“O lugar mais seguro para seu pet é em casa”, diz veterinária sobre presença dos animais no Carnaval
Os festejos com orquestras, glitter, muita gente e folia podem sobrecarregar os sentidos do animal
Leia Também
• Cachorro desaparece em Camaragibe, perto do KM 14 de Aldeia; recompensa é de R$ 500
É tempo de Carnaval. Temos uma tendência nessa época a querer agregar tudo e todos que amamos em um ambiente de festejo, mas nem todo lugar é recomendado para o seu animalzinho.
Festas e encontros que são voltados para os animais usam de estratégias que visam ao bem-estar do pet, como uma música mais baixa, por exemplo. Na rua, não é assim que a banda toca, literalmente.
Imagine-se pequeno, rodeado de pessoas estranhas, com música alta tocando em um lugar muito quente. É assim que seu pet irá se sentir em Olinda ou no Bairro do Recife, dois grandes focos da folia em Pernambuco.
" O Carnaval traz muitos estímulos que os animais não estão habituados, e isso pode gerar grandes problemas na sua saúde física e psicológica. Carnaval sem pet é um ato de tutor responsável", reforçou Carla Sássi, médica veterinária do Grad Brasil.
Cães possuem um olfato 10.000 vezes mais sensível que o nosso, o que deixa os cheiros da festa muito mais intensos e desconfortáveis para o pet. Além disso, a exposição ao calor pode causar hipertermia, o que leva o animal a superaquecer rapidamente. A condição pode levar o pet à morte em minutos.
Por mais sociável que o pet seja, ele ficará estressado por estar rodeado de pessoas desconhecidas e barulhos diversos (um apito, uma caixa de som...). Lembre que seu animalzinho não consegue pedir para ir embora.
Itens que prendem e abafam o corpo do animal podem provocar irritação, então é preciso ser cuidadoso com fantasias. Glitter, tintas spray e espumas devem ser mantidos fora de cogitação em qualquer tipo de brincadeira ou fantasia com o pet.

Por conta do estresse causado pelo período, não é incomum que cães ou gatos fujam durante o Carnaval. No meio da folia o risco fica ainda maior. Não é tão difícil assim fugir da coleira. Animais pequenos ainda correm o risco de serem pisoteados.