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Sedimentações Nas Bacias Oceanecas

O documento aborda a sedimentação nas bacias oceânicas, classificando os sedimentos em terrígenos, biogênicos, autigênicos, cosmogênicos e vulcanogênicos. Destaca a importância dos sedimentos carbonáticos, sua produção na zona fótica e o processo de 'neve marinha', onde partículas se acumulam no fundo do mar. Além disso, discute a variação do fluxo de partículas e a degradação da matéria orgânica com a profundidade.

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Sedimentações Nas Bacias Oceanecas

O documento aborda a sedimentação nas bacias oceânicas, classificando os sedimentos em terrígenos, biogênicos, autigênicos, cosmogênicos e vulcanogênicos. Destaca a importância dos sedimentos carbonáticos, sua produção na zona fótica e o processo de 'neve marinha', onde partículas se acumulam no fundo do mar. Além disso, discute a variação do fluxo de partículas e a degradação da matéria orgânica com a profundidade.

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SEDIMENTAÇÃO NAS

BACIAS OCEÂNICAS

NATUREZA DOS SEDIMENTOS


¾TERRÍGENOS ventos, rios e geleiras

CaCO3 SiSO2
¾BIOGÊNICOS pterópodes foraminíferos cocolitos
(gastrópodos) (zooplâncton) (alga unicelular)
radiolários
(zooplâncton)
diatomáceas
(alga)

¾AUTIGÊNICOS Nódulos de ferro-manganês

¾COSMOGÊNICOS
¾VULCANOGÊNICOS

SEDIMENTOS DAS BACIAS OCEÂNICAS


Pelágicos Hemipelágicos

< 5% da fração > 5μm terrígena, > 5% da fração > 5μm terrígena,
vulcanogênica ou nerítica vulcanogênica ou nerítica

D50 > 5μm


D50 < 5μm

Argila pelágica => < 30% de Vaza pelágica => > 30% de
fragmentos calcáreos e silicosos fragmentos biogênicos

Lig. Calcárea: até 10% CaCO3 calcáreos > 30% CaCO3 Silicosa > 30%
Mto. Calcárea: até 30% CaCO3 radiolário e diatomácea
> 2/3 de CaCO3 = marga
Lig. Silicosa: até 10% CaCO3 < 2/3 de CaCO3 = greda
Mto Silicosa: até 30% CaCO3
SEDIMENTOS DAS BACIAS OCEÂNICAS
Pelágicos Hemipelágicos

< 5% da fração > 5μm terrígena, > 5% da fração > 5μm terrígena,
vulcanogênica ou nerítica vulcanogênica ou nerítica

D50 > 5μm


D50 < 5μm

Lamas calcáreas => > 30% de


CaCO3

Lama terrígena => < 30% de


CaCO3, predomínio de qta, felds,
e mica

Lama vulcanogênica => < 30% de


CaCO3 , predomínio de cinzas

SEDIMENTOS DAS BACIAS OCEÂNICAS

LITOGÊNICO E
VULCANOGÊNICO

OS SEDIMENOS CARBONÁTICOS SÃO PRODUZIDOS NA ZONA FÓTICA, A AFUNDAM


PRINCIPALMENTE COMO AGREGADOS OU PELOTAS FECAIS. COCOLITOS DE
DIATOMÁCEAS PRECISAM DE LUZ PARA FOTOSÍNTESE, ASSIM COMO ALGAS
SIMBIONTES NOS FORAMINÍFEROS.
“NEVE MARINHA”
O material particulado alcança o fundo como agregados Æ floculação das
partículas individuais por atividade bacteriana (polímeros biológicos) ou,
principalmente, de sua agregação em pelotas fecais Æ derivadas de
copépodas, krill e outros animais que se alimentam do fito e zooplancton.
A aceleração da decantação do material permite que o sedimento chegue ao
fundo da bacia oceânica em até duas semanas.

Woods Hole Photo Gallery


Woods Hole Photo Gallery

Resultados do Programa de fluxo testa silicosa


fluxo testa carbonática
Fluxo de Partículas Oceânicas
(Woods Hole) no Mar do
Sargasso

a - Foram. b – radiolário
c – pelota fecal d – composição
de zooplancton da pelota fecal
http://www.whoi.edu/oceanus/viewArticle.do?id=2372&archives=true
Resultados Importantes do Programa
¾ O fluxo vertical de partículas no oceano profundo (-3200
m) é bastante variável e se assemelha ao que ocorre na
superfície = rápido afundamento das partículas (intervalo
de semanas).

¾ O fluxo de material inorgânico variou sazonalmente


junto ao fluxo de material biogênico, apesar de diferenças
sazonais na deposição da poeira eólica = a pastagem do
zooplâncton se dá em todo o material em suspensão.

Esquema do coletor de
partículas atual

¾ O material retido nos coletores de fundo devem se


originar de pontos na superfície até 100 km distantes do
ponto de coleta. http://www.whoi.edu/page.do?pid=10155&tid=441&cid=4934&ct=61&article=2385

VARIAÇÃO VERTICAL DO FLUXO DE PARTÍCULAS

Os sedimento, caindo na coluna d`água a


taxas de 10 to 200 m/dia, pode se deslocar
na camada superior (<1000 m) do oceano
entre 5 e 50 km/dia.
Problemas metodológicos da coleta
impedem o cálculo do balanço de massa.
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DOS
TIPOS DE SEDIMENTOS

DISTRIBUIÇÃO DA PRODUÇÃO PRIMÁRIA NOS


OCEANOS
FLUXO DE MATÉRIA ORGÂNICA

A matéria organica se degrada continuamente com o tempo,


mesmo após a sedimentação. Na coluna d’água ocorre uma
diminuição proporcional ao aumento da profundidade – a 1000 m
de profundidade deposita-se 1/5 da quantidade de matéria
orgânica depositada a 200 m – para cada 100 g de Carbono
produzida na superfície, 30 g chegam ao pé do talude e apenas 1
g chega às planícies abissais.
DISTRIBUIÇÃO DO CARBONO ORGÂNICO EM
SEDIMENTOS SUPERFICIAIS

Seiter et al. 2004

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