma fonte secundária sobre como a tipologia racial lapã se contextualizou nos conflitos franco-prussianos, citando fontes históricas e utilizando a antropometria para dizer que os dois lados estavam errados. Mas ele é anátema? Escrevi um resumo objetivíssimo de um capítulo de Coon, consoante com WP:NPI: que crítico do pós-guerra se daria ao trabalho de entrar neste nível de detalhe se só estará preocupado em dizer que sub-espécie humana moderna não existe, classificação racial humana pode ter implicações perigosas e análise genética e serológica é mais precisa que antropométrica (tudo correto, mas não o que vem ao caso de estudo)? Em suma, o problema que restou é que resta a sugestão de remover informação válida, quando proponho que podemos contrapô-la com mil ressalvas, adjetivos e fontes secundárias. Ademais, minha experiência em toda esta querela me mostrou que para alguns editores nada será o bastante até que transforme todo artigo sobre tipologia físico-antropológica em dissertações sobre a história política da antropologia física. Simplesmente não faz o menor sentido. Leefeniaures audiendi audiat 00h30min de 4 de junho de 2019 (UTC)[responder]
- Não é suficiente as fontes serem secundárias, devem também ser fidedignas, reputadas e independentes. Racistas, proponentes de pseudociência e de teorias marginais amplamente desacreditadas há mais de 70 anos obviamente que não são fontes fidedignas nem reputadas. JMagalhães (discussão) 00h35min de 4 de junho de 2019 (UTC)[responder]
- Dizer que um racista não é uma fonte fiável para relatar uma simples rusga histórica é uma falácia genética das mais infantis. Se começasse a citar os cientistas fidedignos, reputados e independentes com as crenças bizarras mais variáveis, não terminava hoje. Comece por James Watson. Leefeniaures audiendi audiat 01h07min de 4 de junho de 2019 (UTC)[responder]
- Não é suficiente as fontes serem secundárias, devem também ser fidedignas, reputadas e independentes. Racistas, proponentes de pseudociência e de teorias marginais amplamente desacreditadas há mais de 70 anos obviamente que não são fontes fidedignas nem reputadas. JMagalhães (discussão) 00h35min de 4 de junho de 2019 (UTC)[responder]
- Complementarmente às informações valiosas sobre os autores do passado seria uma combinação perfeita, um meio-termo ideal, e que valeria todo o esforço. Talvez até pagasse um frete caro para um amigo enviar livros modernos sobre história da antropologia física pelo correio, mas eu me recuso a empobrecer o artigo removendo informação não reproduzida, como me foi pedido. Por exemplo: o racista Ripley é uma fonte secundária sobre como a tipologia racial lapã se contextualizou nos conflitos franco-prussianos, citando fontes históricas e utilizando a antropometria para dizer que os dois lados estavam errados. Mas ele é anátema? Escrevi um resumo objetivíssimo de um capítulo de Coon, consoante com WP:NPI: que crítico do pós-guerra se daria ao trabalho de entrar neste nível de detalhe se só estará preocupado em dizer que sub-espécie humana moderna não existe, classificação racial humana pode ter implicações perigosas e análise genética e serológica é mais precisa que antropométrica (tudo correto, mas não o que vem ao caso de estudo)? Em suma, o problema que restou é que resta a sugestão de remover informação válida, quando proponho que podemos contrapô-la com mil ressalvas, adjetivos e fontes secundárias. Ademais, minha experiência em toda esta querela me mostrou que para alguns editores nada será o bastante até que transforme todo artigo sobre tipologia físico-antropológica em dissertações sobre a história política da antropologia física. Simplesmente não faz o menor sentido. Leefeniaures audiendi audiat 00h30min de 4 de junho de 2019 (UTC)[responder]
- Há como satisfazer os críticos, sim: contextualizando o conceito e suas implicações, utilizando fontes fiáveis modernas (do pós-guerra, no mínimo) e deixando claro que a antropologia não mais emprega tipologias racistas. O Estranho no Ninho (discussão) 00h12min de 4 de junho de 2019 (UTC)[responder]
Apoio a despromoção, pelos mesmos motivos apontados na revalidação do artigo Tipo alpino. Artigo baseado quase que inteiramente em fontes obsoletas e problemáticas, sem a devida contextualização e problematização do conceito e fazendo crer que ainda é vigente. O Estranho no Ninho (discussão) 00h12min de 4 de junho de 2019 (UTC)[responder]
Nunca é demais relembrar algumas críticas oficialmente feitas aos administradores wikipédia:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Críticas_à_Wikipédia http://Criticas_à_Wikipédia#Reclamações_sobre_abusos_dos_administradores
"Os voluntários antigos têm abandonado o projeto que se anuncia como "a enciclopédia livre que qualquer um pode editar" mais rápido do que novos aparecem, e as perdas têm se acelerado. Nos três primeiros meses de 2009 a Wikipedia em inglês sofreu uma perda de mais de 49.000 editores, em comparação com uma perda de 4.900 durante o mesmo período do ano anterior. "A Wikipédia está se tornando um ambiente mais hostil", afirma Ortega, gerente de projetos da LibreSoft, um grupo de pesquisa na Universidad Rey Juan Carlos em Madri.
"Muitas pessoas estão ficando esgotadas por terem de debater repetidamente o conteúdo de certos artigos."[142]Reclamações sobre abusos dos administradoresTambém foram feitas alegações nos fóruns internos de que o abuso dos administradores tem aumentado em freqüência e gravidade, e que é uma das principais razões para o declínio no número de editores desde 2006 - uma reversão radical do ritmo de crescimento exponencial entre 2001 e 2005.[152]"]
Uma vez que o artigo passou de nota 4 a este nível baixo de argumentação.
Contra-argumento: o artigo está bem executado. Os administradores parecem querer fazer um cerco a este editor. (Uma vez que a edição do tipo alpino ainda não terminou e, afinal, já falta pouco, não custava nada.)
Os meus argumentos são iguais ao do tipo alpino:
- Censurar fontes que tiveram relevância no passado não se pode focar em prercepção de negativo ou positivo, especialmente quando de antropologia se trata.
- Racismo não está obsoleto, basta ler uma qualquer publicação da Amnistia Internacional...
- O verbete racismo científico, criado em 2018, parece querer disfarçar... o que qualquer leigo acusaria ao comportamento de arrogantes se acharem autoridades para peneirar ciência de pseudociência... tentando validar a superioridade do método científico sobre todos os outros "tipos de ciência". (Surreal mas brilhante!)
- "Pesquisa moderna" parece querer mascarar pesquisa inédita. Ferrreirinha 00h21min de 7 de junho de 2019 (UTC)
Apoio à perda do estatuto. Leefeni de Karik, bola pra frente. Gabriel bier fala aew 02h09min de 10 de junho de 2019 (UTC)[responder]
Acabei empreendendo uma série de correções no artigo, creio que superiores às quais fiz em raça alpina. Leefeniaures audiendi audiat 21h07min de 23 de junho de 2019 (UTC)[responder]
- A votação para o conteúdo revalidado acima está preservado como um arquivo. Por favor, não a modifique: comentários posteriores devem ser feitos na página de discussão apropriada (como na deste pedido). Nenhuma edição subsequente deve ser feita nesta secção.