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Aula 2 - Causas Do Comportamento

O documento discute as causas do comportamento humano. Aborda causas naturais e internas, como processos mentais e neurologia. Também discute tendências populares de explicar o comportamento e a importância de se considerar variáveis ambientais ao invés de estados internos para prever e controlar o comportamento.
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Aula 2 - Causas Do Comportamento

O documento discute as causas do comportamento humano. Aborda causas naturais e internas, como processos mentais e neurologia. Também discute tendências populares de explicar o comportamento e a importância de se considerar variáveis ambientais ao invés de estados internos para prever e controlar o comportamento.
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CAUSAS do

comportamento
Prof. Dra. Nathália F. Siqueira
Análise do Comportamento I
2017
Causalidade

 Por que as pessoas se comportam de uma determinada maneira?


- Explicação do que acontece ao nosso redor
- Explicação = Causas
Causa-Efeito

 O termo causa-efeito é usado em larga escala na ciência.

 Termos que substituem


- Causa: mudança em uma variável independente
- Efeito: mudança em uma variável dependente
Causas do comportamento

• Causas naturais:
- numerologia, astrólogo, tipo físico

• Causas internas:
- neurologia, fisiologia – processos mentais não são diretamente observáveis
Tendências/ Causas populares

 Tendemos a dizer que se uma coisa segue a outra, aquela foi provavelmente
causada por esta
- Quando me senti assim, comportei-me desta forma – sentimentos ocorrendo
no mesmo momento – onde ficam?
 Um evento tem um efeito sobre o comportamento – como demonstrar?
 Hereditariedade – e o efeito da experiência individual?
 Descrever como as pessoas agem – e por que agem assim?
Causas internas

 Causas Neurais
- condições do SN são parte do comportamento, ex: depressão
 Causas internas psíquicas
 Causas internas conceituais
- Ideia de outro agente que habita nossos corpos e causa nosso
comportamento
Explicações circulares

 “José fuma demais porque ele tem o vicio do fumo”


- Ideia de que há algo (o vício) dentro daquela pessoa
- Qual a evidência que temos? O comportamento de fumar
Agentes internos

 Eu, Consciência, Mente, Self


 Ideia de que existe uma “outra pessoa” dentro da pessoa – regressão ao
infinito
Nosso interesse

 Nos interessamos pelas causas do comportamento.

 Porque os homens se comportam da maneira como o fazem.

 Descobrindo e analisando estas causas podemos prever o comportamento e


controlá-lo através de manipulação se for preciso.
No behaviorismo radical

 As explicações para o que as pessoas fazem, falam, pensam ou sentem


devem ser buscadas na sua história de interações com seu ambiente –
interações com outras pessoas
 MODELO CAUSAL
- Seleção pelas consequências nos 3 níveis que ocorre (filogenético,
ontogenético, cultural)
Variáveis das quais o comportamento
é função

 As variáveis das quais o comportamento é função estão fora do organismo,


em seu ambiente imediato e em sua história ambiental.

 Variáveis independentes são de várias espécies e suas relações com o


comportamento são quase sempre sutis e complexas – não se pode esperar
uma explicação adequada do comportamento sem analisá-la.
Comportamento

 A experiência cotidiana sugere diversas possibilidades e as observações


clínicas e de laboratório acrescentam outras.

 Exemplo – beber água – qual a probabilidade?

 Se quisermos prever se nosso sujeito vai beber ou não, devemos conhecer o


máximo possível sobre estas variáveis.
Comportamento

 Encadeamento casual composto de 3 elos:


1) Operação efetuada fora do organismo – privação
2) Condição interna – Sede fisiológica
3) O comportamento – Beber

A objeção aos estados interiores não é de que eles não existem, mas a de
que não são relevantes para uma análise funcional.
Comportamento

 Tentamos prever e controlar o comportamento de um organismo individual


- nossa variável dependente o efeito para o qual procuramos a causa.

 Nossas variáveis independentes – as causas do comportamento – são as


condições externas das quais o comportamento é função.
Comportamento

 Os eventos devem ser observáveis

 Os eventos que afetam um organismo devem ser passíveis de descrição na


linguagem da ciência física.
O Método de pesquisa

 Observação das relações entre o comportamento e contingência


 Observação em situações que podem ser repetidas e variadas
 Delineamentos de pesquisa
Delineamento de caso único

 Sujeito com seu próprio controle


 História única de interação com seu mundo
 Mesmo sujeito em condições experimentais diferentes
Pesquisa com animais não
humanos

 Mais simples, manejo mais fácil, custo menor


 A fisiologia dos animais menores se parece, em algum grau, com a
fisiologia humana
 Muitos experimentos do laboratório são demorados e enfadonhos
 Algumas manipulações não podem ser realizadas com seres humanos
(cirurgias, choques, exposição a eventos estressantes).
 Princípios comportamentais
Método Experimental

• Experimental: busca estabelecer relações entre as variáveis (ex:


aprendizagem e memória).
- Controle das condições
- Explora a relação causa-efeito
- Variável independente – define grupo de estudo
- Variável dependente – quase sempre é uma medida (medição do
comportamento).
Método Experimental

 Aplicação limitada e redutora a certas áreas da investigação, tais como


fisiologia, aprendizagem, memória, percepção e psicologia social.
 Para a realização de uma atividade experimental, o experimentador deve
estar atento a alguns aspectos, como a elaboração de um plano, que o guiará
durante toda a atividade experimental.
Etapas da Atividade Experimental

 Hipótese Prévia: Esta etapa serve como meio de apoio, que guiará a
observação do experimentador, bem como na determinação de todas as
técnicas a utilizar. A hipótese é uma explicação possível em que o
experimentador procura estabelecer uma relação de causa e efeito entre dois
tipos de fatos.
Etapas

 Experimentação: conjunto de observações realizadas, em determinadas


condições controladas com o objetivo de testar a validade da hipótese
formulada. Para tal, o experimentador, faz variar determinado fator externo,
e verificar quais as alterações provocadas por essa variável no
comportamento que se está a estudar.
Etapas

 Podemos então distinguir e definir dois tipos de variáveis: variável


dependente, e variável independente.
- Variável dependente: é a variável que o investigador pretende avaliar, e
depende da variável independente.
- Variável independente: é a variável que integra um conjunto de fatores,
condições experimentais que são manipuladas e modificadas pelo
investigador.
Atividade Experimental

 No decurso da experiência o investigador faz variar apenas uma variável


independente, para poder avaliar de que modo, diferentes valores, graus e
intensidades essa variável afeta o comportamento.
 Quando o experimentador planeja e desenvolve a investigação, este procura
controlar todas as variáveis que o possam impedir de testar se a variável
independente influencia efetivamente a variável dependente.
Atividade Experimental

 O investigador tem de ter o controle da situação (características dos sujeito


e variáveis externas).
 Variáveis estranhas - variáveis que o experimentador não considerou na
hipótese - afetam o resultado - é importante eliminá-las e neutralizá-las,
para assegurar que as respostas dos sujeitos só dependam da variável
independente. Quando esta variável é impossível de eliminar, o
experimentador tem de determinar a sua influência.
Atividade Experimental

 Muitas da vezes quando as pessoas cujo comportamento esta a ser estudado,


sabem que são alvo de estudo, estas podem assumir comportamento que
julgam ser os desejados, reagindo com o experimentador. Este por engano
ou distração, pode fornecer dados, informações ou sugestões.
Atividade Experimental

 Durante a prática experimental o experimentador recorre a constituição do


grupo experimental e do grupo de controle.
 O grupo experimental é o que é sujeito às mudanças da variável
dependente.
 O grupo controle experimenta as mesmas condições do grupo experimental,
exceto na variação da variável independente. Este é utilizado como modelo
padrão de comparação, que permite analisar o efeito da variável
independente no grupo experimental
Atividade Experimental

 A constituição dos grupos deve de ser homogenea, e tem de haver um


controle das características.
 O experimentador quando estuda um determinado aspecto do
comportamento, tenta descobrir as leis gerais que se aplicam a todos os
membros que pretende compreender. Como tal, surge mais uma definição,
de população.
Atividade Experimental

 Para tal o experimentador define, como:


- Amostra, uma parte selecionada da população que a representa.
- Deverá existir uma correspondência entre a estrutura da amostra e a
estrutura da população.
Método Observacional

 Esse método mostra-se relevante especialmente para entender o que os


organismos fazem e sob quais circunstâncias (Danna & Matos, 2006), e nos
estudos que envolvem interações humanas, visto haver situações que
dificilmente poderiam ser captadas ou apreendidas de outra forma (Dessen
& Murta, 1997; Kreppner, 2001).
Método Observacional

 A observação informal de situações cotidianas é diferente da observação


científica - descrita através dos objetivos
 A importância da observação e do registro sistemático do comportamento
está no quanto a sociedade pode se beneficiar com a descrição minuciosa do
comportamento, pois ela permite que profissionais de diferentes áreas
possam se comunicar acerca de um fenômeno observado.
Método Observacional

 Não existe uma observação “pura”, isenta de preconceitos, sobre qualquer


objeto.
 Objetos são observados e descritos de diversas formas por espectadores
diferentes, de acordo com suas experiências passadas e atuais – de acordo
com as contingências de reforço passadas e atuais que controlam seu
comportamento na situação observada e descrita. É preciso, por exemplo,
aprender a observar contingências de reforço; elas não se oferecem à
observação casual (Skinner, 1971) .
Observação na Análise do
Comportamento

 No âmbito da Análise do Comportamento, a observação pública do


comportamento, quando possível, é uma indiscutível vantagem. A
observação permite – ou, ao menos, facilita – a previsão e o controle do
comportamento – isto é, a manipulação de variáveis independentes e a
observação de seus efeitos sobre as variáveis dependentes

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