Metodologia de
GESTÃO DE PROCESSOS
Metodologia de
GESTÃO DE PROCESSOS
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Pró-Reitor
Décio Fonseca
Diretora de Processos e Tecnologia
Shirley Cruz
Coordenador de Processos
Thiago Rodrigo Mendes da Silva
Analistas de Processos
Luciana Lamkowski
Felipe Peixoto Pinheiro de Oliveira
Gonçalo Cavalcanti
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
1 Apresentação do Documento
2 Introdução ao Gerenciamento de Processos de Negócio (BPM)
3 Metodologia de Gestão de Processos
2 SERVIÇO 1: DESDOBRAMENTO DA ESTRATÉGIA PARA PROCESSOS
1 DEP. 01 - Definir Cadeia de Valor, Indicadores e Metas de Processos
2 DEP. 02 - Prospectar Ideias e Demandas de Transformação
3 DEP. 03 - Elaborar Portfólio de Projetos de Transformação
4 DEP. 04 - Monitorar Portfólio de Projetos de Transformação
5
DEP. 05 - Disseminar Cultura e Resultados de BPM
3 SERVIÇO 2: EXECUÇÃO DE PROJETOS DE TRANSFORMAÇÃO
1 EPT. 06 - Gerir Projeto e Mudança
2 EPT. 07 - Construir Visão de Futuro
3 EPT. 08 - Entender e Analisar Processos
4 EPT. 09 - Conceber Soluções e Redesenhar Processos
5 EPT. 10 - Implementar Soluções
6 EPT. 11 - Ativar Processos e Realizar Operação Assistida
4
4 SERVIÇO 3: GESTÃO DO DIA A DIA
1 GDD. 01 - Monitorar Desempenho, Risco e Conformidade
2 GDD. 02 - Realizar Análise Crítica do Processo
3 GDD. 03 - Executar Ações e Padronizar
5 GOVERNANÇA
6 ANEXO
1 Glossário de Conceitos
2 Glossário de Ferramentas
3 BPMN
5
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 1
1 Apresentação do Documento
Este documento consiste na descrição detalhada da Metodologia de Gestão de Processos sendo a
base para consolidação da maneira como a Diretoria aplica a disciplina de Gerenciamento de Processos
de Negócio (BPM) em seu dia a dia com o intuito de promover o alcance de melhores resultados para a
organização.
Em 2015, em conjunto com a empresa EloGroup, foi desenvolvido a Metodologia de Gestão de
Processos. O resultado do trabalho está expresso no conteúdo apresentado neste manual. É
recomendável que este documento seja atualizado à medida que a organização evolua em maturidade
na aplicação dos métodos e ferramentas aqui propostos.
O conteúdo foi desenvolvido tendo como base o modelo de referência da EloGroup, denominado
“Framework de Gestão por Processos”, que foi devidamente customizado para atender a realidade
da organização. Este é um modelo que consolida as melhores práticas de mercado na aplicação da
disciplina de BPM, sendo um importante insumo para o desenvolvimento do conteúdo proposto.
A Metodologia de Gestão de Processos tem como principal objetivo viabilizar o alcance de melhores
resultados sustentáveis por meio da estruturação de métodos e boas práticas de gestão de processos,
de acordo com os anseios estratégicos e interesses do Sistema Indústria.
O Escritório de Processos Organizacionais, núcleo pertencente à gerencia, é o responsável por
atualizar, disseminar e replicar o conteúdo desta metodologia na prática do dia a dia, porém as unidades
finalísticas e de suporte do organização também devem atuar de maneira colaborativa na adoção dos
métodos e ferramentas aqui propostos.
Acredita-se, num médio/longo prazo, na disseminação desta metodologia para toda a empresa. Porém,
num primeiro momento, é importante centralizar esta atuação num escopo de trabalho controlado, a fim
de gerar resultados rápidos para posterior replicação de uma metodologia madura e já reconhecida
pelos resultados proporcionados após a sua aplicação.
Recomenda-se a utilização deste conteúdo como um guia de referência para o profissional
“praticante” de BPM. O Escritório de Processos Organizacionais encontra-se a disposição para
esclarecer eventuais dúvidas que possam vir a surgir a partir da leitura deste manual. Aos praticantes
interessados em aprofundar seus conhecimentos na temática de Gerenciamento de Processos de
Negócio, é recomendável a busca por bibliografia e formação especializada.
A equipe do empresa envolvida na construção da metodologia foi composta pelos profissionais do
Escritório de Processos Organizacionais em parceria com os consultores da EloGroup.
UFPE
Décio Fonseca, Shirley Cruz, Thiago Rodrigo Mendes da Silva, Luciana Lamkowski Miguel, Felipe
Peixoto Pinheiro de Oliveira e Gonçalo Cavalcanti.
EloGroup
Ricardo Avila e Michel Toledo.
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
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2 Introdução ao Gerenciamento de Processos de Negócio (BPM)
O Gerenciamento de Processos de Negócio (BPM) é uma disciplina gerencial que tem por objetivo
promover o controle, sustentação e transformação dos processos das organizações para o alcance de
melhores resultados.
As bases para a formação dos conceitos que permeiam BPM surgiram muito antes de sua titulação
como disciplina gerencial. Segundo Paul Harmon, quatro importantes pilares formam as origens do
Gerenciamento de Processos de Negócio, são elas:
 Especialização do Trabalho: Os princípios da administração científica estipulados por Taylor e
posteriormente impulsionados por Ford ofereceram as bases para a especialização do trabalho,
produção em larga escala e aumento de produtividade.
 Movimento da Qualidade: A preocupação com a qualidade do produto/serviço final entregue
considerando preço, confiabilidade, prazo de entrega, celeridade e satisfação do cliente, além da
aplicação de técnicas estatísticas para controle da qualidade, foram conceitos trazidos por Juran e
Deming, movimento denominado Qualidade Total. Neste contexto, destaca-se as influências do
Sistema Toyota de Produção (Ohno) que também ofereceu as bases para as metodologias Lean
Manufacturing e o Six Sigma.
 Gestão Estratégica do Negócio: O entendimento da organização como um conjunto de processos
que entregam determinado valor ao cliente foi lançado por Porter, que aponta para o fato de que a
vantagem competitiva de uma organização somente é alcançada por meio da transformação dos
resultados daqueles processos que reforçam a sua proposta de valor. Os conceitos trazidos por
Kaplan & Norton também contribuem para a formação da disciplina de BPM, reforçando a importância
do estabelecimento de métricas não financeiras para a gestão do desempenho das organizações.
 Tecnologia da Informação: A evolução do suporte tecnológico à processos de negócio é evidente
nas últimas décadas com o surgimento de diversas tecnologias como por exemplo: sistemas ERP,
workflows, integração de aplicativos (EAI), sistemas BI e arquiteturas orientadas a serviço (SOA). A
orientação do desenvolvimento de sistemas de informação de maneira aderente ao desenho dos
processos de negócio é uma tendência trazida pelo BPM.
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Figura 1: Pilares conceituais do Gerenciamento de Processos de Negócio (BPM)
Adaptado de Paul Harmon, Business Process Change, 2ª Edição (2007)
8
Dadas as influências históricas, evolução dos estudos acadêmicos e das aplicações práticas de
mercado, na década de 2000 o Gerenciamento de Processos de Negócio consagrou-se como uma
disciplina gerencial. As organizações públicas e privadas no Brasil e no mundo estão se valendo dos
conceitos, boas práticas, métodos e ferramentas propostos pelo BPM para aprimorar o dia a dia de seus
processos.
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
9
Para entender o que é o Gerenciamento de Processos de
Negócio e como aplicá-lo na prática, é fundamental
definirmos primeiramente o que é um processo de
negócio. Segundo Hammer & Champy, processo de
negócio é uma coleção de atividades que possuem um ou
mais insumos e geram um ou mais resultados que
representam agregação de valor ao cliente.
Reconheçamos ou não, processos existem nas
organizações: a questão é se vamos gerenciá-los de
maneira sistemática e estruturada ou permitir que fluam
livremente.
O Gerenciamento de Processos de Negócio vem sendo
mundialmente disseminado por meio da ABPMP®
(Association of Business Process Management
Professionals), associação internacional que organiza e
impulsiona a evolução desta disciplina gerencial. O BPM
CBOK© é o corpo comum de conhecimento que
contempla o conteúdo básico para os profissionais que
atuam nesta área. Por fim, a certificação CBPP (Certified
Business Process Professional) credencia profissionais
com experiência e conhecimentos em BPM por meio de
exame baseado no já mencionado BPM CBOK©.
Figura 2: Representação básica de um processo
EloGroup, Educação Executiva, Agregando Valor com BPM (2013)
Os processos de uma organização podem ser classificados em três tipos básicos:
 Gerencial: direcionam a evolução da organização, através de planejamento e controle;
 Finalístico: associados à criação do produto/serviço, comercialização, transferência para o cliente e
assistência pós-venda. Agregam valor diretamente para o cliente externo;
 Suporte: sustentam as atividades primárias fornecendo recursos tais como insumos adquiridos,
tecnologia, recursos humanos e outras funções de apoio.
A figura acima ilustra a Cadeia de Valor de uma organização genérica que é composta por processos
gerenciais, processos finalísticos e processos de suporte. Cadeia de Valor é uma representação do
conjunto de processos que compõem uma organização para a entrega de valor final ao cliente e atores
externos, sendo esta uma visão em nível executivo dos processos que são executados no seu dia a
dia. Esta ferramenta vem sendo utilizada como um importante instrumento de apoio à tomada de
decisões estratégicas, como por exemplo, a priorização de processos críticos que precisam ser
transformados visando o atendimento de objetivos estratégicos.
Tendo em vista que o Gerenciamento de Processos de Negócio (BPM) é uma disciplina gerencial que
tem por objetivo promover o controle, sustentação e transformação dos processos das organizações
para o alcance de melhores resultados, é preciso ater-se ao aspecto prático e aplicável ao contexto
organizacional da empresa.
A fim de institucionalizar a aplicação prática de BPM, o Escritório de Processos Organizacionais com o
apoio da empresa EloGroup, desenvolveu a Metodologia de Gestão de Processos, objeto principal deste
documento. O principal benefício da formalização de uma única metodologia para a aplicação de BPM é
oferecer um guia de referência para formação de profissionais especializados nesta área do
conhecimento, sensibilização de profissionais interessados na temática e replicação em larga escala das
práticas propostas no manual.
Acredita-se que a partir da aplicação da Metodologia de Gestão de Processos terá processos com maior
agilidade, qualidade e confiabilidade, viabilizando o alcance de melhores resultados.
Figura 3: Cadeia de Valor de uma organização genérica
EloGroup, Educação Executiva, Agregando Valor com BPM (2013)
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INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
3 Metodologia de Gestão de Processos
A Metodologia de Gestão de Processos é composta por três serviços básicos: “Desdobramento da
Estratégia para Processos”, “Execução de Projetos de Transformação” e “Gestão do Dia a Dia”.
Além dos três serviços básicos, a metodologia prevê um trabalho contínuo de manutenção da
“Governança” do modelo proposto. Juntos, os quatro elementos compõem o Framework da Metodologia
de Gestão de Processos, representada abaixo em uma única imagem:
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
11
Figura 4: Framework da Metodologia de Gestão de Processos, visão geral
O Framework deve ser analisado como um modelo que comunica de maneira clara e pragmática a
aplicação do Gerenciamento de Processos de Negócio.
O “Desdobramento da Estratégia para Processos” visa capturar os anseios estratégicos da Diretoria
e os gaps advindos da experiência operacional das unidades a fim construir um portfólio de projetos de
transformação dos processos que precisam ser melhorados. Utiliza-se a Cadeia de Valor como o
instrumento de referência para realizar este desdobramento. Além da concepção de projetos, são
definidas as metas dos processos (nível tático-operacional), que são alinhadas às metas estratégicas
(nível executivo) já definidas. Cada projeto priorizado é executado de acordo com o serviço de
“Execução de Projetos de Transformação”.
Os projetos de transformação visam grandes saltos de desempenho para processos que estão
apresentando desempenho e resultados abaixo do esperado. Grandes transformações exigem grandes
esforços de mobilização. Usualmente projetos deste porte demandam implementações de alto
investimento, aquisição/manutenção de sistema de informação, aplicação de treinamentos, além de
envolverem maiores riscos, alta quantidade de atores envolvidos e possivelmente maior necessidade de
interlocução política. O serviço de transformação foi desenhado para encarar realidades complexas e
que demandam uma equipe mobilizada em torno do mesmo propósito para operacionalizar a gestão da
mudança.
Após grandes transformações em processos, há a necessidade latente de uma abordagem gerencial
que visa a sustentação do desempenho e que promova uma cultura de melhoria contínua. O serviço que
propõe esta prática é a “Gestão do Dia a Dia”. Todo processo precisa ter informações confiáveis que
retratem a sua “saúde”, para que o mesmo seja interpretado, analisado e as decisões certas sejam
tomadas para mantê-lo com desempenho e resultados satisfatórios. Para tal, a Gestão do Dia a Dia
propõe a implementação de indicadores, planos de ação e rotinas de acompanhamento, além da
denominação de um responsável por manter tais mecanismos em função. Este papel é denominado de
Líder de Processo. A partir da experiência do dia a dia, demandas complexas podem vir à tona nas
reuniões de análise crítica, havendo a necessidade de criação de novos projetos de transformação que
precisam ser priorizados em detrimento do portfólio já em andamento.
Para manter-se a fluidez na implementação de tais serviços, criou-se a engrenagem do Framework
denominada “Governança”. A governança tem por objetivo garantir a sustentabilidade do
Gerenciamento de Processos de Negócio por meio da manutenção dos seguintes elementos: papéis e
responsabilidades de BPM, avaliação de maturidade da aplicação das práticas de BPM, manutenção de
métodos e ferramentas e a manutenção dos serviços oferecidos pela metodologia. A manutenção destes
elementos garantem a melhoria contínua da metodologia que aplica o Gerenciamento de Processos de
Negócio de maneira a viabilizar o alcance de melhores resultados.
O Framework pode ser visualizado em seu formato detalhado, a fim de comunicar claramente o passo a
passo para a execução de cada um dos serviços oferecidos.
Figura 5: Framework da Metodologia de Gestão de Processos, visão detalhada
A seguir serão apresentados de maneira resumida, o propósito de cada uma das etapas que compõem
os três serviços da metodologia.
12
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
13
SERVIÇO 1: DESDOBRAMENTO DA ESTRATÉGIA PARA PROCESSOS
Desdobrar os anseios estratégicos e os principais gaps operacionais da organização para a
evidenciação dos processos críticos que precisam ser transformados por meio de um portfólio
de projetos de transformação.
PROCESSOS DESCRIÇÃO
1. Definir Cadeia de Valor,
Indicadores e Metas de
Processos
Definir a Cadeia de Valor que visa atender os anseios estratégicos
do período, os indicadores que irão mensurar os processos e as
metas que irão direcionar o desempenho e resultados desejados
para os processos.
2. Prospectar Ideias e
Demandas de Transformação
Prospectar ideias e demandas que visam a transformação de
processos com resultados abaixo do esperado, a partir da análise
dos anseios estratégicos e dos gaps operacionais evidenciados pela
experiência da Gestão do Dia a Dia,
3. Elaborar Portfólio de
Projetos de Transformação
Elaborar um portfólio de projetos de transformação a partir das
ideias e demandas consolidadas e analisadas para que sejam
priorizados, definindo-se a programação de projetos para o período.
4. Monitorar Portfólio de
Projetos de Transformação
Monitorar o desempenho e resultados alcançados pelo portfólio de
projetos de transformação em execução, a fim de decidir a respeito
da continuidade, readequação, congelamento, encerramento ou
inclusão de projetos de transformação.
5. Disseminar Cultura e
Resultados
Disseminar a cultura e os resultados estratégicos alcançados com a
aplicação da metodologia por meio de um Plano de Comunicação e
um Programa de Formação em Gerenciamento de Processos de
Negócio.
SERVIÇO 2: EXECUÇÃO DE PROJETOS DE TRANSFORMAÇÃO
Executar projetos de transformação visando o alcance de grandes saltos de desempenho e
resultados para um determinado processo
PROCESSOS DESCRIÇÃO
6. Gerir Projeto e Mudança
Gerenciar a execução do projeto por meio do monitoramento de
escopo, prazo, custo, dentre outros fatores, além de viabilizar o
gerenciamento das expectativas das pessoas envolvidas na
mudança.
7. Construir Visão de Futuro
Construir uma visão de futuro inspiradora para o processo a partir
da confirmação do escopo do processo que será trabalhado, da
definição de ganhos e do levantamento de ideias de melhoria.
8. Entender e Analisar
Processos
Entender a situação atual do processo caracterizando o passo a
passo de atividades e problemas identificados, além de analisar as
causas que geram problemas e mensurações.
9. Conceber Soluções e
Redesenhar Processos
Conceber e priorizar soluções de melhoria que visam eliminar a
causa dos problemas e aproveitar eventuais oportunidades com o
objetivo de viabilizar o alcance dos ganhos definidos na visão de
futuro.
10. Implementar Soluções
Implementar soluções de melhoria que visam o desenvolvimento
dos fluxos de trabalho, das regras de negócio, das pessoas, da
organização e de sistemas e infraestrutura para viabilizar os ganhos
definidos na visão de futuro.
11. Ativar Processos e
Realizar Operação Assistida
Detalhar informações do processo a fim de migrar a atuação de
melhoria para a gestão do dia a dia e realizar uma operação
assistida a fim de retirar eventuais dúvidas e garantir que o
processo seja executado da forma como foi definido.
14
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
15
SERVIÇO 3: GESTÃO DO DIA A DIA
Ativar um rito de gestão periódico e contínuo entre diversas áreas a fim de sustentar o
desempenho de determinado processo e promover melhorias incrementais.
PROCESSOS DESCRIÇÃO
13. Monitorar Desempenho e
Resultados
Mensurar o desempenho e os resultados do processo a fim de
viabilizar uma análise crítica a respeito da saúde do processo aos
atores envolvidos no mesmo.
14. Realizar Análise Crítica
dos Processos
Realizar uma reunião de análise crítica do processo entre os
diversos atores envolvidos na execução do mesmo a fim de levantar
problemas e melhorias para a construção de planos de ação, e
consequente sustentação do desempenho e resultados desejados.
15. Executar Planos de Ação e
Padronizar Processos
Execução os planos de ação definidos a fim de sustentar ou otimizar
de maneira incremental o desempenho e resultados alcançados,
além de atualizar a padronização vigente do processo.
Cada serviço apresenta um detalhamento de seus processos, que será apresentado por meio de fichas
ao longo deste documento. Cada ficha é estruturada em torno dos seguintes elementos:
 Produtos Esperados: entregas palpáveis que deverão ser disponibilizadas pelos responsáveis pela
execução da etapa aos atores envolvidos;
 Ferramentas de Apoio: templates que suportam a execução do processo;
 Atores Envolvidos: atores que são envolvidos ao longo da execução do processo;
 Principais Etapas: etapas que compõem o processo;
 Descrição das Etapas: descrição geral das etapas que compõem o processo.
 Conceitos e Dicas: conceitos fundamentais para o entendimento da etapa, além de dicas para a
aplicação prática do método levando em consideração experiências e lições aprendidas.
Ao fim deste documento, é apresentado um “Glossário de Conceitos” e um “Glossário de
Ferramentas” que podem ser consultados ao longo da leitura, além de um guia para aplicação da
notação BPMN utilizada para o mapeamento de processos.
SERVIÇO 1: DESDOBRAMENTO DA
ESTRATÉGIA PARA PROCESSOS 2
GESTÃO
ESTRATÉGICA
DEP.01
Definir Cadeia de Valor, Indicadores e Metas de Processos
Definir a Cadeia de Valor que visa atender os anseios estratégicos do período, os
indicadores que irão mensurar os processos e as metas que irão direcionar o
desempenho e resultados desejados para os processos.
 Cadeia de Valor
 Lista de Indicadores de
Processos
 Lista de Indicadores de
Processos
 Status Report do Projeto
04 Principais Etapas
05 Descrição das Etapas
AVALIAR
DESEMPENHO E
RESULTADOS DOS
PROCESSOS
APROVAR CADEIA
DE VALOR,
INDICADORES E
METAS
ATUALIZAR
CADEIA DE
VALOR,
INDICADORES E
METAS
 Avaliar Desempenho e Resultados dos Processos
A análise do desempenho e dos resultados dos processos referente ao ciclo de gestão anterior é
fundamental para seja levantada uma visão completa da situação atual da Cadeia de Valor. Para o
entendimento da situação atual em profundidade, é necessário verificar os resultados de indicadores, e
se as metas estabelecidas previamente foram alcançadas.
 Aprovar Cadeia de Valor, Indicadores e Metas
Considerando os resultados indesejáveis evidenciados pela avaliação da situação atual dos processos,
além de considerar os novos direcionamentos estratégicos da Alta Administração para o próximo ciclo
de gestão, faz-se uma proposição de Cadeia de Valor, indicadores de processos e metas para os
indicadores de processos. Tais proposições devem ser baseadas e desdobradas do Plano Estratégico.
As proposições são então debatidas e aprovadas.
 Atualizar Cadeia de Valor, Indicadores e Metas
A equipe técnica responsável, portanto, atualiza a nova versão dos instrumentos de desdobramento da
estratégia para processos (Cadeia de Valor, Indicadores e Metas) a fim de viabilizar o posterior
levantamento de gaps e proposição de projetos de transformação.
01 Produtos Esperados Ferramentas de Apoio Atores envolvidos
03
02
 Alta Administração
 Gestores dos Processos
 Escritório de Processos
‘
DESDOBRAMENTO
DA
ESTRATÉGIA
PARA
PROCESSOS
17
GESTÃO
ESTRATÉGICA
06 Conceitos e Dicas
DEP.01
DESDOBRAMENTO
DA
ESTRATÉGIA
PARA
PROCESSOS
Definir Cadeia de Valor, Indicadores e Metas de Processos
Definir a Cadeia de Valor que visa atender os anseios estratégicos do período, os
indicadores que irão mensurar os processos e as metas que irão direcionar o
desempenho e resultados desejados para os processos.
 Cadeia de Valor
Cadeia de Valor é uma representação do conjunto de processos que compõem uma organização para
a entrega de valor final ao cliente e atores externos, sendo esta uma visão em nível executivo dos
processos que são executados no seu dia a dia. Esta ferramenta vem sendo utilizada como um
importante instrumento de apoio à tomada de decisões estratégicas, como por exemplo, a
priorização de processos críticos que precisam ser transformados visando o atendimento de
objetivos estratégicos.
Figura 6: Cadeia de Valor de uma organização genérica
EloGroup, Educação Executiva, Agregando Valor com BPM (2013)
 Indicador de Processo
O indicador de processo tem como objetivo
mensurar o desempenho/resultados de um
determinado processo de negócio da organização.
Um indicador de processo pode ser também um
indicador estratégico quando o alcance de um
patamar de desempenho de um processo é
fundamental para o alcance de um objetivo
estratégico.
 Meta de Processo
Desempenho futuro desejado para um determinado
indicador de processo. Uma meta de processo pode
ser também uma meta estratégica quando o alcance
de um patamar de desempenho de um processo é
fundamental para o alcance de um objetivo
estratégico.
0
2
4
6
8
10
12
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set OutNov Dez
Real Meta
Figura 7: Indicador e Meta de Processo
18
GESTÃO
ESTRATÉGICA
DEP.02
Prospectar Ideias e Demandas de Transformação
Prospectar ideias e demandas que visam a transformação de processos com
resultados abaixo do esperado, a partir da análise dos anseios estratégicos e dos gaps
operacionais evidenciados pela experiência da Gestão do Dia a Dia.
 Preparar Estrutura do Workshop
A preparação do material do Workshop de Prospecção de Projetos de Transformação consiste na
impressão dos materiais que serão utilizados como a Cadeia de Valor e eventuais painéis para a
geração de ideias de novos projetos. Além disso, o cronograma do evento deve ser estabelecido, além
da pauta que será conduzida para cada momento.
 Realizar Workshop de Prospecção de Projetos de Transformação
Realização de um workshop que tem como objetivo a apresentação da Cadeia de Valor já
considerando os direcionamentos estratégicos da Alta Administração e, principalmente, a geração de
ideias de projetos de transformação, considerando a visão bottom-up daqueles que vivenciam os
problemas que ocorrem nos processos. A fim de que os envolvidos sejam de fato engajados nesse
levantamento de ideias, é interessante que a Gerência Executiva faça a abertura da semana para
evidenciar a relevância daquele momento e a importância da contribuição de todos os envolvidos.
 Consolidar Projetos de Transformação
A partir das informações levantadas, é necessário consolidar as propostas de projetos de
transformação, considerando as visões top-down (da Alta Administração) e bottom-up (levantada por
meio do workshop), definindo as informações básicas sobre eles. As ideias que não foram
enquadradas como projetos, mas sim como melhorias pontuais, devem ser encaminhadas para a
Gestão do Dia a Dia e tratadas pelos respectivos Líderes de Processo.
19
DESDOBRAMENTO
DA
ESTRATÉGIA
PARA
PROCESSOS
 Portfólio de Projetos de
Transformação
(versão preliminar)
 Cadeia de Valor / Arquitetura de
Processos
 Matriz de Desdobramento de
Estratégia
 Canvas de Transformação
 Agenda de Melhorias
01 Produtos Esperados Ferramentas de Apoio Atores envolvidos
03
02
 Alta Administração
 Gestores dos Processos
 Executor dos Processos
 Escritório de Processos
04 Principais Etapas
05 Descrição das Etapas
PREPARAR
ESTRUTURA DO
WORKSHOP
REALIZAR
WORKSHOP DE
PROSPECÇÃO DE
PROJETOS DE
TRANSFORMAÇÃO
CONSOLIDAR
PROJETOS DE
TRANSFORMAÇÃO
06 Conceitos e Dicas
DEP.02
Prospectar Ideias e Demandas de Transformação
Prospectar ideias e demandas que visam a transformação de processos com
resultados abaixo do esperado, a partir da análise dos anseios estratégicos e dos gaps
operacionais evidenciados pela experiência da Gestão do Dia a Dia.
 Visão Top-Down
Visão da Gerência Executiva em relação aos projetos de transformação necessários para a
organização, trazendo a perspectiva do Plano Estratégico definido.
 Visão Bottom-Up
Visão dos executores e Líderes de Processo em relação aos projetos de transformação necessários
para a organização, trazendo a perspectiva de quem vivencia o do dia a dia dos processos.
 Portfólio de Projetos de Transformação
O portfólio é uma ferramenta que permite organizar todos os projetos propostos de maneira agregada,
considerando a visão top-down e a visão bottom-up, priorizá-los de acordo com critérios pré-definidos,
além de monitorar os resultados do mix de projetos selecionados . A gestão de portfólio é factível
tendo em vista que a escassez de recursos incorre na necessidade de limitar a quantidade de projetos
em andamento.
VISÃO TOP-DOWN
VISÃO BOTTOM-UP
PORTFÓLIO DE PROJETOS
DE TRANSFORMAÇÃO
Figura 8: Alinhamento entre a visão top-down e visão bottom-up para construção do portfólio
EloGroup, Educação Executiva, Desdobramento da Estratégia para Processos (2013)
20
GESTÃO
ESTRATÉGICA
DESDOBRAMENTO
DA
ESTRATÉGIA
PARA
PROCESSOS
GESTÃO
ESTRATÉGICA
DEP.03
Elaborar Portfólio de Projetos de Transformação
Elaborar um portfólio de projetos de transformação a partir das ideias e demandas
consolidadas e analisadas para que sejam priorizados, definindo-se a programação de
projetos para o período.
 Analisar Portfólio de Projetos de Transformação
A fim de consolidar um portfólio de projetos de transformação adequado, as demandas são analisadas,
considerando critérios como ganhos operacionais esperados, os riscos e o alinhamento estratégico de
cada projeto de transformação. Desse modo, são elaborados cenários de portfólio, considerando o
potencial de sinergia entre os projetos.
 Priorizar Portfólio de Projetos de Transformação
Baseando-se nos cenários de portfólio elaborados, é realizada uma reunião de priorização dos projetos
apresentados considerando as restrições de recursos humanos e tecnológicos, além de pontos fortes e
fracos de cada um. Os projetos são então priorizados de acordo com os direcionamentos da Alta
Administração, considerando os argumentos técnicos levantados pela equipe.
 Consolidar Portfólio Aprovado de Projetos de Transformação
É definida a programação de início de cada projeto de transformação priorizado que irá compor o
portfólio, para que seja realizado o cronograma geral do portfólio, tendo-se assim uma visão do todo.
Os materiais que representam a consolidação do portfólio são disponibilizados aos envolvidos para que
tenham ciência a respeito dos novos direcionamentos da Alta Administração para o próximo ciclo de
gestão.
21
DESDOBRAMENTO
DA
ESTRATÉGIA
PARA
PROCESSOS
 Portfólio de Projetos de
Transformação
(versão consolidada)
 Portfólio de Projetos de
Transformação
01 Produtos Esperados Ferramentas de Apoio Atores envolvidos
03
02
 Alta Administração
 Gestor do Processo
 Escritório de Processos
 Escritório de Projetos
 Gestores/Executores de TI
04 Principais Etapas
05 Descrição das Etapas
ANALISAR
PORTFÓLIO DE
PROJETOS DE
TRANSFORMAÇÃO
PRIORIZAR
PORTFÓLIO DE
PROJETOS DE
TRANSFORMAÇÃO
CONSOLIDAR
PORTFÓLIO
APROVADO DE
PROJETOS DE
TRANSFORMAÇÃO
DEP.03
Elaborar Portfólio de Projetos de Transformação
Elaborar um portfólio de projetos de transformação a partir das ideias e demandas
consolidadas e analisadas para que sejam priorizados, definindo-se a programação de
projetos para o período.
06 Conceitos e Dicas
 Critérios de Priorização
São fatores estabelecidos antes da priorização dos
projetos de transformação que objetivam balizar a
tomada de decisão com elementos técnicos que
favorecem ou não cada um dos projetos propostos.
Sugere-se a utilização de três principais critérios:
1. Ganhos Operacionais
2. Riscos
3. Alinhamento Estratégico
Todos os projetos sugeridos devem ser avaliados
de acordo com cada um dos três critérios
acima. Aqueles que obtiverem as melhores
pontuações, serão os mais indicados
“tecnicamente”. Porém, na tomada de decisão, os
gestores podem levantar outros fatores que
influenciam a decisão, inclusive as restrições de
recursos para a execução.
 Restrições
Limitações internas do projeto que limitam a atuação da equipe do projeto. As restrições para a
execução de um projeto podem ser da seguinte ordem:
1. Restrição de recursos humanos: Não existe quantidade de pessoas suficiente para a
condução do projeto ou implementação das melhorias que serão propostas com o projeto;
2. Restrição tecnológica: A intervenção sugerida sugere a aquisição ou desenvolvimento de
uma tecnologia que não está dentro das condições da organização;
3. Restrição financeira: Não existe orçamento suficiente que cubra as despesas e
investimentos que serão originados pelo projeto;
4. Restrição temporal: O tempo necessário para o desenvolvimento do projeto ultrapassa o
tempo desejado para o alcance dos resultados pretendidos.
22
GESTÃO
ESTRATÉGICA
DESDOBRAMENTO
DA
ESTRATÉGIA
PARA
PROCESSOS
GESTÃO
ESTRATÉGICA
DEP.04
Monitorar Portfólio de Projetos de Transformação
Monitorar o desempenho e resultados alcançados pelo portfólio de projetos de
transformação em execução, a fim de decidir a respeito da continuidade, readequação,
congelamento, encerramento ou inclusão de projetos de transformação.
05 Descrição das Etapas
CONSOLIDAR
INFORMAÇÕES DO
PORTFÓLIO
REALIZAR REUNIÃO
DE ANÁLISE DE
STATUS DO
PORTFÓLIO
ENCAMINHAR
DECISÕES DO
PORTFÓLIO AOS
ENVOLVIDOS
 Consolidar Informações do Portfólio
Consiste na atualização de informações dos projetos como: orçamento realizado, apuração dos
ganhos, status do cronograma e status de implementação de soluções. Novas proposições de projetos
poderão ser incluídos, desde que tenham a visão geral do projeto já detalhada, para que sejam
priorizados ou não em detrimento das demandas que já estão em andamento.
 Realizar Reunião de Análise do Status do Portfólio
A reunião tem por objetivo analisar as principais informações do portfólio considerando as restrições de
orçamento, recursos humanos e tecnológicos, a fim de tomar decisões sobre a readequação,
continuidade, congelamento ou encerramento de projetos em andamento, ou mesmo sobre a inclusão
de novo projetos.
 Encaminhar Decisões do Portfólio aos Envolvidos
Após a reunião, o portfólio de projetos de transformação é consolidado para o próximo período e
disponibilizado aos Líderes de Processos e demais envolvidos, para que tenham conhecimento a
respeito das decisões tomadas.
23
DESDOBRAMENTO
DA
ESTRATÉGIA
PARA
PROCESSOS
 Portfólio de Projetos de
Transformação
01 Produtos Esperados Ferramentas de Apoio Atores envolvidos
03
02
 Alta Administração
 Gestor do Processo
 Escritório de Processos
 Escritório de Projetos
04 Principais Etapas
DEP.04
Monitorar Portfólio de Projetos de Transformação
Monitorar o desempenho e resultados alcançados pelo portfólio de projetos de
transformação em execução, a fim de decidir a respeito da continuidade, readequação,
congelamento, encerramento ou inclusão de projetos de transformação.
 Decisões de Gestão de Portfólio
As decisões tomadas em uma reunião de gestão do portfólio podem seguir os seguintes caminhos:
1. Continuidade: Manutenção dos elementos decididos no planejamento, sem haver
alterações nos rumos do projeto, julgando-se que o mesmo caminha em direção à bons
resultados;
2. Readequação: Alteração de escopo, prazo, pessoas envolvidas, objetivos desejados,
entregas ou método de condução, a fim de redirecionar os rumos do projeto para o alcance
dos resultados esperados;
3. Congelamento: Paralização temporária do projeto em função de mudanças estratégias,
aumento das restrições operacionais, necessidade de redistribuição de recursos, entre
outros fatores;
4. Encerramento: Encerramento do projeto antes mesmo do alcance dos resultados que
pretendia-se alcançar, devido à previsão antecipada de que o propósito do projeto não
seria alcançado por meio do esforço empreendido ou mesmo por mudanças estratégias.
5. Inclusão: Inclusão de novos projetos ao portfólio devido à mudança de estratégias,
mudança de prioridades para o momento ou necessidade de aproveitamento de novas
oportunidades. A inclusão de novos projetos incorre na necessidade de aumento da
capacidade de execução ou mesmo na necessidade de congelamento ou encerramento de
outros projetos em andamento.
06 Conceitos e Dicas
24
GESTÃO
ESTRATÉGICA
DESDOBRAMENTO
DA
ESTRATÉGIA
PARA
PROCESSOS
GESTÃO
ESTRATÉGICA
DEP.05
Disseminar Cultura e Resultados de BPM
Disseminar a cultura e os resultados estratégicos alcançados com a aplicação da
metodologia por meio de um Plano de Comunicação e um Plano de Capacitações em
Gerenciamento de Processos de Negócio.
05 Descrição das Etapas
AVALIAR
RESULTADOS E
PLANEJAR
COMUNICAÇÃO E
TREINAMENTOS
DE BPM
EXECUTAR AÇÕES
DE COMUNICAÇÃO E
TREINAMENTOS DE
BPM
 Avaliar Resultados e Planejar Comunicação e Treinamentos de BPM
Consiste na avaliação dos resultados de BPM na organização, podendo ser avaliados os ganhos dos
projetos de transformação, os ganhos de produtividade com os treinamentos realizados juntamente
com o Escritório de Processos Organizacionais. Também são definidos os meios de divulgação e os
treinamentos necessários.
 Executar Ações de Comunicação e Treinamentos de BPM
Após as avaliações são avaliados os treinamentos necessários e planejado a agenda de realização, tal
como os participantes, e ao final são realizados os treinamentos. Conforme o planejamento de
comunicação, são avaliados os meios existentes e as informações contidas nos meios e, conforme
deliberações, o material é desenvolvido e publicado.
25
DESDOBRAMENTO
DA
ESTRATÉGIA
PARA
PROCESSOS
 Plano de Comunicação e
Treinamento BPM
 Planejamento de
Treinamentos
 Lista de Indicadores de
Processos
 Boletim de Processo
01 Produtos Esperados Ferramentas de Apoio Atores envolvidos
03
02
 Alta Administração
 Gestor do Processo
 Escritório de Processos
 Escritório de Projetos
04 Principais Etapas
DEP.05
Disseminar Cultura e Resultados
Disseminar a cultura e os resultados estratégicos alcançados com a aplicação da
metodologia por meio de um Plano de Comunicação e um Plano de Capacitações em
Gerenciamento de Processos de Negócio.
26
GESTÃO
ESTRATÉGICA
DESDOBRAMENTO
DA
ESTRATÉGIA
PARA
PROCESSOS
Lançamento
da Metodologia
O Plano de Comunicação é o instrumento que centraliza todas as ações de comunicação da
Metodologia de Gestão de Processos previstas para o ano. O objetivo das ações de comunicação é
disseminar informações, notícias, conteúdos, eventos e resultados alcançados referente à
aplicação da metodologia no dia a dia da organização. Para um primeiro ciclo de implantação da gestão
de processos, propõe-se o seguinte esquema:
06 Plano de Comunicação
Implantação dos
Primeiros Cases
Divulgação da
Metodologia e Plano de
Capacitações em Evento
Implantação de Cases e
Realização de Capacitações
Apresentação
de Resultados
e Feedback
Inicialmente será feito um lançamento da metodologia somente aos gestores. Após a implantação dos
primeiros cases com resultados práticos, o Núcleo de Processos estará apto para apresentar a
metodologia em um evento para a empresa, somado ao Plano de Capacitações. Em seguida, dá-se
continuidade aos cases e também à realização de capacitações. Ao final do ciclo, o Núcleo de
Processos apresenta os resultados, coleta os feedbacks e corrige sua atuação para o ciclo de
continuidade.
Um Plano de Comunicação deve se preocupar primordialmente com três elementos centrais que serão
discutidos em detalhes: Públicos, Canais e Ações de comunicação.
GESTORES: Alta Administração, Gerência Executiva e Gerência Operacional. A comunicação para
este público precisa ser objetiva e focada em resultados.
1
LÍDERES DE PROCESSO: Líderes da organização nomeados pela Gerência Operacional
responsáveis pela “saúde” de determinado processo. A comunicação para este público precisa
ser mais técnica e que tenha conteúdos intermediários e avançados sobre a gestão de processos.
2
COLABORADORES INTERESSADOS EM GESTÃO DE PROCESSOS: Colaboradores potenciais atores
chave interessados na disciplina e que são fundamentais para a gestão da mudança na
transformação e melhoria de processos. A comunicação precisa ser mais básica e introdutória na
temática de gestão de processos.
3
6.1 Públicos
Figura 11:Plano de Comunicação – Ciclo de Implantação da Gestão de Processos
GESTÃO
ESTRATÉGICA
DEP.05
27
DESDOBRAMENTO
DA
ESTRATÉGIA
PARA
PROCESSOS
Disseminar Cultura e Resultados
Disseminar a cultura e os resultados estratégicos alcançados com a aplicação da
metodologia por meio de um Plano de Comunicação e um Plano de Capacitações em
Gerenciamento de Processos de Negócio.
INTRANET: Canal utilizado para a disseminação de conteúdos técnicos (artigos, apresentações,
treinamentos) sobre a gestão de processos, cases de sucesso, notícias informativas.
Propõe-se uma publicação no mínimo mensal para a manutenção do portal.
1
EVENTOS: Canal utilizado para a disseminação “em massa” dos conceitos, propósitos e
resultados alcançados pela gestão de processos.
Propõe-se ao menos um evento anual.
2
NEWSLETTER: Canal utilizado para a disseminação de notícias informativas sobre os resultados e
aprendizados de BPM na organização. Propõe-se ao menos uma publicação semestral.
3
6.2 Canais
6.3 Ações
DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS: Os cases práticos de sucesso da gestão de processos são uma
maneira pragmática e objetiva de garantir maior visibilidade rapidamente, principalmente
alinhado ao discurso dos gestores.
1
DEPOIMENTOS: Os depoimentos de gestores tem o propósito de ilustrar a satisfação dos
mesmos com os bons resultados gerados pelas iniciativas de gestão de processos.
2
DISSEMINAÇÃO DE CONTEÚDO: A disseminação de artigos, apresentações e treinamentos tem o
propósito de oferecer um repositório de conteúdo de fácil acesso a qualquer interessado na
disciplina de gestão de processos.
3
O Plano de Comunicação que visa a continuidade da disseminação da gestão de processos para os
próximos ciclos precisa ser desenvolvido em momento apropriado levando em consideração os públicos,
canais e possíveis ações de comunicação.
É importante sempre considerar a visão pragmática de que a comunicação precisa ser sustentada por
meio dos cases de sucesso que foram traduzidos em melhores resultados para a organização. Todo o
resto é periférico e gira em torno deste ponto central.
SERVIÇO 2: EXECUÇÃO DE
PROJETOS DE TRANSFORMAÇÃO 3
EXECUÇÃO
DE
PROJETOS
DE
TRANSFORMAÇÃO
EPM.06
Gerir Projeto e Mudança
Gerenciar a execução do projeto por meio do monitoramento de escopo, prazo, custo, dentre
outros fatores, além de viabilizar o gerenciamento das expectativas das pessoas envolvidas
na mudança.
05 Descrição das Etapas
 Planejar Projeto e Mudança
As informações fundamentais para o planejamento do projeto devem ser registradas como objetivo,
descrição do projeto, duração, equipe, possíveis ganhos, premissas e diretrizes e o que não será feito.
Após o levantamento de tais informações conduzida uma reunião de planejamento do projeto a fim de
confirmar as informações fundamentais do projeto, além de estabelecer as diretrizes que serão levadas
em consideração em cada etapa do projeto, além dos entregáveis esperados.
• Monitorar Projeto e Mudança
Realização do monitoramento do projeto considerando a execução das etapas do projeto previstas em
cronograma e a implementação das melhorias já aprovadas. As informações a respeito do status do
projeto devem ser consolidadas a fim de subsidiarem a realização da Reunião de Status Report do
projeto. Na reunião é importante debater sobre problemas, desempenho do projeto, percepção da
equipe em relação às expectativas e resistências das pessoas envolvidas na mudança, ajustes de
escopo, expectativas de ganhos e ações que visem o melhor desempenho do projeto. Os
encaminhamentos e decisões tomadas em reunião são disseminadas para os envolvidos no projeto.
• Encerrar Projeto e Mudança
Registro de lições aprendidas do projeto de transformação, analisando boas práticas que podem ser
aproveitadas no gerenciamento de futuros projetos. A documentação do projeto, que caracteriza a
entrega final do mesmo, deve ser disponibilizada para acesso de todos os interessados.
PLANEJAR
PROJETO E
MUDANÇA
MONITORAR
PROJETO E
MUDANÇA
ENCERRAR
PROJETO E
MUDANÇA
EXECUÇÃO
DE
PROJETOS
DE
TRANSFORMAÇÃO
29
 Boletim do Projeto  Guia de Diretrizes do Projeto
 Status Report do Projeto
 Mapa de Riscos
 Cronograma
01 Produtos Esperados Ferramentas de Apoio Atores envolvidos
03
02
 Patrocinador do Processo
 Gestor do Processo
 Líder do Processo
04 Principais Etapas
EXECUÇÃO
DE
PROJETOS
DE
TRANSFORMAÇÃO
EPM.06
Gerir Projeto e Mudança
EXECUÇÃO
DE
PROJETOS
DE
TRANSFORMAÇÃO
Gerenciar a execução do projeto por meio do monitoramento de escopo, prazo, custo, dentre
outros fatores, além de viabilizar o gerenciamento das expectativas das pessoas envolvidas
na mudança.
 Gestão de Projetos
A gestão de projetos, assim como a gestão de processos, é uma disciplina gerencial que contempla
conceitos, ferramentas e boas práticas. As contribuições desta disciplina são perfeitamente aplicáveis
à realidade de um projeto de transformação de processo, que precisa ter escopo, prazo, qualidade,
custo, dentre outros fatores, gerenciados. Este documento não tem como propósito detalhar em
profundidade a disciplina de gestão de projetos, mas é importante para o entendimento desta etapa do
método a elucidação dos seus conceitos principais.
Segundo o PMBOK (4ª Edição), um projeto é um esforço temporário empreendido para criar um
produto, serviço ou resultado exclusivo. Ainda segundo o mesmo guia, a gestão de projetos é a
aplicação de conhecimento, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de
atender aos seus requisitos. É realizado através da aplicação e da integração dos seguintes processos:
iniciação, planejamento, execução, monitoramento e controle, e encerramento. Abaixo um
resumo das nove áreas do conhecimento tratadas pelo PMBOK:
06 Conceitos e Dicas
1 INTEGRAÇÃO: garantir que os vários elementos do projeto estão propriamente coordenados
2
ESCOPO: garantir que o projeto inclui todo o trabalho requerido, e somente o trabalho
requerido, para completar o processo com sucesso
3 TEMPO: garantir que o projeto seja completado dentro do prazo
4 CUSTOS: garantir que o projeto seja completado dentro do orçamento aprovado
5 QUALIDADE: garantir que o projeto vai satisfazer as necessidades pelas quais ele foi feito
6 RECURSOS HUMANOS: fazer o uso mais efetivo das pessoas envolvidas no projeto
7
COMUNICAÇÃO: garantir rápida e adequada geração, coleção, disseminação,
armazenamento e disposição final das informações do projeto
8 RISCOS: identificar, analisar e responder aos riscos do projeto
9 AQUISIÇÕES: adquirir bens e serviços de fora da organização "dona" do projeto.
Figura 12:Gestão de Projetos – Nove áreas do conhecimento
30
EXECUÇÃO
DE
PROJETOS
DE
TRANSFORMAÇÃO
EPM.06
Gerir Projeto e Mudança
EXECUÇÃO
DE
PROJETOS
DE
TRANSFORMAÇÃO
31
Gerenciar a execução do projeto por meio do monitoramento de escopo, prazo, custo, dentre
outros fatores, além de viabilizar o gerenciamento das expectativas das pessoas envolvidas
na mudança.
 Gestão da Mudança
Para o Escritório de Processos Organizacionais, mudança organizacional é ir da situação atual à visão
de futuro, onde as pessoas são solicitadas a implementarem a nova forma de operação definida,
introduzir novas tecnologias, mudar suas atitudes e a adquirir novas competências com o intuito
de aprimorar e melhorar seus desempenhos e se adequar à nova realidade.
Toda mudança organizacional, inclusive a transformação de processos, envolve dois lados da moeda:
Pessoas
Organização
Para o sucesso da mudança é necessário considerar estas duas dimensões fundamentais:
Figura 13:Os dois lados da moeda na mudança organizacional
Dimensão Organização
 Necessidade de mudança ou oportunidade é identificada
 Mudança é Planejada
 Mudança Ativada
 Cria-se a rotina e governança de acompanhamento da implementação da mudança e realiza-se o teste do
novo processo.
 Mudança é encerrada de forma a modificar a cultura para que os novos hábitos sejam de fato enraizados
e os resultados alcançados
Dimensão Pessoas
 Gestão das expectativas das Pessoas
 Definições de alocação de pessoas
 Conhecimento de como realizar a mudança
 Habilidade para implementar a mudança
 Desejo de participar e apoiar a mudança
 Reconhecimento para realizar e manter a mudança e seus resultados
Assim como a gestão de projetos, a “gestão da mudança” é uma outra grande área do conhecimento
em administração. Para aprofundamento na temática recomenda-se leitura especializada.
A transformação de processos fundamentalmente exige trabalhar a expectativa das pessoas e os
anseios da organização. Sendo assim, a equipe deve estar consciente do desafio e aplicar não
somente técnicas tradicionais de gestão de projetos, mas também trabalhar a gestão da mudança.
EPM.07
Construir Visão de Futuro
Construir uma visão de futuro inspiradora para o processo a partir da confirmação do escopo
do processo que será trabalhado, da definição de ganhos e do levantamento de ideias de
melhoria.
05 Descrição das Etapas
CONDUZIR
ESTUDO DO
PROCESSO
MOBILIZAR
ENVOLVIDOS
CONDUZIR
WORKSHOP
DE VISÃO DE
FUTURO
 Conduzir Estudo do Processo
Após o planejamento do projeto de transformação, é necessário estudar os documentos e
informações previamente desenvolvidos sobre o processo a fim de definir e nivelar os envolvidos
sobre o escopo do mesmo, abrangendo informações como: principais regulamentações e normas que
regem o processo, suas principais atividades, interfaces de entrada e saída, sistemas envolvidos,
indicadores, insumos, produtos e escopo. Antes de qualquer intervenção, é fundamental entender as
frustrações e tentativas anteriores de se melhorar a atual realidade do processo por meio dos
registros formais e diálogos informais.
 Realizar Alinhamento Estratégico e Mobilizar Envolvidos
A fim de engajar todos os envolvidos na transformação que está por vir, em torno de um mesmo
propósito, propõe-se a realização da reunião de visão de futuro. A mobilização dos envolvidos é
fundamental para a iniciação da gestão da mudança, tendo em vista que serão as pessoas que
trabalham no processo os maiores responsáveis pelo sucesso ou fracasso da iniciativa.
 Conduzir Workshop de Visão de Futuro
Condução de um Workshop de Visão de Futuro, em que se busca criar um ambiente criativo para a
geração de ideias em busca de uma visão de futuro inspiradora para ao processo, e ao mesmo tempo
alcançável. O objetivo do workshop é confirmar o escopo do processo que será transformado e os
ganhos que deverão ser alcançados, além de debater sobre as dores dos clientes e levantar ideias de
melhoria para o processo que habilitem os ganhos estabelecidos.
 Agenda de Melhorias
 Diagrama de Escopo
 Canvas de Transformação
 Diagrama de Escopo
 Guia de Documentos para Análise
 Status Report do Projeto
 Agenda de Melhorias
 Canvas de Transformação
01 Produtos Esperados Ferramentas de Apoio Atores envolvidos
03
02
 Patrocinador do Processo
 Gestor do Processo
 Executor do Processo
 Gestor/Executor de TI
 Líder de Transformação
04 Principais Etapas
32
EXECUÇÃO
DE
PROJETOS
DE
TRANSFORMAÇÃO
EXECUÇÃO
DE
PROJETOS
DE
TRANSFORMAÇÃO
REALIZAR
ALINHAMENTO
ESTRATÉGICO
EPM.07
Construir Visão de Futuro
EXECUÇÃO
DE
PROJETOS
DE
TRANSFORMAÇÃO
EXECUÇÃO
DE
PROJETOS
DE
TRANSFORMAÇÃO
33
Construir uma visão de futuro inspiradora para o processo a partir da confirmação do escopo
do processo que será trabalhado, da definição de ganhos e do levantamento de ideias de
melhoria.
 Escopo do Processo
Escopo do processo é a definição dos principais elementos que compõem o processo: missão,
reguladores, indicadores, atores envolvidos, sistemas, infraestrutura, instrumentos, evento inicial, evento
final, interfaces de entrada e saída, entradas, principais etapas do processo e saídas. O escopo também
determina os “limites” do processo.
06 Conceitos e Dicas
Aumento de
Eficiência
Redução de
Custos
Ganhos
Melhorias
Escopo do Processo
Aumento da
Satisfação dos
Clientes
Formalizar
parcerias com
fornecedores
Monitoramento
pelo solicitante via
smartphone
Realizar
treinamento
para solicitantes
Priorizar
compras por
tipo de
urgência
Figura 14: Relação entre escopo, ganhos e melhorias de um processo
 Ganhos
Diferença entre o desempenho atual do processo e o desempenho desejado pactuado na visão de
futuro de um projeto de transformação. O ganho é o propósito do projeto. Ele direciona a atuação e é
o mecanismo capaz de unir as pessoas em torno de um mesmo propósito. É importante que o ganho
seja mensurável e de fácil comunicação.
EPM.07
Construir Visão de Futuro
Construir uma visão de futuro inspiradora para o processo a partir da confirmação do escopo
do processo que será trabalhado, da definição de ganhos e do levantamento de ideias de
melhoria.
50%
20%
GANHO: 30%
DESEMPENHO
META
SITUAÇÃO ATUAL
 Melhorias
Solução de negócio que visa contribuir para o alcance dos ganhos propostos para o projeto. O
conjunto de melhorias proposto é o meio que visa alcançar um determinado fim (ganhos). Exemplos de
melhorias são: realização de treinamento, integração entre sistemas, alteração em regra de negócio,
criação de indicador de controle e alteração nos mecanismos de reconhecimento da equipe.
Figura 15: Ilustração do conceito de ganho: diferença entre o desempenho desejado e a situação atual
GANHO
Aumentar em 30% o
desempenho do processo
 Visão de Futuro
A visão de futuro para um processo é a busca
de um “céu azul”, ou seja, de um cenário ideal
de desempenho em que tudo funciona como
desejaríamos. Entre o que desejamos e como
é de fato a realidade, existe uma lacuna a ser
preenchida. Esta lacuna é mensurada por
meio dos ganhos, conceito descrito acima.
A transformação de um processo exige a
mudança de cultura, possivelmente a
implementação de um novo sistema ou mesmo
a alteração de funções. A reunião de visão de
futuro do processo é um marco inicial que
engaja os atores envolvidos em torno de um
mesmo propósito.
34
EXECUÇÃO
DE
PROJETOS
DE
TRANSFORMAÇÃO
EXECUÇÃO
DE
PROJETOS
DE
TRANSFORMAÇÃO
EPM.08
Entender e Analisar Processos
Entender a situação atual do processo caracterizando o passo a passo de atividades e
problemas identificados, além de analisar as causas que geram problemas e mensurações.
05 Descrição das Etapas
EXECUÇÃO
DE
PROJETOS
DE
TRANSFORMAÇÃO
 Conduzir Reuniões de Entendimento da Situação Atual
Após a definição da visão de futuro é necessário conduzir reuniões para o entendimento da situação
atual do processo. Nestas reuniões são levantadas informações como o detalhamento do passo a
passo de execução do processo, como os sistemas são utilizados, quais são os problemas
enfrentados, além de serem identificadas novas melhorias para o processo do ponto de vista de quem
está sendo entrevistado.
 Validar Entendimento e Mensuração da Situação Atual
As informações levantadas referente ao passo a passo do processo são consolidadas em
fluxogramas de processos. Dados quantitativos a respeito do processo também são levantados a fim
de entender, por meio dos números, a situação atual. Os dados precisam ser consolidados em
gráficos para que sejam analisados posteriormente. Ambas as ferramentas são validadas em reunião
para que sejam posteriormente objeto de análises.
 Conduzir Análise de Processo
A partir do mapeamento e da mensuração da situação atual, são conduzidas análises básicas como a
verificação de tendências nos gráficos ou a evidenciação de gaps de maneira visual no próprio
fluxograma. É recomendável também a condução de análises avançadas de processo considerando
técnicas como a mineração de processos, a análise da jornada do cliente e a derivação/benchmarking
para análises comparativas. O resultado da análise é a consolidação de um conhecimento maduro a
respeito do processo e de suas principais problemáticas.
EXECUÇÃO
DE
PROJETOS
DE
TRANSFORMAÇÃO
35
CONDUZIR
REUNIÕES DE
ENTENDIMENTO
DA SITUAÇÃO
ATUAL
VALIDAR
ENTENDIMENTO
E MENSURAÇÃO
DA SITUAÇÃO
ATUAL
CONDUZIR
ANÁLISE DE
PROCESSO
 Fluxogramas AS IS
 Painel de Indicadores
 Agenda de Melhorias
 Agenda de Melhorias
 Fluxogramas
 Painel de Indicadores
 Canvas de Transformação
 Mapa de Experiência do Cliente
01 Produtos Esperados Ferramentas de Apoio Atores envolvidos
03
02
 Gestor do Processo
 Executor do Processo
 Gestor/Executor TI
 Líder de Transformação
04 Principais Etapas
Entender e Analisar Processos
EPM.08 Entender a situação atual do processo caracterizando o passo a passo de atividades e
problemas identificados, além de analisar as causas que geram problemas e mensurações.
 Mapeamento de Processo
Representação visual da situação atual do
processo, desenvolvido em ferramenta
especializada, que tem por objetivo explicitar
um processo de negócio ponta a ponta. O
fluxograma não é somente um instrumento de
documentação de processos, mas é
principalmente uma poderosa ferramenta de
entendimento e análise de processos. A
construção do mesmo é fundamental para
construir-se a visão do todo, independente das
áreas funcionais.
06 Conceitos e Dicas
 Mensuração de Processo
Representação gráfica e numérica do desempenho de um processo, a fim de viabilizar a análise
histórica, além de possibilitar a realização de projeções e definição de metas. A mensuração é
fundamental para tornar tangível os ganhos do processo para a atores envolvidos e Alta
Administração.
 Análise de Processo
O mapeamento e a mensuração do processo,
juntos, viabilizam a condução de técnicas de
análise que têm por objetivo investigar em
profundidade os problemas de um processo e suas
causas geradoras. É recomendável a utilização de
técnicas analíticas (segue exemplo ao lado) ou
técnicas criativas para a análise de processo.
Figura 16: Fluxograma desenhado na notação BPMN
Figura 17: Mensuração de processo comparando a situação atual com a situação
futura, além do progresso mês a mês do desempenho
Figura 18: Exemplo de técnica análise - Gráfico de Pareto
36
EXECUÇÃO
DE
PROJETOS
DE
TRANSFORMAÇÃO
EXECUÇÃO
DE
PROJETOS
DE
TRANSFORMAÇÃO
EPM.09
Conceber Soluções e Redesenhar Processos
Conceber e priorizar soluções de melhoria que visam eliminar a causa dos problemas e
aproveitar eventuais oportunidades com o objetivo de viabilizar o alcance dos ganhos
definidos na visão de futuro.
05 Descrição das Etapas
 Consolidar Soluções de Melhoria
Após o entendimento aprofundado da situação atual, a equipe está preparada para conceber e
consolidar as melhores soluções para o processo, visando o alcance dos ganhos estabelecidos.
Recomenda-se novamente o envolvimento dos atores do processo a fim de refinar as informações
relevantes, tais como: causas do problema identificado, ganhos esperados com a implementação da
melhoria, o detalhamento da solução, o esforço de implantação e os impactos estimados.
 Priorizar Soluções de Melhoria
As melhorias consolidadas seguem para serem priorizadas em reunião, considerando que a
organização possui recursos humanos, tecnológicos e financeiros escassos, além de tempo restrito
para implementação e alcance de resultados de curto prazo. A priorização é realizada considerando
critérios como impacto, esforço e prazo limite de conclusão. Conduz-se a reunião de priorização de
soluções para o processo e, em seguida, faz-se uma reunião de homologação da soluções aprovadas
caso seja necessário.
 Validar Redesenho dos Processos
A fim de garantir que as soluções priorizadas sejam implementadas, os processos precisam ser
redesenhados considerando as mudanças propostas. Deste modo, são desenvolvidos e validados
o resenho do processo que contempla a sua visão de futuro, por meio da entrega de fluxogramas,
manuais e indicadores para o processo.
EXECUÇÃO
DE
PROJETOS
DE
TRANSFORMAÇÃO
EXECUÇÃO
DE
PROJETOS
DE
TRANSFORMAÇÃO
37
CONSOLIDAR
SOLUÇÕES DE
MELHORIA
PRIORIZAR
SOLUÇÕES DE
MELHORIA
VALIDAR
REDESENHO
DOS
PROCESSOS
 Agenda de Melhorias
 Fluxogramas TO BE
 Manual dos Processos
 Agenda de Melhorias
 Status Report do Projeto
 Matriz de Priorização de
Melhorias
01 Produtos Esperados Ferramentas de Apoio Atores envolvidos
03
02
 Patrocinador do Processo
 Gestor do Processo
 Executor do Processo
 Gestor/Executor de TI
 Líder de Transformação
04 Principais Etapas
EPM.09
Conceber Soluções e Redesenhar Processos
Conceber e priorizar soluções de melhoria que visam eliminar a causa dos problemas e
aproveitar eventuais oportunidades com o objetivo de viabilizar o alcance dos ganhos
definidos na visão de futuro.
06 Conceitos e Dicas
 Priorização de Melhoria
Após o entendimento, mensuração e análise do processo, a equipe parte para a reunião de priorização.
A reunião é conduzida por meio da Matriz de Priorização de Melhorias, que utiliza os seguintes critérios:
1. Impacto (eixo vertical): Representa o impacto que a soluções de melhoria em questão tem
para a viabilização do alcance dos ganhos definidos;
2. Esforço (cor): Representa o esforço demandado para a implementação da solução de
melhoria levando em consideração os recursos que serão necessários para tal e a
complexidade;
3. Prazo Limite de Conclusão (eixo horizontal): Representa a estimativa limite de prazo
para a conclusão da implementação da solução de melhoria.
A ferramenta oferece um panorama geral de todas as melhorias que precisam ser implementadas, o
que facilita o momento de priorização.
Figura 19: Matriz de Priorização de Melhorias.
 Redesenho de Processos
Representação visual da situação futura do processo em um fluxograma, já considerando as melhorias
que serão implementadas visando o alcance dos ganhos estipulados. A partir de então, o redesenho
passa a ser o documento oficial do processo, sendo este o novo padrão vigente para o mesmo que
deve ser buscado.
38
EXECUÇÃO
DE
PROJETOS
DE
TRANSFORMAÇÃO
EXECUÇÃO
DE
PROJETOS
DE
TRANSFORMAÇÃO
EPM.10
Implementar Soluções
EXECUÇÃO
DE
PROJETOS
DE
TRANSFORMAÇÃO
EXECUÇÃO
DE
PROJETOS
DE
TRANSFORMAÇÃO
39
Implementar soluções de melhoria que visam o desenvolvimento de melhorias definidas
para viabilizar os ganhos definidos na visão de futuro. As implementações seguem os
cronogramas de um plano de ação específico, não possuindo um fluxo específico.
05 Descrição das Etapas
 Implementar Soluções: Fluxo de Trabalho e Regras de Negócio
O processo de trabalho “Fluxo de Trabalho e Regras de Negócio” descreve as melhorias referente às
regras de execução das atividades, mudança do sequenciamento, mudança de responsabilidades,
SLA’s, etc. Também são soluções de Fluxo ou Regras as definições de políticas dos processos ou
macroprocessos transformados.
 Implementar Soluções: Pessoas e Organização
As soluções de pessoas e organização trata das ações de desenvolvimento pessoal, tal como
treinamentos, desenvolvimentos de competências, alterações de cargos, mudança de organização
interna, dimensionamento, etc.
 Implementar Soluções: Sistemas e Infraestrutura
As soluções de sistema e infraestrutura descreve aquelas que envolvem desenvolvimento de sistema,
ferramentas, aplicativos para a execução das novas atividades, mudança estrutural no local de
trabalho, recursos para execução, automação, etc.
Implementar
Soluções: Fluxo
de Trabalho e
Regras de
Negócio
Implementar
Soluções:
Pessoas e
Organização
Implementar
Soluções:
Sistemas e
Infraestrutura
 Plano de Implementação  Agenda de Melhorias
 Status Report do Projeto
 Plano de Implementação
01 Produtos Esperados Ferramentas de Apoio Atores envolvidos
03
02
 Patrocinador do Processo
 Gestor do Processo
 Executor do Processo
 Gestor/Executor de TI
 Líder de Transformação
04 Principais Etapas
EPM.10
Implementar Soluções
40
EXECUÇÃO
DE
PROJETOS
DE
TRANSFORMAÇÃO
EXECUÇÃO
DE
PROJETOS
DE
TRANSFORMAÇÃO
 Fluxo de Trabalho e Regras de Negócio
Com base nas experiências de execução de projetos do gênero são definidos diversos “padrões de melhoria de
processos”. Sendo assim, propõe-se abaixo uma classificação sobre os tipos de soluções de melhoria para um
processo no que tange ao tema “Fluxo de Trabalho e Regras de Negócio”, com o intuito de orientar os envolvidos
sobre as diferentes formas que existem para se melhorar um processo de trabalho.
RECEBIMENTO E
DISTRIBUIÇÃO
As atuais informações para iniciar o processo são necessárias e adequadas? As informações
são enviadas na forma e no tempo estipulado? O critério para distribuir demandas entre os
profissionais envolvidos é adequado? Por tipo, região, complexidade, cliente,
disponibilidade?
PADRONIZAÇÃO
O processo é devidamente descrito em procedimentos que prescrevem como o trabalho deve
ser realizado?
SIMPLIFICAÇÃO
Atividades, regras, controles, "passagens de bastão" e relatórios que não agregam valor
podem ser simplificados ou eliminados para dar agilidade ao processo?
CONTROLE
Controles de registro, verificação, validação, revisão ou aprovação podem ser reforçados
para reduzir os riscos existentes?
FLEXIBILIDADE
Atividades, regras e controles necessários podem ser opcionais? Em quais condições
específicas eles devem ser obrigatórios?
CUSTOMIZAÇÃO
Uma atividade pode ser dividida em duas customizando diferentes fluxos para diferentes
tipos de demandas ou cliente?
RESEQUENCIAMENTO
Atividades podem ser antecipadas, postergadas ou paralelizadas? O trabalho é realizado
quando todas as informações são disponíveis?
GATILHO
As condições de avanço do fluxo para o próximo estágio são adequadas? O fluxo deve ser
empurrado ou puxado? Utilizar lotes por tamanho ou tempo?
LEGISLAÇÃO E
REGULAMENTAÇÃO
Normas, procedimentos e políticas podem ser adequadas ou desenvolvidas devido à alguma
mudança na legislação e regulamentação vigente?
ABORDAGEM TÉCNICA
Os métodos e técnicas adotados para a execução do processo são adequados? Quais as
boas práticas existentes?
06 Conceitos e Dicas
Implementar soluções de melhoria que visam o desenvolvimento de melhorias definidas
para viabilizar os ganhos definidos na visão de futuro. As implementações seguem os
cronogramas de um plano de ação específico, não possuindo um fluxo específico.
EPM.10
Implementar Soluções
EXECUÇÃO
DE
PROJETOS
DE
TRANSFORMAÇÃO
EXECUÇÃO
DE
PROJETOS
DE
TRANSFORMAÇÃO
41
 Pessoas e Organização
Com base nas experiências de execução de projetos do gênero são definidos diversos “padrões de melhoria de
processos”. Sendo assim, propõe-se abaixo uma classificação sobre os tipos de soluções de melhoria para um
processo no que tange ao tema “Pessoas e Organização”, com o intuito de orientar os envolvidos sobre as
diferentes formas que existem para se melhorar um processo de trabalho.
DESENHO DAS
UNIDADES
O atual recorte para dividir o trabalho entre unidades é aderente processo? Dividir unidades
por produto, cliente, região, competência ou processso?
CENTRALIZAR /
DESCENTRALIZAR
O processo pode ser centralizado/descentralizado buscando padronização/eficiência ou
flexibilidade/customização?
INTERFACES
A formalização de responsabilidades e as passagens de bastão entre as unidades são bem
ajustadas assegurando a fluidez do processo?
COORDENAÇÃO
LATERAL
A coordenação lateral entre as unidades envolvidas pode ser reforçada? Reuniões
sistemáticas, relatórios, patrocinadores ou comitês são utilizados?
DESENHO DE
CARGOS
As atribuições e competências necessárias aos papéis que executam o processo podem ser
enriquecidas? Em qual posição promover especialização?
DIMENSIONAMENTO
A quantidade de profissionais designados para executar o processo é adequada? Existe
super ou sub alocação?
ALOCAÇÃO
O perfil dos profissionais alocados condiz com a necessidade do processo? Contratar ou
movimentar internamente? Competências podem ser melhor aproveitada?
CAPACITAÇÃO
Os profissionais estão treinados e capacitados de acordo com as competências necessárias
para a posição ocupada?
RECONHECIMENTO
Formas de reconhecimento financeiras e não financeiras podem ser aprimoradas ou
incluídas de forma a melhor a satisfação dos colaboradores?
OUTSOURCING/
INSOURCING
Custos podem ser reduzidos por meio de terceirização de profissionais sem que prejudique o
desempenho do processo? A experiência de profissionais hoje terceirizados pode ser
aproveitada por meio da internalização dos mesmos?
REMUNERAÇÃO
A remuneração e os benefícios dos colaboradores envolvidos no processo condizem com as
responsabilidades que desempenham? São condizentes com o mercado e atual situação da
organização?
Implementar soluções de melhoria que visam o desenvolvimento de melhorias definidas
para viabilizar os ganhos definidos na visão de futuro. As implementações seguem os
cronogramas de um plano de ação específico, não possuindo um fluxo específico.
EPM.10
Implementar Soluções
42
EXECUÇÃO
DE
PROJETOS
DE
TRANSFORMAÇÃO
EXECUÇÃO
DE
PROJETOS
DE
TRANSFORMAÇÃO
NOVOS SISTEMAS
Novos sistemas devem ser comprados ou desenvolvidos? Sistemas legados devem ser
descontinuados?
AUTOMAÇÃO
Atividades de cadastro, análise, cálculo, validação e controle podem ser automatizadas nos
sistemas existentes?
INTEGRAÇÃO
A passagem de informação entre sistemas é automatizada, evitando recadastro e controles
paralelos?
FUNCIONALIDADES As atuais funcionalidades podem ser melhoradas, simplificadas ou eliminadas?
USABILIDADE
A usabilidade do sistema pode ser melhorada? A lógica de navegação é intuitiva? A interface
de uso é agradável?
GOVERNANÇA
As responsabilidades quanto à governança dos sistemas são definidas e comunicadas? O
usuário sabe a quem recorrer em caso de problemas?
CONFIABILIDADE
O sistema apresenta histórico de erros, perda de dados ou lentidão? Quais as ultimas falhas
ocorridas no sistema?
FORNECEDOR DE TI
Existem serviços de TI que podem ser terceirizados ou internalizados? Os contratos de
terceiros precisam ser revistos de forma a melhorar o serviço prestado?
VISIBILIDADE
O gestor possui todas as informações necessárias para a tomada de decisão de forma visível
e de fácil acesso?
RELATÓRIOS
Os relatórios gerados são todos utilizados? As informações disponíveis podem ter um melhor
uso?
RECURSOS MATERIAIS
Os recursos materiais a serem utilizados pelo processo chegam em boas condições? Eles
são disponibilizados ao processo na forma e tempo estipulados?
EQUIPAMENTOS
Os equipamentos e ferramentas do processo podem ser aprimorados ou modernizados, de
forma a aumentar a performance e qualidade da operação? A aquisição ou venda de
equipamentos é necessária?
MANUTENÇÃO
O planejamento de manutenção preditiva pode ser melhorado? São necessários
investimentos em manutenção?
 Sistema e Infraestrutura
Com base nas experiências de execução de projetos do gênero são definidos diversos “padrões de melhoria de
processos”. Sendo assim, propõe-se abaixo uma classificação sobre os tipos de soluções de melhoria para um
processo no que tange ao tema “Sistemas e Infraestrutura”, com o intuito de orientar os envolvidos sobre as
diferentes formas que existem para se melhorar um processo de trabalho.
Implementar soluções de melhoria que visam o desenvolvimento de melhorias definidas
para viabilizar os ganhos definidos na visão de futuro. As implementações seguem os
cronogramas de um plano de ação específico, não possuindo um fluxo específico.
EPM.10
Implementar Soluções
EXECUÇÃO
DE
PROJETOS
DE
TRANSFORMAÇÃO
EXECUÇÃO
DE
PROJETOS
DE
TRANSFORMAÇÃO
43
FORNECEDOR DE
INFRAESTRUTURA
Os equipamentos fornecidos apresentam boa qualidade? O serviço de manutenção e
atendimento de solicitações é satisfatório? Os contratos precisam ser revistos de forma a
melhorar o serviço prestado?
DESENVOLVIMENTO DE
FORNECEDORES
Políticas podem ser criadas a fim de estimular o desenvolvimento de fornecedores, no
sentido de torná-los mais produtivos e qualificados? É necessária a promoção de
capacitações ou recompensas?
FIDELIZAÇÃO DE
FORNECEDORES
É possível estreitar o relacionamento com fornecedores e parceiros a fim de estabelecer um
relacionamento de longo prazo e de reduzir custos?
LAYOUT
A disposição física dos equipamentos e ferramentas pode ser melhorada de maneira a
facilitar a fluidez do processo?
POSTO DE
TRABALHO
Os aspectos ergonômicos e de segurança dos postos de trabalho estão adequados,
preservando a saúde e conforto do colaborador? As condições do posto de trabalho respeita
a legislação?
Implementar soluções de melhoria que visam o desenvolvimento de melhorias definidas
para viabilizar os ganhos definidos na visão de futuro. As implementações seguem os
cronogramas de um plano de ação específico, não possuindo um fluxo específico.
EPM.11
Ativar Processos e Realizar Operação Assistida
Detalhar informações do processo a fim de migrar a atuação de melhoria para a gestão do
dia a dia e realizar uma operação assistida a fim de retirar eventuais dúvidas e garantir que
o processo seja executado da forma como foi definido.
EXECUÇÃO
DE
PROJETOS
DE
TRANSFORMAÇÃO
EXECUÇÃO
DE
PROJETOS
DE
TRANSFORMAÇÃO
05 Descrição das Etapas
 Estruturar a Migração para a Gestão do Dia a Dia
Após a implementação das soluções propostas e consequente alcance dos ganhos estabelecidos
inicialmente para o projeto, são definidos aspectos importantes que viabilizarão o início da execução
do processo e de seu monitoramento dentro da gestão do dia a dia, são eles: novos papéis e
responsabilidades, o formato de condução do rito de monitoramento e sua periodicidade, além da
promoção do uso das ferramentas da gestão do dia a dia como indicadores, metas e planos de ação.
 Realizar Reunião de Ativação dos Novos Processos
Para que o desempenho e resultados do processo sejam sustentados após a transformação é
necessário apresentar o novo processo aos colaboradores que serão impactados pelas mudanças a
fim de capacitá-los e retirar eventuais dúvidas. São apresentadas também as definições de
governança e ferramentas que foram estruturadas para a migração para a gestão do dia a dia.
 Realizar Operação Assistida
A sustentação do desempenho e resultados de um processo exige disciplina para a correta aplicação
do método de gestão do dia a dia, até que a melhoria contínua seja algo perene e faça parte da cultura
organizacional. Alguns meses após a transformação são destinados à realização da chamada
“operação assistida”, em que a equipe que conduziu a transformação fica à disposição dos executores
do processo para eventuais dúvidas quanto à aplicação do método de gestão do dia a dia e também
para a condução de um monitoramento com prazo para conclusão, que tenha como foco a
transferência de conhecimento.
ESTRUTURAR
A MIGRAÇÃO
PARA A
GESTÃO DO
DIA A DIA
REALIZAR
REUNIÃO DE
ATIVAÇÃO DO
NOVO
PROCESSO
REALIZAR
OPERAÇÃO
ASSISTIDA
 Fluxograma TO BE
 Manual do Processo
 Agenda de Melhorias
 Canvas de Transformação
 Status Report do Projeto
 Boletim do Processo
01 Produtos Esperados Ferramentas de Apoio Atores envolvidos
03
02
 Patrocinador do Processo
 Gestor do Processo
 Executor do Processo
 Líder de Transformação
04 Principais Etapas
44
EPM.11
Ativar Processos e Realizar Operação Assistida
Detalhar informações do processo a fim de migrar a atuação de melhoria para a gestão do
dia a dia e realizar uma operação assistida a fim de retirar eventuais dúvidas e garantir que
o processo seja executado da forma como foi definido.
EXECUÇÃO
DE
PROJETOS
DE
TRANSFORMAÇÃO
EXECUÇÃO
DE
PROJETOS
DE
TRANSFORMAÇÃO
 Migração do Projeto de Transformação para a Gestão do Dia a Dia
O encerramento de um projeto de transformação é caracterizado após a implementação das soluções
de melhoria e consequente alcance dos ganhos estabelecidos. Ao fim de uma transformação, se
não for implantada uma abordagem gerencial que vise sustentar o desempenho alcançado, existe
grande possibilidade de em alguns meses o processo voltar para o desempenho anterior
constatado. Isso porque as pessoas e, consequentemente, os processos de negócio, tendem para uma
zona de conforto. A Gestão do Dia a Dia é uma abordagem que prega a melhoria contínua, e evita
este problema por meio de mecanismos como: indicadores, metas, planos de ação e ritos de
monitoramento organizado pelo Líder de Processos.
Sendo assim, migrar do projeto de transformação para a gestão do dia a dia, nada mais é do que
encerrar o projeto e “inaugurar” a fase de melhoria contínua para o processo, que exige
determinação, disciplina, ferramentas e governança apropriada.
06 Conceitos e Dicas
Figura 20: Migração do Projeto de Transformação para a Gestão do Dia a Dia
45
EPM.11
Ativar Processos e Realizar Operação Assistida
Detalhar informações do processo a fim de migrar a atuação de melhoria para a gestão do
dia a dia e realizar uma operação assistida a fim de retirar eventuais dúvidas e garantir que
o processo seja executado da forma como foi definido.
EXECUÇÃO
DE
PROJETOS
DE
TRANSFORMAÇÃO
EXECUÇÃO
DE
PROJETOS
DE
TRANSFORMAÇÃO
46
 Operação Assistida
A tendência de retorno do desempenho para a situação anterior é alta. É como “perder peso” e
manter-se vigilante para ficar em forma. Dado esta constatação, a equipe responsável pelo projeto de
transformação deve acompanhar as primeiras semanas de funcionamento do novo processo. É a
chamada operação assistida.
A operação assistida precisa data para começar e data pra terminar, além de um formato definido
de acompanhamento pactuado entre os envolvidos.
SERVIÇO 3:
GESTÃO DO DIA A DIA
4
GDD.12
Monitorar Desempenho e Resultados
Mensurar o desempenho e os resultados do processo a fim de viabilizar uma análise crítica
a respeito da saúde do processo aos atores envolvidos no mesmo.
05 Descrição das Etapas
COLETAR
INDICADORES,
EVENTOS E
MELHORIAS
ANALISAR
DESEMPENHO E
RESULTADOS
DISPONIBILIZAR
PAUTA DA
ANÁLISE
CRÍTICA
 Coletar Indicadores, Eventos e Melhorias
De acordo com a periodicidade definida de monitoramento do processo, são levantados os eventos
ocorridos e a mensuração dos indicadores definidos, para que possam servir de insumos a elaboração
de propostas de ações corretivas, preventivas e de melhoria contínua.
 Analisar Desempenho e Resultados
Com as informações anteriormente levantadas sobre a execução do processo, o Líder de Processo é
responsável por analisar tais informações e, de forma antecipada, prever possíveis soluções de
melhorias e análises para o processo. Esta prática é fundamental para subsidiar a Reunião de Análise
Crítica já com análises robustas.
 Disponibilizar Pauta da Análise Crítica
O Boletim do Processo é a principal ferramenta de consolidação das informações sobre o mesmo.
Desse modo, é necessário que após a consolidação dessas informações, o Boletim do Processo seja
atualizado com o andamento das ações, ideias de ações preventivas, corretivas e de melhoria
contínua e a análise do desempenho do processo para que os envolvidos possam ser informados.
 Boletim do Processo  Painel de Indicadores
 Agenda de Melhorias
 Canvas de Transformação
 Boletim do Processo
01 Produtos Esperados Ferramentas de Apoio Atores envolvidos
03
02
 Patrocinador do Processo
 Líder do Processo
 Gestor do Processo
 Executor do Processo
04 Principais Etapas
48
GESTÃO
DO
DIA
A
DIA
GDD.12
49
Mensurar o desempenho e os resultados do processo a fim de viabilizar uma análise crítica
a respeito da saúde do processo aos atores envolvidos no mesmo.
Monitorar Desempenho e Resultados
 Evento
Qualquer informação, fato ou eventualidade que ocorre no processo e provoca algum tipo de
instabilidade no mesmo. Os eventos podem ou não se caracterizarem como problemas. Exemplos de
eventos: “queda” de um sistema, afastamento de um colaborador do processo, conflitos com órgãos
reguladores, entre outros.
 Ação corretiva, preventiva e de melhoria
A concretização de um evento como um problema, a previsão de ocorrência de um evento ou mesmo a
visualização de uma nova oportunidade podem ser atacados de três maneiras distintas, a saber:
1. Ação Corretiva: Ação emergencial com o objetivo de interromper rapidamente os efeitos de
um problema. Uma ação corretiva é sempre seguida de uma ação preventiva.
2. Ação Preventiva: Ação planejada com o objetivo de identificar potenciais problemas e
eliminar as suas causas, antes que os problemas de fato aconteçam.
3. Ação de Melhoria: Ação que tem como objetivo a manutenção do processo em um mesmo
patamar ou promoção de saltos de desempenho que demandam baixo esforço de
implementação. Ações de melhoria não visam a eliminação de um problema mas o alcance
de uma oportunidade.
06 Conceitos e Dicas
 O Papel do Líder de Processo
Responsável pela “saúde” do processo, ou
seja, ele é o principal interlocutor entre as áreas
de negócio, que pensa no desempenho do
processo ponta a ponta visando o ótimo do
todo, e não somente das partes.
O Líder de Processo é responsável por manter a
documentação do processo atualizada,
mensurar os indicadores em dia, analisar
periodicamente os mesmos, e levantar ações
corretivas, preventivas e de melhoria.
Este papel é complementar à atual função
desempenhada pelo colaborador. Sendo
assim, é importante que o gestor de um Líder de
Processos considere as suas novas
responsabilidades e dimensione melhor o
trabalho para que ele execute ambas com
excelência.
GESTÃO
DO
DIA
A
DIA
GDD.13
Realizar Análise Crítica do Processo
Realizar uma reunião de análise crítica do processo entre os diversos atores envolvidos na
execução do mesmo a fim de levantar problemas e melhorias para a construção de planos
de ação, e consequente sustentação do desempenho e resultados desejados.
05 Descrição das Etapas
REALIZAR
REUNIÃO DE
ANÁLISE
CRÍTICA
CONSOLIDAR
IDEIAS
APROVADAS
 Realizar Reunião de Análise Crítica
Com base no Boletim do Processo disponibilizado, é realizada a Reunião de Análise Crítica do
processo, a fim de reunir os principais atores de um processo para que sejam debatidos os seus
problemas e oportunidades. A análise e debate em conjunto permite a determinação soluções de
melhoria, prazos e responsáveis.
 Consolidar Ideias Aprovadas
As ideias aprovadas na Reunião de Análise Crítica que precisam ser implementadas podem ser de
dois tipos. O primeiro, é a melhoria incremental do dia a dia, que é adicionada ao Boletim do Processo
para posterior construção do plano de ação detalhado. O segundo, é a melhoria estruturante, em que
são definidas as suas principais informações para que companha uma proposta de projeto de
transformação.
 Boletim do Processo  Canvas de Transformação
 Agenda de Melhorias
01 Produtos Esperados Ferramentas de Apoio Atores envolvidos
03
02
04 Principais Etapas
50
GESTÃO
DO
DIA
A
DIA
 Patrocinador do Processo
 Líder do Processo
 Gestor do Processo
 Executor do Processo
GDD.13
Realizar Análise Crítica do Processo
51
Realizar uma reunião de análise crítica do processo entre os diversos atores envolvidos na
execução do mesmo a fim de levantar problemas e melhorias para a construção de planos
de ação, e consequente sustentação do desempenho e resultados desejados.
 Análise Crítica
A análise é importante não somente para a transformação de um processo, mas também para a gestão
do dia a dia. Nesta abordagem gerencial, o papel da chamada análise crítica é promover uma reflexão
em nível básico a respeito dos eventos relevantes ocorridos, resultados correntes dos indicadores,
além de um debate sobre ações corretivas, preventivas e de melhoria necessárias para o período.
A análise crítica é realizada por meio de uma reunião periódica, conduzida pelo Líder de Processo,
em que participam os Gerentes Operacionais envolvidos no processo. O Líder de Processo é quem
prepara as informações que serão postas à mesa, além de mediar o debate com a objetividade
necessária.
A análise crítica é a concretização do “rito de gestão” decisivo para a implantação da cultura de
melhoria contínua. Este momento é de fundamental importância para o método, que, se bem
conduzido, permite excelentes desdobramentos.
06 Conceitos e Dicas
Figura 21: Reunião de Análise Crítica
EloGroup, Educação Executiva, Gestão do Dia a Dia (2013)
GESTÃO
DO
DIA
A
DIA
05 Descrição das Etapas
CONSTRUIR
PLANOS DE
AÇÃO
IMPLEMENTAR
PLANOS DE
AÇÃO
ATUALIZAR
PADRONIZAÇÃO
DOS
PROCESSOS
 Construir Planos de Ação
As soluções de melhoria contempladas pelo Boletim do Processo precisam ser detalhadas em planos
de ação, a fim de aprofundar o nível de detalhamento em relação ao que foi discutido na reunião.
Dessa maneira, tem-se a clara visibilidade técnica de quanto tempo realmente será levado para a
conclusão da atividade. Sendo assim, o prazo pactuado pode ser confirmado ou mesmo repactuado.
 Implementar Planos de Ação
Os planos de ação construídos e pactuados são executados. A implementação de um plano de ação
incorre na implantação de funcionalidade de um sistema, publicação de um normativo interno,
realização de um treinamento ou mesmo a simples readequação de um formulário. São ações
corretivas, preventivas e de melhoria que visam a melhoria contínua do processo.
 Atualizar Padronização dos Processo
Caso os planos de ação implementados contemplem ações de melhoria, estas implicam em alteração
na padronização vigente no processo. Sendo assim, os documentos, normativos, fluxogramas e
manuais do processo precisam ser atualizados e comunicados aos envolvidos, para que todos tenham
conhecimento da nova forma de se executar o processo.
GDD.14
Executar Plano de Ação e Padronizar Processo
Execução os planos de ação definidos a fim de sustentar ou otimizar de maneira incremental
o desempenho e resultados alcançados, além de atualizar a padronização vigente do
processo.
 Agenda de Melhorias
 Manual do Processo
 Fluxograma
 Canvas de Transformação
 Agenda de Melhorias
01 Produtos Esperados Ferramentas de Apoio Atores envolvidos
03
02
04 Principais Etapas
52
GESTÃO
DO
DIA
A
DIA
 Líder do Processo
 Gestor do Processo
 Executor do Processo
 Gestor e Executores de suporte
53
GDD.14
Executar Plano de Ação e Padronizar Processo
Execução os planos de ação definidos a fim de sustentar ou otimizar de maneira incremental
o desempenho e resultados alcançados, além de atualizar a padronização vigente do
processo.
 Plano de Ação
O Plano de Ação é a concretização de todas as ações corretivas, ações preventivas e ações de
melhoria propostas para o processo, com a determinação de responsáveis e prazos para a
implementação das mesmas. O plano de ação formaliza a ata da reunião de análise crítica e é o
instrumento que baliza a discussão do Líder de Processo com os respectivos responsáveis pelas
implementações. O plano de ação está incluso na ferramenta “Boletim do Processo”.
06 Conceitos e Dicas
GESTÃO
DO
DIA
A
DIA
GOVERNANÇA 5
GOV.14
Governança
55
Garantir a manutenção e sustentabilidade do Gerenciamento de Processos de Negócio a
partir da definição de papéis e responsabilidades, mecanismos de avaliação de maturidade
e de um roadmap para evolução da aplicação da disciplina.
A aplicação da disciplina de Gerenciamento de Processos de Negócio no contexto da organização,
exige a definição dos papéis organizacionais e suas responsabilidades no que tange às suas
contribuições para o funcionamento adequado da metodologia.
Abaixo uma figura que ilustra os seis papéis organizacionais considerados. Vale ressaltar a importância
do Líder de Processo como um papel integrador na gestão de processos e o Núcleo de Processos como
um disseminador da metodologia.
01 Papéis e Responsabilidades
Figura 22: Papéis e Responsabilidades na Gestão de Processos
GOVERNANÇA
GOVERNANÇA
GOVERNANÇA
GOVERNANÇA
É recomendável que a gerencia avalie anualmente a maturidade de toda a organização na aplicação da
metodologia proposta. Para a avaliação de maturidade, precisa-se destacar três elementos: Práticas
Avaliadas, Escala de Maturidade, Método de Avaliação e Diagnóstico de Maturidade. O formato da
avaliação foi adaptado do modelo de maturidade proposto pela EloGroup a fim de atender as
necessidades do organização.
2.1 Práticas Avaliadas
SERVIÇO 1: DESDOBRAMENTO DA ESTRATÉGIA PARA PROCESSOS
Desdobramento da
estratégia para processos
Alinhamento e ligação entre o plano estratégico e a execução dos processos.
Construção do portfólio de
projetos
Existência de uma lógica de identificação, priorização e gestão de projetos estratégicos.
Estímulo às
pessoas para
implantar a estratégia
Relação entre incentivos e atuação das pessoas na adoção ao plano estratégico e plano
setorial.
As práticas avaliadas são segmentadas de acordo com os três serviços ofertados pela metodologia,
além de uma quarta categoria: “Gestão Estratégica”, “Execução de Projetos de Melhoria”, “Gestão do
Dia a Dia” e “Governança”. Abaixo o detalhamento das práticas que serão avaliadas:
GOV.14
GOVERNANÇA
02 Mecanismos de Avaliação de Maturidade
SERVIÇO 2: EXECUÇÃO DE PROJETOS DE TRANSFORMAÇÃO
Definição do escopo do
projeto
Forma pela qual o escopo dos projetos de melhoria é definido.
Estimativa e apuração de
ganhos
Levantamento dos ganhos com os Projetos de Melhoria.
Geração de ideias de
melhoria
Geração de ideias de melhoria e inovação nos Projetos de Melhoria.
Gestão da mudança na
implementação do
processo
Adoção de práticas de gestão da mudança na implementação e operação assistida do
Projeto de Melhoria.
Garantir a manutenção e sustentabilidade do Gerenciamento de Processos de Negócio a
partir da definição de papéis e responsabilidades, mecanismos de avaliação de maturidade
e de um roadmap para evolução da aplicação da disciplina.
Governança
56
GOVERNANÇA
SERVIÇO 3: GESTÃO DO DIA A DIA
Padronização dos
processos
Adequação e atualização dos processos e sua documentação existentes na organização,
bem como a incorporação de novos processos.
Definição do escopo dos
indicadores de processo
Estruturação e mensuração de indicadores de processo na organização.
Condução de reuniões de
análise crítica
Ativação de reuniões periódicas para avaliação desempenho do processo, proposição de
ações de correção e acompanhamento de ações de correção em andamento.
Conformidade e auditoria
de processos
Verificação da conformidade da execução real dos processos em relação à padrões,
regulamentos e legislações.
GOVERNANÇA
Patrocinadores Envolvimento de líderes que patrocinam e direcionam a aplicação da metodologia.
Guardião de Processos Formalização de um guardião para suportar a gestão do dia a dia de um processo.
Gestores Funcionais
Entendimento sobre a existência e estruturação de métodos para a gestão das unidades e
das ferramentas que a suportam.
GOV.14
GOVERNANÇA
GOVERNANÇA
57
Garantir a manutenção e sustentabilidade do Gerenciamento de Processos de Negócio a
partir da definição de papéis e responsabilidades, mecanismos de avaliação de maturidade
e de um roadmap para evolução da aplicação da disciplina.
Governança
2.2 Escala de Maturidade
SERVIÇO 1: GESTÃO ESTRATÉGICA
Prática Avaliada Nível 0 Nível 1 Nível 2 Nível 3
Desdobramento
da estratégia para
processos
Não há ligação entre as
diretrizes estratégicas e
a Gestão por
Processos na
organização. A
priorização da
estratégia não
considera o impacto
em processos.
Desdobramento da
estratégia é
formalizado a partir de
metas funcionais,
focadas em resultados
financeiros.
Desdobramento da
estratégia é
formalizado a partir de
metas de processo.
Desempenho dos
processos influenciam
a construção da
estratégia, ajudando a
definir prioridades de
atuação a partir do
entendimento das
necessidades dos
clientes.
Construção do
portfólio de
projetos
Não existem projetos
de melhoria na
organização (ou
existem de maneira
informal e pontual).
Projetos de melhoria
são solicitados e
priorizados de forma
desestruturada a
qualquer momento,
sem que haja
alinhamento com o
ciclo da estratégia.
Projetos de melhoria
são solicitados de
forma estruturada e
priorizadas a partir das
metas desdobradas do
plano estratégico e da
definição do
orçamento.
Projetos de melhoria
estão integrados com o
portfólio corporativo e a
abordagem de gestão
de projetos.
Estímulo às
pessoas para
implantar a
estratégia
As pessoas não
adotam práticas de
gestão, pois não são
motivadas e nem
cobradas por isso.
Pessoas adotam
práticas de gestão por
obrigação institucional.
Mecanismos não
financeiros, alinhados à
estratégia de RH, são
definidos para
estimular as pessoas a
aplicar métodos e
práticas de gestão e
atingir as metas
desdobradas da
estratégia.
Mecanismo financeiros,
alinhados à estratégia
de RH, são definidos
para estimular as
pessoas a aplicar
métodos e práticas de
gestão e atingir as
metas desdobradas da
estratégia.
GOV.14 Garantir a manutenção e sustentabilidade do Gerenciamento de Processos de Negócio a
partir da definição de papéis e responsabilidades, mecanismos de avaliação de maturidade
e de um roadmap para evolução da aplicação da disciplina.
Governança
58
GOVERNANÇA
GOVERNANÇA
GOVERNANÇA
SERVIÇO 2: EXECUÇÃO DE PROJETOS DE MELHORIA
Prática Avaliada Nível 0 Nível 1 Nível 2 Nível 3
Definição do
escopo do projeto
Não há definição de
escopo para os
projetos de melhoria.
O escopo do projeto de
melhoria é uma
unidade organizacional
ou sistema de
informação.
O escopo do projeto de
melhoria é um
processo transversal
da organização.
O escopo do projeto de
melhoria inclui o
processo do cliente.
Estimativa e
apuração de
ganhos
Ganhos não são
calculados e
demonstrados no
projeto.
Ganhos são
identificados
qualitativamente como
consequência do
projeto.
Ganhos são estimados
a priori e definidos
como o propósito do
projeto.
Ganhos são apurados
e disseminados como
evidência do sucesso
do projeto.
Geração de ideias
de melhoria
Não existe abordagem
estruturada de geração
de ideias de melhorias.
A abordagem de
geração de ideias
envolve melhorias
operacionais.
A abordagem de
geração de ideias de
envolve melhorias
estruturantes.
A abordagem de
geração de ideias
envolve inovações na
jornada e experiência
do cliente com o
processo.
Gestão da
mudança na
implementação do
processo
A implementação do
novo processo não é
gerenciada no projeto.
A gestão da mudança é
baseada em reuniões
periódicas com foco em
controlar cronograma e
planos de ação para
implementação do
novo processo.
A gestão da mudança
envolve a mobilização
dos envolvidos para
construir e operar o
novo processo,
fazendo com que se
sintam responsáveis
por conceber um
legado a ser utilizado
pelos próximos anos.
A gestão da mudança
envolve a preparação
de gestores para
sustentar o novo
processo, a partir de
capacitação e
operação assistida na
gestão do dia a dia.
GOV.14
GOVERNANÇA
GOVERNANÇA
59
Garantir a manutenção e sustentabilidade do Gerenciamento de Processos de Negócio a
partir da definição de papéis e responsabilidades, mecanismos de avaliação de maturidade
e de um roadmap para evolução da aplicação da disciplina.
Governança
SERVIÇO 3: GESTÃO DO DIA A DIA
Prática Avaliada Nível 0 Nível 1 Nível 2 Nível 3
Padronização dos
processos
Não existem padrões
associados aos
processos da
organização e/ou os
mesmos estão sempre
desatualizados.
Os padrões (fluxos,
normativos,
procedimentos,
políticas) associados
aos processos não
estão atualizados na
maior parte do tempo,
sendo revisado de
forma reativa a partir
de uma solicitação ou
demanda formal.
Os padrões associados
aos processos são
atualizados de forma
sistemática a partir de
prazos ou regras pré
definidas (por exemplo,
auditoria,
desenvolvimento de
sistemas, etc.).
Os padrões associados
aos processos estão
sempre atualizados,
sendo usualmente
consultados por
executores, gestores e
unidades de interface.
Definição do
escopo dos
indicadores de
desempenho
Não existe a prática de
gestão a partir de
indicadores na
organização.
Indicadores monitoram
o atingimento de metas
funcionais de uma
unidade organizacional
na realização de suas
atribuições.
Indicadores monitoram
o atingimento de metas
compartilhadas entre
unidades funcionais
que executam o
mesmo processo.
Indicadores monitoram
o atingimento de metas
que materializam as
necessidades e
expectativas dos
clientes.
Condução de
reuniões para
gestão do dia a
dia
A organização não
sistematizou reuniões
periódicas de gestão
do dia a dia.
A organização
sistematiza reuniões
nas unidades com foco
em conformidade da
execução e controle de
desvios do
desempenho.
A organização
sistematiza reuniões
nas unidades com foco
na melhoria contínua
do desempenho,
despertando uma
consciência para
orientação por
processos.
Além das reuniões nas
unidades, a
organização
sistematiza reuniões
táticas de gestão para
cada processo ponta a
ponta, visando a
aprimorar sua tomada
de decisão.
Conformidade e
auditoria de
processos
Não existe sistemática
para assegurar a
conformidade dos
processos executados
em relação aos
padrões, regulamentos
e legislações
A conformidade dos
processos com os
padrões, regulamentos
e legislação é
verificada e cobrada de
forma sistemática pelos
gestores funcionais.
Os processos de
negócio passam por
auditorias internas e/ou
externas formais. As
não conformidades
identificadas são
devidamente tratadas
ao longo da gestão do
dia a dia.
Os processos de
negócio tem seus
controles e riscos
analisados de forma
integrada a abordagem
de gestão de
processos. As
deficiências de controle
e riscos são
monitoradas e
devidamente tratadas
ao longo da gestão do
dia a dia.
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partir da definição de papéis e responsabilidades, mecanismos de avaliação de maturidade
e de um roadmap para evolução da aplicação da disciplina.
Governança
60
GOVERNANÇA
GOVERNANÇA
GOVERNANÇA
GOVERNANÇA
Prática Avaliada Nível 0 Nível 1 Nível 2 Nível 3
Patrocinadores
Não existe a figura de
um patrocinador que
enxerga a importância
da Gestão por
Processos como
disciplina de gestão.
A alta administração
patrocina de forma
tímida a adoção da
Gestão por Processos,
aprovando a realização
de Projetos de
Transformação e
estimulando a
realização de reuniões
de gestão do dia a dia.
A alta administração
patrocina de forma
ativa os Projetos de
Transformação, dando
diretrizes para sua
realização, priorizando
as melhorias a serem
realizadas e cobrando
efetivamente a
implantação dos planos
de ação.
A alta administração
patrocina de forma
ativa da gestão do dia
a dia, definido as metas
para os processos a
partir da estratégia,
participando das
reuniões de análise
crítica e efetivamente
utilizando estes fóruns
para tomar decisões.
Guardião de
Processos
Não há suporte formal
na organização para a
gestão do dia a dia
segundo a visão de
processos.
Os projetos de
transformação e
dinâmicas de gestão do
dia a dia são
fortemente executadas
pelo Engenheiro de
Processos. Não existe
ainda um guardião de
processo formalizado.
O guardião de
processos é treinado
pela unidade de
processos e legitimado
para suportar a
dinâmica de gestão do
dia a dia. Este guardião
apoia a coleta de
informações, media
reuniões e acompanha
planos de ação,
trazendo sempre a
consciência da
orientação a
processos.
O guardião de
processos é treinado
pela unidade de
processos e legitimado
para liderar os projetos
de transformação. Este
guardião apoia na
construção de futuro,
análise de processos,
preparação de planos
de ação, gestão da
mudança e
implantação de novos
processos.
Gestores
Funcionais
Os gestores da
organização usam a
Gestão por Processos
para padronização de
atividades. Ao longo do
dia a dia, diversas
decisões são tomadas
e posteriormente a
Gestão por Processos
atualiza normativos e
procedimentos para
institucionalizar a
mudança na
organização.
Os gestores realmente
acreditam que a
Gestão por Processos
é um instrumento para
melhorar os processos
da organização e
entregar melhores
produtos e serviços
para seus clientes.
Os gestores da
organização veem a
Gestão por Processos
como a melhor forma
de gerir. Os conceitos
e práticas de Gestão
por Processos foram
incorporados
organicamente no dia a
dia da organização e
se tornaram uma
melhor forma de se
fazer gestão.
Os gestores da
organização usam a
Gestão por Processos
para padronização de
atividades. Ao longo do
dia a dia, diversas
decisões são tomadas
e posteriormente a
Gestão por Processos
atualiza normativos e
procedimentos para
institucionalizar a
mudança na
organização.
GOV.14
GOVERNANÇA
GOVERNANÇA
61
Garantir a manutenção e sustentabilidade do Gerenciamento de Processos de Negócio a
partir da definição de papéis e responsabilidades, mecanismos de avaliação de maturidade
e de um roadmap para evolução da aplicação da disciplina.
Governança
2.3 Método de Avaliação
Anualmente:
 ATUALIZAR Práticas Avaliadas e Escala de
Maturidade
Os Analistas do Escritório de Processos atualizam
em conjunto as práticas que serão avaliadas e a
escala de maturidade que será utilizada como
referência. É fundamental que as alterações sejam
realizadas somente quando estritamente
necessárias, tendo em vista que alterações
frequentes inviabilizam uma comparação de
resultados de anos distintos.
 PONTUAR as práticas avaliadas de acordo
com a escala de maturidade
Os Analistas do Escritório de Processos pontuam
em conjunto as práticas avaliadas de acordo com a
escala de maturidade definida, a fim de construir o
“Radar de Maturidade” do ano.
 CONSOLIDAR Diagnóstico de Maturidade
Os Analistas do Escritório de Processos consolidam
um “Diagnóstico de Maturidade” da empresa na
aplicação da Metodologia de Gestão de Processos
num formato de apresentação executiva. As baixas
pontuações evidenciam os gaps que precisam ser
trabalhados no próximo ano.
Garantir a manutenção e sustentabilidade do Gerenciamento de Processos de Negócio a
partir da definição de papéis e responsabilidades, mecanismos de avaliação de maturidade
e de um roadmap para evolução da aplicação da disciplina.
GOV.14
Governança
 ATUALIZAR Roadmap de Implementação da Metodologia
Os Analistas do Escritório de Processos atualizam o Roadmap de Implementação da Metodologia
definido para o ano anterior, a fim de absorver as conclusões da nova avaliação de maturidade. As
ações são sugeridas de acordo com evidenciação presentes no “Radar de Maturidade”.
 APRESENTAR Diagnóstico de Maturidade e Roadmap de Implementação da Metodologia
Os Analistas do Escritório de Processos apresentam o Diagnóstico de Maturidade e o Roadmap de
Implementação da Metodologia para a Alta Administração apontando os gaps presentes na aplicação da
metodologia e as ações que estão sendo planejadas para contornar tais gaps.
 DIRECIONAR encaminhamentos, decisões e prioridades para evolução ao longo da gestão
A Alta Administração direciona encaminhamentos, decisões e prioridades que favoreçam a
implementação das ações previstas no roadmap e consequente evolução da aplicação da metodologia
em todo o organização ao longo da gestão.
62
GOVERNANÇA
GOVERNANÇA
GOVERNANÇA
Com base na análise de cada uma das pontuações presentes para cada prática de gestão, propõe-se
um roadmap de ações que visam o aumento da maturidade na aplicação da metodologia, e consequente
aumento da pontuação no próximo ano.
A partir do radar e do roadmap, tem-se condições de construir o “Diagnóstico de Maturidade” que
consiste em uma apresentação executiva a ser desenvolvida pelos analistas.
GOVERNANÇA
GOVERNANÇA
63
Garantir a manutenção e sustentabilidade do Gerenciamento de Processos de Negócio a
partir da definição de papéis e responsabilidades, mecanismos de avaliação de maturidade,
diagnóstico de maturidade e de um roadmap para evolução da aplicação da disciplina.
GOV.14
Governança
A avaliação de maturidade proporciona a construção de um “Radar de Maturidade” que evidencia os
gaps ainda presentes na aplicação prática da metodologia. Abaixo um exemplo:
03 Diagnóstico de Maturidade
Figura 23: Radar de Maturidade. Desenvolvido pela EloGroup.
Garantir a manutenção e sustentabilidade do Gerenciamento de Processos de Negócio a
partir da definição de papéis e responsabilidades, mecanismos de avaliação de maturidade,
diagnóstico de maturidade e de um roadmap para evolução da aplicação da disciplina.
GOV.14
Governança
Com base no diagnóstico de maturidade realizado, é necessário desenvolver um plano de ação a fim
de promover a evolução da metodologia. Para tal, evidencia-se os gaps de maturidade existentes de
acordo com o Radar de Maturidade previamente construído.
04 Roadmap para Evolução
A resolução do gap de maturidade demanda a implementação de um plano de ação, que pode ser
ilustrado por meio do “roadmap” abaixo. Ele prevê ações para a evolução da metodologia e
consequentemente dos resultados alcançados.
Figura 24: Roadmap de ações para evolução da metodologia. Desenvolvido pela EloGroup.
64
GOVERNANÇA
GOVERNANÇA
ANEXO 6
1 ANEXO: Glossário de Conceitos
CONCEITO DESCRIÇÃO
Ação corretiva
Ação emergencial com o objetivo de interromper rapidamente os efeitos de um problema.
Uma ação corretiva é sempre seguida de uma ação preventiva.
Ação de melhoria
Ação que tem como objetivo a manutenção do processo em um mesmo patamar ou promoção
de saltos de desempenho que demandam baixo esforço de implementação. Ações de
melhoria contínua não visam a eliminação de um problema mas o alcance de uma
oportunidade.
Ação preventiva
Ação planejada com o objetivo de identificar potenciais problemas e eliminar as suas causas,
antes que os problemas de fato aconteçam.
Análise Crítica de
Processo
Prática gerencial para análise das medições e ocorrências de um processo a fim de avaliar o
desempenho e resultados do processo no período de análise e propor planos de ação para
correção de desvios e alcance de novas oportunidades.
Avaliação de Maturidade
Avaliação da aplicação prática da Metodologia de Gestão de Processos tendo como base um
modelo de maturidade composto de práticas a serem avaliadas e uma escala de maturidade
pré-definida.
Causa Motivo gerador de um evento.
Causa Raiz
Motivo fundamental gerador de um evento, geralmente é o desdobramento de sucessivas
causas intermediárias.
Consequência Consequência resultante de um problema.
Desdobramento da
Estratégia
Prática que tem como objetivo desdobrar o Plano Estratégico para a Cadeia de Valor e metas
de processo, a fim de evidenciar os gaps operacionais que inviabilizam o alcance dos
resultados estratégicos e posterior proposição de projetos para solucionar tais gaps
identificados.
Desempenho do Processo
O desempenho do processo indica o esforço necessário para a execução do mesmo. O
desempenho de um processo é mensurado por meio de indicadores de eficiência.
Desempenho Estratégico
O desempenho estratégico indica o esforço necessário para a execução dos objetivos
estratégicos. O desempenho estratégico é mensurado por meio de indicadores de eficiência.
Eficácia Fazer a coisa certa.
Eficiência Fazer mais com menos.
Escala de Maturidade
Escala definida para realizar a avaliação de cada prática gerencial proposta pela Metodologia
de Gestão de Processos. É dividida em quatro níveis: 0, 1, 2, 3, sendo 0 um baixo nível de
maturidade e 3 um alto nível de maturidade na prática avaliada.
Escopo de Processo
Definição dos “limites” do processo; o que ele abrange e definição das informações
fundamentais sobre o mesmo.
Execução de Projetos de
Melhoria
Serviço que propõe a execução de projetos de melhoria visando o alcance de grandes saltos
de desempenho e resultados para um determinado processo.
ANEXO
66
1 ANEXO: Glossário de Conceitos
CONCEITO DESCRIÇÃO
Ganho
Diferença entre o desempenho atual do processo e o desempenho desejado pactuado na
visão de futuro de um projeto de melhoria.
Gestão do Dia a Dia
Serviço que propõe a ativação de um rito de gestão periódico e contínuo entre diversas áreas
a fim de sustentar o desempenho de determinado processo e promover melhorias
incrementais.
Gestão Estratégica
Serviço que propõe o desenvolvimento de instrumentos de gestão a fim de direcionar a
estratégia da organização para o alcance de resultados concretos e mensuráveis, além de
monitorar e disseminar o desempenho e resultados alcançados.
Governança
A governança organiza e define os principais elementos que compõem a metodologia: papéis
e responsabilidades, padrões e mecanismos de avaliação, de forma a viabilizar a aplicação da
metodologia como uma maneira de potencializar o alcance de resultados estratégicos para a
organização.
Ideia de melhoria
Sugestão pontual, não estruturada e ainda em caráter incipiente, pensada por um colaborador
a fim de promover a melhoria contínua ou uma transformação organizacional. Ideias surgem
devido à uma necessidade identificada ou mesmo de maneira criativa e aleatória.
Indicador
Relação matemática entre uma ou mais métricas que tem como objetivo indicar uma
informação específica, útil para a tomada de decisão e que usualmente é representada de
forma gráfica para facilitar o entendimento.
Indicador de Processo
Indicador que tem como objetivo mensurar o desempenho/resultados de um determinado
processo de negócio da organização. Um indicador de processo pode ser também um
indicador estratégico quando o alcance de um patamar de desempenho de um processo é
fundamental para o alcance de um objetivo estratégico.
Indicador Estratégico
Indicador que tem como objetivo mensurar o desempenho/resultados de um determinado
objetivo estratégico da organização.
Limites de Controle
Limites de Controle: são balizadores que informam se o processo está sob controle estatístico
ou não, ou seja, definem, de forma estatística, os limites superior e inferior de desempenho do
processo.
Mapeamento de Processos
Técnica que tem como objetivo representar o passo a passo das atividades de um processo a
fim de facilitar o seu entendimento e análise, além de ser uma técnica utilizada para a
padronização de processos.
Medições
Dados quantitativos mensurados por um sistema de informação ou planilha eletrônica a
respeito de um processo que viabilizam a construção de indicadores e análise do
desempenho/resultados.
Melhoria Contínua
Melhoria contínua do desempenho de um processo por meio da manutenção do processo em
um mesmo patamar ou promoção de saltos de desempenho que demandam baixo esforço de
implementação.
Meta
Desempenho futuro desejado para um determinado indicador que direciona os esforços da
organização para um determinado patamar de desempenho.
Meta de Processo
Desempenho futuro desejado para um determinado indicador de processo. Uma meta de
processo pode ser também uma meta estratégica quando o alcance de um patamar de
desempenho de um processo é fundamental para o alcance de um objetivo estratégico.
Meta Estratégica Desempenho futuro desejado para um determinado indicador estratégico.
ANEXO
ANEXO
67
1 ANEXO: Glossário de Conceitos
CONCEITO DESCRIÇÃO
Métrica
Dado quantitativo mensurado pela organização com o objetivo de ser manipulado para que
seja transformado em um indicador.
Ocorrência
Qualquer evento na execução de um processo que evidencie um problema, acontecimento
relevante, alerta ou oportunidade identificada.
Operação Assistida
Período de acompanhamento assistido por um ator externo ao processo a fim de assegurar a
sua estabilidade e utilização dos métodos e ferramentas da gestão do dia a dia. A operação
assistida é uma técnica que deve ser aplicada por período determinado de tempo acordado
previamente entre os envolvidos.
Plano de Ação
Instrumento que controla prazo e responsável pela implementação de uma ação corretiva,
ação preventiva ou ação de melhoria.
Ponto de Controle
Momentos definidos para debate sobre a necessidade de ações corretivas no processo, tendo
em vista os problemas ocorridos no período debatido.
Portfólio de Projetos
Conjunto de projetos estratégicos aprovados junto à Alta Administração que precisam ser
executados ao longo de um ciclo de gestão.
Problema Desempenho inadequado de um processo.
Processo de Suporte
Processo que tem escopo focado em suportar os processos finalísticos. Processos de suporte
estão usualmente ligados à gestão de recursos humanos, tecnologia da informação, aspectos
legais, contabilidade, infraestrutura, compras e contratos.
Processo de Trabalho
Processo de trabalho é um escopo de atividades que entrega valor para o cidadão, para a
própria organização ou para outros stakeholders. Processo de trabalho pode ser explicitado
somente como "processo".
Processo Finalístico
Processo que tem escopo focado no produto ou serviço oferecido pela organização.
Processos finalísticos estão usualmente ligados ao desenvolvimento de produtos e serviços,
compra de insumos, vendas, produção e distribuição de produtos e serviços, além do
recebimento e cobrança.
Processo Gerencial
Processo que tem escopo focado na gestão e direcionamento do negócio. Processos
gerenciais estão usualmente ligados à gestão estratégica, orçamentária, de riscos e gestão do
relacionamento com stakeholders estratégicos.
Programa de Formação em
Gestão para Resultados
Programa estruturado com o objetivo de viabilizar a formação dos colaboradores na aplicação
da Metodologia de Gestão de Processos.
Projeto
Um projeto é um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado
exclusivo.
Projeto de Melhoria
Um projeto de melhoria de processo consiste em um esforço temporário empreendido para
implementar mudanças estruturantes numa realidade de trabalho, visando o alcance de
ganhos mensuráveis.
Resedenho do Processo
Consiste no mapeamento da situação futura de um processo, já considerando as melhorias
propostas que visam alterar de maneira estruturante a situação atual.
68
ANEXO
2 ANEXO: Glossário de Ferramentas
2.1 Cadeia de Valor
ANEXO
Instrumento gerencial que consolida a representação dos processos
de trabalho que compõem a organização, possibilitando uma análise
de quais são aqueles que precisam ser melhorados a fim de viabilizar
o alcance da estratégia definida.
• Utilizada na etapa de Desdobramento da Estratégia para
Processos
ANEXO
69
2 ANEXO: Glossário de Ferramentas
2.2 Lista de Indicadores de Processo
Ferramenta que consolida o "scorecard" de todos os indicadores de
processo da organização com suas informações fundamentais.
• Utilizada na etapa de Desdobramento da Estratégia para
Processos
70
ANEXO
Indicador do Processo Nome do Processo
Indicador do Processo Nome do Processo
Indicador do Processo Nome do Processo
Indicador do Processo Nome do Processo
Indicador do Processo Nome do Processo
Indicador do Processo Nome do Processo
Indicador do Processo Nome do Processo
Indicador do Processo Nome do Processo
Indicador do Processo Nome do Processo
Indicador do Processo Nome do Processo
Indicador do Processo Nome do Processo
Indicador do Processo Nome do Processo
Indicador do Processo Nome do Processo
Indicador do Processo Nome do Processo
Indicador do Processo Nome do Processo
Indicador do Processo Nome do Processo
Indicador do Processo Nome do Processo
Indicador do Processo Nome do Processo
Indicador do Processo Nome do Processo
LISTA DE INDICADORES DE PROCESSOS
INDICADOR PROCESSO ASSOCIADO META OBJETIVO PERIODICIDADE FÓRMULA UNIDADE ORIGEM DA COLETA
2 ANEXO: Glossário de Ferramentas
2.3 Matriz de Desdobramento de Estratégia
ANEXO
Sistema de informação que viabiliza o gerenciamento integrado de
projetos e portfólio da organização.
• Utilizada na etapa de Desdobramento da Estratégia para
Processos
ANEXO
71
Objetio
Estratégico
1
Objetivo
Estratégico
2
Objetivo
Estratégico
3
Objetivo
Estratégico
4
Objetivo
Estratégico
5
Objetivo
Estratégico
6
Objetivo
Estratégico
7
Objetivo
Estratégico
8
Objetivo
Estratégico
9
Objetivo
Estratégico
10
Meta
Estratégica
1
Meta
Estratégica
2
Meta
Estratégica
1
Meta
Estratégica
2
Meta
Estratégica
1
Meta
Estratégica
2
Meta
Estratégica
1
Meta
Estratégica
2
Meta
Estratégica
1
Meta
Estratégica
2
Meta
Estratégica
1
Meta
Estratégica
2
Meta
Estratégica
1
Meta
Estratégica
2
Meta
Estratégica
1
Meta
Estratégica
2
Meta
Estratégica
1
Meta
Estratégica
2
Meta
Estratégica
1
Meta
Estratégica
2
MACROPROCESSO INDICADOR
Somatório
Correlações
Macroprocesso 1
Indicador de Processo
Indicador de Processo
0
Macroprocesso 2
Indicador de Processo
Indicador de Processo
0
Macroprocesso 3
Indicador de Processo
Indicador de Processo
0
Macroprocesso 4
Indicador de Processo
Indicador de Processo
0
Macroprocesso 5
Indicador de Processo
Indicador de Processo
0
Macroprocesso 6
Indicador de Processo
Indicador de Processo
0
Macroprocesso 7
Indicador de Processo
Indicador de Processo
0
Macroprocesso 8
Indicador de Processo
Indicador de Processo
0
Macroprocesso 9
Indicador de Processo
Indicador de Processo
0
Macroprocesso 10
Indicador de Processo
Indicador de Processo
0
Pontuação
Final
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Projeto
de
Transformação
1
Projeto
de
Transformação
2
Projeto
de
Transformação
3
Projeto
de
Transformação
4
Projeto
de
Transformação
5
Projeto
de
Transformação
6
Projeto
de
Transformação
7
Projeto
de
Transformação
8
Projeto
de
Transformação
9
Projeto
de
Transformação
10
Projeto
de
Transformação
10
Qual a necessidade de transformação do macroprocesso
para viabilizar o objetivo estratégico?
Correlação: Inexistente (0) / Marginal (1) / Relevante (3)
Qual o impacto que o projeto de transformação
tem no desempenho do macroprocesso?
Correlação: Inexistente (0) / Marginal (1) / Relevante (3)
Projeto
de
Transformação
1
Projeto
de
Transformação
2
Projeto
de
Transformação
3
Projeto
de
Transformação
4
Projeto
de
Transformação
5
COMO UTILIZARA FERRAMENTA:
1. Preencha os objetivos estratégicos e metas do Plano Estratégico
2. Preencha os macroprocessos e metas de processo da Arquitetura de Processos
Reunião de Desdobramento da Estratégia:
3. Realize as correlações entre estratégia e macroprocessos
4. Preencha os projetos de transformação sugeridos pela Alta Administração
5. Realize as correlações entre macroprocessos e projetos de transformação
6. Selecione os projetos que irão compor o portfólio para priorização com base na pontuação alcançada
Semana de Geração de Ideias:
7. Represente as correlações da estratégia e processos visualmente na Arquitetura de Processos para direcionar a geração de
ideias dos envolvidos para os principais gaps
Projeto
de
Transformação
6
Projeto
de
Transformação
7
Projeto
de
Transformação
8
Projeto
de
Transformação
9
MATRIZ DE
DESDOBRAMENTO DA
ESTRATÉGIA
1
OBJETIVOS
ESTRATÉGICOS
3
PROJETOS
DE
TRANSFORMAÇÃO
2
PROCESSOS
2 ANEXO: Glossário de Ferramentas
2.4 Portfólio de Projetos de Transformação
Instrumento construído a partir da análise dos gaps evidenciados
pela avaliação de maturidade na aplicação da Metodologia de Gestão
de Processos, que representa as ações que precisam ser
implementadas visando a melhor aplicação da metodologia.
• Utilizada na etapa de Desdobramento da Estratégia para
Processos
72
ANEXO
PROJETO
OBRIGATÓRIO
AVALIAÇÃODE GANHOS
OPERACIONAIS
AVALIAÇÃODE RISCO
R$ -
PROJETO
OBRIGATÓRIO?
1 - Sim
0 - Não
1 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
2 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
3 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
4 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
5 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
6 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
7 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
8 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
9 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
10 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
11 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
12 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
13 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
14 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
15 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
PONTUAÇÃO
GANHO FINANCEIRO
(Tamanho)
PONTUAÇÃO
GANHOS
(X)
PONTUAÇÃO
RISCO
(Y)
CÁLCULO
GANHOS
INVESTIMENTO - ANO
No
NOMEDO PROJETO VPL (R$) TIR(%)
CÁLCULO RISCO
(Corrigido: Quanto maior,
menor o risco)
PORTFÓLIO DE PROJETOS
DE TRANSFORMAÇÃO
AVALIAÇÃODE GANHOFINANCEIRO AVALIAÇÃOGERAL
Priorizado
automaticame
nte, pois pode
comprometer a
continuidade
do negócio no
mercado.
Utilize a ferramenta Cálculo Ganho Financeiro para
calcular as informações financeiras de cada
projeto, depois preencha os campos abaixo.
Utilize VPL ou TIR para a priorização. Caso opte pelo
VPL é preciso verificar as fórmulas.
Utilize a ferramenta
Cálculo dos Pesos para
calcular os ganhos de
cada projeto.
Utilize a ferramenta
Cálculo dos Pesos para
calcular o risco de cada
projeto.
Utilize a ferramenta Gráfico de Bolhas para uma análise comparativa dos
projetos, sendo a ferramenta a ser utilizada em Reunião Gerencial para a
tomada de decisão.
Utilize a análise de cenários considerandodois recursos finitos: recursos humanos e
financeiros (orçamento).
REFERENTEAO ANO DE:
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO
DISPONIBILIDADEDEORÇAMENTO - ANO
MATRIZ DECÁLCULO MATRIZ DEGANHO GRÁFICO DEBOLHAS
No CRITÉRIOS
Aumento de
Receita com
vendas ou
margem de
vendas
Redução de
perdas, erros,
multas,
indenizações
ou processos
judiciais
Redução de
custos com
homem-hora
ou com hora
extra
Aumento do
índice de
satisfação do
cliente
Aumento do
número de
clientes
Redução de
reclamações
ou devoluções
de clientes
Redução do
tempo de
execução do
processo
Redução do
número de
erros, defeitos,
não-
conformidades
ou falhas
Aumento da
conformidade
com leis.
Regulações
internas e
externas
Aumento da
satisfação dos
gestores e
colaboradores
Redução do
turnover dos
colaboradores
Maior controle
e visibilidade
para tomada
de decisão
SUBTOTAL
LINHA
TOTAL
(LINHA +
COLUNA)
PESO
1 Aumento de Receita com vendas ou margem de vendas 0 0 0,0%
2 Redução de perdas, erros, multas, indenizações ou processos judiciais 0 0 0,0%
3 Redução de custos com homem-hora ou com hora extra 0 0 0,0%
4 Aumento do índice de satisfação do cliente 0 0 0,0%
5 Aumento do número de clientes 0 0 0,0%
6 Redução de reclamações ou devoluções de clientes 0 0 0,0%
7 Redução do tempo de execução do processo 0 0 0,0%
8 Redução do número de erros, defeitos, não-conformidades ou falhas 0 0 0,0%
9 Aumento da conformidade com leis. Regulações internas e externas 0 0 0,0%
10 Aumento da satisfação dos gestores e colaboradores 0 0 0,0%
11 Redução do turnover dos colaboradores 0 0 0,0%
12 Maior controle e visibilidade para tomada de decisão 0 0 0,0%
SUBTOTAL COLUNA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 - - -
0 0 0,0%
GANHOS OPERACIONAIS
Assume que os fluxos são constantes ao longo do ano
Projeto
Nome do projeto
Investimento total R$ 0,00
Taxa de desconto
Taxa de crescimento no Ano 11
ANO INVESTIMENTO
AUMENTO / REDUÇÃO
DE RECEITAS
AUMENTO / REDUÇÃO
DE CUSTOS
FLUXO DE CAIXA
LÍQUIDO
FLUXO DE CAIXA
DESCONTADO
Ano 0 - -
Ano 1 - -
Ano 2 - -
Ano 3 - -
Ano 4 - -
Ano 5 - -
Ano 6 - -
Ano 7 - -
Ano 8 - -
Ano 9 - -
Ano 10 - -
Perpetuidade - -
VPL -
na
na
0%
MATRIZ DE GANHO FINANCEIRO
Ganhos Liquidos
(%) VPL/ INVESTIMENTO
PAYBACK DESCONTADO
TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR%)
<< PORTFÓLIO
2 ANEXO: Glossário de Ferramentas
2.5 Agenda de Melhorias
ANEXO
Ferramenta que viabiliza a evolução das ideias não estruturadas em
soluções de melhoria robustas, incluindo a exploração da ideia,
desenvolvimento da solução e definições de critérios para
priorização.
• Utilizada em Todas Etapas do Framework
ANEXO
73
CRIAÇÃO
MELHORIA EVENTO/CAUSA/CONSEQUÊCIA SOLUÇÃO ESFORÇO IMPACTO
1.1
1.2
1.3
1.4
1.5
1.6
1.7
1.8
1.9
1.10
ÁREARELACIONADA
LiquidaçãodePagamento -UFPE PRIORIZAÇÃO
PROCESSORELACIONADO TIPODEMELHORIA
2 ANEXO: Glossário de Ferramentas
2.6 Canvas de Transformação
Ferramenta utilizada para potencializar os momentos de ideação
promovidos como a Visão de Futuro e a Análise Crítica do Processo,
levando em consideração a visão de que boas ideias habilitam o
alcance de ganhos, que, por sua vez, possibilitam a transformação
organizacional.
• Utilizada em Todas Etapas do Framework
74
ANEXO
2 ANEXO: Glossário de Ferramentas
2.7 Boletim de Processo
ANEXO
ANEXO
75
Ferramenta de report do processo, informando o desempenho das
atividades, as análises dos indicadores a as ações corretivas
propostas.
• Utilizada em Todas Etapas do Framework
2 ANEXO: Glossário de Ferramentas
2.8 Guia de Diretrizes do Projeto
76
ANEXO
Ferramenta utilizada ao longo de um Projeto de Melhoria com o
objetivo de determinar as principais diretrizes que permeiam cada
etapa do projeto, a fim de alinhar as expectativas dos envolvidos
sobre as entregas e trabalhos a serem desenvolvidos.
• Utilizada em Todas Etapas do Framework
ETAPA OBSERVAÇÕES
Patrocinador do Processo
Gestor(es) do Processo
Executores "chave" do Processo
Todos os Executores do Processo
Em grupo com todos os envolvidos
Em pequenos grupos com os envolvidos
Individual apenas com pessoas consideradas "chave"
Individual com todos os envolvidos
Entrevista semi-estruturada com checklist de perguntas
Dinâmica de "post-its"
Dinâmica utilizando software de modelagem
Fluxograma da situação atual do processo
Manual da situação atual do processo
Fluxograma da situação atual do processo
Rascunho do fluxograma da situação atual do processo
Não será entregue um fluxograma para a situação atual
Através de informações disponíveis por meio de indicadores existentes
Através de dados espalhados que precisam ser reunidos, manipulados e consolidados
Através de medição e/ou estimativa, pela falta de dados
Sim
Não
Análise do Fluxograma AS IS
Gráfico de Pareto
Análise de Desperdícios (Lean)
Árvore de Realidade Atual (ARA)
Mineração de Processos
Dimensionamento de Pessoas
Job to Be Done
Living It
Benchmarking e Derivação
Outras (listar no campo "Observação")
Entender e Analisar
Processos
Como será realizada a reunião de entendimento da situação atual?
Como será a condução da reunião de entendimento da situação atual?
Como será realizada a entrega da modelagem da situação atual do processo?
Como será realizada a coleta de dados para a mensuração de ganhos?
Haverá mensuração de tempo execução dos processos?
Quais técnicas de análise de processos serão utilizadas?
GUIA DE DIRETRIZES DO PROJETO
ITENS
Construir Visão de
Futuro
Quem serão os envolvidos na Reunião de Visão de Futuro?
2 ANEXO: Glossário de Ferramentas
2.9 Mapa de Riscos
ANEXO
Mapa que define os principais riscos do projeto, apontando a
probabilidade da ocorrência, o impacto, os controles respectivos aos
riscos e os responsáveis pela manutenção dos controles.
• Utilizada na etapa de Execução de Projeto de Transformação
ANEXO
77
ID RISCO Descrição do Risco Data de Identificação Fonte de Identificação Status Responsável
Grau do
Risco
Descrição do Impacto Ação
MAPA DE RISCOS
2 ANEXO: Glossário de Ferramentas
2.10 Status Report do Projeto
Ferramenta que consolida as informações fundamentais de um
projeto de melhoria, ideal para comunicar os resultados e esforços
empreendidos de um projeto ou para a realização de uma
apresentação executiva.
• Utilizada na etapa de Execução de Projeto de Transformação
78
ANEXO
2 ANEXO: Glossário de Ferramentas
2.11 Diagrama de Escopo
ANEXO
Ferramenta fundamental para a o levantamento básico e inicial dos
principais elementos do escopo de um processo.
• Utilizada na etapa de Execução de Projeto de Transformação
ANEXO
79
2 ANEXO: Glossário de Ferramentas
2.12 Cronograma
Ferramenta que auxilia o acompanhamento da execução do projeto
de transformação, mostrando as atividades, os tempos de execução
e seus prazos de entrega.
• Utilizada na etapa de Execução de Projeto de Transformação
80
ANEXO
Data de Atualização
XX/XX/XXXX
Donos / Gestores
Envolvidos
Executores Envolvidos Consultores Envolvidos
Áreas de Interface /
Suporte Envolvidas
Observação
CRONOGRAMA DO PROJETO
Nº Atividade Status
Etapa 1
Construir Visão de Futuro
Construção da Visão de Futuro
Processo 1
Processo 3
Processo 2
Validação da Visão de Futuro
Processo 1
Processo 3
Processo 2
Processo 2
Processo 1
Validação da Situação Atual
Processo 3
Processo 3
Etapa 2
Entender e Mensurar Situação Atual
Mapeamento da Situação Atual
Processo 3
Processo 2
Homologação da Situação Atual
Processo 1
Processo 2
Processo 1
2 ANEXO: Glossário de Ferramentas
2.13 Mapa de Experiência do Cliente
ANEXO
Ferramenta que auxilia o entendimento da visão do cliente durante o
processo de análise da situação atual.
• Utilizada na etapa de Execução de Projeto de Transformação
ANEXO
81
DEPOIMENTO
MAPA DE EXPERIÊNCIA DO CLIENTE
CONTEXTO TIPO
ETAPAS
AÇÕES
DO
CLIENTE
DOR
2 ANEXO: Glossário de Ferramentas
2.14 Fluxogramas
Ferramenta principal para a representação detalhada da situação
atual e da situação futura de um processo. Será utilizado a
ferramenta Bizagi para modelagem dos processos.
• Utilizada na etapa de Execução de Projeto de Transformação
82
ANEXO
Modelos de Fluxogramas feitos no Bizagi
2 ANEXO: Glossário de Ferramentas
2.15 Guia de Documentos para Análise
ANEXO
Ferramenta de apoio para o levantamento dos principais documentos
que precisam ser controlados e analisados a fim de subsidiar o
entendimento completo do processo a ser melhorado.
• Utilizada na etapa de Execução de Projeto de Transformação
ANEXO
83
N⁰ INFORMAÇÕES A SEREM BUSCADAS DOCUMENTO STATUS RELEVÂNCIA DATA QUEM ENVIOU OBSERVAÇÃO
1
Ordenamento das atividades, atores envolvidos, sistemas
utilizados, interfaces, gargalos e controles existentes.
Fluxogramas e procedimentos
2 Apresentações realizadas internamente e externamente. Apresentações diversas
3
Relatórios, atas de reuniões de grupos de trabalhos realidos dentro
da organização.
Grupos de trabalhos especifícos
4
Direcionadores do processo, diretrizes e regras existentes e datas
de suas aprovações / atualizações.
Políticas e diretrizes
5
Apontamentos de inconformidade e indicações de soluções a
serem adotadas.
Relatório de risco e auditoria
6
Exigências a serem cumpridas e prazos para cumprimento
dessas exigências.
Pareceres de órgãos reguladores
7
Melhorias diagnosticadas, responsáveis pelas melhorias e prazos
para sua implementação.
Planos de ação emandamento
8 Perdas financeiras e/ou de performance ocorridas no processo. Relatório de perdas
9
Objetivos e ações relacionadas ao processo, metas estratégicas e
operacionais que impactem no processo.
Planejamento estratégico
10
Regras de negócio existentes, informações disponíveis nas telas de
consulta e nos relatórios.
Especificação de sistemas atuais
11
Regras de negócio previstas, informações a serem disponibilizadas
nas telas de consulta e nos relatórios.
Modelagemde automações futuras
12
Informações gerais sobre os projetos que foram realizados, bem
como os que estão em andamento na organização.
Relatórios de projetos realizados e
emandamento
13
Necessidades de correção ou desenvolvimento de funcionalidades
de sistema.
Log de demandas corretivas e
evolutivas para o sistema
GUIA DE DOCUMENTOS PARA ANÁLISE
2 ANEXO: Glossário de Ferramentas
2.16 Matriz RACI
Ferramenta que define os papéis e responsabilidades que permeiam
a governança da Metodologia de Gestão de Processos.
• Utilizada na etapa de Governança e Maturidade
84
ANEXO
SERVIÇOS DE DESDOBRAMENTO DA ESTRATÉGIA PARA PROCESSOS EP
GESTOR DO
PROCESSO
LÍDER DO
PROCESSO
ÁREA
EXECUTORA
PATROCINADOR
(PRÓ-REITORIAS/DIRETORIA)
NTI - DSIS
NTI - ESCRITÓRIO DE
GOVERNANÇA
Gerir a manutenção da Cadeia de Valor e/ou Arquitetura de Processos R C/A I
Desdobrar a estratégia em processos R C/A I
Prospectar e analisar de ideias e demandas R C C C C/A R*
Elaborar o portfólio de projetos R C* C
Priorizar as ações estratégicas e seus respectivos projetos R C/A C* I
Monitoramento o portfólio de projetos em execução R R I I I
Revisar o portfólio de projetos R C/A C*
Disseminar os resultados e a cultura orientada a processos R R C I I I* I
SERVIÇOS DE PROJETOS DE TRANSFORMAÇÃO EP
GESTOR DO
PROCESSO
LÍDER DO
PROCESSO
ÁREA
EXECUTORA
PATROCINADOR
(PRÓ-REITORIAS/DIRETORIA)
NTI - DSIS
NTI - ESCRITÓRIO DE
GOVERNANÇA
Planejar o Projeto de Transformação R R A, R/C C*
Delimitar do escopo do processo R R/C R/C C A, R/C C*/*I
Gerenciar os projetos R R/C C C I R*
Gerir mudanças (comunicação, sensibilização, etc) R R/C C I R R*
Realizar a reunião de Visão de Futuro R C/A R C C,A C*/*I
Mapear os processos (AS-IS) C/R¹ C/A R C C,A C*/R*
Analisar os processos mapeados C/R¹ R C*/R*
Construir as possíveis soluções C/R¹ C/A R C C,A C*/R*
Redesenhar os processos (TO-BE) C/R¹ R C,A C*/R*
Elaborar o plano de implantação C/R¹ R/A R C C,A C*/R*
Implantar os novos processos C/I R R R R.C C/*I*
Monitorar a operação R C C I I*
Treinar os servidores para executarem os processos modificados C/R¹ C/I R I I C*/R*
Automatizar e controlar a execução dos processos (via BPMS) - - - - - - -
SERVIÇOS DA GESTÃO DO DIA A DIA EP
GESTOR DO
PROCESSO
LÍDER DO
PROCESSO
ÁREA
EXECUTORA
PATROCINADOR
(PRÓ-REITORIAS/DIRETORIA)
NTI - DSIS
NTI - ESCRITÓRIO DE
GOVERNANÇA
Monitorar o desempenho e os resultados dos processos I R I
Realizar a análise crítica dos processos C R R R/C C C*
Elabora o boletim de status dos processos I A R I I I*
Elaborar o plano de ação para ações preventivas ou corretivas C A,R R C,I I C*
Executar o plano de ação e padronizar os processos R R R C C*
Reportar os resultados para os gestores e para o Escritório de Processos I R R I I I*
Gerir riscos - - R - - -
Gerir a maturidade dos processos - - - - - - -
PROCESSOS DE APOIO EP
GESTOR DO
PROCESSO
LÍDER DO
PROCESSO
ÁREA
EXECUTORA
PATROCINADOR
(PRÓ-REITORIAS/DIRETORIA)
NTI - DSIS
NTI - ESCRITÓRIO DE
GOVERNANÇA
Gerir os métodos e ferramentas R I I I R
Gerir de padrões e convenções de BPM R I I I R
Capacitar em Gestão por Processos R R R
Estabelecer dos papéis e responsabilidades no que tange Gestão por
Processos na UFPE
R C
Gerir o catálogo de serviços de BPM da UFPE R I I I
Legenda:
R - Responsável
A - Aprovador
C - Consultado
I - Informado
* - Focado em TI
PORTFÓLIO DE SERVIÇOS
MATRIZ RACI - ESCRITÓRIO DE PROCESSOS - PROCIT
PROCESOS INTERNOS
R¹ - Só atuará quando o outro executor não for capaz tecnicamente de executar a tarefa
2 ANEXO: Glossário de Ferramentas
2.17 Matriz de Priorização de Melhorias
ANEXO
Ferramenta que auxilia a condução da priorização das melhorias,
junto à Alta Administração, que deverão ser implementadas em um
projeto de melhoria. A matriz oferece uma visão completa e executiva
de todas as soluções de melhoria propostas.
• Utilizada na etapa de Execução de Projeto de Transformação
ANEXO
85
2 ANEXO: Glossário de Ferramentas
2.18 Plano de Implementação
Ferramenta de apoio para o planejamento das melhorias pontuadas
no projeto de transformação, onde se define as atividades, os
responsáveis, o prazo de execução e o status atual. Servindo
também de apoio no acompanhamento da execução do plano de
ação.
• Utilizada na etapa de Execução de Projeto de Transformação
86
ANEXO
Legenda 22/08/2014
# Melhoria
Status
Global
Responsável
Geral
# Ações Responsável Direto
Início
Previsto
Término
Previsto
Início
Real
Término
Real
Status Observações
1
2
3
4
5
1
2
3
4
5
6
7
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
1
2
3
4
5
6
7
8
1
2
3
4
5
6
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
Plano de Implementação
Atualização
1
3
2
5
4
6
1 - Não iniciado 2 - 25% Concluído 3 - 50% Concluído 4 - 75% Concluído 5 - 100% Concluído
2 ANEXO: Glossário de Ferramentas
2.19 Painel de Indicadores
ANEXO
Ferramenta fundamental para a compilação, análise e controle dos
indicadores que mensuram o desempenho e resultados de um
processo.
• Utilizada na etapa de Execução de Projeto de Transformação e
Gestão do Dia a Dia
ANEXO
87
Nome do Indicador Responsável Nome do Indicador Responsável
Mês Real Meta Mês Real Meta
Jan 10 9 Jan 92,0% 90,0%
Fev 9 9 Fev 85,0% 90,0%
Mar 9 9 Mar 80,0% 90,0%
Abr 8 9 Abr 79,0% 90,0%
Mai 9 9 Mai 78,0% 90,0%
Jun 9 9 Jun 83,0% 90,0%
Jul 8 9 Jul 86,0% 90,0%
Ago 9 9 Ago 90,0% 90,0%
Set 9 9 Set 92,0% 90,0%
Out 8 9 Out 91,0% 90,0%
Nov 8 9 Nov 69,0% 90,0%
Dez 9 9 Dez 75,0% 90,0%
Nome do Indicador Responsável Nome do Indicador Responsável
Mês Real Meta LIC LSC Mês Real Meta
Jan 10 10 12 8 Jan 10 11
Fev 7 10 12 8 Fev 9 9
Mar 13 10 12 8 Mar 9 9
Abr 8 10 12 8 Abr 8 9
Mai 9 10 12 8 Mai 9 8
Jun 10 10 12 8 Jun 9 9
Jul 14 10 12 8 Jul 8 9
Ago 14 10 12 8 Ago 9 9
Set 6 10 12 8 Set 9 9
Out 7 10 12 8 Out 8 8
Nov 9 10 12 8 Nov 8 9
Dez 10 10 12 8 Dez 9 9
PAINEL DE INDICADORES
0,0%
20,0%
40,0%
60,0%
80,0%
100,0%
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Real
Meta
0
2
4
6
8
10
12
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Real
Meta
0
2
4
6
8
10
12
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Real
Meta
0
5
10
15
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Real
Meta
LIC
LSC
2 ANEXO: Glossário de Ferramentas
2.20 Diagnóstico de Maturidade
Apresentação executiva que consolida os resultados da avaliação de
maturidade, além da proposição do roadmap de implementação de
ações que visam a eliminação/redução dos gaps evidenciados.
• Utilizada na etapa de Governança e Maturidade
88
ANEXO
Gráfico de Maturidade Consolidado ATUAL FUTURO
Média 0,33 2,60
Utilização da cadeia de valor / arquitetura de processos 1 3
Desdobramento da estratégia para metas funcionais e de
processos
0 3
Construção de um portfólio de Projetos de Transformação 0 3
Estímulo às pessoas para implantar a estratégia 0 2
Definição do escopo do projeto 1 3
Estimativa e apuração de ganhos 0 3
Geração de ideias de melhoria 2 3
Gestão da mudança na implementação do processo 0 3
Padronização dos processos 0 3
Definição do escopo dos indicadores de desempenho 0 2
Condução de reuniões para gestão do dia a dia 0 2
Utilização dos resultados de conformidade e auditoria 0 1
Envolvimento do Patrocinador da Gestão por Processos 1 3
Atuação do Líder de Processos 0 3
Consciência dos Gestores Funcionais 0 2
DADOS DO RADAR
3 ANEXO: Notação BPMN
ANEXO
O BPMN é uma notação criada para representar processos de negócio. Trata-se de um conjunto de símbolos
padrão para o mapeamento e desenho de processos, o que facilita o entendimento do usuário.
Descritivo:
 Mapeamento orientado ao negócio
 Documentação simples do fluxo de processos
 Usa elementos básicos da BPMN
Tipos de Processos mapeados
 Não se preocupa com granularidade das atividades
 Não se preocupa com atividades mais operacionais
Analítico:
 Descreve de forma precisa o fluxo de negócio incluindo caminhos de execução e eventos
 O modelo é entendido pela TI e área negocial
 O processo detalha as atividades facilitando o entendimento para as pessoas que executam
ANEXO
89
3.1
Executável:
 Descreve de forma precisa o fluxo de negócio incluindo caminhos de execução e eventos
 O modelo é entendido pela TI e área negocial
 O processo detalha as atividades facilitando o entendimento para as pessoas que executam
3 ANEXO: Notação BPMN
90
ANEXO
ANEXO
Funcionam como um mecanismo de organização das atividades em categorias visualmente separadas. Dentro de
cada piscina é representado um único processo, cortado horizontalmente por diversas raias que representam as
áreas (atores) que atuam naquele processo.
Símbolo Descrição
Piscina: Uma “piscina” (pool, em inglês) representa um processo de
negócio. Ele atua como um container gráfico para dividir um conjunto
de atividades que fazem parte do processo que está sendo modelado.
Raia: Uma “raia” (lane, em inglês) é uma subdivisão dentro de uma
piscina usada para organizar e categorizar as atividades em função
dos executores, ou responsáveis pela execução, de cada atividade no
processo.
Piscina e Raia
Atividade
Símbolo Descrição
Tarefa: As atividades são representadas por retângulos arredondados,
e podem ocorrer uma só vez ou por repetidas vezes (loop).
Subprocesso: A representação de um subprocesso em BPMN é
diferente da utilizada para a representação de tarefas por um pequeno
quadrado com uma “+” no centro inferior da figura. É uma atividade que
pode ser decomposta, ou um conjunto de tarefas que pode ser
analisado em mais detalhes. Visualmente pode aparecer contraído ou
expandido.
A “atividade” é um termo genérico para um trabalho executado. Os tipos de atividades utilizadas pela notação são a
tarefa e o subprocesso.
Contraído
Expandido
ANEXO
91
3 ANEXO: Notação BPMN
3.2
3.3
Um evento é algo que acontece durante o processo do negócio. Estes eventos afetam o fluxo do processo e têm
geralmente uma causa (gatilho) ou um impacto (resultado). Existem três tipos básicos de eventos com base no
“ponto” em que afetam o fluxograma: evento de início, evento intermediário e evento de fim.
Eventos
Símbolo Descrição
Vazio (início): Representa que o processo pode ser inicializado a
qualquer momento.
Timer (início): Neste caso representa que o processo será iniciado
quando o tempo (data ou ciclo), previamente definido, ocorrer.
Vazio (intermediário): Representa um marco no processo.
Mensagem (intermediário): Representa que o processo esta
recebendo ou enviando uma “mensagem”.
Timer (intermediário): Neste caso representa que o processo esta
aguardando um prazo para continuar.
Vazio (fim): Representa que o processo foi finalizado.
Receber Enviar
Os conectores indicam a sequência de atividades ou a troca de informações ao longo do processo
representado no fluxograma. Os conectores associam também textos e outros artefatos a objetos no fluxo.
Conectores
Símbolo Descrição
Fluxo de sequência: É usado pra mostrar a ordem (sequência) com que as
atividades serão executadas em um processo.
Fluxo de mensagem: É usado para mostrar o fluxo das mensagens entre dois
participantes diferentes que os emitem e recebem.
Associação: É usada para associar dados, anotações em formato texto e
outros artefatos a objetos de fluxo.
3 ANEXO: Notação BPMN
3.5
3.4
92
ANEXO
ANEXO
Os gateways são utilizados para controlar a divergência (bifurcação) e a convergência (junção) da sequência de
fluxo. Assim, determinará decisões tradicionais, como juntar ou dividir trajetos ao longo dos fluxogramas de
processos. São representados por losangos e o símbolo interno representa o tipo de gateway, ou seja, o tipo de
“comportamento” da lógica do fluxo.
Gateways
Símbolo Descrição
Gateway Paralelo: Utilizado quando se tem ramificações que acontecem
simultaneamente. Todas as saídas deste tipo de gateway acontecem ao
mesmo tempo. Quando há a necessidade de sincronizar novamente as
ramificações, usa-se o mesmo tipo de gateway
Gateway Exclusivo: Utilizado quando se tem uma decisão e só pode ser
tomada uma das saídas propostas. Necessariamente tem que haver uma
atividade antes do gateway, que fornecerá o dado para e tomada a decisão.
Gateway Inclusivo: Utilizado quando se tem uma decisão e pode ser tomada
uma ou mais das saídas propostas. Necessariamente tem que haver uma
atividade antes do gateway, que fornecerá o dado para ser tomada a decisão.
Os artefatos em BPMN possui a capacidade de mostrar informação além da estrutura básica do fluxo do processo.
Símbolo Descrição
Objeto de dados: O objeto de dado é um mecanismo para mostrar como os
dados são requeridos ou produzidos por atividades. São conectados às
atividades com as associações. Não tem efeito direto sobre o fluxo de
sequência ou fluxo de mensagem, mas podem fornecer informações
necessárias à realização da atividade.
Milestone: É uma sub-partição dentro do processo. São usadas para organizar
o processo em etapas
Anotações: As anotações são mecanismos para fornecer informações
adicionais para o leitor de um diagrama BPMN.
ANEXO
93
3 ANEXO: Notação BPMN
3.7
Artefatos
3.8
Processos de Interface
1
2
1
A interface 1 é um subprocesso e representa que este será executado inteiramente, e em seguida a próxima
atividade será realizada.
2
A interface 2 é uma representação de subprocesso e representa que este iniciado ao receber o documento,
dando prosseguimento às demais atividades do Processo – Exemplo 2. Não há necessidade de manter
desenhado todo o processo referente ao Processo XYZ.
3 ANEXO: Notação BPMN
3.9
94
ANEXO
Organização
Apoio Técnico
Escritório de Processos Organizacionais
95

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UFPE - Metodologia de Gestão de Processos_UFPE.pdf

  • 3. 3 Pró-Reitor Décio Fonseca Diretora de Processos e Tecnologia Shirley Cruz Coordenador de Processos Thiago Rodrigo Mendes da Silva Analistas de Processos Luciana Lamkowski Felipe Peixoto Pinheiro de Oliveira Gonçalo Cavalcanti
  • 4. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 1 Apresentação do Documento 2 Introdução ao Gerenciamento de Processos de Negócio (BPM) 3 Metodologia de Gestão de Processos 2 SERVIÇO 1: DESDOBRAMENTO DA ESTRATÉGIA PARA PROCESSOS 1 DEP. 01 - Definir Cadeia de Valor, Indicadores e Metas de Processos 2 DEP. 02 - Prospectar Ideias e Demandas de Transformação 3 DEP. 03 - Elaborar Portfólio de Projetos de Transformação 4 DEP. 04 - Monitorar Portfólio de Projetos de Transformação 5 DEP. 05 - Disseminar Cultura e Resultados de BPM 3 SERVIÇO 2: EXECUÇÃO DE PROJETOS DE TRANSFORMAÇÃO 1 EPT. 06 - Gerir Projeto e Mudança 2 EPT. 07 - Construir Visão de Futuro 3 EPT. 08 - Entender e Analisar Processos 4 EPT. 09 - Conceber Soluções e Redesenhar Processos 5 EPT. 10 - Implementar Soluções 6 EPT. 11 - Ativar Processos e Realizar Operação Assistida 4
  • 5. 4 SERVIÇO 3: GESTÃO DO DIA A DIA 1 GDD. 01 - Monitorar Desempenho, Risco e Conformidade 2 GDD. 02 - Realizar Análise Crítica do Processo 3 GDD. 03 - Executar Ações e Padronizar 5 GOVERNANÇA 6 ANEXO 1 Glossário de Conceitos 2 Glossário de Ferramentas 3 BPMN 5 SUMÁRIO
  • 7. 1 Apresentação do Documento Este documento consiste na descrição detalhada da Metodologia de Gestão de Processos sendo a base para consolidação da maneira como a Diretoria aplica a disciplina de Gerenciamento de Processos de Negócio (BPM) em seu dia a dia com o intuito de promover o alcance de melhores resultados para a organização. Em 2015, em conjunto com a empresa EloGroup, foi desenvolvido a Metodologia de Gestão de Processos. O resultado do trabalho está expresso no conteúdo apresentado neste manual. É recomendável que este documento seja atualizado à medida que a organização evolua em maturidade na aplicação dos métodos e ferramentas aqui propostos. O conteúdo foi desenvolvido tendo como base o modelo de referência da EloGroup, denominado “Framework de Gestão por Processos”, que foi devidamente customizado para atender a realidade da organização. Este é um modelo que consolida as melhores práticas de mercado na aplicação da disciplina de BPM, sendo um importante insumo para o desenvolvimento do conteúdo proposto. A Metodologia de Gestão de Processos tem como principal objetivo viabilizar o alcance de melhores resultados sustentáveis por meio da estruturação de métodos e boas práticas de gestão de processos, de acordo com os anseios estratégicos e interesses do Sistema Indústria. O Escritório de Processos Organizacionais, núcleo pertencente à gerencia, é o responsável por atualizar, disseminar e replicar o conteúdo desta metodologia na prática do dia a dia, porém as unidades finalísticas e de suporte do organização também devem atuar de maneira colaborativa na adoção dos métodos e ferramentas aqui propostos. Acredita-se, num médio/longo prazo, na disseminação desta metodologia para toda a empresa. Porém, num primeiro momento, é importante centralizar esta atuação num escopo de trabalho controlado, a fim de gerar resultados rápidos para posterior replicação de uma metodologia madura e já reconhecida pelos resultados proporcionados após a sua aplicação. Recomenda-se a utilização deste conteúdo como um guia de referência para o profissional “praticante” de BPM. O Escritório de Processos Organizacionais encontra-se a disposição para esclarecer eventuais dúvidas que possam vir a surgir a partir da leitura deste manual. Aos praticantes interessados em aprofundar seus conhecimentos na temática de Gerenciamento de Processos de Negócio, é recomendável a busca por bibliografia e formação especializada. A equipe do empresa envolvida na construção da metodologia foi composta pelos profissionais do Escritório de Processos Organizacionais em parceria com os consultores da EloGroup. UFPE Décio Fonseca, Shirley Cruz, Thiago Rodrigo Mendes da Silva, Luciana Lamkowski Miguel, Felipe Peixoto Pinheiro de Oliveira e Gonçalo Cavalcanti. EloGroup Ricardo Avila e Michel Toledo. INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO 7
  • 8. 2 Introdução ao Gerenciamento de Processos de Negócio (BPM) O Gerenciamento de Processos de Negócio (BPM) é uma disciplina gerencial que tem por objetivo promover o controle, sustentação e transformação dos processos das organizações para o alcance de melhores resultados. As bases para a formação dos conceitos que permeiam BPM surgiram muito antes de sua titulação como disciplina gerencial. Segundo Paul Harmon, quatro importantes pilares formam as origens do Gerenciamento de Processos de Negócio, são elas:  Especialização do Trabalho: Os princípios da administração científica estipulados por Taylor e posteriormente impulsionados por Ford ofereceram as bases para a especialização do trabalho, produção em larga escala e aumento de produtividade.  Movimento da Qualidade: A preocupação com a qualidade do produto/serviço final entregue considerando preço, confiabilidade, prazo de entrega, celeridade e satisfação do cliente, além da aplicação de técnicas estatísticas para controle da qualidade, foram conceitos trazidos por Juran e Deming, movimento denominado Qualidade Total. Neste contexto, destaca-se as influências do Sistema Toyota de Produção (Ohno) que também ofereceu as bases para as metodologias Lean Manufacturing e o Six Sigma.  Gestão Estratégica do Negócio: O entendimento da organização como um conjunto de processos que entregam determinado valor ao cliente foi lançado por Porter, que aponta para o fato de que a vantagem competitiva de uma organização somente é alcançada por meio da transformação dos resultados daqueles processos que reforçam a sua proposta de valor. Os conceitos trazidos por Kaplan & Norton também contribuem para a formação da disciplina de BPM, reforçando a importância do estabelecimento de métricas não financeiras para a gestão do desempenho das organizações.  Tecnologia da Informação: A evolução do suporte tecnológico à processos de negócio é evidente nas últimas décadas com o surgimento de diversas tecnologias como por exemplo: sistemas ERP, workflows, integração de aplicativos (EAI), sistemas BI e arquiteturas orientadas a serviço (SOA). A orientação do desenvolvimento de sistemas de informação de maneira aderente ao desenho dos processos de negócio é uma tendência trazida pelo BPM. INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO Figura 1: Pilares conceituais do Gerenciamento de Processos de Negócio (BPM) Adaptado de Paul Harmon, Business Process Change, 2ª Edição (2007) 8
  • 9. Dadas as influências históricas, evolução dos estudos acadêmicos e das aplicações práticas de mercado, na década de 2000 o Gerenciamento de Processos de Negócio consagrou-se como uma disciplina gerencial. As organizações públicas e privadas no Brasil e no mundo estão se valendo dos conceitos, boas práticas, métodos e ferramentas propostos pelo BPM para aprimorar o dia a dia de seus processos. INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO 9 Para entender o que é o Gerenciamento de Processos de Negócio e como aplicá-lo na prática, é fundamental definirmos primeiramente o que é um processo de negócio. Segundo Hammer & Champy, processo de negócio é uma coleção de atividades que possuem um ou mais insumos e geram um ou mais resultados que representam agregação de valor ao cliente. Reconheçamos ou não, processos existem nas organizações: a questão é se vamos gerenciá-los de maneira sistemática e estruturada ou permitir que fluam livremente. O Gerenciamento de Processos de Negócio vem sendo mundialmente disseminado por meio da ABPMP® (Association of Business Process Management Professionals), associação internacional que organiza e impulsiona a evolução desta disciplina gerencial. O BPM CBOK© é o corpo comum de conhecimento que contempla o conteúdo básico para os profissionais que atuam nesta área. Por fim, a certificação CBPP (Certified Business Process Professional) credencia profissionais com experiência e conhecimentos em BPM por meio de exame baseado no já mencionado BPM CBOK©. Figura 2: Representação básica de um processo EloGroup, Educação Executiva, Agregando Valor com BPM (2013) Os processos de uma organização podem ser classificados em três tipos básicos:  Gerencial: direcionam a evolução da organização, através de planejamento e controle;  Finalístico: associados à criação do produto/serviço, comercialização, transferência para o cliente e assistência pós-venda. Agregam valor diretamente para o cliente externo;  Suporte: sustentam as atividades primárias fornecendo recursos tais como insumos adquiridos, tecnologia, recursos humanos e outras funções de apoio.
  • 10. A figura acima ilustra a Cadeia de Valor de uma organização genérica que é composta por processos gerenciais, processos finalísticos e processos de suporte. Cadeia de Valor é uma representação do conjunto de processos que compõem uma organização para a entrega de valor final ao cliente e atores externos, sendo esta uma visão em nível executivo dos processos que são executados no seu dia a dia. Esta ferramenta vem sendo utilizada como um importante instrumento de apoio à tomada de decisões estratégicas, como por exemplo, a priorização de processos críticos que precisam ser transformados visando o atendimento de objetivos estratégicos. Tendo em vista que o Gerenciamento de Processos de Negócio (BPM) é uma disciplina gerencial que tem por objetivo promover o controle, sustentação e transformação dos processos das organizações para o alcance de melhores resultados, é preciso ater-se ao aspecto prático e aplicável ao contexto organizacional da empresa. A fim de institucionalizar a aplicação prática de BPM, o Escritório de Processos Organizacionais com o apoio da empresa EloGroup, desenvolveu a Metodologia de Gestão de Processos, objeto principal deste documento. O principal benefício da formalização de uma única metodologia para a aplicação de BPM é oferecer um guia de referência para formação de profissionais especializados nesta área do conhecimento, sensibilização de profissionais interessados na temática e replicação em larga escala das práticas propostas no manual. Acredita-se que a partir da aplicação da Metodologia de Gestão de Processos terá processos com maior agilidade, qualidade e confiabilidade, viabilizando o alcance de melhores resultados. Figura 3: Cadeia de Valor de uma organização genérica EloGroup, Educação Executiva, Agregando Valor com BPM (2013) 10 INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO
  • 11. 3 Metodologia de Gestão de Processos A Metodologia de Gestão de Processos é composta por três serviços básicos: “Desdobramento da Estratégia para Processos”, “Execução de Projetos de Transformação” e “Gestão do Dia a Dia”. Além dos três serviços básicos, a metodologia prevê um trabalho contínuo de manutenção da “Governança” do modelo proposto. Juntos, os quatro elementos compõem o Framework da Metodologia de Gestão de Processos, representada abaixo em uma única imagem: INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO 11 Figura 4: Framework da Metodologia de Gestão de Processos, visão geral O Framework deve ser analisado como um modelo que comunica de maneira clara e pragmática a aplicação do Gerenciamento de Processos de Negócio. O “Desdobramento da Estratégia para Processos” visa capturar os anseios estratégicos da Diretoria e os gaps advindos da experiência operacional das unidades a fim construir um portfólio de projetos de transformação dos processos que precisam ser melhorados. Utiliza-se a Cadeia de Valor como o instrumento de referência para realizar este desdobramento. Além da concepção de projetos, são definidas as metas dos processos (nível tático-operacional), que são alinhadas às metas estratégicas (nível executivo) já definidas. Cada projeto priorizado é executado de acordo com o serviço de “Execução de Projetos de Transformação”. Os projetos de transformação visam grandes saltos de desempenho para processos que estão apresentando desempenho e resultados abaixo do esperado. Grandes transformações exigem grandes esforços de mobilização. Usualmente projetos deste porte demandam implementações de alto investimento, aquisição/manutenção de sistema de informação, aplicação de treinamentos, além de envolverem maiores riscos, alta quantidade de atores envolvidos e possivelmente maior necessidade de interlocução política. O serviço de transformação foi desenhado para encarar realidades complexas e que demandam uma equipe mobilizada em torno do mesmo propósito para operacionalizar a gestão da mudança. Após grandes transformações em processos, há a necessidade latente de uma abordagem gerencial que visa a sustentação do desempenho e que promova uma cultura de melhoria contínua. O serviço que
  • 12. propõe esta prática é a “Gestão do Dia a Dia”. Todo processo precisa ter informações confiáveis que retratem a sua “saúde”, para que o mesmo seja interpretado, analisado e as decisões certas sejam tomadas para mantê-lo com desempenho e resultados satisfatórios. Para tal, a Gestão do Dia a Dia propõe a implementação de indicadores, planos de ação e rotinas de acompanhamento, além da denominação de um responsável por manter tais mecanismos em função. Este papel é denominado de Líder de Processo. A partir da experiência do dia a dia, demandas complexas podem vir à tona nas reuniões de análise crítica, havendo a necessidade de criação de novos projetos de transformação que precisam ser priorizados em detrimento do portfólio já em andamento. Para manter-se a fluidez na implementação de tais serviços, criou-se a engrenagem do Framework denominada “Governança”. A governança tem por objetivo garantir a sustentabilidade do Gerenciamento de Processos de Negócio por meio da manutenção dos seguintes elementos: papéis e responsabilidades de BPM, avaliação de maturidade da aplicação das práticas de BPM, manutenção de métodos e ferramentas e a manutenção dos serviços oferecidos pela metodologia. A manutenção destes elementos garantem a melhoria contínua da metodologia que aplica o Gerenciamento de Processos de Negócio de maneira a viabilizar o alcance de melhores resultados. O Framework pode ser visualizado em seu formato detalhado, a fim de comunicar claramente o passo a passo para a execução de cada um dos serviços oferecidos. Figura 5: Framework da Metodologia de Gestão de Processos, visão detalhada A seguir serão apresentados de maneira resumida, o propósito de cada uma das etapas que compõem os três serviços da metodologia. 12 INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO
  • 13. INTRODUÇÃO 13 SERVIÇO 1: DESDOBRAMENTO DA ESTRATÉGIA PARA PROCESSOS Desdobrar os anseios estratégicos e os principais gaps operacionais da organização para a evidenciação dos processos críticos que precisam ser transformados por meio de um portfólio de projetos de transformação. PROCESSOS DESCRIÇÃO 1. Definir Cadeia de Valor, Indicadores e Metas de Processos Definir a Cadeia de Valor que visa atender os anseios estratégicos do período, os indicadores que irão mensurar os processos e as metas que irão direcionar o desempenho e resultados desejados para os processos. 2. Prospectar Ideias e Demandas de Transformação Prospectar ideias e demandas que visam a transformação de processos com resultados abaixo do esperado, a partir da análise dos anseios estratégicos e dos gaps operacionais evidenciados pela experiência da Gestão do Dia a Dia, 3. Elaborar Portfólio de Projetos de Transformação Elaborar um portfólio de projetos de transformação a partir das ideias e demandas consolidadas e analisadas para que sejam priorizados, definindo-se a programação de projetos para o período. 4. Monitorar Portfólio de Projetos de Transformação Monitorar o desempenho e resultados alcançados pelo portfólio de projetos de transformação em execução, a fim de decidir a respeito da continuidade, readequação, congelamento, encerramento ou inclusão de projetos de transformação. 5. Disseminar Cultura e Resultados Disseminar a cultura e os resultados estratégicos alcançados com a aplicação da metodologia por meio de um Plano de Comunicação e um Programa de Formação em Gerenciamento de Processos de Negócio.
  • 14. SERVIÇO 2: EXECUÇÃO DE PROJETOS DE TRANSFORMAÇÃO Executar projetos de transformação visando o alcance de grandes saltos de desempenho e resultados para um determinado processo PROCESSOS DESCRIÇÃO 6. Gerir Projeto e Mudança Gerenciar a execução do projeto por meio do monitoramento de escopo, prazo, custo, dentre outros fatores, além de viabilizar o gerenciamento das expectativas das pessoas envolvidas na mudança. 7. Construir Visão de Futuro Construir uma visão de futuro inspiradora para o processo a partir da confirmação do escopo do processo que será trabalhado, da definição de ganhos e do levantamento de ideias de melhoria. 8. Entender e Analisar Processos Entender a situação atual do processo caracterizando o passo a passo de atividades e problemas identificados, além de analisar as causas que geram problemas e mensurações. 9. Conceber Soluções e Redesenhar Processos Conceber e priorizar soluções de melhoria que visam eliminar a causa dos problemas e aproveitar eventuais oportunidades com o objetivo de viabilizar o alcance dos ganhos definidos na visão de futuro. 10. Implementar Soluções Implementar soluções de melhoria que visam o desenvolvimento dos fluxos de trabalho, das regras de negócio, das pessoas, da organização e de sistemas e infraestrutura para viabilizar os ganhos definidos na visão de futuro. 11. Ativar Processos e Realizar Operação Assistida Detalhar informações do processo a fim de migrar a atuação de melhoria para a gestão do dia a dia e realizar uma operação assistida a fim de retirar eventuais dúvidas e garantir que o processo seja executado da forma como foi definido. 14 INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO
  • 15. INTRODUÇÃO 15 SERVIÇO 3: GESTÃO DO DIA A DIA Ativar um rito de gestão periódico e contínuo entre diversas áreas a fim de sustentar o desempenho de determinado processo e promover melhorias incrementais. PROCESSOS DESCRIÇÃO 13. Monitorar Desempenho e Resultados Mensurar o desempenho e os resultados do processo a fim de viabilizar uma análise crítica a respeito da saúde do processo aos atores envolvidos no mesmo. 14. Realizar Análise Crítica dos Processos Realizar uma reunião de análise crítica do processo entre os diversos atores envolvidos na execução do mesmo a fim de levantar problemas e melhorias para a construção de planos de ação, e consequente sustentação do desempenho e resultados desejados. 15. Executar Planos de Ação e Padronizar Processos Execução os planos de ação definidos a fim de sustentar ou otimizar de maneira incremental o desempenho e resultados alcançados, além de atualizar a padronização vigente do processo. Cada serviço apresenta um detalhamento de seus processos, que será apresentado por meio de fichas ao longo deste documento. Cada ficha é estruturada em torno dos seguintes elementos:  Produtos Esperados: entregas palpáveis que deverão ser disponibilizadas pelos responsáveis pela execução da etapa aos atores envolvidos;  Ferramentas de Apoio: templates que suportam a execução do processo;  Atores Envolvidos: atores que são envolvidos ao longo da execução do processo;  Principais Etapas: etapas que compõem o processo;  Descrição das Etapas: descrição geral das etapas que compõem o processo.  Conceitos e Dicas: conceitos fundamentais para o entendimento da etapa, além de dicas para a aplicação prática do método levando em consideração experiências e lições aprendidas. Ao fim deste documento, é apresentado um “Glossário de Conceitos” e um “Glossário de Ferramentas” que podem ser consultados ao longo da leitura, além de um guia para aplicação da notação BPMN utilizada para o mapeamento de processos.
  • 16. SERVIÇO 1: DESDOBRAMENTO DA ESTRATÉGIA PARA PROCESSOS 2
  • 17. GESTÃO ESTRATÉGICA DEP.01 Definir Cadeia de Valor, Indicadores e Metas de Processos Definir a Cadeia de Valor que visa atender os anseios estratégicos do período, os indicadores que irão mensurar os processos e as metas que irão direcionar o desempenho e resultados desejados para os processos.  Cadeia de Valor  Lista de Indicadores de Processos  Lista de Indicadores de Processos  Status Report do Projeto 04 Principais Etapas 05 Descrição das Etapas AVALIAR DESEMPENHO E RESULTADOS DOS PROCESSOS APROVAR CADEIA DE VALOR, INDICADORES E METAS ATUALIZAR CADEIA DE VALOR, INDICADORES E METAS  Avaliar Desempenho e Resultados dos Processos A análise do desempenho e dos resultados dos processos referente ao ciclo de gestão anterior é fundamental para seja levantada uma visão completa da situação atual da Cadeia de Valor. Para o entendimento da situação atual em profundidade, é necessário verificar os resultados de indicadores, e se as metas estabelecidas previamente foram alcançadas.  Aprovar Cadeia de Valor, Indicadores e Metas Considerando os resultados indesejáveis evidenciados pela avaliação da situação atual dos processos, além de considerar os novos direcionamentos estratégicos da Alta Administração para o próximo ciclo de gestão, faz-se uma proposição de Cadeia de Valor, indicadores de processos e metas para os indicadores de processos. Tais proposições devem ser baseadas e desdobradas do Plano Estratégico. As proposições são então debatidas e aprovadas.  Atualizar Cadeia de Valor, Indicadores e Metas A equipe técnica responsável, portanto, atualiza a nova versão dos instrumentos de desdobramento da estratégia para processos (Cadeia de Valor, Indicadores e Metas) a fim de viabilizar o posterior levantamento de gaps e proposição de projetos de transformação. 01 Produtos Esperados Ferramentas de Apoio Atores envolvidos 03 02  Alta Administração  Gestores dos Processos  Escritório de Processos ‘ DESDOBRAMENTO DA ESTRATÉGIA PARA PROCESSOS 17
  • 18. GESTÃO ESTRATÉGICA 06 Conceitos e Dicas DEP.01 DESDOBRAMENTO DA ESTRATÉGIA PARA PROCESSOS Definir Cadeia de Valor, Indicadores e Metas de Processos Definir a Cadeia de Valor que visa atender os anseios estratégicos do período, os indicadores que irão mensurar os processos e as metas que irão direcionar o desempenho e resultados desejados para os processos.  Cadeia de Valor Cadeia de Valor é uma representação do conjunto de processos que compõem uma organização para a entrega de valor final ao cliente e atores externos, sendo esta uma visão em nível executivo dos processos que são executados no seu dia a dia. Esta ferramenta vem sendo utilizada como um importante instrumento de apoio à tomada de decisões estratégicas, como por exemplo, a priorização de processos críticos que precisam ser transformados visando o atendimento de objetivos estratégicos. Figura 6: Cadeia de Valor de uma organização genérica EloGroup, Educação Executiva, Agregando Valor com BPM (2013)  Indicador de Processo O indicador de processo tem como objetivo mensurar o desempenho/resultados de um determinado processo de negócio da organização. Um indicador de processo pode ser também um indicador estratégico quando o alcance de um patamar de desempenho de um processo é fundamental para o alcance de um objetivo estratégico.  Meta de Processo Desempenho futuro desejado para um determinado indicador de processo. Uma meta de processo pode ser também uma meta estratégica quando o alcance de um patamar de desempenho de um processo é fundamental para o alcance de um objetivo estratégico. 0 2 4 6 8 10 12 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set OutNov Dez Real Meta Figura 7: Indicador e Meta de Processo 18
  • 19. GESTÃO ESTRATÉGICA DEP.02 Prospectar Ideias e Demandas de Transformação Prospectar ideias e demandas que visam a transformação de processos com resultados abaixo do esperado, a partir da análise dos anseios estratégicos e dos gaps operacionais evidenciados pela experiência da Gestão do Dia a Dia.  Preparar Estrutura do Workshop A preparação do material do Workshop de Prospecção de Projetos de Transformação consiste na impressão dos materiais que serão utilizados como a Cadeia de Valor e eventuais painéis para a geração de ideias de novos projetos. Além disso, o cronograma do evento deve ser estabelecido, além da pauta que será conduzida para cada momento.  Realizar Workshop de Prospecção de Projetos de Transformação Realização de um workshop que tem como objetivo a apresentação da Cadeia de Valor já considerando os direcionamentos estratégicos da Alta Administração e, principalmente, a geração de ideias de projetos de transformação, considerando a visão bottom-up daqueles que vivenciam os problemas que ocorrem nos processos. A fim de que os envolvidos sejam de fato engajados nesse levantamento de ideias, é interessante que a Gerência Executiva faça a abertura da semana para evidenciar a relevância daquele momento e a importância da contribuição de todos os envolvidos.  Consolidar Projetos de Transformação A partir das informações levantadas, é necessário consolidar as propostas de projetos de transformação, considerando as visões top-down (da Alta Administração) e bottom-up (levantada por meio do workshop), definindo as informações básicas sobre eles. As ideias que não foram enquadradas como projetos, mas sim como melhorias pontuais, devem ser encaminhadas para a Gestão do Dia a Dia e tratadas pelos respectivos Líderes de Processo. 19 DESDOBRAMENTO DA ESTRATÉGIA PARA PROCESSOS  Portfólio de Projetos de Transformação (versão preliminar)  Cadeia de Valor / Arquitetura de Processos  Matriz de Desdobramento de Estratégia  Canvas de Transformação  Agenda de Melhorias 01 Produtos Esperados Ferramentas de Apoio Atores envolvidos 03 02  Alta Administração  Gestores dos Processos  Executor dos Processos  Escritório de Processos 04 Principais Etapas 05 Descrição das Etapas PREPARAR ESTRUTURA DO WORKSHOP REALIZAR WORKSHOP DE PROSPECÇÃO DE PROJETOS DE TRANSFORMAÇÃO CONSOLIDAR PROJETOS DE TRANSFORMAÇÃO
  • 20. 06 Conceitos e Dicas DEP.02 Prospectar Ideias e Demandas de Transformação Prospectar ideias e demandas que visam a transformação de processos com resultados abaixo do esperado, a partir da análise dos anseios estratégicos e dos gaps operacionais evidenciados pela experiência da Gestão do Dia a Dia.  Visão Top-Down Visão da Gerência Executiva em relação aos projetos de transformação necessários para a organização, trazendo a perspectiva do Plano Estratégico definido.  Visão Bottom-Up Visão dos executores e Líderes de Processo em relação aos projetos de transformação necessários para a organização, trazendo a perspectiva de quem vivencia o do dia a dia dos processos.  Portfólio de Projetos de Transformação O portfólio é uma ferramenta que permite organizar todos os projetos propostos de maneira agregada, considerando a visão top-down e a visão bottom-up, priorizá-los de acordo com critérios pré-definidos, além de monitorar os resultados do mix de projetos selecionados . A gestão de portfólio é factível tendo em vista que a escassez de recursos incorre na necessidade de limitar a quantidade de projetos em andamento. VISÃO TOP-DOWN VISÃO BOTTOM-UP PORTFÓLIO DE PROJETOS DE TRANSFORMAÇÃO Figura 8: Alinhamento entre a visão top-down e visão bottom-up para construção do portfólio EloGroup, Educação Executiva, Desdobramento da Estratégia para Processos (2013) 20 GESTÃO ESTRATÉGICA DESDOBRAMENTO DA ESTRATÉGIA PARA PROCESSOS
  • 21. GESTÃO ESTRATÉGICA DEP.03 Elaborar Portfólio de Projetos de Transformação Elaborar um portfólio de projetos de transformação a partir das ideias e demandas consolidadas e analisadas para que sejam priorizados, definindo-se a programação de projetos para o período.  Analisar Portfólio de Projetos de Transformação A fim de consolidar um portfólio de projetos de transformação adequado, as demandas são analisadas, considerando critérios como ganhos operacionais esperados, os riscos e o alinhamento estratégico de cada projeto de transformação. Desse modo, são elaborados cenários de portfólio, considerando o potencial de sinergia entre os projetos.  Priorizar Portfólio de Projetos de Transformação Baseando-se nos cenários de portfólio elaborados, é realizada uma reunião de priorização dos projetos apresentados considerando as restrições de recursos humanos e tecnológicos, além de pontos fortes e fracos de cada um. Os projetos são então priorizados de acordo com os direcionamentos da Alta Administração, considerando os argumentos técnicos levantados pela equipe.  Consolidar Portfólio Aprovado de Projetos de Transformação É definida a programação de início de cada projeto de transformação priorizado que irá compor o portfólio, para que seja realizado o cronograma geral do portfólio, tendo-se assim uma visão do todo. Os materiais que representam a consolidação do portfólio são disponibilizados aos envolvidos para que tenham ciência a respeito dos novos direcionamentos da Alta Administração para o próximo ciclo de gestão. 21 DESDOBRAMENTO DA ESTRATÉGIA PARA PROCESSOS  Portfólio de Projetos de Transformação (versão consolidada)  Portfólio de Projetos de Transformação 01 Produtos Esperados Ferramentas de Apoio Atores envolvidos 03 02  Alta Administração  Gestor do Processo  Escritório de Processos  Escritório de Projetos  Gestores/Executores de TI 04 Principais Etapas 05 Descrição das Etapas ANALISAR PORTFÓLIO DE PROJETOS DE TRANSFORMAÇÃO PRIORIZAR PORTFÓLIO DE PROJETOS DE TRANSFORMAÇÃO CONSOLIDAR PORTFÓLIO APROVADO DE PROJETOS DE TRANSFORMAÇÃO
  • 22. DEP.03 Elaborar Portfólio de Projetos de Transformação Elaborar um portfólio de projetos de transformação a partir das ideias e demandas consolidadas e analisadas para que sejam priorizados, definindo-se a programação de projetos para o período. 06 Conceitos e Dicas  Critérios de Priorização São fatores estabelecidos antes da priorização dos projetos de transformação que objetivam balizar a tomada de decisão com elementos técnicos que favorecem ou não cada um dos projetos propostos. Sugere-se a utilização de três principais critérios: 1. Ganhos Operacionais 2. Riscos 3. Alinhamento Estratégico Todos os projetos sugeridos devem ser avaliados de acordo com cada um dos três critérios acima. Aqueles que obtiverem as melhores pontuações, serão os mais indicados “tecnicamente”. Porém, na tomada de decisão, os gestores podem levantar outros fatores que influenciam a decisão, inclusive as restrições de recursos para a execução.  Restrições Limitações internas do projeto que limitam a atuação da equipe do projeto. As restrições para a execução de um projeto podem ser da seguinte ordem: 1. Restrição de recursos humanos: Não existe quantidade de pessoas suficiente para a condução do projeto ou implementação das melhorias que serão propostas com o projeto; 2. Restrição tecnológica: A intervenção sugerida sugere a aquisição ou desenvolvimento de uma tecnologia que não está dentro das condições da organização; 3. Restrição financeira: Não existe orçamento suficiente que cubra as despesas e investimentos que serão originados pelo projeto; 4. Restrição temporal: O tempo necessário para o desenvolvimento do projeto ultrapassa o tempo desejado para o alcance dos resultados pretendidos. 22 GESTÃO ESTRATÉGICA DESDOBRAMENTO DA ESTRATÉGIA PARA PROCESSOS
  • 23. GESTÃO ESTRATÉGICA DEP.04 Monitorar Portfólio de Projetos de Transformação Monitorar o desempenho e resultados alcançados pelo portfólio de projetos de transformação em execução, a fim de decidir a respeito da continuidade, readequação, congelamento, encerramento ou inclusão de projetos de transformação. 05 Descrição das Etapas CONSOLIDAR INFORMAÇÕES DO PORTFÓLIO REALIZAR REUNIÃO DE ANÁLISE DE STATUS DO PORTFÓLIO ENCAMINHAR DECISÕES DO PORTFÓLIO AOS ENVOLVIDOS  Consolidar Informações do Portfólio Consiste na atualização de informações dos projetos como: orçamento realizado, apuração dos ganhos, status do cronograma e status de implementação de soluções. Novas proposições de projetos poderão ser incluídos, desde que tenham a visão geral do projeto já detalhada, para que sejam priorizados ou não em detrimento das demandas que já estão em andamento.  Realizar Reunião de Análise do Status do Portfólio A reunião tem por objetivo analisar as principais informações do portfólio considerando as restrições de orçamento, recursos humanos e tecnológicos, a fim de tomar decisões sobre a readequação, continuidade, congelamento ou encerramento de projetos em andamento, ou mesmo sobre a inclusão de novo projetos.  Encaminhar Decisões do Portfólio aos Envolvidos Após a reunião, o portfólio de projetos de transformação é consolidado para o próximo período e disponibilizado aos Líderes de Processos e demais envolvidos, para que tenham conhecimento a respeito das decisões tomadas. 23 DESDOBRAMENTO DA ESTRATÉGIA PARA PROCESSOS  Portfólio de Projetos de Transformação 01 Produtos Esperados Ferramentas de Apoio Atores envolvidos 03 02  Alta Administração  Gestor do Processo  Escritório de Processos  Escritório de Projetos 04 Principais Etapas
  • 24. DEP.04 Monitorar Portfólio de Projetos de Transformação Monitorar o desempenho e resultados alcançados pelo portfólio de projetos de transformação em execução, a fim de decidir a respeito da continuidade, readequação, congelamento, encerramento ou inclusão de projetos de transformação.  Decisões de Gestão de Portfólio As decisões tomadas em uma reunião de gestão do portfólio podem seguir os seguintes caminhos: 1. Continuidade: Manutenção dos elementos decididos no planejamento, sem haver alterações nos rumos do projeto, julgando-se que o mesmo caminha em direção à bons resultados; 2. Readequação: Alteração de escopo, prazo, pessoas envolvidas, objetivos desejados, entregas ou método de condução, a fim de redirecionar os rumos do projeto para o alcance dos resultados esperados; 3. Congelamento: Paralização temporária do projeto em função de mudanças estratégias, aumento das restrições operacionais, necessidade de redistribuição de recursos, entre outros fatores; 4. Encerramento: Encerramento do projeto antes mesmo do alcance dos resultados que pretendia-se alcançar, devido à previsão antecipada de que o propósito do projeto não seria alcançado por meio do esforço empreendido ou mesmo por mudanças estratégias. 5. Inclusão: Inclusão de novos projetos ao portfólio devido à mudança de estratégias, mudança de prioridades para o momento ou necessidade de aproveitamento de novas oportunidades. A inclusão de novos projetos incorre na necessidade de aumento da capacidade de execução ou mesmo na necessidade de congelamento ou encerramento de outros projetos em andamento. 06 Conceitos e Dicas 24 GESTÃO ESTRATÉGICA DESDOBRAMENTO DA ESTRATÉGIA PARA PROCESSOS
  • 25. GESTÃO ESTRATÉGICA DEP.05 Disseminar Cultura e Resultados de BPM Disseminar a cultura e os resultados estratégicos alcançados com a aplicação da metodologia por meio de um Plano de Comunicação e um Plano de Capacitações em Gerenciamento de Processos de Negócio. 05 Descrição das Etapas AVALIAR RESULTADOS E PLANEJAR COMUNICAÇÃO E TREINAMENTOS DE BPM EXECUTAR AÇÕES DE COMUNICAÇÃO E TREINAMENTOS DE BPM  Avaliar Resultados e Planejar Comunicação e Treinamentos de BPM Consiste na avaliação dos resultados de BPM na organização, podendo ser avaliados os ganhos dos projetos de transformação, os ganhos de produtividade com os treinamentos realizados juntamente com o Escritório de Processos Organizacionais. Também são definidos os meios de divulgação e os treinamentos necessários.  Executar Ações de Comunicação e Treinamentos de BPM Após as avaliações são avaliados os treinamentos necessários e planejado a agenda de realização, tal como os participantes, e ao final são realizados os treinamentos. Conforme o planejamento de comunicação, são avaliados os meios existentes e as informações contidas nos meios e, conforme deliberações, o material é desenvolvido e publicado. 25 DESDOBRAMENTO DA ESTRATÉGIA PARA PROCESSOS  Plano de Comunicação e Treinamento BPM  Planejamento de Treinamentos  Lista de Indicadores de Processos  Boletim de Processo 01 Produtos Esperados Ferramentas de Apoio Atores envolvidos 03 02  Alta Administração  Gestor do Processo  Escritório de Processos  Escritório de Projetos 04 Principais Etapas
  • 26. DEP.05 Disseminar Cultura e Resultados Disseminar a cultura e os resultados estratégicos alcançados com a aplicação da metodologia por meio de um Plano de Comunicação e um Plano de Capacitações em Gerenciamento de Processos de Negócio. 26 GESTÃO ESTRATÉGICA DESDOBRAMENTO DA ESTRATÉGIA PARA PROCESSOS Lançamento da Metodologia O Plano de Comunicação é o instrumento que centraliza todas as ações de comunicação da Metodologia de Gestão de Processos previstas para o ano. O objetivo das ações de comunicação é disseminar informações, notícias, conteúdos, eventos e resultados alcançados referente à aplicação da metodologia no dia a dia da organização. Para um primeiro ciclo de implantação da gestão de processos, propõe-se o seguinte esquema: 06 Plano de Comunicação Implantação dos Primeiros Cases Divulgação da Metodologia e Plano de Capacitações em Evento Implantação de Cases e Realização de Capacitações Apresentação de Resultados e Feedback Inicialmente será feito um lançamento da metodologia somente aos gestores. Após a implantação dos primeiros cases com resultados práticos, o Núcleo de Processos estará apto para apresentar a metodologia em um evento para a empresa, somado ao Plano de Capacitações. Em seguida, dá-se continuidade aos cases e também à realização de capacitações. Ao final do ciclo, o Núcleo de Processos apresenta os resultados, coleta os feedbacks e corrige sua atuação para o ciclo de continuidade. Um Plano de Comunicação deve se preocupar primordialmente com três elementos centrais que serão discutidos em detalhes: Públicos, Canais e Ações de comunicação. GESTORES: Alta Administração, Gerência Executiva e Gerência Operacional. A comunicação para este público precisa ser objetiva e focada em resultados. 1 LÍDERES DE PROCESSO: Líderes da organização nomeados pela Gerência Operacional responsáveis pela “saúde” de determinado processo. A comunicação para este público precisa ser mais técnica e que tenha conteúdos intermediários e avançados sobre a gestão de processos. 2 COLABORADORES INTERESSADOS EM GESTÃO DE PROCESSOS: Colaboradores potenciais atores chave interessados na disciplina e que são fundamentais para a gestão da mudança na transformação e melhoria de processos. A comunicação precisa ser mais básica e introdutória na temática de gestão de processos. 3 6.1 Públicos Figura 11:Plano de Comunicação – Ciclo de Implantação da Gestão de Processos
  • 27. GESTÃO ESTRATÉGICA DEP.05 27 DESDOBRAMENTO DA ESTRATÉGIA PARA PROCESSOS Disseminar Cultura e Resultados Disseminar a cultura e os resultados estratégicos alcançados com a aplicação da metodologia por meio de um Plano de Comunicação e um Plano de Capacitações em Gerenciamento de Processos de Negócio. INTRANET: Canal utilizado para a disseminação de conteúdos técnicos (artigos, apresentações, treinamentos) sobre a gestão de processos, cases de sucesso, notícias informativas. Propõe-se uma publicação no mínimo mensal para a manutenção do portal. 1 EVENTOS: Canal utilizado para a disseminação “em massa” dos conceitos, propósitos e resultados alcançados pela gestão de processos. Propõe-se ao menos um evento anual. 2 NEWSLETTER: Canal utilizado para a disseminação de notícias informativas sobre os resultados e aprendizados de BPM na organização. Propõe-se ao menos uma publicação semestral. 3 6.2 Canais 6.3 Ações DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS: Os cases práticos de sucesso da gestão de processos são uma maneira pragmática e objetiva de garantir maior visibilidade rapidamente, principalmente alinhado ao discurso dos gestores. 1 DEPOIMENTOS: Os depoimentos de gestores tem o propósito de ilustrar a satisfação dos mesmos com os bons resultados gerados pelas iniciativas de gestão de processos. 2 DISSEMINAÇÃO DE CONTEÚDO: A disseminação de artigos, apresentações e treinamentos tem o propósito de oferecer um repositório de conteúdo de fácil acesso a qualquer interessado na disciplina de gestão de processos. 3 O Plano de Comunicação que visa a continuidade da disseminação da gestão de processos para os próximos ciclos precisa ser desenvolvido em momento apropriado levando em consideração os públicos, canais e possíveis ações de comunicação. É importante sempre considerar a visão pragmática de que a comunicação precisa ser sustentada por meio dos cases de sucesso que foram traduzidos em melhores resultados para a organização. Todo o resto é periférico e gira em torno deste ponto central.
  • 28. SERVIÇO 2: EXECUÇÃO DE PROJETOS DE TRANSFORMAÇÃO 3
  • 29. EXECUÇÃO DE PROJETOS DE TRANSFORMAÇÃO EPM.06 Gerir Projeto e Mudança Gerenciar a execução do projeto por meio do monitoramento de escopo, prazo, custo, dentre outros fatores, além de viabilizar o gerenciamento das expectativas das pessoas envolvidas na mudança. 05 Descrição das Etapas  Planejar Projeto e Mudança As informações fundamentais para o planejamento do projeto devem ser registradas como objetivo, descrição do projeto, duração, equipe, possíveis ganhos, premissas e diretrizes e o que não será feito. Após o levantamento de tais informações conduzida uma reunião de planejamento do projeto a fim de confirmar as informações fundamentais do projeto, além de estabelecer as diretrizes que serão levadas em consideração em cada etapa do projeto, além dos entregáveis esperados. • Monitorar Projeto e Mudança Realização do monitoramento do projeto considerando a execução das etapas do projeto previstas em cronograma e a implementação das melhorias já aprovadas. As informações a respeito do status do projeto devem ser consolidadas a fim de subsidiarem a realização da Reunião de Status Report do projeto. Na reunião é importante debater sobre problemas, desempenho do projeto, percepção da equipe em relação às expectativas e resistências das pessoas envolvidas na mudança, ajustes de escopo, expectativas de ganhos e ações que visem o melhor desempenho do projeto. Os encaminhamentos e decisões tomadas em reunião são disseminadas para os envolvidos no projeto. • Encerrar Projeto e Mudança Registro de lições aprendidas do projeto de transformação, analisando boas práticas que podem ser aproveitadas no gerenciamento de futuros projetos. A documentação do projeto, que caracteriza a entrega final do mesmo, deve ser disponibilizada para acesso de todos os interessados. PLANEJAR PROJETO E MUDANÇA MONITORAR PROJETO E MUDANÇA ENCERRAR PROJETO E MUDANÇA EXECUÇÃO DE PROJETOS DE TRANSFORMAÇÃO 29  Boletim do Projeto  Guia de Diretrizes do Projeto  Status Report do Projeto  Mapa de Riscos  Cronograma 01 Produtos Esperados Ferramentas de Apoio Atores envolvidos 03 02  Patrocinador do Processo  Gestor do Processo  Líder do Processo 04 Principais Etapas
  • 30. EXECUÇÃO DE PROJETOS DE TRANSFORMAÇÃO EPM.06 Gerir Projeto e Mudança EXECUÇÃO DE PROJETOS DE TRANSFORMAÇÃO Gerenciar a execução do projeto por meio do monitoramento de escopo, prazo, custo, dentre outros fatores, além de viabilizar o gerenciamento das expectativas das pessoas envolvidas na mudança.  Gestão de Projetos A gestão de projetos, assim como a gestão de processos, é uma disciplina gerencial que contempla conceitos, ferramentas e boas práticas. As contribuições desta disciplina são perfeitamente aplicáveis à realidade de um projeto de transformação de processo, que precisa ter escopo, prazo, qualidade, custo, dentre outros fatores, gerenciados. Este documento não tem como propósito detalhar em profundidade a disciplina de gestão de projetos, mas é importante para o entendimento desta etapa do método a elucidação dos seus conceitos principais. Segundo o PMBOK (4ª Edição), um projeto é um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo. Ainda segundo o mesmo guia, a gestão de projetos é a aplicação de conhecimento, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de atender aos seus requisitos. É realizado através da aplicação e da integração dos seguintes processos: iniciação, planejamento, execução, monitoramento e controle, e encerramento. Abaixo um resumo das nove áreas do conhecimento tratadas pelo PMBOK: 06 Conceitos e Dicas 1 INTEGRAÇÃO: garantir que os vários elementos do projeto estão propriamente coordenados 2 ESCOPO: garantir que o projeto inclui todo o trabalho requerido, e somente o trabalho requerido, para completar o processo com sucesso 3 TEMPO: garantir que o projeto seja completado dentro do prazo 4 CUSTOS: garantir que o projeto seja completado dentro do orçamento aprovado 5 QUALIDADE: garantir que o projeto vai satisfazer as necessidades pelas quais ele foi feito 6 RECURSOS HUMANOS: fazer o uso mais efetivo das pessoas envolvidas no projeto 7 COMUNICAÇÃO: garantir rápida e adequada geração, coleção, disseminação, armazenamento e disposição final das informações do projeto 8 RISCOS: identificar, analisar e responder aos riscos do projeto 9 AQUISIÇÕES: adquirir bens e serviços de fora da organização "dona" do projeto. Figura 12:Gestão de Projetos – Nove áreas do conhecimento 30
  • 31. EXECUÇÃO DE PROJETOS DE TRANSFORMAÇÃO EPM.06 Gerir Projeto e Mudança EXECUÇÃO DE PROJETOS DE TRANSFORMAÇÃO 31 Gerenciar a execução do projeto por meio do monitoramento de escopo, prazo, custo, dentre outros fatores, além de viabilizar o gerenciamento das expectativas das pessoas envolvidas na mudança.  Gestão da Mudança Para o Escritório de Processos Organizacionais, mudança organizacional é ir da situação atual à visão de futuro, onde as pessoas são solicitadas a implementarem a nova forma de operação definida, introduzir novas tecnologias, mudar suas atitudes e a adquirir novas competências com o intuito de aprimorar e melhorar seus desempenhos e se adequar à nova realidade. Toda mudança organizacional, inclusive a transformação de processos, envolve dois lados da moeda: Pessoas Organização Para o sucesso da mudança é necessário considerar estas duas dimensões fundamentais: Figura 13:Os dois lados da moeda na mudança organizacional Dimensão Organização  Necessidade de mudança ou oportunidade é identificada  Mudança é Planejada  Mudança Ativada  Cria-se a rotina e governança de acompanhamento da implementação da mudança e realiza-se o teste do novo processo.  Mudança é encerrada de forma a modificar a cultura para que os novos hábitos sejam de fato enraizados e os resultados alcançados Dimensão Pessoas  Gestão das expectativas das Pessoas  Definições de alocação de pessoas  Conhecimento de como realizar a mudança  Habilidade para implementar a mudança  Desejo de participar e apoiar a mudança  Reconhecimento para realizar e manter a mudança e seus resultados Assim como a gestão de projetos, a “gestão da mudança” é uma outra grande área do conhecimento em administração. Para aprofundamento na temática recomenda-se leitura especializada. A transformação de processos fundamentalmente exige trabalhar a expectativa das pessoas e os anseios da organização. Sendo assim, a equipe deve estar consciente do desafio e aplicar não somente técnicas tradicionais de gestão de projetos, mas também trabalhar a gestão da mudança.
  • 32. EPM.07 Construir Visão de Futuro Construir uma visão de futuro inspiradora para o processo a partir da confirmação do escopo do processo que será trabalhado, da definição de ganhos e do levantamento de ideias de melhoria. 05 Descrição das Etapas CONDUZIR ESTUDO DO PROCESSO MOBILIZAR ENVOLVIDOS CONDUZIR WORKSHOP DE VISÃO DE FUTURO  Conduzir Estudo do Processo Após o planejamento do projeto de transformação, é necessário estudar os documentos e informações previamente desenvolvidos sobre o processo a fim de definir e nivelar os envolvidos sobre o escopo do mesmo, abrangendo informações como: principais regulamentações e normas que regem o processo, suas principais atividades, interfaces de entrada e saída, sistemas envolvidos, indicadores, insumos, produtos e escopo. Antes de qualquer intervenção, é fundamental entender as frustrações e tentativas anteriores de se melhorar a atual realidade do processo por meio dos registros formais e diálogos informais.  Realizar Alinhamento Estratégico e Mobilizar Envolvidos A fim de engajar todos os envolvidos na transformação que está por vir, em torno de um mesmo propósito, propõe-se a realização da reunião de visão de futuro. A mobilização dos envolvidos é fundamental para a iniciação da gestão da mudança, tendo em vista que serão as pessoas que trabalham no processo os maiores responsáveis pelo sucesso ou fracasso da iniciativa.  Conduzir Workshop de Visão de Futuro Condução de um Workshop de Visão de Futuro, em que se busca criar um ambiente criativo para a geração de ideias em busca de uma visão de futuro inspiradora para ao processo, e ao mesmo tempo alcançável. O objetivo do workshop é confirmar o escopo do processo que será transformado e os ganhos que deverão ser alcançados, além de debater sobre as dores dos clientes e levantar ideias de melhoria para o processo que habilitem os ganhos estabelecidos.  Agenda de Melhorias  Diagrama de Escopo  Canvas de Transformação  Diagrama de Escopo  Guia de Documentos para Análise  Status Report do Projeto  Agenda de Melhorias  Canvas de Transformação 01 Produtos Esperados Ferramentas de Apoio Atores envolvidos 03 02  Patrocinador do Processo  Gestor do Processo  Executor do Processo  Gestor/Executor de TI  Líder de Transformação 04 Principais Etapas 32 EXECUÇÃO DE PROJETOS DE TRANSFORMAÇÃO EXECUÇÃO DE PROJETOS DE TRANSFORMAÇÃO REALIZAR ALINHAMENTO ESTRATÉGICO
  • 33. EPM.07 Construir Visão de Futuro EXECUÇÃO DE PROJETOS DE TRANSFORMAÇÃO EXECUÇÃO DE PROJETOS DE TRANSFORMAÇÃO 33 Construir uma visão de futuro inspiradora para o processo a partir da confirmação do escopo do processo que será trabalhado, da definição de ganhos e do levantamento de ideias de melhoria.  Escopo do Processo Escopo do processo é a definição dos principais elementos que compõem o processo: missão, reguladores, indicadores, atores envolvidos, sistemas, infraestrutura, instrumentos, evento inicial, evento final, interfaces de entrada e saída, entradas, principais etapas do processo e saídas. O escopo também determina os “limites” do processo. 06 Conceitos e Dicas Aumento de Eficiência Redução de Custos Ganhos Melhorias Escopo do Processo Aumento da Satisfação dos Clientes Formalizar parcerias com fornecedores Monitoramento pelo solicitante via smartphone Realizar treinamento para solicitantes Priorizar compras por tipo de urgência Figura 14: Relação entre escopo, ganhos e melhorias de um processo  Ganhos Diferença entre o desempenho atual do processo e o desempenho desejado pactuado na visão de futuro de um projeto de transformação. O ganho é o propósito do projeto. Ele direciona a atuação e é o mecanismo capaz de unir as pessoas em torno de um mesmo propósito. É importante que o ganho seja mensurável e de fácil comunicação.
  • 34. EPM.07 Construir Visão de Futuro Construir uma visão de futuro inspiradora para o processo a partir da confirmação do escopo do processo que será trabalhado, da definição de ganhos e do levantamento de ideias de melhoria. 50% 20% GANHO: 30% DESEMPENHO META SITUAÇÃO ATUAL  Melhorias Solução de negócio que visa contribuir para o alcance dos ganhos propostos para o projeto. O conjunto de melhorias proposto é o meio que visa alcançar um determinado fim (ganhos). Exemplos de melhorias são: realização de treinamento, integração entre sistemas, alteração em regra de negócio, criação de indicador de controle e alteração nos mecanismos de reconhecimento da equipe. Figura 15: Ilustração do conceito de ganho: diferença entre o desempenho desejado e a situação atual GANHO Aumentar em 30% o desempenho do processo  Visão de Futuro A visão de futuro para um processo é a busca de um “céu azul”, ou seja, de um cenário ideal de desempenho em que tudo funciona como desejaríamos. Entre o que desejamos e como é de fato a realidade, existe uma lacuna a ser preenchida. Esta lacuna é mensurada por meio dos ganhos, conceito descrito acima. A transformação de um processo exige a mudança de cultura, possivelmente a implementação de um novo sistema ou mesmo a alteração de funções. A reunião de visão de futuro do processo é um marco inicial que engaja os atores envolvidos em torno de um mesmo propósito. 34 EXECUÇÃO DE PROJETOS DE TRANSFORMAÇÃO EXECUÇÃO DE PROJETOS DE TRANSFORMAÇÃO
  • 35. EPM.08 Entender e Analisar Processos Entender a situação atual do processo caracterizando o passo a passo de atividades e problemas identificados, além de analisar as causas que geram problemas e mensurações. 05 Descrição das Etapas EXECUÇÃO DE PROJETOS DE TRANSFORMAÇÃO  Conduzir Reuniões de Entendimento da Situação Atual Após a definição da visão de futuro é necessário conduzir reuniões para o entendimento da situação atual do processo. Nestas reuniões são levantadas informações como o detalhamento do passo a passo de execução do processo, como os sistemas são utilizados, quais são os problemas enfrentados, além de serem identificadas novas melhorias para o processo do ponto de vista de quem está sendo entrevistado.  Validar Entendimento e Mensuração da Situação Atual As informações levantadas referente ao passo a passo do processo são consolidadas em fluxogramas de processos. Dados quantitativos a respeito do processo também são levantados a fim de entender, por meio dos números, a situação atual. Os dados precisam ser consolidados em gráficos para que sejam analisados posteriormente. Ambas as ferramentas são validadas em reunião para que sejam posteriormente objeto de análises.  Conduzir Análise de Processo A partir do mapeamento e da mensuração da situação atual, são conduzidas análises básicas como a verificação de tendências nos gráficos ou a evidenciação de gaps de maneira visual no próprio fluxograma. É recomendável também a condução de análises avançadas de processo considerando técnicas como a mineração de processos, a análise da jornada do cliente e a derivação/benchmarking para análises comparativas. O resultado da análise é a consolidação de um conhecimento maduro a respeito do processo e de suas principais problemáticas. EXECUÇÃO DE PROJETOS DE TRANSFORMAÇÃO 35 CONDUZIR REUNIÕES DE ENTENDIMENTO DA SITUAÇÃO ATUAL VALIDAR ENTENDIMENTO E MENSURAÇÃO DA SITUAÇÃO ATUAL CONDUZIR ANÁLISE DE PROCESSO  Fluxogramas AS IS  Painel de Indicadores  Agenda de Melhorias  Agenda de Melhorias  Fluxogramas  Painel de Indicadores  Canvas de Transformação  Mapa de Experiência do Cliente 01 Produtos Esperados Ferramentas de Apoio Atores envolvidos 03 02  Gestor do Processo  Executor do Processo  Gestor/Executor TI  Líder de Transformação 04 Principais Etapas
  • 36. Entender e Analisar Processos EPM.08 Entender a situação atual do processo caracterizando o passo a passo de atividades e problemas identificados, além de analisar as causas que geram problemas e mensurações.  Mapeamento de Processo Representação visual da situação atual do processo, desenvolvido em ferramenta especializada, que tem por objetivo explicitar um processo de negócio ponta a ponta. O fluxograma não é somente um instrumento de documentação de processos, mas é principalmente uma poderosa ferramenta de entendimento e análise de processos. A construção do mesmo é fundamental para construir-se a visão do todo, independente das áreas funcionais. 06 Conceitos e Dicas  Mensuração de Processo Representação gráfica e numérica do desempenho de um processo, a fim de viabilizar a análise histórica, além de possibilitar a realização de projeções e definição de metas. A mensuração é fundamental para tornar tangível os ganhos do processo para a atores envolvidos e Alta Administração.  Análise de Processo O mapeamento e a mensuração do processo, juntos, viabilizam a condução de técnicas de análise que têm por objetivo investigar em profundidade os problemas de um processo e suas causas geradoras. É recomendável a utilização de técnicas analíticas (segue exemplo ao lado) ou técnicas criativas para a análise de processo. Figura 16: Fluxograma desenhado na notação BPMN Figura 17: Mensuração de processo comparando a situação atual com a situação futura, além do progresso mês a mês do desempenho Figura 18: Exemplo de técnica análise - Gráfico de Pareto 36 EXECUÇÃO DE PROJETOS DE TRANSFORMAÇÃO EXECUÇÃO DE PROJETOS DE TRANSFORMAÇÃO
  • 37. EPM.09 Conceber Soluções e Redesenhar Processos Conceber e priorizar soluções de melhoria que visam eliminar a causa dos problemas e aproveitar eventuais oportunidades com o objetivo de viabilizar o alcance dos ganhos definidos na visão de futuro. 05 Descrição das Etapas  Consolidar Soluções de Melhoria Após o entendimento aprofundado da situação atual, a equipe está preparada para conceber e consolidar as melhores soluções para o processo, visando o alcance dos ganhos estabelecidos. Recomenda-se novamente o envolvimento dos atores do processo a fim de refinar as informações relevantes, tais como: causas do problema identificado, ganhos esperados com a implementação da melhoria, o detalhamento da solução, o esforço de implantação e os impactos estimados.  Priorizar Soluções de Melhoria As melhorias consolidadas seguem para serem priorizadas em reunião, considerando que a organização possui recursos humanos, tecnológicos e financeiros escassos, além de tempo restrito para implementação e alcance de resultados de curto prazo. A priorização é realizada considerando critérios como impacto, esforço e prazo limite de conclusão. Conduz-se a reunião de priorização de soluções para o processo e, em seguida, faz-se uma reunião de homologação da soluções aprovadas caso seja necessário.  Validar Redesenho dos Processos A fim de garantir que as soluções priorizadas sejam implementadas, os processos precisam ser redesenhados considerando as mudanças propostas. Deste modo, são desenvolvidos e validados o resenho do processo que contempla a sua visão de futuro, por meio da entrega de fluxogramas, manuais e indicadores para o processo. EXECUÇÃO DE PROJETOS DE TRANSFORMAÇÃO EXECUÇÃO DE PROJETOS DE TRANSFORMAÇÃO 37 CONSOLIDAR SOLUÇÕES DE MELHORIA PRIORIZAR SOLUÇÕES DE MELHORIA VALIDAR REDESENHO DOS PROCESSOS  Agenda de Melhorias  Fluxogramas TO BE  Manual dos Processos  Agenda de Melhorias  Status Report do Projeto  Matriz de Priorização de Melhorias 01 Produtos Esperados Ferramentas de Apoio Atores envolvidos 03 02  Patrocinador do Processo  Gestor do Processo  Executor do Processo  Gestor/Executor de TI  Líder de Transformação 04 Principais Etapas
  • 38. EPM.09 Conceber Soluções e Redesenhar Processos Conceber e priorizar soluções de melhoria que visam eliminar a causa dos problemas e aproveitar eventuais oportunidades com o objetivo de viabilizar o alcance dos ganhos definidos na visão de futuro. 06 Conceitos e Dicas  Priorização de Melhoria Após o entendimento, mensuração e análise do processo, a equipe parte para a reunião de priorização. A reunião é conduzida por meio da Matriz de Priorização de Melhorias, que utiliza os seguintes critérios: 1. Impacto (eixo vertical): Representa o impacto que a soluções de melhoria em questão tem para a viabilização do alcance dos ganhos definidos; 2. Esforço (cor): Representa o esforço demandado para a implementação da solução de melhoria levando em consideração os recursos que serão necessários para tal e a complexidade; 3. Prazo Limite de Conclusão (eixo horizontal): Representa a estimativa limite de prazo para a conclusão da implementação da solução de melhoria. A ferramenta oferece um panorama geral de todas as melhorias que precisam ser implementadas, o que facilita o momento de priorização. Figura 19: Matriz de Priorização de Melhorias.  Redesenho de Processos Representação visual da situação futura do processo em um fluxograma, já considerando as melhorias que serão implementadas visando o alcance dos ganhos estipulados. A partir de então, o redesenho passa a ser o documento oficial do processo, sendo este o novo padrão vigente para o mesmo que deve ser buscado. 38 EXECUÇÃO DE PROJETOS DE TRANSFORMAÇÃO EXECUÇÃO DE PROJETOS DE TRANSFORMAÇÃO
  • 39. EPM.10 Implementar Soluções EXECUÇÃO DE PROJETOS DE TRANSFORMAÇÃO EXECUÇÃO DE PROJETOS DE TRANSFORMAÇÃO 39 Implementar soluções de melhoria que visam o desenvolvimento de melhorias definidas para viabilizar os ganhos definidos na visão de futuro. As implementações seguem os cronogramas de um plano de ação específico, não possuindo um fluxo específico. 05 Descrição das Etapas  Implementar Soluções: Fluxo de Trabalho e Regras de Negócio O processo de trabalho “Fluxo de Trabalho e Regras de Negócio” descreve as melhorias referente às regras de execução das atividades, mudança do sequenciamento, mudança de responsabilidades, SLA’s, etc. Também são soluções de Fluxo ou Regras as definições de políticas dos processos ou macroprocessos transformados.  Implementar Soluções: Pessoas e Organização As soluções de pessoas e organização trata das ações de desenvolvimento pessoal, tal como treinamentos, desenvolvimentos de competências, alterações de cargos, mudança de organização interna, dimensionamento, etc.  Implementar Soluções: Sistemas e Infraestrutura As soluções de sistema e infraestrutura descreve aquelas que envolvem desenvolvimento de sistema, ferramentas, aplicativos para a execução das novas atividades, mudança estrutural no local de trabalho, recursos para execução, automação, etc. Implementar Soluções: Fluxo de Trabalho e Regras de Negócio Implementar Soluções: Pessoas e Organização Implementar Soluções: Sistemas e Infraestrutura  Plano de Implementação  Agenda de Melhorias  Status Report do Projeto  Plano de Implementação 01 Produtos Esperados Ferramentas de Apoio Atores envolvidos 03 02  Patrocinador do Processo  Gestor do Processo  Executor do Processo  Gestor/Executor de TI  Líder de Transformação 04 Principais Etapas
  • 40. EPM.10 Implementar Soluções 40 EXECUÇÃO DE PROJETOS DE TRANSFORMAÇÃO EXECUÇÃO DE PROJETOS DE TRANSFORMAÇÃO  Fluxo de Trabalho e Regras de Negócio Com base nas experiências de execução de projetos do gênero são definidos diversos “padrões de melhoria de processos”. Sendo assim, propõe-se abaixo uma classificação sobre os tipos de soluções de melhoria para um processo no que tange ao tema “Fluxo de Trabalho e Regras de Negócio”, com o intuito de orientar os envolvidos sobre as diferentes formas que existem para se melhorar um processo de trabalho. RECEBIMENTO E DISTRIBUIÇÃO As atuais informações para iniciar o processo são necessárias e adequadas? As informações são enviadas na forma e no tempo estipulado? O critério para distribuir demandas entre os profissionais envolvidos é adequado? Por tipo, região, complexidade, cliente, disponibilidade? PADRONIZAÇÃO O processo é devidamente descrito em procedimentos que prescrevem como o trabalho deve ser realizado? SIMPLIFICAÇÃO Atividades, regras, controles, "passagens de bastão" e relatórios que não agregam valor podem ser simplificados ou eliminados para dar agilidade ao processo? CONTROLE Controles de registro, verificação, validação, revisão ou aprovação podem ser reforçados para reduzir os riscos existentes? FLEXIBILIDADE Atividades, regras e controles necessários podem ser opcionais? Em quais condições específicas eles devem ser obrigatórios? CUSTOMIZAÇÃO Uma atividade pode ser dividida em duas customizando diferentes fluxos para diferentes tipos de demandas ou cliente? RESEQUENCIAMENTO Atividades podem ser antecipadas, postergadas ou paralelizadas? O trabalho é realizado quando todas as informações são disponíveis? GATILHO As condições de avanço do fluxo para o próximo estágio são adequadas? O fluxo deve ser empurrado ou puxado? Utilizar lotes por tamanho ou tempo? LEGISLAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO Normas, procedimentos e políticas podem ser adequadas ou desenvolvidas devido à alguma mudança na legislação e regulamentação vigente? ABORDAGEM TÉCNICA Os métodos e técnicas adotados para a execução do processo são adequados? Quais as boas práticas existentes? 06 Conceitos e Dicas Implementar soluções de melhoria que visam o desenvolvimento de melhorias definidas para viabilizar os ganhos definidos na visão de futuro. As implementações seguem os cronogramas de um plano de ação específico, não possuindo um fluxo específico.
  • 41. EPM.10 Implementar Soluções EXECUÇÃO DE PROJETOS DE TRANSFORMAÇÃO EXECUÇÃO DE PROJETOS DE TRANSFORMAÇÃO 41  Pessoas e Organização Com base nas experiências de execução de projetos do gênero são definidos diversos “padrões de melhoria de processos”. Sendo assim, propõe-se abaixo uma classificação sobre os tipos de soluções de melhoria para um processo no que tange ao tema “Pessoas e Organização”, com o intuito de orientar os envolvidos sobre as diferentes formas que existem para se melhorar um processo de trabalho. DESENHO DAS UNIDADES O atual recorte para dividir o trabalho entre unidades é aderente processo? Dividir unidades por produto, cliente, região, competência ou processso? CENTRALIZAR / DESCENTRALIZAR O processo pode ser centralizado/descentralizado buscando padronização/eficiência ou flexibilidade/customização? INTERFACES A formalização de responsabilidades e as passagens de bastão entre as unidades são bem ajustadas assegurando a fluidez do processo? COORDENAÇÃO LATERAL A coordenação lateral entre as unidades envolvidas pode ser reforçada? Reuniões sistemáticas, relatórios, patrocinadores ou comitês são utilizados? DESENHO DE CARGOS As atribuições e competências necessárias aos papéis que executam o processo podem ser enriquecidas? Em qual posição promover especialização? DIMENSIONAMENTO A quantidade de profissionais designados para executar o processo é adequada? Existe super ou sub alocação? ALOCAÇÃO O perfil dos profissionais alocados condiz com a necessidade do processo? Contratar ou movimentar internamente? Competências podem ser melhor aproveitada? CAPACITAÇÃO Os profissionais estão treinados e capacitados de acordo com as competências necessárias para a posição ocupada? RECONHECIMENTO Formas de reconhecimento financeiras e não financeiras podem ser aprimoradas ou incluídas de forma a melhor a satisfação dos colaboradores? OUTSOURCING/ INSOURCING Custos podem ser reduzidos por meio de terceirização de profissionais sem que prejudique o desempenho do processo? A experiência de profissionais hoje terceirizados pode ser aproveitada por meio da internalização dos mesmos? REMUNERAÇÃO A remuneração e os benefícios dos colaboradores envolvidos no processo condizem com as responsabilidades que desempenham? São condizentes com o mercado e atual situação da organização? Implementar soluções de melhoria que visam o desenvolvimento de melhorias definidas para viabilizar os ganhos definidos na visão de futuro. As implementações seguem os cronogramas de um plano de ação específico, não possuindo um fluxo específico.
  • 42. EPM.10 Implementar Soluções 42 EXECUÇÃO DE PROJETOS DE TRANSFORMAÇÃO EXECUÇÃO DE PROJETOS DE TRANSFORMAÇÃO NOVOS SISTEMAS Novos sistemas devem ser comprados ou desenvolvidos? Sistemas legados devem ser descontinuados? AUTOMAÇÃO Atividades de cadastro, análise, cálculo, validação e controle podem ser automatizadas nos sistemas existentes? INTEGRAÇÃO A passagem de informação entre sistemas é automatizada, evitando recadastro e controles paralelos? FUNCIONALIDADES As atuais funcionalidades podem ser melhoradas, simplificadas ou eliminadas? USABILIDADE A usabilidade do sistema pode ser melhorada? A lógica de navegação é intuitiva? A interface de uso é agradável? GOVERNANÇA As responsabilidades quanto à governança dos sistemas são definidas e comunicadas? O usuário sabe a quem recorrer em caso de problemas? CONFIABILIDADE O sistema apresenta histórico de erros, perda de dados ou lentidão? Quais as ultimas falhas ocorridas no sistema? FORNECEDOR DE TI Existem serviços de TI que podem ser terceirizados ou internalizados? Os contratos de terceiros precisam ser revistos de forma a melhorar o serviço prestado? VISIBILIDADE O gestor possui todas as informações necessárias para a tomada de decisão de forma visível e de fácil acesso? RELATÓRIOS Os relatórios gerados são todos utilizados? As informações disponíveis podem ter um melhor uso? RECURSOS MATERIAIS Os recursos materiais a serem utilizados pelo processo chegam em boas condições? Eles são disponibilizados ao processo na forma e tempo estipulados? EQUIPAMENTOS Os equipamentos e ferramentas do processo podem ser aprimorados ou modernizados, de forma a aumentar a performance e qualidade da operação? A aquisição ou venda de equipamentos é necessária? MANUTENÇÃO O planejamento de manutenção preditiva pode ser melhorado? São necessários investimentos em manutenção?  Sistema e Infraestrutura Com base nas experiências de execução de projetos do gênero são definidos diversos “padrões de melhoria de processos”. Sendo assim, propõe-se abaixo uma classificação sobre os tipos de soluções de melhoria para um processo no que tange ao tema “Sistemas e Infraestrutura”, com o intuito de orientar os envolvidos sobre as diferentes formas que existem para se melhorar um processo de trabalho. Implementar soluções de melhoria que visam o desenvolvimento de melhorias definidas para viabilizar os ganhos definidos na visão de futuro. As implementações seguem os cronogramas de um plano de ação específico, não possuindo um fluxo específico.
  • 43. EPM.10 Implementar Soluções EXECUÇÃO DE PROJETOS DE TRANSFORMAÇÃO EXECUÇÃO DE PROJETOS DE TRANSFORMAÇÃO 43 FORNECEDOR DE INFRAESTRUTURA Os equipamentos fornecidos apresentam boa qualidade? O serviço de manutenção e atendimento de solicitações é satisfatório? Os contratos precisam ser revistos de forma a melhorar o serviço prestado? DESENVOLVIMENTO DE FORNECEDORES Políticas podem ser criadas a fim de estimular o desenvolvimento de fornecedores, no sentido de torná-los mais produtivos e qualificados? É necessária a promoção de capacitações ou recompensas? FIDELIZAÇÃO DE FORNECEDORES É possível estreitar o relacionamento com fornecedores e parceiros a fim de estabelecer um relacionamento de longo prazo e de reduzir custos? LAYOUT A disposição física dos equipamentos e ferramentas pode ser melhorada de maneira a facilitar a fluidez do processo? POSTO DE TRABALHO Os aspectos ergonômicos e de segurança dos postos de trabalho estão adequados, preservando a saúde e conforto do colaborador? As condições do posto de trabalho respeita a legislação? Implementar soluções de melhoria que visam o desenvolvimento de melhorias definidas para viabilizar os ganhos definidos na visão de futuro. As implementações seguem os cronogramas de um plano de ação específico, não possuindo um fluxo específico.
  • 44. EPM.11 Ativar Processos e Realizar Operação Assistida Detalhar informações do processo a fim de migrar a atuação de melhoria para a gestão do dia a dia e realizar uma operação assistida a fim de retirar eventuais dúvidas e garantir que o processo seja executado da forma como foi definido. EXECUÇÃO DE PROJETOS DE TRANSFORMAÇÃO EXECUÇÃO DE PROJETOS DE TRANSFORMAÇÃO 05 Descrição das Etapas  Estruturar a Migração para a Gestão do Dia a Dia Após a implementação das soluções propostas e consequente alcance dos ganhos estabelecidos inicialmente para o projeto, são definidos aspectos importantes que viabilizarão o início da execução do processo e de seu monitoramento dentro da gestão do dia a dia, são eles: novos papéis e responsabilidades, o formato de condução do rito de monitoramento e sua periodicidade, além da promoção do uso das ferramentas da gestão do dia a dia como indicadores, metas e planos de ação.  Realizar Reunião de Ativação dos Novos Processos Para que o desempenho e resultados do processo sejam sustentados após a transformação é necessário apresentar o novo processo aos colaboradores que serão impactados pelas mudanças a fim de capacitá-los e retirar eventuais dúvidas. São apresentadas também as definições de governança e ferramentas que foram estruturadas para a migração para a gestão do dia a dia.  Realizar Operação Assistida A sustentação do desempenho e resultados de um processo exige disciplina para a correta aplicação do método de gestão do dia a dia, até que a melhoria contínua seja algo perene e faça parte da cultura organizacional. Alguns meses após a transformação são destinados à realização da chamada “operação assistida”, em que a equipe que conduziu a transformação fica à disposição dos executores do processo para eventuais dúvidas quanto à aplicação do método de gestão do dia a dia e também para a condução de um monitoramento com prazo para conclusão, que tenha como foco a transferência de conhecimento. ESTRUTURAR A MIGRAÇÃO PARA A GESTÃO DO DIA A DIA REALIZAR REUNIÃO DE ATIVAÇÃO DO NOVO PROCESSO REALIZAR OPERAÇÃO ASSISTIDA  Fluxograma TO BE  Manual do Processo  Agenda de Melhorias  Canvas de Transformação  Status Report do Projeto  Boletim do Processo 01 Produtos Esperados Ferramentas de Apoio Atores envolvidos 03 02  Patrocinador do Processo  Gestor do Processo  Executor do Processo  Líder de Transformação 04 Principais Etapas 44
  • 45. EPM.11 Ativar Processos e Realizar Operação Assistida Detalhar informações do processo a fim de migrar a atuação de melhoria para a gestão do dia a dia e realizar uma operação assistida a fim de retirar eventuais dúvidas e garantir que o processo seja executado da forma como foi definido. EXECUÇÃO DE PROJETOS DE TRANSFORMAÇÃO EXECUÇÃO DE PROJETOS DE TRANSFORMAÇÃO  Migração do Projeto de Transformação para a Gestão do Dia a Dia O encerramento de um projeto de transformação é caracterizado após a implementação das soluções de melhoria e consequente alcance dos ganhos estabelecidos. Ao fim de uma transformação, se não for implantada uma abordagem gerencial que vise sustentar o desempenho alcançado, existe grande possibilidade de em alguns meses o processo voltar para o desempenho anterior constatado. Isso porque as pessoas e, consequentemente, os processos de negócio, tendem para uma zona de conforto. A Gestão do Dia a Dia é uma abordagem que prega a melhoria contínua, e evita este problema por meio de mecanismos como: indicadores, metas, planos de ação e ritos de monitoramento organizado pelo Líder de Processos. Sendo assim, migrar do projeto de transformação para a gestão do dia a dia, nada mais é do que encerrar o projeto e “inaugurar” a fase de melhoria contínua para o processo, que exige determinação, disciplina, ferramentas e governança apropriada. 06 Conceitos e Dicas Figura 20: Migração do Projeto de Transformação para a Gestão do Dia a Dia 45
  • 46. EPM.11 Ativar Processos e Realizar Operação Assistida Detalhar informações do processo a fim de migrar a atuação de melhoria para a gestão do dia a dia e realizar uma operação assistida a fim de retirar eventuais dúvidas e garantir que o processo seja executado da forma como foi definido. EXECUÇÃO DE PROJETOS DE TRANSFORMAÇÃO EXECUÇÃO DE PROJETOS DE TRANSFORMAÇÃO 46  Operação Assistida A tendência de retorno do desempenho para a situação anterior é alta. É como “perder peso” e manter-se vigilante para ficar em forma. Dado esta constatação, a equipe responsável pelo projeto de transformação deve acompanhar as primeiras semanas de funcionamento do novo processo. É a chamada operação assistida. A operação assistida precisa data para começar e data pra terminar, além de um formato definido de acompanhamento pactuado entre os envolvidos.
  • 47. SERVIÇO 3: GESTÃO DO DIA A DIA 4
  • 48. GDD.12 Monitorar Desempenho e Resultados Mensurar o desempenho e os resultados do processo a fim de viabilizar uma análise crítica a respeito da saúde do processo aos atores envolvidos no mesmo. 05 Descrição das Etapas COLETAR INDICADORES, EVENTOS E MELHORIAS ANALISAR DESEMPENHO E RESULTADOS DISPONIBILIZAR PAUTA DA ANÁLISE CRÍTICA  Coletar Indicadores, Eventos e Melhorias De acordo com a periodicidade definida de monitoramento do processo, são levantados os eventos ocorridos e a mensuração dos indicadores definidos, para que possam servir de insumos a elaboração de propostas de ações corretivas, preventivas e de melhoria contínua.  Analisar Desempenho e Resultados Com as informações anteriormente levantadas sobre a execução do processo, o Líder de Processo é responsável por analisar tais informações e, de forma antecipada, prever possíveis soluções de melhorias e análises para o processo. Esta prática é fundamental para subsidiar a Reunião de Análise Crítica já com análises robustas.  Disponibilizar Pauta da Análise Crítica O Boletim do Processo é a principal ferramenta de consolidação das informações sobre o mesmo. Desse modo, é necessário que após a consolidação dessas informações, o Boletim do Processo seja atualizado com o andamento das ações, ideias de ações preventivas, corretivas e de melhoria contínua e a análise do desempenho do processo para que os envolvidos possam ser informados.  Boletim do Processo  Painel de Indicadores  Agenda de Melhorias  Canvas de Transformação  Boletim do Processo 01 Produtos Esperados Ferramentas de Apoio Atores envolvidos 03 02  Patrocinador do Processo  Líder do Processo  Gestor do Processo  Executor do Processo 04 Principais Etapas 48 GESTÃO DO DIA A DIA
  • 49. GDD.12 49 Mensurar o desempenho e os resultados do processo a fim de viabilizar uma análise crítica a respeito da saúde do processo aos atores envolvidos no mesmo. Monitorar Desempenho e Resultados  Evento Qualquer informação, fato ou eventualidade que ocorre no processo e provoca algum tipo de instabilidade no mesmo. Os eventos podem ou não se caracterizarem como problemas. Exemplos de eventos: “queda” de um sistema, afastamento de um colaborador do processo, conflitos com órgãos reguladores, entre outros.  Ação corretiva, preventiva e de melhoria A concretização de um evento como um problema, a previsão de ocorrência de um evento ou mesmo a visualização de uma nova oportunidade podem ser atacados de três maneiras distintas, a saber: 1. Ação Corretiva: Ação emergencial com o objetivo de interromper rapidamente os efeitos de um problema. Uma ação corretiva é sempre seguida de uma ação preventiva. 2. Ação Preventiva: Ação planejada com o objetivo de identificar potenciais problemas e eliminar as suas causas, antes que os problemas de fato aconteçam. 3. Ação de Melhoria: Ação que tem como objetivo a manutenção do processo em um mesmo patamar ou promoção de saltos de desempenho que demandam baixo esforço de implementação. Ações de melhoria não visam a eliminação de um problema mas o alcance de uma oportunidade. 06 Conceitos e Dicas  O Papel do Líder de Processo Responsável pela “saúde” do processo, ou seja, ele é o principal interlocutor entre as áreas de negócio, que pensa no desempenho do processo ponta a ponta visando o ótimo do todo, e não somente das partes. O Líder de Processo é responsável por manter a documentação do processo atualizada, mensurar os indicadores em dia, analisar periodicamente os mesmos, e levantar ações corretivas, preventivas e de melhoria. Este papel é complementar à atual função desempenhada pelo colaborador. Sendo assim, é importante que o gestor de um Líder de Processos considere as suas novas responsabilidades e dimensione melhor o trabalho para que ele execute ambas com excelência. GESTÃO DO DIA A DIA
  • 50. GDD.13 Realizar Análise Crítica do Processo Realizar uma reunião de análise crítica do processo entre os diversos atores envolvidos na execução do mesmo a fim de levantar problemas e melhorias para a construção de planos de ação, e consequente sustentação do desempenho e resultados desejados. 05 Descrição das Etapas REALIZAR REUNIÃO DE ANÁLISE CRÍTICA CONSOLIDAR IDEIAS APROVADAS  Realizar Reunião de Análise Crítica Com base no Boletim do Processo disponibilizado, é realizada a Reunião de Análise Crítica do processo, a fim de reunir os principais atores de um processo para que sejam debatidos os seus problemas e oportunidades. A análise e debate em conjunto permite a determinação soluções de melhoria, prazos e responsáveis.  Consolidar Ideias Aprovadas As ideias aprovadas na Reunião de Análise Crítica que precisam ser implementadas podem ser de dois tipos. O primeiro, é a melhoria incremental do dia a dia, que é adicionada ao Boletim do Processo para posterior construção do plano de ação detalhado. O segundo, é a melhoria estruturante, em que são definidas as suas principais informações para que companha uma proposta de projeto de transformação.  Boletim do Processo  Canvas de Transformação  Agenda de Melhorias 01 Produtos Esperados Ferramentas de Apoio Atores envolvidos 03 02 04 Principais Etapas 50 GESTÃO DO DIA A DIA  Patrocinador do Processo  Líder do Processo  Gestor do Processo  Executor do Processo
  • 51. GDD.13 Realizar Análise Crítica do Processo 51 Realizar uma reunião de análise crítica do processo entre os diversos atores envolvidos na execução do mesmo a fim de levantar problemas e melhorias para a construção de planos de ação, e consequente sustentação do desempenho e resultados desejados.  Análise Crítica A análise é importante não somente para a transformação de um processo, mas também para a gestão do dia a dia. Nesta abordagem gerencial, o papel da chamada análise crítica é promover uma reflexão em nível básico a respeito dos eventos relevantes ocorridos, resultados correntes dos indicadores, além de um debate sobre ações corretivas, preventivas e de melhoria necessárias para o período. A análise crítica é realizada por meio de uma reunião periódica, conduzida pelo Líder de Processo, em que participam os Gerentes Operacionais envolvidos no processo. O Líder de Processo é quem prepara as informações que serão postas à mesa, além de mediar o debate com a objetividade necessária. A análise crítica é a concretização do “rito de gestão” decisivo para a implantação da cultura de melhoria contínua. Este momento é de fundamental importância para o método, que, se bem conduzido, permite excelentes desdobramentos. 06 Conceitos e Dicas Figura 21: Reunião de Análise Crítica EloGroup, Educação Executiva, Gestão do Dia a Dia (2013) GESTÃO DO DIA A DIA
  • 52. 05 Descrição das Etapas CONSTRUIR PLANOS DE AÇÃO IMPLEMENTAR PLANOS DE AÇÃO ATUALIZAR PADRONIZAÇÃO DOS PROCESSOS  Construir Planos de Ação As soluções de melhoria contempladas pelo Boletim do Processo precisam ser detalhadas em planos de ação, a fim de aprofundar o nível de detalhamento em relação ao que foi discutido na reunião. Dessa maneira, tem-se a clara visibilidade técnica de quanto tempo realmente será levado para a conclusão da atividade. Sendo assim, o prazo pactuado pode ser confirmado ou mesmo repactuado.  Implementar Planos de Ação Os planos de ação construídos e pactuados são executados. A implementação de um plano de ação incorre na implantação de funcionalidade de um sistema, publicação de um normativo interno, realização de um treinamento ou mesmo a simples readequação de um formulário. São ações corretivas, preventivas e de melhoria que visam a melhoria contínua do processo.  Atualizar Padronização dos Processo Caso os planos de ação implementados contemplem ações de melhoria, estas implicam em alteração na padronização vigente no processo. Sendo assim, os documentos, normativos, fluxogramas e manuais do processo precisam ser atualizados e comunicados aos envolvidos, para que todos tenham conhecimento da nova forma de se executar o processo. GDD.14 Executar Plano de Ação e Padronizar Processo Execução os planos de ação definidos a fim de sustentar ou otimizar de maneira incremental o desempenho e resultados alcançados, além de atualizar a padronização vigente do processo.  Agenda de Melhorias  Manual do Processo  Fluxograma  Canvas de Transformação  Agenda de Melhorias 01 Produtos Esperados Ferramentas de Apoio Atores envolvidos 03 02 04 Principais Etapas 52 GESTÃO DO DIA A DIA  Líder do Processo  Gestor do Processo  Executor do Processo  Gestor e Executores de suporte
  • 53. 53 GDD.14 Executar Plano de Ação e Padronizar Processo Execução os planos de ação definidos a fim de sustentar ou otimizar de maneira incremental o desempenho e resultados alcançados, além de atualizar a padronização vigente do processo.  Plano de Ação O Plano de Ação é a concretização de todas as ações corretivas, ações preventivas e ações de melhoria propostas para o processo, com a determinação de responsáveis e prazos para a implementação das mesmas. O plano de ação formaliza a ata da reunião de análise crítica e é o instrumento que baliza a discussão do Líder de Processo com os respectivos responsáveis pelas implementações. O plano de ação está incluso na ferramenta “Boletim do Processo”. 06 Conceitos e Dicas GESTÃO DO DIA A DIA
  • 55. GOV.14 Governança 55 Garantir a manutenção e sustentabilidade do Gerenciamento de Processos de Negócio a partir da definição de papéis e responsabilidades, mecanismos de avaliação de maturidade e de um roadmap para evolução da aplicação da disciplina. A aplicação da disciplina de Gerenciamento de Processos de Negócio no contexto da organização, exige a definição dos papéis organizacionais e suas responsabilidades no que tange às suas contribuições para o funcionamento adequado da metodologia. Abaixo uma figura que ilustra os seis papéis organizacionais considerados. Vale ressaltar a importância do Líder de Processo como um papel integrador na gestão de processos e o Núcleo de Processos como um disseminador da metodologia. 01 Papéis e Responsabilidades Figura 22: Papéis e Responsabilidades na Gestão de Processos GOVERNANÇA GOVERNANÇA GOVERNANÇA
  • 56. GOVERNANÇA É recomendável que a gerencia avalie anualmente a maturidade de toda a organização na aplicação da metodologia proposta. Para a avaliação de maturidade, precisa-se destacar três elementos: Práticas Avaliadas, Escala de Maturidade, Método de Avaliação e Diagnóstico de Maturidade. O formato da avaliação foi adaptado do modelo de maturidade proposto pela EloGroup a fim de atender as necessidades do organização. 2.1 Práticas Avaliadas SERVIÇO 1: DESDOBRAMENTO DA ESTRATÉGIA PARA PROCESSOS Desdobramento da estratégia para processos Alinhamento e ligação entre o plano estratégico e a execução dos processos. Construção do portfólio de projetos Existência de uma lógica de identificação, priorização e gestão de projetos estratégicos. Estímulo às pessoas para implantar a estratégia Relação entre incentivos e atuação das pessoas na adoção ao plano estratégico e plano setorial. As práticas avaliadas são segmentadas de acordo com os três serviços ofertados pela metodologia, além de uma quarta categoria: “Gestão Estratégica”, “Execução de Projetos de Melhoria”, “Gestão do Dia a Dia” e “Governança”. Abaixo o detalhamento das práticas que serão avaliadas: GOV.14 GOVERNANÇA 02 Mecanismos de Avaliação de Maturidade SERVIÇO 2: EXECUÇÃO DE PROJETOS DE TRANSFORMAÇÃO Definição do escopo do projeto Forma pela qual o escopo dos projetos de melhoria é definido. Estimativa e apuração de ganhos Levantamento dos ganhos com os Projetos de Melhoria. Geração de ideias de melhoria Geração de ideias de melhoria e inovação nos Projetos de Melhoria. Gestão da mudança na implementação do processo Adoção de práticas de gestão da mudança na implementação e operação assistida do Projeto de Melhoria. Garantir a manutenção e sustentabilidade do Gerenciamento de Processos de Negócio a partir da definição de papéis e responsabilidades, mecanismos de avaliação de maturidade e de um roadmap para evolução da aplicação da disciplina. Governança 56
  • 57. GOVERNANÇA SERVIÇO 3: GESTÃO DO DIA A DIA Padronização dos processos Adequação e atualização dos processos e sua documentação existentes na organização, bem como a incorporação de novos processos. Definição do escopo dos indicadores de processo Estruturação e mensuração de indicadores de processo na organização. Condução de reuniões de análise crítica Ativação de reuniões periódicas para avaliação desempenho do processo, proposição de ações de correção e acompanhamento de ações de correção em andamento. Conformidade e auditoria de processos Verificação da conformidade da execução real dos processos em relação à padrões, regulamentos e legislações. GOVERNANÇA Patrocinadores Envolvimento de líderes que patrocinam e direcionam a aplicação da metodologia. Guardião de Processos Formalização de um guardião para suportar a gestão do dia a dia de um processo. Gestores Funcionais Entendimento sobre a existência e estruturação de métodos para a gestão das unidades e das ferramentas que a suportam. GOV.14 GOVERNANÇA GOVERNANÇA 57 Garantir a manutenção e sustentabilidade do Gerenciamento de Processos de Negócio a partir da definição de papéis e responsabilidades, mecanismos de avaliação de maturidade e de um roadmap para evolução da aplicação da disciplina. Governança
  • 58. 2.2 Escala de Maturidade SERVIÇO 1: GESTÃO ESTRATÉGICA Prática Avaliada Nível 0 Nível 1 Nível 2 Nível 3 Desdobramento da estratégia para processos Não há ligação entre as diretrizes estratégicas e a Gestão por Processos na organização. A priorização da estratégia não considera o impacto em processos. Desdobramento da estratégia é formalizado a partir de metas funcionais, focadas em resultados financeiros. Desdobramento da estratégia é formalizado a partir de metas de processo. Desempenho dos processos influenciam a construção da estratégia, ajudando a definir prioridades de atuação a partir do entendimento das necessidades dos clientes. Construção do portfólio de projetos Não existem projetos de melhoria na organização (ou existem de maneira informal e pontual). Projetos de melhoria são solicitados e priorizados de forma desestruturada a qualquer momento, sem que haja alinhamento com o ciclo da estratégia. Projetos de melhoria são solicitados de forma estruturada e priorizadas a partir das metas desdobradas do plano estratégico e da definição do orçamento. Projetos de melhoria estão integrados com o portfólio corporativo e a abordagem de gestão de projetos. Estímulo às pessoas para implantar a estratégia As pessoas não adotam práticas de gestão, pois não são motivadas e nem cobradas por isso. Pessoas adotam práticas de gestão por obrigação institucional. Mecanismos não financeiros, alinhados à estratégia de RH, são definidos para estimular as pessoas a aplicar métodos e práticas de gestão e atingir as metas desdobradas da estratégia. Mecanismo financeiros, alinhados à estratégia de RH, são definidos para estimular as pessoas a aplicar métodos e práticas de gestão e atingir as metas desdobradas da estratégia. GOV.14 Garantir a manutenção e sustentabilidade do Gerenciamento de Processos de Negócio a partir da definição de papéis e responsabilidades, mecanismos de avaliação de maturidade e de um roadmap para evolução da aplicação da disciplina. Governança 58 GOVERNANÇA GOVERNANÇA
  • 59. GOVERNANÇA SERVIÇO 2: EXECUÇÃO DE PROJETOS DE MELHORIA Prática Avaliada Nível 0 Nível 1 Nível 2 Nível 3 Definição do escopo do projeto Não há definição de escopo para os projetos de melhoria. O escopo do projeto de melhoria é uma unidade organizacional ou sistema de informação. O escopo do projeto de melhoria é um processo transversal da organização. O escopo do projeto de melhoria inclui o processo do cliente. Estimativa e apuração de ganhos Ganhos não são calculados e demonstrados no projeto. Ganhos são identificados qualitativamente como consequência do projeto. Ganhos são estimados a priori e definidos como o propósito do projeto. Ganhos são apurados e disseminados como evidência do sucesso do projeto. Geração de ideias de melhoria Não existe abordagem estruturada de geração de ideias de melhorias. A abordagem de geração de ideias envolve melhorias operacionais. A abordagem de geração de ideias de envolve melhorias estruturantes. A abordagem de geração de ideias envolve inovações na jornada e experiência do cliente com o processo. Gestão da mudança na implementação do processo A implementação do novo processo não é gerenciada no projeto. A gestão da mudança é baseada em reuniões periódicas com foco em controlar cronograma e planos de ação para implementação do novo processo. A gestão da mudança envolve a mobilização dos envolvidos para construir e operar o novo processo, fazendo com que se sintam responsáveis por conceber um legado a ser utilizado pelos próximos anos. A gestão da mudança envolve a preparação de gestores para sustentar o novo processo, a partir de capacitação e operação assistida na gestão do dia a dia. GOV.14 GOVERNANÇA GOVERNANÇA 59 Garantir a manutenção e sustentabilidade do Gerenciamento de Processos de Negócio a partir da definição de papéis e responsabilidades, mecanismos de avaliação de maturidade e de um roadmap para evolução da aplicação da disciplina. Governança
  • 60. SERVIÇO 3: GESTÃO DO DIA A DIA Prática Avaliada Nível 0 Nível 1 Nível 2 Nível 3 Padronização dos processos Não existem padrões associados aos processos da organização e/ou os mesmos estão sempre desatualizados. Os padrões (fluxos, normativos, procedimentos, políticas) associados aos processos não estão atualizados na maior parte do tempo, sendo revisado de forma reativa a partir de uma solicitação ou demanda formal. Os padrões associados aos processos são atualizados de forma sistemática a partir de prazos ou regras pré definidas (por exemplo, auditoria, desenvolvimento de sistemas, etc.). Os padrões associados aos processos estão sempre atualizados, sendo usualmente consultados por executores, gestores e unidades de interface. Definição do escopo dos indicadores de desempenho Não existe a prática de gestão a partir de indicadores na organização. Indicadores monitoram o atingimento de metas funcionais de uma unidade organizacional na realização de suas atribuições. Indicadores monitoram o atingimento de metas compartilhadas entre unidades funcionais que executam o mesmo processo. Indicadores monitoram o atingimento de metas que materializam as necessidades e expectativas dos clientes. Condução de reuniões para gestão do dia a dia A organização não sistematizou reuniões periódicas de gestão do dia a dia. A organização sistematiza reuniões nas unidades com foco em conformidade da execução e controle de desvios do desempenho. A organização sistematiza reuniões nas unidades com foco na melhoria contínua do desempenho, despertando uma consciência para orientação por processos. Além das reuniões nas unidades, a organização sistematiza reuniões táticas de gestão para cada processo ponta a ponta, visando a aprimorar sua tomada de decisão. Conformidade e auditoria de processos Não existe sistemática para assegurar a conformidade dos processos executados em relação aos padrões, regulamentos e legislações A conformidade dos processos com os padrões, regulamentos e legislação é verificada e cobrada de forma sistemática pelos gestores funcionais. Os processos de negócio passam por auditorias internas e/ou externas formais. As não conformidades identificadas são devidamente tratadas ao longo da gestão do dia a dia. Os processos de negócio tem seus controles e riscos analisados de forma integrada a abordagem de gestão de processos. As deficiências de controle e riscos são monitoradas e devidamente tratadas ao longo da gestão do dia a dia. GOV.14 Garantir a manutenção e sustentabilidade do Gerenciamento de Processos de Negócio a partir da definição de papéis e responsabilidades, mecanismos de avaliação de maturidade e de um roadmap para evolução da aplicação da disciplina. Governança 60 GOVERNANÇA GOVERNANÇA
  • 61. GOVERNANÇA GOVERNANÇA Prática Avaliada Nível 0 Nível 1 Nível 2 Nível 3 Patrocinadores Não existe a figura de um patrocinador que enxerga a importância da Gestão por Processos como disciplina de gestão. A alta administração patrocina de forma tímida a adoção da Gestão por Processos, aprovando a realização de Projetos de Transformação e estimulando a realização de reuniões de gestão do dia a dia. A alta administração patrocina de forma ativa os Projetos de Transformação, dando diretrizes para sua realização, priorizando as melhorias a serem realizadas e cobrando efetivamente a implantação dos planos de ação. A alta administração patrocina de forma ativa da gestão do dia a dia, definido as metas para os processos a partir da estratégia, participando das reuniões de análise crítica e efetivamente utilizando estes fóruns para tomar decisões. Guardião de Processos Não há suporte formal na organização para a gestão do dia a dia segundo a visão de processos. Os projetos de transformação e dinâmicas de gestão do dia a dia são fortemente executadas pelo Engenheiro de Processos. Não existe ainda um guardião de processo formalizado. O guardião de processos é treinado pela unidade de processos e legitimado para suportar a dinâmica de gestão do dia a dia. Este guardião apoia a coleta de informações, media reuniões e acompanha planos de ação, trazendo sempre a consciência da orientação a processos. O guardião de processos é treinado pela unidade de processos e legitimado para liderar os projetos de transformação. Este guardião apoia na construção de futuro, análise de processos, preparação de planos de ação, gestão da mudança e implantação de novos processos. Gestores Funcionais Os gestores da organização usam a Gestão por Processos para padronização de atividades. Ao longo do dia a dia, diversas decisões são tomadas e posteriormente a Gestão por Processos atualiza normativos e procedimentos para institucionalizar a mudança na organização. Os gestores realmente acreditam que a Gestão por Processos é um instrumento para melhorar os processos da organização e entregar melhores produtos e serviços para seus clientes. Os gestores da organização veem a Gestão por Processos como a melhor forma de gerir. Os conceitos e práticas de Gestão por Processos foram incorporados organicamente no dia a dia da organização e se tornaram uma melhor forma de se fazer gestão. Os gestores da organização usam a Gestão por Processos para padronização de atividades. Ao longo do dia a dia, diversas decisões são tomadas e posteriormente a Gestão por Processos atualiza normativos e procedimentos para institucionalizar a mudança na organização. GOV.14 GOVERNANÇA GOVERNANÇA 61 Garantir a manutenção e sustentabilidade do Gerenciamento de Processos de Negócio a partir da definição de papéis e responsabilidades, mecanismos de avaliação de maturidade e de um roadmap para evolução da aplicação da disciplina. Governança
  • 62. 2.3 Método de Avaliação Anualmente:  ATUALIZAR Práticas Avaliadas e Escala de Maturidade Os Analistas do Escritório de Processos atualizam em conjunto as práticas que serão avaliadas e a escala de maturidade que será utilizada como referência. É fundamental que as alterações sejam realizadas somente quando estritamente necessárias, tendo em vista que alterações frequentes inviabilizam uma comparação de resultados de anos distintos.  PONTUAR as práticas avaliadas de acordo com a escala de maturidade Os Analistas do Escritório de Processos pontuam em conjunto as práticas avaliadas de acordo com a escala de maturidade definida, a fim de construir o “Radar de Maturidade” do ano.  CONSOLIDAR Diagnóstico de Maturidade Os Analistas do Escritório de Processos consolidam um “Diagnóstico de Maturidade” da empresa na aplicação da Metodologia de Gestão de Processos num formato de apresentação executiva. As baixas pontuações evidenciam os gaps que precisam ser trabalhados no próximo ano. Garantir a manutenção e sustentabilidade do Gerenciamento de Processos de Negócio a partir da definição de papéis e responsabilidades, mecanismos de avaliação de maturidade e de um roadmap para evolução da aplicação da disciplina. GOV.14 Governança  ATUALIZAR Roadmap de Implementação da Metodologia Os Analistas do Escritório de Processos atualizam o Roadmap de Implementação da Metodologia definido para o ano anterior, a fim de absorver as conclusões da nova avaliação de maturidade. As ações são sugeridas de acordo com evidenciação presentes no “Radar de Maturidade”.  APRESENTAR Diagnóstico de Maturidade e Roadmap de Implementação da Metodologia Os Analistas do Escritório de Processos apresentam o Diagnóstico de Maturidade e o Roadmap de Implementação da Metodologia para a Alta Administração apontando os gaps presentes na aplicação da metodologia e as ações que estão sendo planejadas para contornar tais gaps.  DIRECIONAR encaminhamentos, decisões e prioridades para evolução ao longo da gestão A Alta Administração direciona encaminhamentos, decisões e prioridades que favoreçam a implementação das ações previstas no roadmap e consequente evolução da aplicação da metodologia em todo o organização ao longo da gestão. 62 GOVERNANÇA GOVERNANÇA
  • 63. GOVERNANÇA Com base na análise de cada uma das pontuações presentes para cada prática de gestão, propõe-se um roadmap de ações que visam o aumento da maturidade na aplicação da metodologia, e consequente aumento da pontuação no próximo ano. A partir do radar e do roadmap, tem-se condições de construir o “Diagnóstico de Maturidade” que consiste em uma apresentação executiva a ser desenvolvida pelos analistas. GOVERNANÇA GOVERNANÇA 63 Garantir a manutenção e sustentabilidade do Gerenciamento de Processos de Negócio a partir da definição de papéis e responsabilidades, mecanismos de avaliação de maturidade, diagnóstico de maturidade e de um roadmap para evolução da aplicação da disciplina. GOV.14 Governança A avaliação de maturidade proporciona a construção de um “Radar de Maturidade” que evidencia os gaps ainda presentes na aplicação prática da metodologia. Abaixo um exemplo: 03 Diagnóstico de Maturidade Figura 23: Radar de Maturidade. Desenvolvido pela EloGroup.
  • 64. Garantir a manutenção e sustentabilidade do Gerenciamento de Processos de Negócio a partir da definição de papéis e responsabilidades, mecanismos de avaliação de maturidade, diagnóstico de maturidade e de um roadmap para evolução da aplicação da disciplina. GOV.14 Governança Com base no diagnóstico de maturidade realizado, é necessário desenvolver um plano de ação a fim de promover a evolução da metodologia. Para tal, evidencia-se os gaps de maturidade existentes de acordo com o Radar de Maturidade previamente construído. 04 Roadmap para Evolução A resolução do gap de maturidade demanda a implementação de um plano de ação, que pode ser ilustrado por meio do “roadmap” abaixo. Ele prevê ações para a evolução da metodologia e consequentemente dos resultados alcançados. Figura 24: Roadmap de ações para evolução da metodologia. Desenvolvido pela EloGroup. 64 GOVERNANÇA GOVERNANÇA
  • 66. 1 ANEXO: Glossário de Conceitos CONCEITO DESCRIÇÃO Ação corretiva Ação emergencial com o objetivo de interromper rapidamente os efeitos de um problema. Uma ação corretiva é sempre seguida de uma ação preventiva. Ação de melhoria Ação que tem como objetivo a manutenção do processo em um mesmo patamar ou promoção de saltos de desempenho que demandam baixo esforço de implementação. Ações de melhoria contínua não visam a eliminação de um problema mas o alcance de uma oportunidade. Ação preventiva Ação planejada com o objetivo de identificar potenciais problemas e eliminar as suas causas, antes que os problemas de fato aconteçam. Análise Crítica de Processo Prática gerencial para análise das medições e ocorrências de um processo a fim de avaliar o desempenho e resultados do processo no período de análise e propor planos de ação para correção de desvios e alcance de novas oportunidades. Avaliação de Maturidade Avaliação da aplicação prática da Metodologia de Gestão de Processos tendo como base um modelo de maturidade composto de práticas a serem avaliadas e uma escala de maturidade pré-definida. Causa Motivo gerador de um evento. Causa Raiz Motivo fundamental gerador de um evento, geralmente é o desdobramento de sucessivas causas intermediárias. Consequência Consequência resultante de um problema. Desdobramento da Estratégia Prática que tem como objetivo desdobrar o Plano Estratégico para a Cadeia de Valor e metas de processo, a fim de evidenciar os gaps operacionais que inviabilizam o alcance dos resultados estratégicos e posterior proposição de projetos para solucionar tais gaps identificados. Desempenho do Processo O desempenho do processo indica o esforço necessário para a execução do mesmo. O desempenho de um processo é mensurado por meio de indicadores de eficiência. Desempenho Estratégico O desempenho estratégico indica o esforço necessário para a execução dos objetivos estratégicos. O desempenho estratégico é mensurado por meio de indicadores de eficiência. Eficácia Fazer a coisa certa. Eficiência Fazer mais com menos. Escala de Maturidade Escala definida para realizar a avaliação de cada prática gerencial proposta pela Metodologia de Gestão de Processos. É dividida em quatro níveis: 0, 1, 2, 3, sendo 0 um baixo nível de maturidade e 3 um alto nível de maturidade na prática avaliada. Escopo de Processo Definição dos “limites” do processo; o que ele abrange e definição das informações fundamentais sobre o mesmo. Execução de Projetos de Melhoria Serviço que propõe a execução de projetos de melhoria visando o alcance de grandes saltos de desempenho e resultados para um determinado processo. ANEXO 66
  • 67. 1 ANEXO: Glossário de Conceitos CONCEITO DESCRIÇÃO Ganho Diferença entre o desempenho atual do processo e o desempenho desejado pactuado na visão de futuro de um projeto de melhoria. Gestão do Dia a Dia Serviço que propõe a ativação de um rito de gestão periódico e contínuo entre diversas áreas a fim de sustentar o desempenho de determinado processo e promover melhorias incrementais. Gestão Estratégica Serviço que propõe o desenvolvimento de instrumentos de gestão a fim de direcionar a estratégia da organização para o alcance de resultados concretos e mensuráveis, além de monitorar e disseminar o desempenho e resultados alcançados. Governança A governança organiza e define os principais elementos que compõem a metodologia: papéis e responsabilidades, padrões e mecanismos de avaliação, de forma a viabilizar a aplicação da metodologia como uma maneira de potencializar o alcance de resultados estratégicos para a organização. Ideia de melhoria Sugestão pontual, não estruturada e ainda em caráter incipiente, pensada por um colaborador a fim de promover a melhoria contínua ou uma transformação organizacional. Ideias surgem devido à uma necessidade identificada ou mesmo de maneira criativa e aleatória. Indicador Relação matemática entre uma ou mais métricas que tem como objetivo indicar uma informação específica, útil para a tomada de decisão e que usualmente é representada de forma gráfica para facilitar o entendimento. Indicador de Processo Indicador que tem como objetivo mensurar o desempenho/resultados de um determinado processo de negócio da organização. Um indicador de processo pode ser também um indicador estratégico quando o alcance de um patamar de desempenho de um processo é fundamental para o alcance de um objetivo estratégico. Indicador Estratégico Indicador que tem como objetivo mensurar o desempenho/resultados de um determinado objetivo estratégico da organização. Limites de Controle Limites de Controle: são balizadores que informam se o processo está sob controle estatístico ou não, ou seja, definem, de forma estatística, os limites superior e inferior de desempenho do processo. Mapeamento de Processos Técnica que tem como objetivo representar o passo a passo das atividades de um processo a fim de facilitar o seu entendimento e análise, além de ser uma técnica utilizada para a padronização de processos. Medições Dados quantitativos mensurados por um sistema de informação ou planilha eletrônica a respeito de um processo que viabilizam a construção de indicadores e análise do desempenho/resultados. Melhoria Contínua Melhoria contínua do desempenho de um processo por meio da manutenção do processo em um mesmo patamar ou promoção de saltos de desempenho que demandam baixo esforço de implementação. Meta Desempenho futuro desejado para um determinado indicador que direciona os esforços da organização para um determinado patamar de desempenho. Meta de Processo Desempenho futuro desejado para um determinado indicador de processo. Uma meta de processo pode ser também uma meta estratégica quando o alcance de um patamar de desempenho de um processo é fundamental para o alcance de um objetivo estratégico. Meta Estratégica Desempenho futuro desejado para um determinado indicador estratégico. ANEXO ANEXO 67
  • 68. 1 ANEXO: Glossário de Conceitos CONCEITO DESCRIÇÃO Métrica Dado quantitativo mensurado pela organização com o objetivo de ser manipulado para que seja transformado em um indicador. Ocorrência Qualquer evento na execução de um processo que evidencie um problema, acontecimento relevante, alerta ou oportunidade identificada. Operação Assistida Período de acompanhamento assistido por um ator externo ao processo a fim de assegurar a sua estabilidade e utilização dos métodos e ferramentas da gestão do dia a dia. A operação assistida é uma técnica que deve ser aplicada por período determinado de tempo acordado previamente entre os envolvidos. Plano de Ação Instrumento que controla prazo e responsável pela implementação de uma ação corretiva, ação preventiva ou ação de melhoria. Ponto de Controle Momentos definidos para debate sobre a necessidade de ações corretivas no processo, tendo em vista os problemas ocorridos no período debatido. Portfólio de Projetos Conjunto de projetos estratégicos aprovados junto à Alta Administração que precisam ser executados ao longo de um ciclo de gestão. Problema Desempenho inadequado de um processo. Processo de Suporte Processo que tem escopo focado em suportar os processos finalísticos. Processos de suporte estão usualmente ligados à gestão de recursos humanos, tecnologia da informação, aspectos legais, contabilidade, infraestrutura, compras e contratos. Processo de Trabalho Processo de trabalho é um escopo de atividades que entrega valor para o cidadão, para a própria organização ou para outros stakeholders. Processo de trabalho pode ser explicitado somente como "processo". Processo Finalístico Processo que tem escopo focado no produto ou serviço oferecido pela organização. Processos finalísticos estão usualmente ligados ao desenvolvimento de produtos e serviços, compra de insumos, vendas, produção e distribuição de produtos e serviços, além do recebimento e cobrança. Processo Gerencial Processo que tem escopo focado na gestão e direcionamento do negócio. Processos gerenciais estão usualmente ligados à gestão estratégica, orçamentária, de riscos e gestão do relacionamento com stakeholders estratégicos. Programa de Formação em Gestão para Resultados Programa estruturado com o objetivo de viabilizar a formação dos colaboradores na aplicação da Metodologia de Gestão de Processos. Projeto Um projeto é um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo. Projeto de Melhoria Um projeto de melhoria de processo consiste em um esforço temporário empreendido para implementar mudanças estruturantes numa realidade de trabalho, visando o alcance de ganhos mensuráveis. Resedenho do Processo Consiste no mapeamento da situação futura de um processo, já considerando as melhorias propostas que visam alterar de maneira estruturante a situação atual. 68 ANEXO
  • 69. 2 ANEXO: Glossário de Ferramentas 2.1 Cadeia de Valor ANEXO Instrumento gerencial que consolida a representação dos processos de trabalho que compõem a organização, possibilitando uma análise de quais são aqueles que precisam ser melhorados a fim de viabilizar o alcance da estratégia definida. • Utilizada na etapa de Desdobramento da Estratégia para Processos ANEXO 69
  • 70. 2 ANEXO: Glossário de Ferramentas 2.2 Lista de Indicadores de Processo Ferramenta que consolida o "scorecard" de todos os indicadores de processo da organização com suas informações fundamentais. • Utilizada na etapa de Desdobramento da Estratégia para Processos 70 ANEXO Indicador do Processo Nome do Processo Indicador do Processo Nome do Processo Indicador do Processo Nome do Processo Indicador do Processo Nome do Processo Indicador do Processo Nome do Processo Indicador do Processo Nome do Processo Indicador do Processo Nome do Processo Indicador do Processo Nome do Processo Indicador do Processo Nome do Processo Indicador do Processo Nome do Processo Indicador do Processo Nome do Processo Indicador do Processo Nome do Processo Indicador do Processo Nome do Processo Indicador do Processo Nome do Processo Indicador do Processo Nome do Processo Indicador do Processo Nome do Processo Indicador do Processo Nome do Processo Indicador do Processo Nome do Processo Indicador do Processo Nome do Processo LISTA DE INDICADORES DE PROCESSOS INDICADOR PROCESSO ASSOCIADO META OBJETIVO PERIODICIDADE FÓRMULA UNIDADE ORIGEM DA COLETA
  • 71. 2 ANEXO: Glossário de Ferramentas 2.3 Matriz de Desdobramento de Estratégia ANEXO Sistema de informação que viabiliza o gerenciamento integrado de projetos e portfólio da organização. • Utilizada na etapa de Desdobramento da Estratégia para Processos ANEXO 71 Objetio Estratégico 1 Objetivo Estratégico 2 Objetivo Estratégico 3 Objetivo Estratégico 4 Objetivo Estratégico 5 Objetivo Estratégico 6 Objetivo Estratégico 7 Objetivo Estratégico 8 Objetivo Estratégico 9 Objetivo Estratégico 10 Meta Estratégica 1 Meta Estratégica 2 Meta Estratégica 1 Meta Estratégica 2 Meta Estratégica 1 Meta Estratégica 2 Meta Estratégica 1 Meta Estratégica 2 Meta Estratégica 1 Meta Estratégica 2 Meta Estratégica 1 Meta Estratégica 2 Meta Estratégica 1 Meta Estratégica 2 Meta Estratégica 1 Meta Estratégica 2 Meta Estratégica 1 Meta Estratégica 2 Meta Estratégica 1 Meta Estratégica 2 MACROPROCESSO INDICADOR Somatório Correlações Macroprocesso 1 Indicador de Processo Indicador de Processo 0 Macroprocesso 2 Indicador de Processo Indicador de Processo 0 Macroprocesso 3 Indicador de Processo Indicador de Processo 0 Macroprocesso 4 Indicador de Processo Indicador de Processo 0 Macroprocesso 5 Indicador de Processo Indicador de Processo 0 Macroprocesso 6 Indicador de Processo Indicador de Processo 0 Macroprocesso 7 Indicador de Processo Indicador de Processo 0 Macroprocesso 8 Indicador de Processo Indicador de Processo 0 Macroprocesso 9 Indicador de Processo Indicador de Processo 0 Macroprocesso 10 Indicador de Processo Indicador de Processo 0 Pontuação Final 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Projeto de Transformação 1 Projeto de Transformação 2 Projeto de Transformação 3 Projeto de Transformação 4 Projeto de Transformação 5 Projeto de Transformação 6 Projeto de Transformação 7 Projeto de Transformação 8 Projeto de Transformação 9 Projeto de Transformação 10 Projeto de Transformação 10 Qual a necessidade de transformação do macroprocesso para viabilizar o objetivo estratégico? Correlação: Inexistente (0) / Marginal (1) / Relevante (3) Qual o impacto que o projeto de transformação tem no desempenho do macroprocesso? Correlação: Inexistente (0) / Marginal (1) / Relevante (3) Projeto de Transformação 1 Projeto de Transformação 2 Projeto de Transformação 3 Projeto de Transformação 4 Projeto de Transformação 5 COMO UTILIZARA FERRAMENTA: 1. Preencha os objetivos estratégicos e metas do Plano Estratégico 2. Preencha os macroprocessos e metas de processo da Arquitetura de Processos Reunião de Desdobramento da Estratégia: 3. Realize as correlações entre estratégia e macroprocessos 4. Preencha os projetos de transformação sugeridos pela Alta Administração 5. Realize as correlações entre macroprocessos e projetos de transformação 6. Selecione os projetos que irão compor o portfólio para priorização com base na pontuação alcançada Semana de Geração de Ideias: 7. Represente as correlações da estratégia e processos visualmente na Arquitetura de Processos para direcionar a geração de ideias dos envolvidos para os principais gaps Projeto de Transformação 6 Projeto de Transformação 7 Projeto de Transformação 8 Projeto de Transformação 9 MATRIZ DE DESDOBRAMENTO DA ESTRATÉGIA 1 OBJETIVOS ESTRATÉGICOS 3 PROJETOS DE TRANSFORMAÇÃO 2 PROCESSOS
  • 72. 2 ANEXO: Glossário de Ferramentas 2.4 Portfólio de Projetos de Transformação Instrumento construído a partir da análise dos gaps evidenciados pela avaliação de maturidade na aplicação da Metodologia de Gestão de Processos, que representa as ações que precisam ser implementadas visando a melhor aplicação da metodologia. • Utilizada na etapa de Desdobramento da Estratégia para Processos 72 ANEXO PROJETO OBRIGATÓRIO AVALIAÇÃODE GANHOS OPERACIONAIS AVALIAÇÃODE RISCO R$ - PROJETO OBRIGATÓRIO? 1 - Sim 0 - Não 1 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 2 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 3 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 4 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 5 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 6 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 7 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 8 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 9 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 10 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 11 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 12 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 13 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 14 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 15 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 PONTUAÇÃO GANHO FINANCEIRO (Tamanho) PONTUAÇÃO GANHOS (X) PONTUAÇÃO RISCO (Y) CÁLCULO GANHOS INVESTIMENTO - ANO No NOMEDO PROJETO VPL (R$) TIR(%) CÁLCULO RISCO (Corrigido: Quanto maior, menor o risco) PORTFÓLIO DE PROJETOS DE TRANSFORMAÇÃO AVALIAÇÃODE GANHOFINANCEIRO AVALIAÇÃOGERAL Priorizado automaticame nte, pois pode comprometer a continuidade do negócio no mercado. Utilize a ferramenta Cálculo Ganho Financeiro para calcular as informações financeiras de cada projeto, depois preencha os campos abaixo. Utilize VPL ou TIR para a priorização. Caso opte pelo VPL é preciso verificar as fórmulas. Utilize a ferramenta Cálculo dos Pesos para calcular os ganhos de cada projeto. Utilize a ferramenta Cálculo dos Pesos para calcular o risco de cada projeto. Utilize a ferramenta Gráfico de Bolhas para uma análise comparativa dos projetos, sendo a ferramenta a ser utilizada em Reunião Gerencial para a tomada de decisão. Utilize a análise de cenários considerandodois recursos finitos: recursos humanos e financeiros (orçamento). REFERENTEAO ANO DE: ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO DISPONIBILIDADEDEORÇAMENTO - ANO MATRIZ DECÁLCULO MATRIZ DEGANHO GRÁFICO DEBOLHAS No CRITÉRIOS Aumento de Receita com vendas ou margem de vendas Redução de perdas, erros, multas, indenizações ou processos judiciais Redução de custos com homem-hora ou com hora extra Aumento do índice de satisfação do cliente Aumento do número de clientes Redução de reclamações ou devoluções de clientes Redução do tempo de execução do processo Redução do número de erros, defeitos, não- conformidades ou falhas Aumento da conformidade com leis. Regulações internas e externas Aumento da satisfação dos gestores e colaboradores Redução do turnover dos colaboradores Maior controle e visibilidade para tomada de decisão SUBTOTAL LINHA TOTAL (LINHA + COLUNA) PESO 1 Aumento de Receita com vendas ou margem de vendas 0 0 0,0% 2 Redução de perdas, erros, multas, indenizações ou processos judiciais 0 0 0,0% 3 Redução de custos com homem-hora ou com hora extra 0 0 0,0% 4 Aumento do índice de satisfação do cliente 0 0 0,0% 5 Aumento do número de clientes 0 0 0,0% 6 Redução de reclamações ou devoluções de clientes 0 0 0,0% 7 Redução do tempo de execução do processo 0 0 0,0% 8 Redução do número de erros, defeitos, não-conformidades ou falhas 0 0 0,0% 9 Aumento da conformidade com leis. Regulações internas e externas 0 0 0,0% 10 Aumento da satisfação dos gestores e colaboradores 0 0 0,0% 11 Redução do turnover dos colaboradores 0 0 0,0% 12 Maior controle e visibilidade para tomada de decisão 0 0 0,0% SUBTOTAL COLUNA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 - - - 0 0 0,0% GANHOS OPERACIONAIS Assume que os fluxos são constantes ao longo do ano Projeto Nome do projeto Investimento total R$ 0,00 Taxa de desconto Taxa de crescimento no Ano 11 ANO INVESTIMENTO AUMENTO / REDUÇÃO DE RECEITAS AUMENTO / REDUÇÃO DE CUSTOS FLUXO DE CAIXA LÍQUIDO FLUXO DE CAIXA DESCONTADO Ano 0 - - Ano 1 - - Ano 2 - - Ano 3 - - Ano 4 - - Ano 5 - - Ano 6 - - Ano 7 - - Ano 8 - - Ano 9 - - Ano 10 - - Perpetuidade - - VPL - na na 0% MATRIZ DE GANHO FINANCEIRO Ganhos Liquidos (%) VPL/ INVESTIMENTO PAYBACK DESCONTADO TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR%) << PORTFÓLIO
  • 73. 2 ANEXO: Glossário de Ferramentas 2.5 Agenda de Melhorias ANEXO Ferramenta que viabiliza a evolução das ideias não estruturadas em soluções de melhoria robustas, incluindo a exploração da ideia, desenvolvimento da solução e definições de critérios para priorização. • Utilizada em Todas Etapas do Framework ANEXO 73 CRIAÇÃO MELHORIA EVENTO/CAUSA/CONSEQUÊCIA SOLUÇÃO ESFORÇO IMPACTO 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6 1.7 1.8 1.9 1.10 ÁREARELACIONADA LiquidaçãodePagamento -UFPE PRIORIZAÇÃO PROCESSORELACIONADO TIPODEMELHORIA
  • 74. 2 ANEXO: Glossário de Ferramentas 2.6 Canvas de Transformação Ferramenta utilizada para potencializar os momentos de ideação promovidos como a Visão de Futuro e a Análise Crítica do Processo, levando em consideração a visão de que boas ideias habilitam o alcance de ganhos, que, por sua vez, possibilitam a transformação organizacional. • Utilizada em Todas Etapas do Framework 74 ANEXO
  • 75. 2 ANEXO: Glossário de Ferramentas 2.7 Boletim de Processo ANEXO ANEXO 75 Ferramenta de report do processo, informando o desempenho das atividades, as análises dos indicadores a as ações corretivas propostas. • Utilizada em Todas Etapas do Framework
  • 76. 2 ANEXO: Glossário de Ferramentas 2.8 Guia de Diretrizes do Projeto 76 ANEXO Ferramenta utilizada ao longo de um Projeto de Melhoria com o objetivo de determinar as principais diretrizes que permeiam cada etapa do projeto, a fim de alinhar as expectativas dos envolvidos sobre as entregas e trabalhos a serem desenvolvidos. • Utilizada em Todas Etapas do Framework ETAPA OBSERVAÇÕES Patrocinador do Processo Gestor(es) do Processo Executores "chave" do Processo Todos os Executores do Processo Em grupo com todos os envolvidos Em pequenos grupos com os envolvidos Individual apenas com pessoas consideradas "chave" Individual com todos os envolvidos Entrevista semi-estruturada com checklist de perguntas Dinâmica de "post-its" Dinâmica utilizando software de modelagem Fluxograma da situação atual do processo Manual da situação atual do processo Fluxograma da situação atual do processo Rascunho do fluxograma da situação atual do processo Não será entregue um fluxograma para a situação atual Através de informações disponíveis por meio de indicadores existentes Através de dados espalhados que precisam ser reunidos, manipulados e consolidados Através de medição e/ou estimativa, pela falta de dados Sim Não Análise do Fluxograma AS IS Gráfico de Pareto Análise de Desperdícios (Lean) Árvore de Realidade Atual (ARA) Mineração de Processos Dimensionamento de Pessoas Job to Be Done Living It Benchmarking e Derivação Outras (listar no campo "Observação") Entender e Analisar Processos Como será realizada a reunião de entendimento da situação atual? Como será a condução da reunião de entendimento da situação atual? Como será realizada a entrega da modelagem da situação atual do processo? Como será realizada a coleta de dados para a mensuração de ganhos? Haverá mensuração de tempo execução dos processos? Quais técnicas de análise de processos serão utilizadas? GUIA DE DIRETRIZES DO PROJETO ITENS Construir Visão de Futuro Quem serão os envolvidos na Reunião de Visão de Futuro?
  • 77. 2 ANEXO: Glossário de Ferramentas 2.9 Mapa de Riscos ANEXO Mapa que define os principais riscos do projeto, apontando a probabilidade da ocorrência, o impacto, os controles respectivos aos riscos e os responsáveis pela manutenção dos controles. • Utilizada na etapa de Execução de Projeto de Transformação ANEXO 77 ID RISCO Descrição do Risco Data de Identificação Fonte de Identificação Status Responsável Grau do Risco Descrição do Impacto Ação MAPA DE RISCOS
  • 78. 2 ANEXO: Glossário de Ferramentas 2.10 Status Report do Projeto Ferramenta que consolida as informações fundamentais de um projeto de melhoria, ideal para comunicar os resultados e esforços empreendidos de um projeto ou para a realização de uma apresentação executiva. • Utilizada na etapa de Execução de Projeto de Transformação 78 ANEXO
  • 79. 2 ANEXO: Glossário de Ferramentas 2.11 Diagrama de Escopo ANEXO Ferramenta fundamental para a o levantamento básico e inicial dos principais elementos do escopo de um processo. • Utilizada na etapa de Execução de Projeto de Transformação ANEXO 79
  • 80. 2 ANEXO: Glossário de Ferramentas 2.12 Cronograma Ferramenta que auxilia o acompanhamento da execução do projeto de transformação, mostrando as atividades, os tempos de execução e seus prazos de entrega. • Utilizada na etapa de Execução de Projeto de Transformação 80 ANEXO Data de Atualização XX/XX/XXXX Donos / Gestores Envolvidos Executores Envolvidos Consultores Envolvidos Áreas de Interface / Suporte Envolvidas Observação CRONOGRAMA DO PROJETO Nº Atividade Status Etapa 1 Construir Visão de Futuro Construção da Visão de Futuro Processo 1 Processo 3 Processo 2 Validação da Visão de Futuro Processo 1 Processo 3 Processo 2 Processo 2 Processo 1 Validação da Situação Atual Processo 3 Processo 3 Etapa 2 Entender e Mensurar Situação Atual Mapeamento da Situação Atual Processo 3 Processo 2 Homologação da Situação Atual Processo 1 Processo 2 Processo 1
  • 81. 2 ANEXO: Glossário de Ferramentas 2.13 Mapa de Experiência do Cliente ANEXO Ferramenta que auxilia o entendimento da visão do cliente durante o processo de análise da situação atual. • Utilizada na etapa de Execução de Projeto de Transformação ANEXO 81 DEPOIMENTO MAPA DE EXPERIÊNCIA DO CLIENTE CONTEXTO TIPO ETAPAS AÇÕES DO CLIENTE DOR
  • 82. 2 ANEXO: Glossário de Ferramentas 2.14 Fluxogramas Ferramenta principal para a representação detalhada da situação atual e da situação futura de um processo. Será utilizado a ferramenta Bizagi para modelagem dos processos. • Utilizada na etapa de Execução de Projeto de Transformação 82 ANEXO Modelos de Fluxogramas feitos no Bizagi
  • 83. 2 ANEXO: Glossário de Ferramentas 2.15 Guia de Documentos para Análise ANEXO Ferramenta de apoio para o levantamento dos principais documentos que precisam ser controlados e analisados a fim de subsidiar o entendimento completo do processo a ser melhorado. • Utilizada na etapa de Execução de Projeto de Transformação ANEXO 83 N⁰ INFORMAÇÕES A SEREM BUSCADAS DOCUMENTO STATUS RELEVÂNCIA DATA QUEM ENVIOU OBSERVAÇÃO 1 Ordenamento das atividades, atores envolvidos, sistemas utilizados, interfaces, gargalos e controles existentes. Fluxogramas e procedimentos 2 Apresentações realizadas internamente e externamente. Apresentações diversas 3 Relatórios, atas de reuniões de grupos de trabalhos realidos dentro da organização. Grupos de trabalhos especifícos 4 Direcionadores do processo, diretrizes e regras existentes e datas de suas aprovações / atualizações. Políticas e diretrizes 5 Apontamentos de inconformidade e indicações de soluções a serem adotadas. Relatório de risco e auditoria 6 Exigências a serem cumpridas e prazos para cumprimento dessas exigências. Pareceres de órgãos reguladores 7 Melhorias diagnosticadas, responsáveis pelas melhorias e prazos para sua implementação. Planos de ação emandamento 8 Perdas financeiras e/ou de performance ocorridas no processo. Relatório de perdas 9 Objetivos e ações relacionadas ao processo, metas estratégicas e operacionais que impactem no processo. Planejamento estratégico 10 Regras de negócio existentes, informações disponíveis nas telas de consulta e nos relatórios. Especificação de sistemas atuais 11 Regras de negócio previstas, informações a serem disponibilizadas nas telas de consulta e nos relatórios. Modelagemde automações futuras 12 Informações gerais sobre os projetos que foram realizados, bem como os que estão em andamento na organização. Relatórios de projetos realizados e emandamento 13 Necessidades de correção ou desenvolvimento de funcionalidades de sistema. Log de demandas corretivas e evolutivas para o sistema GUIA DE DOCUMENTOS PARA ANÁLISE
  • 84. 2 ANEXO: Glossário de Ferramentas 2.16 Matriz RACI Ferramenta que define os papéis e responsabilidades que permeiam a governança da Metodologia de Gestão de Processos. • Utilizada na etapa de Governança e Maturidade 84 ANEXO SERVIÇOS DE DESDOBRAMENTO DA ESTRATÉGIA PARA PROCESSOS EP GESTOR DO PROCESSO LÍDER DO PROCESSO ÁREA EXECUTORA PATROCINADOR (PRÓ-REITORIAS/DIRETORIA) NTI - DSIS NTI - ESCRITÓRIO DE GOVERNANÇA Gerir a manutenção da Cadeia de Valor e/ou Arquitetura de Processos R C/A I Desdobrar a estratégia em processos R C/A I Prospectar e analisar de ideias e demandas R C C C C/A R* Elaborar o portfólio de projetos R C* C Priorizar as ações estratégicas e seus respectivos projetos R C/A C* I Monitoramento o portfólio de projetos em execução R R I I I Revisar o portfólio de projetos R C/A C* Disseminar os resultados e a cultura orientada a processos R R C I I I* I SERVIÇOS DE PROJETOS DE TRANSFORMAÇÃO EP GESTOR DO PROCESSO LÍDER DO PROCESSO ÁREA EXECUTORA PATROCINADOR (PRÓ-REITORIAS/DIRETORIA) NTI - DSIS NTI - ESCRITÓRIO DE GOVERNANÇA Planejar o Projeto de Transformação R R A, R/C C* Delimitar do escopo do processo R R/C R/C C A, R/C C*/*I Gerenciar os projetos R R/C C C I R* Gerir mudanças (comunicação, sensibilização, etc) R R/C C I R R* Realizar a reunião de Visão de Futuro R C/A R C C,A C*/*I Mapear os processos (AS-IS) C/R¹ C/A R C C,A C*/R* Analisar os processos mapeados C/R¹ R C*/R* Construir as possíveis soluções C/R¹ C/A R C C,A C*/R* Redesenhar os processos (TO-BE) C/R¹ R C,A C*/R* Elaborar o plano de implantação C/R¹ R/A R C C,A C*/R* Implantar os novos processos C/I R R R R.C C/*I* Monitorar a operação R C C I I* Treinar os servidores para executarem os processos modificados C/R¹ C/I R I I C*/R* Automatizar e controlar a execução dos processos (via BPMS) - - - - - - - SERVIÇOS DA GESTÃO DO DIA A DIA EP GESTOR DO PROCESSO LÍDER DO PROCESSO ÁREA EXECUTORA PATROCINADOR (PRÓ-REITORIAS/DIRETORIA) NTI - DSIS NTI - ESCRITÓRIO DE GOVERNANÇA Monitorar o desempenho e os resultados dos processos I R I Realizar a análise crítica dos processos C R R R/C C C* Elabora o boletim de status dos processos I A R I I I* Elaborar o plano de ação para ações preventivas ou corretivas C A,R R C,I I C* Executar o plano de ação e padronizar os processos R R R C C* Reportar os resultados para os gestores e para o Escritório de Processos I R R I I I* Gerir riscos - - R - - - Gerir a maturidade dos processos - - - - - - - PROCESSOS DE APOIO EP GESTOR DO PROCESSO LÍDER DO PROCESSO ÁREA EXECUTORA PATROCINADOR (PRÓ-REITORIAS/DIRETORIA) NTI - DSIS NTI - ESCRITÓRIO DE GOVERNANÇA Gerir os métodos e ferramentas R I I I R Gerir de padrões e convenções de BPM R I I I R Capacitar em Gestão por Processos R R R Estabelecer dos papéis e responsabilidades no que tange Gestão por Processos na UFPE R C Gerir o catálogo de serviços de BPM da UFPE R I I I Legenda: R - Responsável A - Aprovador C - Consultado I - Informado * - Focado em TI PORTFÓLIO DE SERVIÇOS MATRIZ RACI - ESCRITÓRIO DE PROCESSOS - PROCIT PROCESOS INTERNOS R¹ - Só atuará quando o outro executor não for capaz tecnicamente de executar a tarefa
  • 85. 2 ANEXO: Glossário de Ferramentas 2.17 Matriz de Priorização de Melhorias ANEXO Ferramenta que auxilia a condução da priorização das melhorias, junto à Alta Administração, que deverão ser implementadas em um projeto de melhoria. A matriz oferece uma visão completa e executiva de todas as soluções de melhoria propostas. • Utilizada na etapa de Execução de Projeto de Transformação ANEXO 85
  • 86. 2 ANEXO: Glossário de Ferramentas 2.18 Plano de Implementação Ferramenta de apoio para o planejamento das melhorias pontuadas no projeto de transformação, onde se define as atividades, os responsáveis, o prazo de execução e o status atual. Servindo também de apoio no acompanhamento da execução do plano de ação. • Utilizada na etapa de Execução de Projeto de Transformação 86 ANEXO Legenda 22/08/2014 # Melhoria Status Global Responsável Geral # Ações Responsável Direto Início Previsto Término Previsto Início Real Término Real Status Observações 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Plano de Implementação Atualização 1 3 2 5 4 6 1 - Não iniciado 2 - 25% Concluído 3 - 50% Concluído 4 - 75% Concluído 5 - 100% Concluído
  • 87. 2 ANEXO: Glossário de Ferramentas 2.19 Painel de Indicadores ANEXO Ferramenta fundamental para a compilação, análise e controle dos indicadores que mensuram o desempenho e resultados de um processo. • Utilizada na etapa de Execução de Projeto de Transformação e Gestão do Dia a Dia ANEXO 87 Nome do Indicador Responsável Nome do Indicador Responsável Mês Real Meta Mês Real Meta Jan 10 9 Jan 92,0% 90,0% Fev 9 9 Fev 85,0% 90,0% Mar 9 9 Mar 80,0% 90,0% Abr 8 9 Abr 79,0% 90,0% Mai 9 9 Mai 78,0% 90,0% Jun 9 9 Jun 83,0% 90,0% Jul 8 9 Jul 86,0% 90,0% Ago 9 9 Ago 90,0% 90,0% Set 9 9 Set 92,0% 90,0% Out 8 9 Out 91,0% 90,0% Nov 8 9 Nov 69,0% 90,0% Dez 9 9 Dez 75,0% 90,0% Nome do Indicador Responsável Nome do Indicador Responsável Mês Real Meta LIC LSC Mês Real Meta Jan 10 10 12 8 Jan 10 11 Fev 7 10 12 8 Fev 9 9 Mar 13 10 12 8 Mar 9 9 Abr 8 10 12 8 Abr 8 9 Mai 9 10 12 8 Mai 9 8 Jun 10 10 12 8 Jun 9 9 Jul 14 10 12 8 Jul 8 9 Ago 14 10 12 8 Ago 9 9 Set 6 10 12 8 Set 9 9 Out 7 10 12 8 Out 8 8 Nov 9 10 12 8 Nov 8 9 Dez 10 10 12 8 Dez 9 9 PAINEL DE INDICADORES 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Real Meta 0 2 4 6 8 10 12 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Real Meta 0 2 4 6 8 10 12 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Real Meta 0 5 10 15 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Real Meta LIC LSC
  • 88. 2 ANEXO: Glossário de Ferramentas 2.20 Diagnóstico de Maturidade Apresentação executiva que consolida os resultados da avaliação de maturidade, além da proposição do roadmap de implementação de ações que visam a eliminação/redução dos gaps evidenciados. • Utilizada na etapa de Governança e Maturidade 88 ANEXO Gráfico de Maturidade Consolidado ATUAL FUTURO Média 0,33 2,60 Utilização da cadeia de valor / arquitetura de processos 1 3 Desdobramento da estratégia para metas funcionais e de processos 0 3 Construção de um portfólio de Projetos de Transformação 0 3 Estímulo às pessoas para implantar a estratégia 0 2 Definição do escopo do projeto 1 3 Estimativa e apuração de ganhos 0 3 Geração de ideias de melhoria 2 3 Gestão da mudança na implementação do processo 0 3 Padronização dos processos 0 3 Definição do escopo dos indicadores de desempenho 0 2 Condução de reuniões para gestão do dia a dia 0 2 Utilização dos resultados de conformidade e auditoria 0 1 Envolvimento do Patrocinador da Gestão por Processos 1 3 Atuação do Líder de Processos 0 3 Consciência dos Gestores Funcionais 0 2 DADOS DO RADAR
  • 89. 3 ANEXO: Notação BPMN ANEXO O BPMN é uma notação criada para representar processos de negócio. Trata-se de um conjunto de símbolos padrão para o mapeamento e desenho de processos, o que facilita o entendimento do usuário. Descritivo:  Mapeamento orientado ao negócio  Documentação simples do fluxo de processos  Usa elementos básicos da BPMN Tipos de Processos mapeados  Não se preocupa com granularidade das atividades  Não se preocupa com atividades mais operacionais Analítico:  Descreve de forma precisa o fluxo de negócio incluindo caminhos de execução e eventos  O modelo é entendido pela TI e área negocial  O processo detalha as atividades facilitando o entendimento para as pessoas que executam ANEXO 89 3.1
  • 90. Executável:  Descreve de forma precisa o fluxo de negócio incluindo caminhos de execução e eventos  O modelo é entendido pela TI e área negocial  O processo detalha as atividades facilitando o entendimento para as pessoas que executam 3 ANEXO: Notação BPMN 90 ANEXO
  • 91. ANEXO Funcionam como um mecanismo de organização das atividades em categorias visualmente separadas. Dentro de cada piscina é representado um único processo, cortado horizontalmente por diversas raias que representam as áreas (atores) que atuam naquele processo. Símbolo Descrição Piscina: Uma “piscina” (pool, em inglês) representa um processo de negócio. Ele atua como um container gráfico para dividir um conjunto de atividades que fazem parte do processo que está sendo modelado. Raia: Uma “raia” (lane, em inglês) é uma subdivisão dentro de uma piscina usada para organizar e categorizar as atividades em função dos executores, ou responsáveis pela execução, de cada atividade no processo. Piscina e Raia Atividade Símbolo Descrição Tarefa: As atividades são representadas por retângulos arredondados, e podem ocorrer uma só vez ou por repetidas vezes (loop). Subprocesso: A representação de um subprocesso em BPMN é diferente da utilizada para a representação de tarefas por um pequeno quadrado com uma “+” no centro inferior da figura. É uma atividade que pode ser decomposta, ou um conjunto de tarefas que pode ser analisado em mais detalhes. Visualmente pode aparecer contraído ou expandido. A “atividade” é um termo genérico para um trabalho executado. Os tipos de atividades utilizadas pela notação são a tarefa e o subprocesso. Contraído Expandido ANEXO 91 3 ANEXO: Notação BPMN 3.2 3.3
  • 92. Um evento é algo que acontece durante o processo do negócio. Estes eventos afetam o fluxo do processo e têm geralmente uma causa (gatilho) ou um impacto (resultado). Existem três tipos básicos de eventos com base no “ponto” em que afetam o fluxograma: evento de início, evento intermediário e evento de fim. Eventos Símbolo Descrição Vazio (início): Representa que o processo pode ser inicializado a qualquer momento. Timer (início): Neste caso representa que o processo será iniciado quando o tempo (data ou ciclo), previamente definido, ocorrer. Vazio (intermediário): Representa um marco no processo. Mensagem (intermediário): Representa que o processo esta recebendo ou enviando uma “mensagem”. Timer (intermediário): Neste caso representa que o processo esta aguardando um prazo para continuar. Vazio (fim): Representa que o processo foi finalizado. Receber Enviar Os conectores indicam a sequência de atividades ou a troca de informações ao longo do processo representado no fluxograma. Os conectores associam também textos e outros artefatos a objetos no fluxo. Conectores Símbolo Descrição Fluxo de sequência: É usado pra mostrar a ordem (sequência) com que as atividades serão executadas em um processo. Fluxo de mensagem: É usado para mostrar o fluxo das mensagens entre dois participantes diferentes que os emitem e recebem. Associação: É usada para associar dados, anotações em formato texto e outros artefatos a objetos de fluxo. 3 ANEXO: Notação BPMN 3.5 3.4 92 ANEXO
  • 93. ANEXO Os gateways são utilizados para controlar a divergência (bifurcação) e a convergência (junção) da sequência de fluxo. Assim, determinará decisões tradicionais, como juntar ou dividir trajetos ao longo dos fluxogramas de processos. São representados por losangos e o símbolo interno representa o tipo de gateway, ou seja, o tipo de “comportamento” da lógica do fluxo. Gateways Símbolo Descrição Gateway Paralelo: Utilizado quando se tem ramificações que acontecem simultaneamente. Todas as saídas deste tipo de gateway acontecem ao mesmo tempo. Quando há a necessidade de sincronizar novamente as ramificações, usa-se o mesmo tipo de gateway Gateway Exclusivo: Utilizado quando se tem uma decisão e só pode ser tomada uma das saídas propostas. Necessariamente tem que haver uma atividade antes do gateway, que fornecerá o dado para e tomada a decisão. Gateway Inclusivo: Utilizado quando se tem uma decisão e pode ser tomada uma ou mais das saídas propostas. Necessariamente tem que haver uma atividade antes do gateway, que fornecerá o dado para ser tomada a decisão. Os artefatos em BPMN possui a capacidade de mostrar informação além da estrutura básica do fluxo do processo. Símbolo Descrição Objeto de dados: O objeto de dado é um mecanismo para mostrar como os dados são requeridos ou produzidos por atividades. São conectados às atividades com as associações. Não tem efeito direto sobre o fluxo de sequência ou fluxo de mensagem, mas podem fornecer informações necessárias à realização da atividade. Milestone: É uma sub-partição dentro do processo. São usadas para organizar o processo em etapas Anotações: As anotações são mecanismos para fornecer informações adicionais para o leitor de um diagrama BPMN. ANEXO 93 3 ANEXO: Notação BPMN 3.7 Artefatos 3.8
  • 94. Processos de Interface 1 2 1 A interface 1 é um subprocesso e representa que este será executado inteiramente, e em seguida a próxima atividade será realizada. 2 A interface 2 é uma representação de subprocesso e representa que este iniciado ao receber o documento, dando prosseguimento às demais atividades do Processo – Exemplo 2. Não há necessidade de manter desenhado todo o processo referente ao Processo XYZ. 3 ANEXO: Notação BPMN 3.9 94 ANEXO
  • 95. Organização Apoio Técnico Escritório de Processos Organizacionais 95