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Classe Notes of - Insulinoterapy

Insulinoterapy

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1 .

Tipos de Insulinas
INSULINAS BASAIS
Tipo de Insulina Novo Nordisk Eli Lilly Sanofi Mylan
Humana Insulatard® Humulin NPH® Insuman Basal® -
(intermédia) Insulina NPH Insulina NPH Insulina NPH

Início da acção: 2-4H


Pico de acção: 4-12H
Duração do efeito: 12-24H

Análogo Levemir® Abasaglar® Lantus® Semglee®


(lenta) Insulina detemir Insulina glargina Insulina glargina Insulina glargina

Início da acção: 1-2H


Início da acção: 2-4H
Pico de acção: 4-7H
Pico de acção: 8-12H
Duração do efeito: 20-24H
Duração do efeito: 22-24H

Análogo Tresiba® - Toujeo® -


(ultra-lenta) Insulina Degludec Insulina glargina U300

Início da acção: 30-90 min Início da acção: 2-6H


Pico de acção: sem Pico de acção: sem
Duração do efeito: >42H Duração do efeito: 30-36H

INSULINAS PRANDIAIS
Tipo de Insulina Novo Nordisk Eli Lilly Sanofi
Humana Actrapid ® Humulin regular ® Insuman rapid ®
(curta) Insulina regular Insulina regular Insulina regular

Início da acção: 30-60 min


Pico de acção: 2-4H
Duração do efeito: 5-8H
Análogo Novorapid® Humalog® Apidra®
(rápida) Insulina aspártico Insulina lispro Insulina glulisina
Início da acção: 15-35min
Pico de acção: 1-3H
Duração do efeito: 3-5H
Análogo FiAsp® Lyumjev® -
(ultra-rápida) Insulina aspártico Insulina lispro ultra-rápida
ultra-rápida
Início da acção: 10-20 min Início da acção: 15-17 min
Pico de acção: 1-3H Pico de acção: 2-3H
Duração do efeito: 3-5H Duração do efeito: 4-6H

INSULINAS PRÉ-MISTURA
Tipo de Insulina Novo Nordisk Eli Lilly Sanofi
Humana Mixtard 30 ® Humulin M3 ® Insuman comb 25 ®
(Bifásica) 30% regular, 70% 30% regular, 70% NPH 25% regular, 75% NPH
NPH

Início da acção: 30 min


Pico de acção: 2-8H
Duração do efeito até 18H
Análogo Novomix 30® Humalog mix 25® -
(Bifásica) 30% aspártico, 70% 25% lispro, 75% lispro
aspártico protaminada protaminada
Início da acção: 15-30 min
Humalog mix 50®
Pico de acção: 1-4H
50% lispro, 50% lispro
Duração do efeito até 18H protaminada
2. Quem insulinizar?

DM de novo com DM mal controlada com


DM de novo com
glicémia > 300 mg/dL outros fármacos
sintomas expoliadores
e/ou HbA1c > 10% antidiabéticos

Doentes com DRC com Corticoterapia de curta


TFG < 30 mL/min duração

3. Como escolher e iniciar o regime de insulina


certo para o meu doente?

1- Identificar o padrão de glicemia do doente:


2- Avaliação de glicemia em jejum e antes e 2h após as 3 principais
refeições durante 3 dias antes do início da insulina
3- Suspender sulfonilureias e pioglitazona
4- Começar devagar, com um esquema simples

Insulina basal

• Começar com 0,1 a 0,2 unidades/kg/dia (8-14 UI em média)


• Se administração à noite, a vigilância das glicemias deverá ser em jejum
no dia seguinte
• Ajustar a dose de insulina basal a cada 3 a 7 dias, conforme a insulina,
até atingir o alvo de glicemia em jejum (objetivo: 100-130 mg/dL)
• Os análogos de ação ultralonga têm perfis mais prolongados e estáveis,
com menor risco de hipoglicemia noturna

Quando usar as novas insulinas basais?

 Doentes com maior risco de hipoglicémia e grande variabilidade


glicémica;
 Doentes com dificuldade em administrar insulina em horário fixo;
 Doentes que administram grande doses de outras insulinas basais;
 Doentes nos quais as outras insulinas basais não cobrem as 24h.

Humanas Análogos

 Perfis mais fisiológicos com variações glicémicas mais previsíveis


 Maior flexibilidade de administração
 Menos hipoglicémias e consequente melhor segurança cardiovascular
 Menor ganho ponderal

INSULINA DEGLUDEC
Esquema basal plus

 Após a insulina basal estar titulada com valores de glicemia em jejum no


alvo, mas ainda com HbA1c elevada
 Iniciar a insulina prandial (ou rápida), começando pela refeição principal
(ex: almoço), mantendo a insulina basal.
 Começar com 4 UI e ajustar conforme a medias das glicemias pré-
prandiais seguintes
4. Como ajustar a insulinoterapia?

Evitar doses excessivas de insulina basal (overbasalization) – doses > 0,5U/Kg/dia, Δ glicémia
jejum-deitar ou pré-pós prandial ≥ 50 mg/dL, hipoglicémias (aware ou unaware), grande
variabilidade
5. Como melhorar a variabilidade glicémica do
doente?

1- Tentar ajudar o doente a encontrar soluções para regularizar: Horários


de refeições e hábitos, consumo calórico e índice glicémico da dieta,
exercício, padrão de sono, trabalho
2- Excluir hiperglicemias secundárias a hipoglicemias assintomáticas
(efeito Somogyi)
3- Optar pelo uso de insulinas basais ultralongas e mais estáveis (menor
risco de hipoglicemia, maior flexibilidade, maior estabilidade)

4- Ponderar início de monitorização glicémica continua

 Se hiperglicemias pós-prandiais recorrentes:


• Não cair na tentação de aumentar a insulina basal!
• Iniciar cuidadosamente insulina pós-prandial e ajustar
progressivamente
6. Tratamento de hipoglicémia
7. Insulinotratar DT2 com obesidade

● Acompanhamento psicológico se depressão associada

● Dieta: deficit calórico 500-750 Kcal/dia

● Exercício: 250-300min/semana
○ Aeróbico – 100-150min/semana
○ Resistência de mod/elevada intensidade – 150min em
dias não consecutivos
○ Flexibilidade (ioga, Pilates)

● Farmacoterapia:
iSGLT2, aRGLP1;
SUs, Pioglitazona
○ Para a obesidade: Orlistat,
bupropiona/naltrexona LP,
fentermina/topiramato LP, Liraglutido
3mg e semaglutido 2,4mg

● Cirurgia bariátrica
○ Todos os DT2 com IMC>40
○ DT2 com IMC 30-40 e comorbilidades
8. Hiperglicémia induzida por corticóides

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