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Comunicação Visual

Comunicação áudio e vídeo Comunicação áudio e vídeo

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COMUNICAÇÕES

AUDIOVISUAIS

Eng.º Fernando Barreiro


COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP

 Introdução
 Modelos de Implementação

 Arquitecturas - Soluções
TELEFONIA IP
Introdução
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - INTRODUÇÃO
Arquitectura Base de um PABX CONVENCIONAL

Processador

Ext. 210
P1
Telefones Analógicos Módulo Interface
(Extensões
Analógicas)
Ext. 245 Pk
Interconexão / Módulo Interface
Comutação (Linhas de Rede)
CISCO IP PHONE
7911 SERIES

Ext. 250 1

4
2
ABC

5
JKL
3
DEF

6
MNO
P k+1 R1 Rn
Módulo Interface
GHI
4

7 8 9
PQRS TUV WXYZ

0 #
*
PQRS

Telefones Digitais (Extensões


Digitais)
Pn
CISCO IP PHONE
7911 SERIES

Ext. 260 4
1

4
GHI

7
2
ABC

5
JKL

8
3
DEF

6
MNO

9
PQRS TUV WXYZ

0 #
*

Tabela
PQRS

de PSTN / ISDN
Comutação (Rede Telefónica Pública)
(Pn – Ext.x)
(0 - Rn)
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - INTRODUÇÃO
SEDE
VoIP LAN Switching LAN
PABX (Voice over IP) GW

PSTN / ISDN
Rede Telefónica Pública
(Comutação de Circuitos)
WAN

DELEGAÇÃO
PABX
GW
LAN Switching LAN
CASA
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - INTRODUÇÃO
VoIP (Voice over IP)
A tecnologia VoIP já vem sendo adoptada há vários
anos no Sector Empresarial, fundamentalmente em
Redes de Comunicação de Dados Privadas (utilizando
linhas dedicadas) para reduzir custos de
comunicações telefónicas entre Locais separados
geograficamente. Neste Cenário, o sinal de voz
analógico é convertido em digital (e vice versa)
pelos Gateways e utiliza a mesma rede usada para
Comunicação de Dados, reduzindo-se sensivelmente os
custos com as chamadas interurbanas. As Soluções
VoIP utilizam assim as Infraestruturas de Dados,
mas mantêm as analógicas (Dispositivos Telefónicos
Convencionais) para efeitos de comutação e
disponibilização dos Serviços Telefónicos.
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - INTRODUÇÃO
Arquitectura Base de um Sistema de TELEFONIA IP

PROCESSADOR
de
Chamadas

Telefone IP

REDE
GATEWAY
Routing / Switching (VOZ)
Telefone IP (IP)

PSTN / ISDN
(Rede Telefónica Pública)
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - INTRODUÇÃO
Telefone IP Telefone IP
SEDE
Telefonia IP LAN Switching LAN

PSTN / ISDN
(Rede Telefónica Pública)
WAN

DELEGAÇÃO
Telefone IP

GW
LAN Switching LAN
Processador
de
Chamadas
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - INTRODUÇÃO
Telefonia IP
A Telefonia IP utiliza dispositivos telefónicos
especiais que se conectam directamente à Rede de
Dados e são responsáveis pela transmissão /
recepção e processamento das Comunicações de Voz,
promovendo assim uma integração completa
(convergência) entre os Serviços de Dados, Voz,
Imagem e Vídeo sobre a mesma Infraestrutura de
Comunicações (Tipicamente LAN / WAN IP).
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - INTRODUÇÃO
PABX CONVENCIONAL vs Sistema de TELEFONIA IP
Características / Facilidades Telefonia Convencional Sistemas de TELEFONIA IP

Tipo de Comutação Comutação de Circuitos Comutação de Pacotes

Qualidade das Comunicações de Voz Muito Boa Depende do CODEC e Infra-estruturas da Rede

Topologia Estrela Backbone IP (Rede de Comunicação de Dados)

Necessita de Ligação Física à Central T elefónica / PABX T elefones Ligados em qualquer Ponto de Rede
Cablagem
(em geral um par de fios) Disponível
Atrasos / Variações de Atraso nas Reduzidos / Constantes face à T ecnologia de Maiores / Não Uniformes face à T ecnologia de
Comunicações Comutação de Circuitos Comutação de Pacotes
Praticamente Ilimitada (pode-se Expandir a Rede IP e
Capacidade / Escalabilidade Limitada (Depende do Hardware Instalado)
Processamento de Chamadas)
Redes de Voz independente das Infra-estruturas de Serviços de Voz e Dados Convergentes sobre a mesma
Convergência de Serviços
Comunicação de Dados Infra-estrutura de Comunicações
Pouca. Adicionar ou Mover uma Extensão requer Grande. Uma Extensão pode Funcionar em qualquer Nó
Flexibilidade
Alterações Físicas e Reprogramação do PABX de Rede IP
Normalmente há necessidade de Instalar novos Baseadas em Software, por isso fáceis de Implementar
Novas Aplicações / Serviços
Interfaces ou Módulos Funcionais face à Convergência de Serviços
Mais elevados face à Separação dos Serviços (Voz e Mais reduzidos face à convergência de Serviços (Voz e
Custos de Comunicações
Dados) Dados)
Simples por ser normalmente baseada em Interface
Configuração dos Sistemas T radicionalmente Difícil
WEB
T ipicamente não são realizadas de Forma Centralizada, Fáceis de assegurar de Forma Centralizada. Cumum à
Operação / Manutenção / Gestão
por isso mais difíceis e onorosas Rede de Dados por isso têm Menores Custos
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - INTRODUÇÃO
SEDE
Telefonia
Convencional
Servidores de Aplicações
PABX
(Voice Mail, IVR, ICD, …)
Cluster Processadores
de Chamadas

Router WAN
Gateway Switch
PSTN
Rede Telefónica Pública
Gatekeeper
VoIP
GK
Delegações / Agências
Rede LAN Router WAN
Gateway Switching Gateway
WAN (IP)
VoIP
Switch
Router WAN / Gateway
c/ Processamento de
Telefones IP Chamadas

Telefonia
Convencional PABX

Telefones IP
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - INTRODUÇÃO
Principais Características:
 Tecnologia que possibilita o estabelecimento
de comunicações de voz utilizando as mesmas
Infraestruturas da Rede de Dados (LAN / WAN
Routing & Switching, WLAN, …);
 Passo fundamental para a Convergência de
Serviços – Integração completa entre os
Serviços de Dados, Voz, Imagem e Vídeo sobre
uma única Infraestrutura de Comunicações;
 A voz é processada como Tráfego de Dados, mas
tem requisitos específicos relacionados com a
perda de pacotes, atrasos e variação de
propagação (JITTER) dos mesmos. De forma a
minimizar / ultrapassar estes aspectos as
Infraestruturas de Rede devem implementar
mecanismos de Qualidade de Serviço (QoS).
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - INTRODUÇÃO
Principais Características (Continuação):

 Mecanismos de Qualidade de Serviço (QoS)


WAN/(LAN):

 Marcação prioridade requerida/tipo de tráfego;


 Prioritização de Tráfego (“Queues” - LLQ);
 Fragmentação e intercalamento de pacotes (LFI)
– É recomendada a sua utilização em Links de
Baixo Débito (normalmente < 768 Kbps);
 Compressão de cabeçalhos TCP e RTP (cRTP);
 Mecanismos de eficiência de Links;
 Traffic Shaping;
 Controlo de Admissão de Chamadas e RSVP;
 O objectivo destes mecanismos de QoS é
assegurar comunicações de voz fiáveis e de
elevada qualidade, através da redução de
atraso, de perda de pacotes e de JITTER para o
tráfego de voz.
TELEFONIA IP
Modelos de Implementação
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP – MODELOS DE IMPLEMENTAÇÃO

Modelos de Implementação - Topologias:


 Único Local LAN / Campus;
 Múltiplos Locais com Processamento de Chamadas
Centralizado;
 Múltiplos locais com Processamento de Chamadas
Distribuído;
 Múltiplos locais com Processamento de Chamadas
Misto.

Esta classificação é baseada fundamentalmente em


critérios de disponibilização do Serviço de
Processamento de Chamadas. No entanto o desenho /
arquitectura de uma solução específica deve ter em
consideração outros aspectos relevantes para o seu
dimensionamento e implementação.
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP – MODELOS DE IMPLEMENTAÇÃO

Modelos de Implementação – Critérios de


Dimensionamento:
Os Modelos de Implementação descrevem Arquitecturas de
Referência utilizadas para satisfazer critérios /
requisitos bem definidos na implementação de soluções
de Telefonia IP, através de topologias típicas.
Principais Critérios / Requisitos de Dimensionamento:

 Alta disponibilidade:
 Redundância a falha de Elementos;
 Redundância de Links IP WAN e seus Backups;
 Diversidade Geográfica – Utilização de
produtos / sistemas com capacidade de
distribuição de serviços redundantes através de
Links (IP WAN).
 Dimensão – Número de Utilizadores / Serviços.
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP – MODELOS DE IMPLEMENTAÇÃO

Modelos de Implementação – Critérios de Dimensionamento


(Continuação):

 Conectividade em Rede:
 Requisitos de Largura de Banda;
 Mecanismos de QoS;
 Latência;
 Fiabilidade.

Os requisitos expressos estão normalmente disponíveis


em Arquitecturas LAN / CAMPUS desde que dimensionadas
de forma adequada para suporte de Serviços de Telefonia
IP. Em soluções de múltiplos locais suportadas por
infraestruturas WAN deve-se dar particular atenção a
cada um dos critérios / requisitos atrás mencionados.
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP – MODELOS DE IMPLEMENTAÇÃO

Modelos de Implementação – Critérios de Dimensionamento


(Continuação):

Na generalidade a adopção de uma Arquitectura de


Processamento Centralizado, Distribuído ou Misto,
depende da análise de um número de factores dos
quais se destacam:

 Largura de Banda necessária nos Links das


Infraestruturas WAN IP;
 Limitações relacionadas com atrasos;
 Criticidade dos serviços de Voz;
 Funcionalidades Necessárias;
 Escalabilidade da Solução;
 Facilidade de Gestão/Administração e Manutenção;
 Custo (Relação Custo / Benefícios).
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP – MODELOS DE IMPLEMENTAÇÃO

Servidores de Aplicações
(Voice Mail, IVR, ICD, …)
Cluster de Processadores
de Chamadas

PSTN
Rede Telefónica Pública

Rede LAN
Switching Gateway

Modelo de Implementação
Telefones IP (Único Local – LAN/CAMPUS)

Telefonia
Convencional PABX
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP – MODELOS DE IMPLEMENTAÇÃO
SERVIÇOS CENTRALIZADOS – Múltiplos Locais
Em redes com múltiplos locais dispersos
geograficamente, mas interligados por uma
Infraestruturas IP WAN, os Serviços de Telefonia IP
podem ser implementados centralmente, servindo os
Dispositivos Remotos da solução através das
ligações IP WAN (Existência de Conectividade IP com
os Locais Remotos). Nesta arquitectura a
Conectividade IP entre os vários locais e os
próprios Sistemas Individuais devem assegurar:

 Largura de Banda Suficiente – Convergência de


Serviços, suporte de tráfego de Voz, Dados e
Vídeo Locais e Comunicações entre Sites;
 Alta disponibilidade das Infraestruturas WAN;
 Baixa Latência;
 Redundância de Sistemas Individuais.
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP – MODELOS DE IMPLEMENTAÇÃO
SEDE

ISDN
(Outras Redes WAN)
Servidores de Aplicações Telefones IP
(Voice Mail, IVR, ICD, …)

Cluster Processadores
de Chamadas BRI
Router WAN
PSTN
Rede Telefónica Pública

Switch

Delegações / Agências
BRI

Rede LAN
Switching PRI WAN (IP)
Router WAN Switch
Router WAN
Gateway

Telefones IP
Modelo de Implementação
(Processamento
Telefones IP
Centralizado)
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP – MODELOS DE IMPLEMENTAÇÃO
SEDE

ISDN
(Outras Redes WAN)

Servidores de Aplicações Telefones IP


(Voice Mail, IVR, ICD, …)

Cluster Processadores
de Chamadas BRI
Router WAN
PSTN
(Rede Telefónica Pública)

Switch

Delegações / Agências
BRI

Rede LAN
Switching PRI WAN (IP)
Router WAN Switch
Router WAN Gateway
Gateway SRST

Telefones IP

Processamento Centralizado
SRST (Survivable Remote Telefones IP
Site Telephony)
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP – MODELOS DE IMPLEMENTAÇÃO
Principais Características da Aplicação /
Software SRST:
 Registo automático dos Telefones IP no Router local
em caso de falha do correspondente Link WAN;
 Manutenção das extensões e do processamento das
chamadas locais;
 Chamadas de Telefones IP para (ou via) a Rede
Telefónica Pública (caso exista Gateway Local que
possibilite esta ligação);
 Devem ser mantidas as chamadas em curso quando da
recuperação do Link;
 Possibilidade de configuração de Múltiplos tipos de
Ligações por Telefone IP.
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP – MODELOS DE IMPLEMENTAÇÃO
Múltiplos Locais – PROCESSAMENTO CENTRALIZADO
Neste modelo todos os dispositivos terminais, fora
do Site Central, estão localizados remotamente em
relação aos Serviços de Processamento de Chamadas.

Principais Critérios de Implementação:

 Único Sistema de Processamento de Chamadas a


instalar no Site Central (Opção dependente do
número de Utilizadores e Criticidade do Serviço
de Voz);
 Dimensionar a Largura de Banda adequada;
 Assegurar a disponibilização de mecanismos de
QoS em todos os Links IP WAN;
 Configurar o Controlo de Admissão de Chamadas
(CAC – Estático ou RSVP);
 Gateway de Ligação a Redes de Telefonia Pública
(Serviço Centralizado ou Distribuído) ou PABX;
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP – MODELOS DE IMPLEMENTAÇÃO
Múltiplos Locais – PROCESSAMENTO CENTRALIZADO
Principais Critérios de Implementação
(Continuação):

 Se necessário, configurar mecanismos de


Automated Alternate Routing (AAR) – Routing
alternativo através de Redes Públicas, na
impossibilidade de estabelecimento de chamadas,
via infraestruturas IP WAN, devido a restrições
impostas pelo CAC ou falha de Link / Elemento
de Rede;
 Serviço de Mensagens de Voz (Centralizado ou
Distribuído);
 Implementação de Mecanismos de Elevada
Disponibilidade de forma a assegurar a
continuidade de serviço nos diversos locais.
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP – MODELOS DE IMPLEMENTAÇÃO
Múltiplos Locais – PROCESSAMENTO CENTRALIZADO
Estratégias para implementação de Alta
Disponibilidade de Serviço:

 Instalação / Configuração de Links IP WAN


redundantes nos Routers;
 Analisar a Redundância dos próprios Routers;
 Instalação / Configuração de SRST nos Routers
Remotos (Só para tráfego de voz);
 Backup ISDN (Outras Redes WAN) para tráfego de
dados conjuntamente com a instalação de SRST
nos Routers Remotos;
 Backup ISDN (Outras Redes WAN) para tráfego de
voz e dados (Nesta situação deve-se garantir:
Banda Fixa (voz), mesma largura de banda para o
tráfego de voz que existia no Link IP WAN,
mecanismos de QoS nos Interfaces dos Routers de
Backup).
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP – MODELOS DE IMPLEMENTAÇÃO
SERVIÇOS DISTRIBUÍDOS – Múltiplos Locais
Os Serviços de Telefonia IP podem ser implementados
de forma Independente e Distribuída em todos os
locais que integram a respectiva Arquitectura da
Solução.

A principal vantagem dos Serviços Distribuídos


reside na independência dos mesmos relativamente à
disponibilidade e custos das Infraestruturas WAN.
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP – MODELOS DE IMPLEMENTAÇÃO
SEDE Processador
Chamadas
ISDN
(Outras Redes WAN)

Servidores de Aplicações Telefones IP


(Voice Mail, IVR, ICD, …)

Cluster Processadores BRI


de Chamadas Router WAN
Gateway
PSTN
Rede Telefónica Pública

Switch

Gatekeeper Delegações / Agências


BRI
GK
Rede LAN
Switching PRI WAN (IP)
Switch
Router WAN / Gateway
Router WAN c/ Processamento de
Gateway Chamadas

Telefones IP
Modelo de Implementação
(Processamento
Distribuído) Telefones IP
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP – MODELOS DE IMPLEMENTAÇÃO
Múltiplos Locais – PROCESSAMENTO DISTRIBUÍDO
Neste modelo todos os Sites estão equipados com
Serviços de Processamento de Chamadas
independentes, interligados através de
Infraestruturas IP WAN que asseguram o transporte
do tráfego de Voz e Dados entre os diversos locais.

Principais Critérios de Implementação:

 Sistemas de Processamento de Chamadas


distribuídos e independentes por cada local,
podendo ser:
 Aplicação de Software suportada em
Servidor(es);
 Aplicação instalada no próprio Equipamento
de Routing (CISCO);
 Central Telefónica Convencional com VoIP
Gateway.
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP – MODELOS DE IMPLEMENTAÇÃO
Múltiplos Locais – PROCESSAMENTO DISTRIBUÍDO
Principais Critérios de Implementação
(Continuação):

 Dimensionar a Largura de Banda adequada;


 Assegurar a disponibilização de mecanismos de
QoS em todos os Links IP WAN;
 Configurar o Controlo de Admissão de Chamadas
(CAC – Estático ou RSVP);
 Gateway de Ligação a Redes de Telefonia Pública
(Serviço Centralizado ou Distribuído) ou PABX;
 Se necessário, configurar mecanismos de
Automated Alternate Routing (AAR);
 Serviço de Mensagens de Voz (Centralizado ou
Distribuído);
 Instalação / Configuração de Gatekeeper;
 Implementação de Mecanismos de Elevada
Disponibilidade.
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP – MODELOS DE IMPLEMENTAÇÃO
Múltiplos Locais – PROCESSAMENTO DISTRIBUÍDO
Estratégias para implementação de mecanismos de
Alta Disponibilidade:

 Instalação / Configuração de Links IP WAN


redundantes nos Routers;
 Analisar a Redundância de Routers;
 Backup ISDN (Outras Redes WAN) para tráfego de
dados;
 Backup ISDN (Outras Redes WAN) para tráfego de
Voz e Dados (Nesta situação deve-se garantir:
Banda Fixa (voz), mesma largura de banda para o
tráfego de voz que existia no Link IP WAN,
mecanismos de QoS nos Interfaces dos Routers de
Backup);
 Instalação de Sistemas de Processamento de
Chamadas com capacidade de Diversidade
Geográfica.
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP – MODELOS DE IMPLEMENTAÇÃO
Router
Router

LAN Switching
LAN Switching
Router LAN LAN

LAN Switching
Router
LAN

LAN Switching
Router
LAN
WAN (IP)
LAN Switching
LAN
Router

LAN Switching
LAN
Router
Router Router

LAN Switching
LAN Switching LAN Switching
LAN LAN LAN

Modelo de Implementação
(Misto)
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP – MODELOS DE IMPLEMENTAÇÃO

Múltiplos Locais – ARQUITECTURA MISTA


Estratégias para implementação de Arquitecturas
Mistas:

 Em função da localização e fiabilidade das


respectivas Infraestruturas WAN (Conectividade
IP) a Rede Global deve ser estruturada em
várias Sub-redes de Processamento Centralizado;
 Nos Locais Centrais de cada Sub-rede devem ser
Instalados Sistemas de Processamento de
Chamadas com capacidade de Diversidade
Geográfica;
 Aplicam-se igualmente os critérios de
implementação referidos anteriormente para as
Arquitecturas de Processamento Centralizado e
Distribuído definidas na Solução.
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP – MODELOS DE IMPLEMENTAÇÃO
MÉTODOS / OPÇÕES DE MIGRAÇÃO
Os requisitos relacionados com este ponto prendem-se
com considerações específicas de um projecto ou
negócio e não propriamente com aspectos do ponto de
vista tecnológico. A principal questão a esclarecer
prende-se com a decisão de MIGRAÇÃO ou COEXISTÊNCIA
de tecnologias / sistemas. Definindo-se:

 A Coexistência como a utilização simultânea de


dois ou mais sistemas durante um certo período de
tempo (normalmente não inferior a 6 meses);
 A Migração como a passagem do serviço para uma
única tecnologia durante um período mais curto
(menor que 6 meses).
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP – MODELOS DE IMPLEMENTAÇÃO
MIGRAÇÃO – PRÉ-REQUISITOS
Antes de se implementar qualquer Solução de
Telefonia IP deve-se assegurar que as
Infraestruturas de Rede disponibilizam os recursos
necessários para a sua correcta implementação,
nomeadamente através da realização de Site-Survey.
Os recursos a observar relacionam-se com:

 Redundância de Equipamentos, Sistemas e LINKS;


 Verificação dos mecanismos de Alta
Disponibilidade implementados;
 Qualidade de Serviço (QoS) assegurada pelas
Infraestruturas LAN / WAN Routing / Switching;
 Switches de Acesso com PoE;
 Garantia de Condições Eléctricas e Ambientais
adequadas à instalação dos diversos Sistemas /
Equipamentos;
 …
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP – MODELOS DE IMPLEMENTAÇÃO
MIGRAÇÃO - MÉTODOS
Existem fundamentalmente dois Métodos de Migração:

 Migração Faseada – Fase Piloto seguida da


migração de grupos de utilizadores (um de cada
vez) até se alcançar a Fase Final de Produção /
Exploração da Solução Global;
 Migração em Paralelo – Inicia-se igualmente com a
Fase Piloto, no entanto a migração de todos os
utilizadores é efectuada para o novo sistema, de
uma única vez, numa data previamente definida.
TELEFONIA IP
Arquitectura de Soluções
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - ARQUITECTURAS

Componentes Principais:
 Infraestruturas de Rede (IP):
 Infraestruturas LAN;
 Infraestruturas WLAN;
 Infraestruturas WAN.
 Sistemas de Processamento de Chamadas;
 Terminais de Telefonia IP;
 Gateways de Voz;
 Aplicações / Serviços.
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - ARQUITECTURAS
Infraestruturas de Rede

(LAN / CAMPUS)

(Switches / WLAN)

WLAN
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - ARQUITECTURAS
Infraestruturas de Rede (LAN - WLAN / WAN)
Nível de Switches Acesso (Sede) – Funcionalidades:

 Switching (L2) / Wireless LAN;


 VLANs;
 Suporte de múltiplas “Queues”;
 Suporte de IEEE 802.1p / 802.1Q;
 Recomendada a utilização de 802.3af /
802.3at – Power over Ethernet (PoE);
 Infraestruturas L2 com Uplinks Redundantes;
 Convergência rápida de Link (RSTP 802.1w -
802.1D-2004) e MSTP (802.1s).

Switches Distribuição / Core (Sede) – Funcionalidades:

 Infraestrutura L3 c/ Redundância –
Equipamentos (VRRP) e Links (c/ LACP – Agregação de
Links);
 Suporte de múltiplas “Queues”;
 Suporte de IEEE 802.1p / 802.1Q;
 Classificar / Reclassificar Tráfego.
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - ARQUITECTURAS
Infraestruturas de Rede (LAN - WLAN / WAN) – Continuação

Routers WAN Agregação (Sede) – Funcionalidades:

 Suporte de Múltiplos Interfaces / Protocolos WAN;


 Máxima disponibilidade (Redundância - VRRP /
Tolerância a falhas de Equipamento e Links.
Dependente da Topologia / Arquitectura de Rede);
 Suporte de múltiplas “Queues” (Baixa Latência -LLQ);
 Suporte de IEEE 802.1p / 802.1Q;
 Classificar / Reclassificar Tráfego.
 Eficiência de Links:
 cRTP (Compressão RTP);
 Fragmentação e Intercalamento de pacotes (LFI);
 Traffic Shaping.
 Resource Reservation Protocol (RSVP);
 VPN / Segurança.
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - ARQUITECTURAS
Infraestruturas de Rede (LAN - WLAN / WAN) – Continuação
Infraestruturas WAN:

 Máxima disponibilidade (Redundantes /


Tolerantes a falhas) e largura de banda garantida
(Tráfego de Voz, Sinalização, Dados e outros
Serviços);
 Tecnologias WAN c/ Largura de Banda
Garantida:
 Linhas Dedicadas;
 ISDN;
 Frame Relay;
 Asynchronous Transfer Mode (ATM);
 Metro Ethernet;
 Multiprotocol Label Switching (MPLS);
 VPN-IP.
 Tecnologias WAN c/ Largura de Banda Best-
effort (não adequadas para Serviços de Alta
Qualidade):
 Internet;
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - ARQUITECTURAS
Infraestruturas de Rede (LAN - WLAN / WAN) – Continuação

Routers WAN (Locais Remotos) – Funcionalidades:

 Suporte de Múltiplos Interfaces / Protocolos


WAN;
 Máxima disponibilidade;
 Suporte de múltiplas “Queues” (Baixa
Latência);
 Suporte de IEEE 802.1p / 802.1Q;
 Classificar / Reclassificar Tráfego.
 Eficiência de Links:
 cRTP (Compressão RTP);
 Fragmentação e Intercalamento de pacotes (LFI);
 Traffic Shaping.
 Resource Reservation Protocol (RSVP);
 VPN / Segurança.
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - ARQUITECTURAS
Infraestruturas de Rede (LAN - WLAN / WAN) – Continuação

Switches (Locais Remotos) – Funcionalidades:

 L2 / L3 Switching (Podendo esta componente


estar integrada no próprio Router);
 VLANs (Dependente da dimensão do Site
Remoto);
 Suporte de múltiplas “Queues”;
 Suporte de IEEE 802.1p / 802.1Q;
 Recomendada a utilização de 802.3af / 802.3at
– Power over Ethernet (PoE);
 Integração de Infraestruturas Wireless LAN se
necessária.
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - ARQUITECTURAS
Infraestruturas de Rede (LAN - WLAN / WAN) – Continuação

Infraestruturas WLAN
 Desenho e Configuração:
 Infraestruturas:
 Selecção / Instalação de APs (Em conformidade
com a Zona a cobrir);
 Definição de VLANs (Mapeamento SSID – VLANs);
 Selecção / Configuração dos Canais RF;
 Minimizar Interferências.
 Segurança (Controlo de Acesso e Encriptação);
 Mecanismos de Qualidade de Serviço (QoS):
 Classificação de Tráfego;
 Interface Queuing;
 Alocação de Banda – Trata-se de um meio
partilhado que pode limitar o número de
comunicações de voz possíveis de estabelecer
(depende do CODEC utilizado).
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - ARQUITECTURAS
Infraestruturas de Rede (LAN - WLAN / WAN) – Continuação

Serviços de Rede
Para o correcto funcionamento das Infraestruturas de
Rede é requerida a utilização dos seguintes serviços:

 DNS – Domain Name System;


 DHCP – Dynamic Host Configuration Protocol;
 TFTP – Trivial File Transfer Protocol;
 NTP – Network Time Protocol.
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - ARQUITECTURAS
Protocolos - Sinalização, Controlo e
Transporte
SINALIZAÇÃO CONTROLO MÉDIA
de (Voz)
GATEWAY
H.323
CODEC
H.450.X H.235 (Áudio)

H.255.0 H.255.0 MEGACO


H.245 SIP MGCP RTP RTCP
(Q.931) (RAS) (H.248)

TCP UDP

IP

L2
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - ARQUITECTURAS
Protocolos utilizados em Telefonia IP (Continuação)

Protocolos IP e TCP/UDP

Os protocolos IP e TCP / UDP são componentes básicos


das Infraestruturas de Rede IP usadas pelos Sistemas
de Telefonia IP.

Protocolos de Sinalização (Controlo de Chamada)

H.323 (ITU-T) - Utilizado pelos Telefones IP,


Processadores de Chamadas, MCUs, Gateways e
Gatekeepers para estabelecimento, controle e
terminação de chamadas. É um conjunto de protocolos
mais antigo e complexo que actualmente tem sido menos
utilizado pelos sistemas de Telefonia IP para esta
função específica.
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - ARQUITECTURAS
Protocolos utilizados em Telefonia IP (Continuação)
Protocolos de Sinalização (Controlo de Chamada) -
Continuação

SIP - Session Initiation Protocol (IETF) - Tem a mesma


finalidade do H.323, porém é mais recente e menos
complexo, por isso tem vindo a ser adoptado com maior
frequência pelos sistemas de Telefonia IP.

É um protocolo do tipo Cliente/Servidor, baseado no


HTTP (Utilizador@Host), implementa requisitos básicos
de um protocolo de sinalização, usado para iniciar,
modificar e terminar sessões multimédia entre
utilizadores. Por utilizar uma arquitectura
Cliente/Servidor a sua operação envolve métodos
simples de Comando (Invite, Cancel, ACK, BYE, Options,
Register, …) – Resposta (1xx-Informações, 2xx-Sucesso,
3xx-Encaminhamento ou Redireccionamento, 4xx-Erros no
Cliente, 5xx-Erros no Servidor e 6xx-Falhas Globais).
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - ARQUITECTURAS
Protocolos utilizados em Telefonia IP (Continuação)
Protocolos de Sinalização (Controlo de Chamada) -
Continuação
Comandos SIP:
 O comando INVITE é usado para estabelecer uma
sessão multimédia entre dois UAs;
 O comando REGISTER é utilizado para informar o
servidor Registrar da actual localização de
um UA;
 O comando BYE é utilizado para terminar sessões
já estabelecidas;
 O comando ACK é usado para confirmar o
recebimento da resposta final (2xx, 3xx, 4xx, 5xx
ou 6xx) do INVITE;
 O comando CANCEL é usado para cancelar sessões
que ainda não foram estabelecidas;
 O comando OPTIONS é usado para interrogar um UA
ou servidor sobre suas capacidades ou actual
disponibilidade.
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - ARQUITECTURAS
Protocolos utilizados em Telefonia IP (Continuação)
Protocolos de Sinalização (Controlo de Chamada) -
Continuação

SIP – Códigos de Resposta


Classe 1 Classe 4 Classe 5

 100 – Trying  400 – Bad Request  500 – Server Internal Error


 180 – Ringing  401 – Unauthorized  …
 …  …  502 – Bad Gateway
 183 – Session Progress  404 – Not Found  503 – Service Unavailable
 …  504 – Server Timeout
 407 – Proxy Authentication  …
Classe 2  408 – Request Timeout  513 – Message Too Large
 …
 200 – OK  410 – Gone
 202 – Accepted  … Classe 6
 480 – Temporarily unavailable
 …  600 – Busy Everywhere
Classe 3  484 – Address Incomplete  …
 485 – Ambiguous  604 – Does Not Exist
 300 – Multiple Choices  486 – Busy Here  606 – Not Acceptable
 301 – Move Permanently  …
 302 – Move Temporarily  491 – Request Pending
 …  493 - Undecipherable
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - ARQUITECTURAS
Protocolos utilizados em Telefonia IP (Continuação)
Protocolos de Sinalização (Controlo de Chamada) – SIP
Continuação

Etapas de Estabelecimento e Terminação de Sessão:

 Localização do Utilizador – Descobrir a


localização do Utilizador na Rede;
 Disponibilidade do Utilizador – Verificar se
ele está livre para participar numa sessão;
 Capacidades dos Utilizadores – Negociação e
determinação dos formatos / parâmetros
comuns a serem usados na sessão entre os
Utilizadores;
 Estabelecimento da Sessão – É assegurada
a ligação e o diálogo entre Utilizadores, ou
seja transferência dos fluxos multimédia;
 Gestão da Sessão – Incluindo transferência e
terminação de sessões, bem como modificações
de parâmetros e atribuição de serviços.
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - ARQUITECTURAS
Protocolos utilizados em Telefonia IP (Continuação)
Protocolos de Sinalização (Controlo de Chamada) – SIP
Continuação
Entidades / Servidores da Arquitectura SIP:

 UA - User Agents (UAC / UAS) – Entidade


Cliente/Servidor SIP que interage com o
Utilizador. Localizada no Telefone IP;
 Proxy Server – Servidor intermediário que
actua como Cliente / Servidor,
reencaminhando pedidos para outras Entidades
/ Servidores de forma a alcançar o Utilizador
Final;
 Redirect Server – É um Servidor SIP que
ajuda a localizar os UAs fornecendo localizações
alternativas onde o Utilizador Final possa
ser localizado;
 Registrar Server – Servidor que armazena
os registos dos utilizadores, fornecendo
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - ARQUITECTURAS
Protocolos utilizados em Telefonia IP (Continuação)
Protocolos de Sinalização (Controlo de Chamada) – SIP
Continuação Servidor SIP 2 (Proxy)
Servidor Localização
(Registrar)
Servidor SIP 1 (Proxy)
Servidor Redireccionamento
(Redirect)

REDE (IP)

Fluxo RTP Multimédia

Utilizador (UA1) Utilizador (UA2)

O Fluxo Multimédia circula separado da Sinalização


COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - ARQUITECTURAS
Protocolos utilizados em Telefonia IP (Continuação)
Protocolos de Sinalização (Controlo de Chamada) – SIP
Continuação

INVITE

Utilizador (UA1) RINGING (180) Utilizador (UA2)


OK (200)

ACK

Fluxo RTP Multimédia

BYE

OK (200)

Estabelecimento de Chamadas (UA - UA)


COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - ARQUITECTURAS
Protocolos utilizados em Telefonia IP (Continuação)
Protocolos de Sinalização (Controlo de Chamada) – SIP
Continuação Servidor SIP 1 (Proxy) Servidor SIP 2 (Proxy)

INVITE
INVITE
Utilizador (UA1) Utilizador (UA2)
TRYING (100) INVITE
TRYING (100)
RINGING (180)
RINGING (180)
RINGING (180) OK (200)
OK (200)
OK (200)

ACK
ACK
ACK
Fluxo RTP Multimédia
BYE
BYE
BYE
OK (200)
OK (200)
OK (200)
Estabelecimento de Chamadas (Utilização de dois PROXIES)
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - ARQUITECTURAS
Protocolos utilizados em Telefonia IP (Continuação)

Protocolos de Controlo de Gateway (Sinalização)

Disponibiliza funções de controlo de recursos e


gestão de ligações.

MGCP - Media Gateway Control Protocol (IETF) -


Utilizado pelos sistemas que controlam os Gateways e
próprios Gateways para estabelecimento, controlo e
terminação de chamadas.

MEGACO - Media Gateway Control Protocol (ITU-T H.248)


- Tem a mesma finalidade do MCGP, porém foi
desenvolvido para ser uma alternativa a esse
protocolo, adequando-se também ao controlo de outros
dispositivos em rede.
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - ARQUITECTURAS
Protocolos utilizados em Telefonia IP (Continuação)
Protocolos de MÍDIA (Transporte de Voz)

RTP - Real-Time Transport Protocol (IETF) - Protocolo


responsável pelo transporte de Voz codificada em
tempo real. É o standard mais utilizado actualmente
para esta finalidade.

RTCP - Real-Time Transport Control Protocol (IETF) -


Protocolo responsável pelo controlo do transporte de
Voz realizado pelo RTP nos sistemas de Telefonia IP.

Codecs Áudio
Os Codecs de Áudio são responsáveis pela conversão
analógica / digital (binária) e respectiva compressão
dos sinais de Voz para utilização nos Sistemas de
Telefonia IP.
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - ARQUITECTURAS
Encaminhamento de Chamadas
Nesta parte analizam-se os seguintes Componentes,
Recursos e Funcionalidades:

 Processadores de Chamadas – Fornecem os


serviços telefónicos e de encaminhamento de
chamadas;
 Plano de Numeração – Possibilita a análise dos
dígitos marcados para encaminhamento de
chamadas;
 Largura de Banda – Assegurar a banda
necessária para o suporte adequado das
comunicações em rede;
 Controlo de Admissão de Chamadas (CAC) –
Limitação do número de chamadas permitidas
através da rede (CAC – Estático ou RSVP);
 Gateways – Interligação com Redes Externas;
 SRST – Assegurar a continuidade dos serviços
básicos telefónicos, nos locais remotos,
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - ARQUITECTURAS
Processadores de Chamadas
Processador de
Chamadas
Telefones IP
Cluster Processadores
de Chamadas

Router WAN
Gateway
PSTN
(Rede Telefónica Pública)

Switch

Rede LAN Delegações / Agências


Router WAN
Gateway Switching Gateway

WAN (IP)
VoIP
Switch
Router WAN / Gateway
c/ Processamento de
Telefones IP Chamadas

Telefonia
Convencional PABX

Telefones IP
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - ARQUITECTURAS
Processadores de Chamadas - Continuação
Funcionalidades / Requisitos:

 Os Sistemas de Processamento de Chamadas


asseguram fundamentalmente, sem necessidade
de Hardware específico para o processamento de
voz, todas as funcionalidades de comutação e
serviços telefónicos para dispositivos de
Telefonia IP;
 Possibilitam a implementação de soluções de
alta disponibilidade e escaláveis, nomeadamente
através da interligação de vários Servidores
Locais em Cluster. Este tipo de configuração
possibilita a criação de mecanismos de
distribuição de processamento, providenciando ainda
redundância e escalabilidade da respectiva
solução;
 Definição / Configuração de Trunks H.323 /
SIP. Canais de Comunicação para ligação a outros
Servidores em Rede.
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - ARQUITECTURAS
Processadores de Chamadas - Continuação
Funcionalidades / Requisitos (Continuação):

 A possibilidade de definição de entidades


lógicas designada por Zonas, na configuração
dos sistemas, permite a distribuição dos
Telefones IP, sendo possível definir assim qual
a largura de banda e qual o CODEC a utilizar
pelos respectivos telefones em cada uma dessas
zonas;
 Criação de planos de marcação / numeração
para encaminhamento de chamadas;
 Através de interface Web é normalmente
possível a configuração dos próprios Sistemas e
dos dispositivos Terminais IP, quer estes estejam
localizados local ou remotamente. Devem assim
existir pelo menos dois “Logins” possíveis,
um para Administradores de Sistema e outro para
os Utilizadores.
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - ARQUITECTURAS
Processadores de Chamadas - Continuação
Funcionalidades / Requisitos (Continuação):

 Em soluções com um número reduzido de locais


poder-se-ão configurar os Trunks de interligação
entre os vários Sistemas de Processamento de
Chamadas e definir as rotas de encaminhamento
possíveis em cada um deles. No entanto, à medida
que o número de locais aumenta, a administração
deste tipo de solução torna-se extremamente
complexa face à necessidade de configuração de
Trunks (H.323 / SIP) e rotas adicionais em todos
os sistemas. Esta complexidade aumenta de forma
exponencial, à medida que se vão instalando
novos Processadores de Chamadas, atendendo a que
todos os locais podem comunicar com todos;
 Esta situação é resolvida recorrendo-se à
utilização de Sistemas Gatekeeper (ou SIP
Proxy).
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - ARQUITECTURAS

REDE (IP)

Trunks H.323 / SIP


COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - ARQUITECTURAS

Proxy

GK

REDE (IP)

Conectividade H.323 / SIP


COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - ARQUITECTURAS
Processadores de Chamadas - Continuação
Gatekeeper (H.323) / Funções:

 Registo / Associação dos Sistemas de


Processamento de Chamadas que são responsáveis
pela disponibilização dos serviços de voz nas
respectivas zonas definidas no plano de
numeração / marcação (Ex.: As extensões 6xxx
pertencem ao Sistema com o endereço IP
a.b.c.d), Terminais IP e Gateways;
 Conversão de Endereços (Ex. ITU-T E.164 / IP);
 Encaminhamento de chamadas;
 Controlo de Admissão de Chamadas dentro da
Zona.
 Funções RAS (Registo, Admissão e Status);
 Controlo/Gestão de Largura de Banda utilizada;
 Funcionamento normalmente baseado na utilização
do Standard H.323.
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - ARQUITECTURAS
SEDE Processador
Chamadas
ISDN
(Outras Redes WAN)

Servidores de Aplicações Telefones IP


(Voice Mail, IVR, ICD, …)

Cluster Processadores
de Chamadas Router WAN
Gateway
PSTN
Rede Telefónica Pública

Switch
GK 2
Gatekeeper
Delegações / Agências
VRRP
GK 1
Rede LAN
Switching GK 2 WAN (IP)
Switch
Router WAN / Gateway
Router WAN c/ Processamento de
Gateway Chamadas

Telefones IP GK 3

VRRP - Virtual Router Redundancy Protocol Arquitectura


Gatekeeper Telefones IP
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - ARQUITECTURAS
Processadores de Chamadas - Continuação

Plano de Numeração / Marcação


Possibilita a análise dos dígitos marcados para
encaminhamento das respectivas chamadas.

Análise dos Dígitos:


Routing de Chamadas:
O que pode ser marcado,
Qual o Caminho a utilizar
por quem e de que forma.
para alcançar o destino.
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - ARQUITECTURAS
Processadores de Chamadas - Continuação
Plano de Numeração / Marcação (Continuação):

Principais Funções:

 Endereçamento dos Dispositivos Terminais (Telefones


IP, FAX, GW, …) e Aplicações (Voice Mail, MCU, …)
através da criação de Directório de Endereços;
 Selecção de Encaminhamento – Dependendo do
Dispositivo, podem ser seleccionadas várias rotas
para o mesmo destino, incluindo as alternativas de
Backup em caso de falha da REDE WAN IP;
 Privilégios de Chamada – Atribuição de diferentes
Classes de Serviço e Perfis de utilização;
 Manipulação de Dígitos – Por vezes é necessária a
manipulação de dígitos antes do encaminhamento da
chamada (ligação à operadora ou internacional);
 Tratamento de Chamadas Entradas – Criação de grupos
de serviços com regras de tratamento específicas.
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - ARQUITECTURAS
Processadores de Chamadas - Continuação
Plano de Numeração / Marcação (Continuação)

Tabela exemplificativa referente a vários Locais

GAMA UTILIZAÇÃO DID ALIAS ENDEREÇOS DOMÍNIO


Extensões
1XXX 418 555 1XXX Nomes 10.10.x.x @LOCALA
Local A
Extensões
2XXX 919 555 2XXX Nomes 10.20.x.x @LOCALB
Local B
Extensões
3XXX 415 555 30XX Nomes 10.30.x.x @LOCALC
Local C
Extensões
4(0-4)XX 613 555 4(0-4)XX Nomes 10.40.x.x @LOCALD
Local D
Extensões
4(5-9)XX 450 555 4(5-9)XX Nomes 10.50.x.x @LOCALE
Local E
Extensões
5XXX 519 555 5XXX Nomes 10.60.x.x @LOCALF
Local F
Extensões
6XXX 514 555 6(0-8)XX Nomes 10.70.x.x @LOCALG
Local G
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - ARQUITECTURAS
Processadores de Chamadas - Continuação

Controlo de Admissão de Chamadas:


 O controlo de Admissão de Chamadas (Call Admission
Control) configurado manualmente, de Forma Estática,
limita o número de chamadas possível de estabelecer
através de um determinado Link;
 Utilização do Resource Reservation Protocol (RSVP).
Neste caso o controlo de admissão de chamadas está
baseado na comunicação entre o dispositivo de
processamento de chamadas e a rede (Routers) acerca
dos recursos disponíveis de forma que os mesmos
possam ser reservados para o estabelecimento de
Chamada / Comunicação. Assim os referidos recursos
serão optimizados e geridos de uma forma mais
eficiente e dinâmica. Os Routers devem ser
configurados para suportar este protocolo (RSVP).
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - ARQUITECTURAS
Terminais de Telefonia IP
Podem ser tipicamente:

 Telefones IP:
 CODEC:
 G.711 – 64Kbps (PCM);
 G.722 – 64/56/48Kbps (SB-ADPCM);
 G.722.1 – 24/32Kbps;
 G.723.1 – 5.3 (ACELP)/6.3Kbps (MPC-MLQ);
 G.726 / G.727 – 16/24/32/40Kbps (ADPCM);
 G.728 – 16Kbps (LD-CELP);
 G.729 - 8Kbps (ACELP).
 IP (Internet Protocol);
 UDP (User Datagram Protocol);
 RTP (Real-time Transport Protocol);
 RTCP (Real-Time Transport Control Protocol);
 H.323 / SIP (Session Initiation Protocol) para
Sinalização.
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - ARQUITECTURAS
Terminais de Telefonia IP (Continuação)

 Telefones IP (Continuação):

CISCO IP PHONE
7911 SERIES

CISCO IP PHONE
7970 SERIES
1 2 3
ABC DEF

4 5 6
GHI JKL MNO
4

7 8 9
PQRS TUV WXYZ

0 #
*
PQRS

1 2 3
ABC DEF ?
CISCO IP PHONE
7940
4 5 6
GHI JKL MNO

-
+

7 8 9
PQRS TUV WXYZ

0
* OPER
#

1 2 3 messages directories
ABC DEF
i
services settings
4 5 6
GHI JKL MNO

7 8 9
PQRS TUV WXYZ

* 0
OPER
#
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - ARQUITECTURAS
Terminais de Telefonia IP (Continuação)
 Telefones IP (Continuação):

Cluster Processadores
de Chamadas

Rede de Telefonia Pública

Aplicações
(Voice Mail, IVR, ICD, …)

Rede LAN
Switching Gateway

802.1Q / p

Telefones IP
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - ARQUITECTURAS
Terminais de Telefonia IP (Continuação)
Identificação / Priorização de Tráfego

TRAMA IEEE 802.1Q 4 Bytes

Preambulo DA SA 802.1Q Comprimento / DADOS FCS


VLAN Tag Tipo

2 Bytes 3 Bits 1 Bit 12 Bits

ID do Protocolo Prioridade Indicador de ID da VLAN


(0x8100) Utilizador Formato

Formato do Pacote IPv4


COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - ARQUITECTURAS
Terminais de Telefonia IP (Continuação)

Podem ser tipicamente:

 Telefones IP Baseados em Software


(Softphones);
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - ARQUITECTURAS
Terminais de Telefonia IP (Continuação)

Podem ser tipicamente (Continuação):

 Vídeo Telefones;
 Telefones Wireless (WLAN);

1 2 3
ABC DEF

4 5 6
GHI JKL MNO

7 8 9
PQRS TUV WXYZ

* 0 #

 Adaptadores Analógicos / Gateway de Acesso (FAX,


Telefones analógicos, Sistemas IVR, …).

PHONE 1 PHONE 2 10BaseT ACT 5V


COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - ARQUITECTURAS
Terminais de Telefonia IP (Continuação)

 Telefones IP (Continuação):
 Reencaminhamento das chamadas quando ocupado;
 Reencaminhar se não for atendida a chamada;
 Transferência de chamadas;
 Conferência telefónica (utilização de MCU);
 Identificação do n.º Chamador e Chamado;
 Consulta de chamadas;
 Configuração personalizada do toque;
 Acesso a serviços Web através do telefone;
 Música em espera;
 Indicação de mensagem em espera;
 Actualização de Firmware através de Download;
 Switch c/ 2 portas, suporte de VLANs (802.1Q),
Prioritização de Tráfego (802.1p),
possibilita a ligação do PC directamente ao
Telefone IP;
 Alimentação PoE.
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - ARQUITECTURAS
Cálculo – Largura de Banda
Pacote Típico de Voz sobre Infraestruturas IP

Pacote VoIP

VOZ RTP UDP IP LINK (L2)


PAYLOAD (DADOS) HEADER HEADER HEADER HEADER

X Bytes 12 Bytes 8 Bytes 20 Bytes Y Bytes


COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - ARQUITECTURAS
Cálculo – Largura de Banda (Continuação)

Cálculo da Largura de Banda – Função do CODEC Utilizado


(Fluxo RTP)
Pacote VoIP

VOZ RTP UDP IP LINK (L2)


PAYLOAD (DADOS) HEADER HEADER HEADER HEADER

X Bytes 12 Bytes 8 Bytes 20 Bytes Y Bytes

Largura de Banda Layer 2 em kbps = [(Pacotes por Segundo) ∗ ( X bytes para o


PAYLOAD de Voz + 40 bytes para HEADERS RTP/UDP/IP + Y bytes para o HEADER
Layer 2) ∗ 8 bits] / 1000

Largura de Banda Layer 3 em kbps = [(Pacotes por Segundo) ∗ ( X bytes para o


PAYLOAD de Voz + 40 bytes para HEADERS RTP/UDP/IP) ∗ 8 bits] / 1000

Pacotes por Segundo = [1/(Cadência de Amostragem em mseg)] ∗ 1000

PAYLOAD de Voz em Bytes = [(Débito do CODEC em kbps) ∗ (Cadência de


Amostragem em mseg)] / 8
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - ARQUITECTURAS
Cálculo – Largura de Banda (Continuação)
Considerações sobre a Largura de Banda Global:

 A Banda Global será o somatório das Bandas


Requeridas para cada uma das aplicações
convergentes (Voz, Vídeo e Dados), este montante
não deverá exceder cerca de 75% da banda
total disponível no LINK, sendo a margem
reservada para suporte de Routing e Protocolos
Layer 2 (Keep-alives);
 A Banda para do Tráfego de Voz pode integrar duas
ou três Componentes:
 Fluxo RTP de Voz;
 Fluxo RTP de Voz encriptado (SRTP), há um
incremento de 4 Bytes no Payload de Voz;
 Sinalização / Controlo, dependendo esta do
tipo de Modelo de Implementação:
 Modelo de Processamento Centralizado;
 Modelo de Processamento Distribuído;
 Modelo de Processamento Misto.
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - ARQUITECTURAS
Gateways de Voz
Dispositivos responsáveis pela interoperabilidade
entre as Infraestruturas da Rede de Telefonia IP e
as Redes Telefónicas Públicas (PSTN / ISDN), Redes
Móveis Celulares (GSM / UMTS / HSPA / …) ou
Operadores VoIP (Telefonia IP):

 Integra as Funções / Elementos de Controlador


(Sinalização / Controlo de Chamadas) e Gateway de
Meio (Depende tipicamente das Redes de
Telecomunicações Externas);
 Conversão de Protocolos;
 Conversão de Sinalização para as chamadas
telefónicas em curso;
 Suporte dos Protocolos de Gateway MGCP / MEGACO
(H.248), H.323 e SIP;
 Possibilidade de Transcodificação (Dependente dos
Codecs utilizados).
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - ARQUITECTURAS

Gateways de Voz – Caracterização /


Dimensionamento:
 Dimensionamento:

 Funcionalidades Requeridas;
 Comunicações simultâneas com as Redes de
Telefonia Externas (Fixas, Móveis, VoIP, …);
 Número / Tipo de Codecs;
 Capacidade de Transcodificação;
 Escalabilidade;
 Interfaces (LAN e Redes Externas);
 Protocolos (Conversão de Protocolos);
 Sinalização Telefónica (Conversão de
Sinalização).
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - ARQUITECTURAS
Gateways de Voz
Redes Telefónicas Públicas Fixas

Cluster Processadores
de Chamadas

PSTN /ISDN
Rede Telefónica Pública
Servidores de Aplicações
(Voice Mail, IVR, ICD, …)

Rede LAN
Gateway Gateway
Switching

Telefones IP

Telefonia
Convencional PABX
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - ARQUITECTURAS

Gateways de Voz – Redes Telefónicas Públicas Fixas


(Continuação):

 O acesso à Rede Telefónica Pública (ou PABX) é


analógico ou digital?;
 Que tipo de Interface Analógico (FXS - Foreign
eXchange Subscriber, FXO - Foreign eXchange
Office, E&M Trunk, …) ou Digital (T1, E1, CAS –
Channel Associated Signaling, CCS – Common
Channel Signaling) é disponibilizado pela Rede
Pública ou PABX?;
 Se o acesso é Digital, qual o tipo de
sinalização requerida (T1 CAS, Q.931 PRI, E1 CAS ou
R2)?;
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - ARQUITECTURAS

Gateways de Voz – Redes Telefónicas Públicas Fixas


(Continuação):

 Qual o tipo de sinalização utilizada pelo PABX?:


 FXO ou FXS: “loop start” ou “ground start”;
 E&M: “wink-start”, “delay-start” ou
“immediate-start”;
 E&M: Tipo I, II, III, IV ou V;
 T1: CAS, Q.931 PRI (Lado Utilizador ou
Rede), QSIG, DPNSS ou sinalização no canal D
proprietária (CCS);
 E1: CAS, R2, Q.931 PRI (Lado Utilizador ou
Rede), QSIG, DPNSS ou sinalização no canal
D proprietária (CCS).
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - ARQUITECTURAS

Gateways de Voz – Redes Telefónicas Públicas Fixas


(Continuação):

 Que tipo de trama (SF, ESF ou G.704) e


codificação de linha (B8ZS, AMI, CRC-4 ou HDB3) são
utilizadas pelo PABX?;
 O PABX necessita da passagem de sinalização
proprietária? Se sim, qual o “Time Slot” utilizado
para sinalização e se a trama é do tipo HDLC?;
 Qual é a capacidade necessária para o Gateway
em termos de canais de conversação simultâneos?;
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - ARQUITECTURAS

Gateways de Voz – Redes Telefónicas Públicas Fixas


(Continuação):

 É necessário o suporte de DID (Direct Inward


Dialing, também designado por DDI)? Se sim,
analógico ou digital?;
 É necessário suportar o CLID (Calling Line
ID)?;
 É necessária a identificação (nome) do
chamador?;
 Quais os tipos de serviços suplementares
requeridos?;
 Que tipos de suporte, fax e/ou modem, são
requeridos?;
 Que tipo de Codificação / Compressão de voz é
necessário? Necessidade de Transcodificação?;
 O PABX fornece o “Clock” de sincronização ou
recebe-o do Gateway?.
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - ARQUITECTURAS
Gateways de Voz – Redes Móveis
1 2 3
ABC DEF

4 5 6
GHI JKL MNO

7 8 9
PQRS TUV WXYZ

* 0 #

Cluster Processadores
de Chamadas
1 2 3
ABC DEF

GSM / UMTS / HSPA


4 5 6
GHI JKL MNO

7 8 9
PQRS TUV WXYZ

* 0 #


Servidores de Aplicações
(Voice Mail, IVR, ICD, …)

Rede LAN
Switching Gateway (M )
1 2 3
ABC DEF

4 5 6
GHI JKL MNO

7 8 9
PQRS TUV WXYZ

* 0 #

Telefones IP
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - ARQUITECTURAS

Gateways de Voz – Redes Móveis (Continuação)

 Múltiplas Portas de Interface Ethernet / RJ45;


 Diversos Canais GSM – UMTS – HSPA, …, com capacidade
de expansão;
 Gestão de SIM CARD por canal;
 Bandas de Frequência suportadas (Dependentes dos
Serviços Móveis GSM, UMTS, HSPA, …);
 Suporte de Protocolos VoIP (SIP, H.323, …);
 Suporte de Diversos tipos de Codec de Áudio e
funções de transcodificação;
 Disponibilidade típica de Interface de Administração
/ Configuração via Web;
 Actualização de Software / Firmware local e remoto.
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - ARQUITECTURAS
Gateways de Voz – Redes Telefonia IP
GSM / UMTS / HSPA

Cluster Processadores
de Chamadas Gateway (M)

OPERADOR
Telefonia IP Gateway
Servidores de Aplicações
(Voice Mail, IVR, ICD, …)

Rede LAN
Switching Gateway (IP)
Acesso Internet
Banda Larga PSTN / ISDN
Rede Telefónica Pública

Telefones IP
Gateway (IP)
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - ARQUITECTURAS
Gateways de Voz – Redes Telefonia IP (Continuação)

 A Ligação a Operadores de Telefonia IP (VoIP),


através de um acesso Internet de Banda Larga,
permite que os seus utilizadores realizem chamadas
para Redes Externas por um custo extremamente baixo;
 Definição de vários Plano de Chamadas:
 Grátis;
 Pré-pagas;
 Taxa mensal única.
 Qualidade da voz depende fundamentalmente das
características do Acesso Internet (30Kbps / Canal);
 Ligações mais seguras face à possibilidade de
encriptação de Tráfego de Voz;
 Suporte de Diversos tipos de Codec de Áudio;
 Disponibilidade típica de Interface de Administração
/ Configuração via Web;
 Actualização de Software / Firmware local e remota.
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - ARQUITECTURAS
Arquitectura c/ Integração de Gateways
PSTN / ISDN
Gateway Operador C
Cluster Processadores
de Chamadas
GSM / UMTS / HSPA
Servidores de Aplicações OPERADOR Operador B
(Voice Mail, IVR, ICD, …) Telefonia IP …
Gateway (M)

Gateway (IP)
PSTN / ISDN
Acesso Internet Operador A
Banda Larga

LAN Routing /Switching

PSTN / ISDN
Gateway
Telefones IP Operador B

Gateway (M)

GSM / UMTS / HSPA


Operador A
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - ARQUITECTURAS
Aplicações / Serviços
 Consola de Atendimento (Operadora);
COMUNICAÇÕES AUDIOVISUAIS
TELEFONIA IP - ARQUITECTURAS
Aplicações / Serviços (Continuação)

 Mobilidade de Extensão;
 Música em Espera;
 IVR (Interactive Voice Response);
 Mensagens de Voz;
 Unificação de Mensagens (Unified Messaging);
 Serviços Web;
 Soluções de Conferência Multiponto (Utilização
de MCU);
 Soluções IPCC (IP Contact Center):
 IVR;
 Distribuição automática de chamadas (ICD);
 CTI (Computer Telephony Integration).
 Taxação.

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