Motim das Mulheres
Guerra das Mulheres / Motim das Mulheres / Revolta das Mulheres | |||||||
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Denomina-se Motim das Mulheres, Guerra das Mulheres ou Revolta das Mulheres o movimento que ocorreu a 4 de setembro de 1875, durante o Segundo reinado, na cidade de Mossoró, no interior do Rio Grande do Norte.[1] Naquele dia, cerca de 300 mulheres saíram pelas ruas da cidade em passeata próximo à sede do jornal O Mossoroense, com o objetivo de protestar contra a obrigatoriedade do alistamento militar.[1] Armadas com utensílios domésticos, as mulheres invadiram repartições públicas e delegacias, fizeram um escrivão de refém,[1] e rasgaram os papéis e documentos que convocavam seus filhos e maridos para o Exército ou para a Marinha.[1]
Entre as líderes da revolta, estavam Joaquina de Souza, Maria Filgueira, e Anna Rodrigues Braga, também conhecida como Anna Floriano, esta última chegou a empunhar um espeto de ferro para defender a redação do jornal local da invasão dos mandantes de um político que queria impedir a publicação dos fatos.[1]
Atualmente, o Motim das Mulheres é encenado em um dos atos do Auto da Liberdade na cidade de Mossoró.[2][3][4]
Ver também
[editar | editar código-fonte]- Revolta do Quebra-Quilos, onde a troca do antigo sistema de pesos e medidas foi substituído pelo sistema métrico francês, causando revoltas.
Referências
- ↑ a b c d e «História Hoje: Saiba o que foi o Motim das Mulheres». Radioagência Nacional. 31 de agosto de 2015. Consultado em 30 de junho de 2019. Cópia arquivada em 29 de junho de 2019
- ↑ Cardoso, Ana Paula. «Auto da Liberdade apresenta ato sobre o Motim das Mulheres nesta segunda». Jornal O Mossoroense. Consultado em 30 de junho de 2019. Cópia arquivada em 30 de junho de 2019
- ↑ Felipe, Jose Lacerda Alves (2008). «Festa e Poder Político.». Rio de Janeiro. Espaço e Cultura: p. 43-52. Consultado em 29 de junho de 2019
- ↑ «Realizado desde 1999, Auto da Liberdade é expressão da bravura de Mossoró (RN)». Brasil de Fato. Consultado em 23 de janeiro de 2021