Papers by Nuno Simões Rodrigues
A Tribute to P.J. Rhodes
Archaeopress Publishing Ltd eBooks, Aug 25, 2022
Occide, uerbera, ure! What about Violence in Ancient and Medieval Times?
Este volume tem por objetivo central a transcrição do texto das traduções / adaptações de Ifigéni... more Este volume tem por objetivo central a transcrição do texto das traduções / adaptações de Ifigénia em Áulis e Ifigénia entre os Tauros de Eurípides, feitas por Cândido Lusitano. Precede a disponibilização das peças, a partir de um manuscrito ainda inédito, um estudo introdutório, focado em dois tópicos essenciais: a tradição grega do mito de Ifigénia e a especificidade das versões euripidianas; o tratamento do mito de Ifigénia, sob forma de tradução e adaptação, entre os membros da Arcádia Lusitana.
Introduzindo reflexões sobre a problemática da violência na Antiguidade e no Medievo I. VIOLÊNCIA... more Introduzindo reflexões sobre a problemática da violência na Antiguidade e no Medievo I. VIOLÊNCIA NO MUNDO ANTIGO Miriam valdés guia Rapto y violencia en los lugares liminales del Ática: entre el mito, el rito y la historia Carmen Morenilla talens Amor y guerra en la tragedia de Sófocles Priscilla gontijo leite Ultraje, inimizade e guerra: o caso de Demóstenes e Ésquines Filipe soares Violence and Family Bounds in Phaedra's Theme Joaquim J. S. PinHeiro A representação da morte de Astíanax na Literatura Clássica Miguel Ángel raMírez batalla La violencia en Roma. Un acercamiento a sus formas públicas por parte del Estado romano María Ángeles alonso alonso El uso de la violencia en contexto sanitario durante la Antigüedad romana Yasmina benFerHat Les morts violentes dans les Histoires de Tacite Anna raMbiert -Kwaśniewska Did Paul the Apostle call Christians to use violence? A theological meaning of agon in pauline epistles III V
Polis: revista de ideas y formas políticas de la Antigüedad Clásica, 1999
Apesar da quantidade de trabalhos sobre a última rainha do Egipto, as fontes nao foram muito crit... more Apesar da quantidade de trabalhos sobre a última rainha do Egipto, as fontes nao foram muito criticadas, predominando um tom narrativo-factualista ñas principáis biografías de Cleópatra Vil'. Um dos objectivos deste trabalho é precisamente apurar criticamente as informa^oes que Josefo nos fornece sobre a Egipcia-, sistematizando informa^áo e tentando compreender o tipo de referencias que encontramos neste historiador de voca9áo tac específica. Isto é, consoante os objectivos do narrador, assim surgiráo as personagens. Na historiografía joséfíca, muito para além dos dados positivos, informativos e factológicos, está a construgáo e selec9áo dos mesmos, feita a base da metodologia do historiador, do seu equipamento teórico, dos seus objectivos e de um arsenal retórico, próprio do seu tempo, a que recorreu freqiientemente para caracterizar personagens históricas. Daí, a legitimidade do nosso estudo e das questoes que o orientam: qual a imagem de Cleópatra conseguida por Josefo e quais as razoes que o levam a essa elaboragáo? ' O trabalho que sarje com maior aparato crítico das fontes é o de I. Becher, Das Bild der Kleopatm in der griechischen und lateinischen Literatur, Berlim, 1969. -Utilizamos o termo Egipcia para nos referirmos a Cleópatra, apesar do seu sangue e ascendencia greco-macedónica. Alias, é também assim que Josefo, e outros autores clássicos, se Ihe referem. Cf. En. VIII, 687-688. o Judeu a a Egipcia: o retraía de Cleópatra em Flávio Josefa Josefo é um dos mais antigos historiadores a ter-se ocupado da última soberana egipcia. Porém, como quase os todos que deixaram testemunho sobre a descendente dos Ptolemeus, nunca a conheceu, nem foi seu contemporáneo. Dos que escreveram sobre ela, apenas Julio César\ um oficial deste e Nicolau de Damasco'', tutor dos filhos da rainha, a conheceram (sem ter em conta algumas referencias de poetas latinos seus contemporáneos, como Horacio, Virgilio e Cicero). O facto de um servo de Cleópatra ter sido urna das fontes de Josefo traz alguns problemas teóricos e conceptuáis. Depois da morte de Cleópatra e Antonio, Nicolau passou a estar junto de Herodes, de quem se tornou conselheiro, e chegou mesmo a ser amigo de Octavio Augusto. Foi precisamente nesta fase que Nicolau escreveu as suas Historias. Assim, a imagem que Nicolau teria dado de Cleópatra deve ter-se alterado, em grande parte, devido á sua nova posÍ9áo face a Herodes, e dado que este foi pe9a fundamental no percurso político da rainha do Egipto\ Nao se tivesse perdido a Historia de Asínio Poliáo e teríamos, decerto, multas mais informa^Ses sobre esse conturbado período. A Historia de Veleio Patérculo, um funcionario de Tiberio, atinge ainda o período antoniano, mas as informa^óes sao escassas e a descrÍ9áo que faz da egipcia é, em esséncia, a de uma adúltera maléfica: Patérculo é um adulador de Octaviano e a imagem nao podia, portanto, ser outra. Além de algumas outras alusóes, quase insignificantes, de Diodoro Sículo e de Estrabao, nao há mais textos coevos que mencionem a rainha egipcia. Depois, só Josefo retoma o assunto. O historiador judeu, por seu lado, inaugura os escritos mais extensos e informativamente significativos daquele período histórico. Será retomado, com objectivos diferentes, obviamente, por Plutarco, um contemporáneo de Josefo; Suetónio, outro contemporáneo do historiador judeu, provavelmente nascido em 69 d.C; Apiano, um protegido do imperador Antonino; e finalmente Díon Cássio. O conjunto de men95es a Cleópatra em Josefo está longe de abranger todo o seu percurso biográfico. Quando o historiador judeu a chama a intervir no seu trabalho apanha já o período pós-cesariano, quando que a rainha se encontra com Marco Antonio e inicia a conhecida rela9áo de amor e poder. Todo o resto 'Na Guerra Civile na Guerra Alexandrina, onde nada sabemos das questoes privadas entre o próprio César e Cleópatra. •• A maior parte da sua obra chegou até nos em segunda mao, via Flávio Josefo.
M. F. Brasete & C. Morais eds., Achilles beyond Fury. Other Faces of the Hero, Newcastle upon Tyne, Cambridge Scholars Publishing, 2024, 122 -139., 2024
This essay aims to provide a synthesis of the presence of Achilles in cinema, highlighting the ma... more This essay aims to provide a synthesis of the presence of Achilles in cinema, highlighting the main roles that the Greek mythological character has taken on in these representations.
«Com mãos e faz a Paz se faz a Guerra». Homenagem a Maria do Céu Fialho, 2025
Este estudo pretende apresentar uma visão de conjunto da presença de Ifigénia, quer através do mi... more Este estudo pretende apresentar uma visão de conjunto da presença de Ifigénia, quer através do mitema grego quer através da adaptação e reescrita das tragédias áticas, no cinema português. Apesar de não serem muitos os filmes em que o tema de Ifigénia se reconhece, ele está presente de modo muito significativo em Noite Escura, filme do premiado João Canijo. Canijo entende Electra como a figura trágica por excelência e o mitema antigo com maiores potencialidades cinematográficas. Naturalmente, o mito de Ifigénia, a irmã de Electra, haveria também de encontrar o seu lugar na produção do cineasta.
Reading Ancient Objects Inside Out Greek Figure-Decorated Pottery in Portugal, 2024
Hybrid beings are an intrinsic part of Greek mythology,
although not exclusive to it. Greek vases... more Hybrid beings are an intrinsic part of Greek mythology,
although not exclusive to it. Greek vases represented them often. This paper analyzes the Portuguese Greek Vases' cases in particular.
Biografia e Identidade no Império Romano, 2024
Abstract: Augustus is one of the Roman princes mentioned by Flavius Josephus, who lived the last ... more Abstract: Augustus is one of the Roman princes mentioned by Flavius Josephus, who lived the last days of his life under the protection of Rome and its emperors. Although the figure of the Roman emperor does not always appear in Josephus’ historiography as an ideal figure or particularly friendly to the Jews (e.g., Gaius Caligula), this is not the
case with Augustus. Indeed, Flavius Josephus seems to follow a tradition that views Augustus as a good prince, embodying Greco‑Roman virtues and, above all, as a protector of Jewish communities and a guarantor of imperial order.
Keywords: Flavius Josephus, Augustus, Biography, Jewish Antiquities, Hellenistic Historiography
A Guerra na Antiguidade, 2006
Neste texto, analisa-se a presença e relação do feminino na Grécia Antiga com a Guerra.
A. J. Quiroga Puertas & A. Jiménez Higueras coord., En busca del tiempo y del espacio. Ucronías y Utopías desde la Antigüedad hasta la Actualidad, Coimbra, Imprensa da Universidade de Coimbra, 2024, 35-54., 2024
This essay proposes the myth of the Centaurs, in particular the visual
representations of the Cen... more This essay proposes the myth of the Centaurs, in particular the visual
representations of the Centauromachy, as an uchronia associated with the post-Persian Wars period in Greece. us, the myth is not only an allegory of war, but also a uchronical narrative associated with the possibility of the Persians being victorious in a conflict that, by the end of the 5th century BC, had not yet disappeared from Greece’s horizon.
M. A. Oliveira da Silva & M. F. Silva coords., Heródoto e a invenção do Outro. Confrontos e conflitos culturais, Coimbra, Imprensa da Universidade de Coimbra, 2024, 171-182., 2024
Troughout Book I, Herodotus alludes a few times to the goddess Ishtar of
the Babylonians. When he... more Troughout Book I, Herodotus alludes a few times to the goddess Ishtar of
the Babylonians. When he does so, however, the Greek historian uses the Greek name Aphrodite, in a clear attitude of interpretatio graeca of Babylonian religion. This study aims to gauge how Herodotus makes that interpretation, which categories he resorts to and what it means for the Greeks’ understanding of religious otherness, including the problematic of sacred prostitution.
A. V. Gorokhova, G. E. Rallo, C. J. Read eds., Theatre through the Ages, Moscow, Ministry of Education of the Russian Federation / Federal State Budgetary Educational Institution of Higher Education / «Moscow Pedagogical State University, 2024, 71-77., 2024
This essay reflects on the condition of Iphigenia as a Greek woman exiled in a barbarian land, co... more This essay reflects on the condition of Iphigenia as a Greek woman exiled in a barbarian land, compounded by her situation as a single woman without children, city, or homeland. In short, Euripides' Iphigenia seems to embody the condition of any woman under the status of a servant in a foreign land in Classical Antiquity.
História Augusta. Vol. II: Vidas de Hélvio Pertinaz, Dídio Juliano, Severo, Pescénio Nigro, Clódio Albino, Antonino Caracala, Antonino Geta, Opílio Macrino, Diadúmeno Antonino, Antonino Heliogábalo
Este segundo volume inclui as biografias de Pertinaz, Dídio Juliano, Setímio Severo, Pescénio Nig... more Este segundo volume inclui as biografias de Pertinaz, Dídio Juliano, Setímio Severo, Pescénio Nigro, Clódio Albino, Caracala, Geta, Macrino, Diadúmeno e Heliogábalo. Assim, levando em conta a acessão de Pertinaz ao trono imperial e a morte de Heliogábalo, o volume abrange o período da História de Roma que vai de 192 a 222 d.C. Mas, se tomarmos como ponto de partida o nascimento de Pertinaz (122 d.C.), o conjunto perfaz cerca de um século. O período abrangido pelas Vidas aqui reunidas coincide com o da instituição da dinastia dos Severos, que se seguiu à dos Antoninos, que marcou a vários níveis o apogeu imperial romano. De todas as biografias reunidas neste volume, a de Heliogábalo deverá ser, pela riqueza das descrições, a que melhor corresponde a um certo imaginário contemporâneo — ainda que não necessariamente factual — da Roma Antiga: uma civilização pautada pela desmesura, pelo excesso, pelo exotismo, pela crueldade e pela perversão.
Neste lugar, a sagrada Hélade salvámos. Estudos em homenagem de Luísa de Nazaré Ferreira, 2024
This paper analyzes representations of the Battle of Salamis in comic books published between the... more This paper analyzes representations of the Battle of Salamis in comic books published between the mid-20th century and the early 21st century. As comic books are one of the privileged forms of contemporary popular culture, it is relevant to understand how such a significant historical event for the history of Europe and the West is portrayed in this medium.
Dicionário de Historiadores Portugueses da Academia Real das Ciências ao Final do Estado Novo, 2024
Entrada «ROCHA PEREIRA, M. H da» para o Dicionário de Historiadores Portugueses.
Identidade Romana e Contemporaneidade, 2023
This essay aims to highlight the presence of Roman themes, such as that
of Tullia Minor, and it... more This essay aims to highlight the presence of Roman themes, such as that
of Tullia Minor, and its sources, such as Livy and Ovid, in 19th century Portuguese culture, namely in painting. rough the works that Columbano Bordalo Pinheiro and Veloso Salgado presented within their application to the position of Professor of Historical Painting at the Royal Academy of Fine Arts of Lisbon, in 1897, it is proven that Roman themes were also part of the artistic and cultural creations of late 19th century Portugal.
A. I. Fernández Pichel ed., How Pharaohs became Media Stars. Ancient Egypt and Popular Culture, Oxford, Archaeopress, 2023, 110-135, 2023
In 1956, when Cecil B. DeMille introduced The Ten Commandments to the world, the film was already... more In 1956, when Cecil B. DeMille introduced The Ten Commandments to the world, the film was already a revisitation of a theme that the director had filmed three decades earlier. In fact, DeMille made his first film with a biblical theme in 1923, which was also entitled The Ten Commandments. Unlike the 1956 film, however, this first version was not set entirely in antiquity. In the 1923 production, the director dramatised a series of episodes taken from Exodus, but in the manner of a prologue, intended to give context to the American society of the 1920s which was the setting for the main part of the film. DeMille placed these episodes within a Christian framework, drawing on those of interest to his religious perspective, and excluding those related essentially to Jewish culture. The recreation of Egypt in the 1923 version is still incipient and does not pay particular attention to archaeological detail, despite the initial scenes that provide an Egyptian backdrop, in line with the account in the first chapters of Exodus. These give the film a certain avant-garde character, considering the period in which it was produced. It should also be recalled that 1923 was the year following the announcement of the discovery of Tutankhamun's tomb. It was only after this event that the western world was invaded by that which may be referred to as the second wave of Egyptomania, the first wave having followed the Napoleonic campaigns. It also explains why the 1923 film did not yet echo that archaeological discovery in its scenography and wardrobe. Therefore, in the absence of archaeological elements that would lend to a more accurate and historically realistic scenography, it was in Gustave Doré that DeMille found much of his iconographic inspiration for the 1923 film. Nevertheless, the political environment of 1923, in the aftermath of World War I and the reorganisation of the European colonial powers, already pointed towards a reappraisal of the Near East in the western imaginary.
Roman Identity. Between Ideal and Performance, 2022
Uploads
Papers by Nuno Simões Rodrigues
although not exclusive to it. Greek vases represented them often. This paper analyzes the Portuguese Greek Vases' cases in particular.
case with Augustus. Indeed, Flavius Josephus seems to follow a tradition that views Augustus as a good prince, embodying Greco‑Roman virtues and, above all, as a protector of Jewish communities and a guarantor of imperial order.
Keywords: Flavius Josephus, Augustus, Biography, Jewish Antiquities, Hellenistic Historiography
representations of the Centauromachy, as an uchronia associated with the post-Persian Wars period in Greece. us, the myth is not only an allegory of war, but also a uchronical narrative associated with the possibility of the Persians being victorious in a conflict that, by the end of the 5th century BC, had not yet disappeared from Greece’s horizon.
the Babylonians. When he does so, however, the Greek historian uses the Greek name Aphrodite, in a clear attitude of interpretatio graeca of Babylonian religion. This study aims to gauge how Herodotus makes that interpretation, which categories he resorts to and what it means for the Greeks’ understanding of religious otherness, including the problematic of sacred prostitution.
of Tullia Minor, and its sources, such as Livy and Ovid, in 19th century Portuguese culture, namely in painting. rough the works that Columbano Bordalo Pinheiro and Veloso Salgado presented within their application to the position of Professor of Historical Painting at the Royal Academy of Fine Arts of Lisbon, in 1897, it is proven that Roman themes were also part of the artistic and cultural creations of late 19th century Portugal.
Dear reader,
Please note this article is published with Brepols Publishers as a Gold Open Access article under a Creative Commons CC 4.0: BY-NC license.
The article is also freely available on the website of Brepols Publishers: https://www.brepolsonline.net/action/showBook?doi=10.1484%2FM.ASH-EB.5.128199 under this same license.