Formulação de Caso na
Terapia Cognitivo
Comportamental
Prof. Júlio Gonçalves, MSc.
Psicólogo Clínico CRP-12/17614
Instagram: @psicojulio
Formulação Cognitiva
Conceitualização Cognitiva
Conceitualização de Caso
Formulação de Caso
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Modelo Cognitivo
Formulação Cognitiva
Conceitualização Cognitiva
Conceitualização de Caso
Formulação de Caso
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Modelo Cognitivo
Formulação Cognitiva
Conceitualização Cognitiva
Conceitualização de Caso
Formulação de Caso
Método e Estratégia clínica
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Formulação
de Caso 1977 A. Beck
publica Terapia
Cognitiva para a
Depressão, um
dos primeiros Entre 1970 e
1953 B. F. estudos 1980 a Terapia
Skinner publica o experimentais de Aceitação e Meados de
Avaliação livro O
comportamento
humano, como
comparando
efeitos com
medicação
Compromisso
surge, com
nome de
1980 em diante
a Terapia
1980, a Terapia
do Esquema é
desenvolvida
Psicológica ápice de suas
pesquisas e
teorias sobre o 1960 Outros
Distanciamento
Compreensivo.
O principal
Comportamental
Dialética foi
desenvolvida
por Jeffrey
Young, uma
combinação de
comportamento autores como teórico é Steven pela psicóloga diversos
humano Albert Ellis, C. Hayes. Marsha Linehan. estudos.
Lazarus,
Meichenbaum e
Mahoney
conduzem
pesquisas
baseadas em TC
Conceitualização para os
transtornos
Cognitiva
1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010
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FC é um processo ativo que transita Através da integração da teoria, pesquisa e intervenções
de uma abordagem nomotética provenientes dos modelos psicoterapêuticos, a FC orienta o
plano de tratamento.
(geral) para uma abordagem
ideográfica (personalizada), Seu propósito vai além da descrição de sinais e sintomas,
centrando-se no funcionamento mas elucida o que predispõe ao sofrimento e, talvez mais
psicológico de cada indivíduo. significativo, o que perpetua (mantém) esses padrões.
Para além da observação superficial
dos sintomas, a FC é desenvolvida
para complementar e produzir o
raciocínio clínico em relação a um
caso específico.
Eells, 2022; Nicoletti, Donadon, & Portela, 2022; Gonçalves, 2023
Emoções e comportamentos das
pessoas são influenciados por
suas percepções dos eventos
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atenção
memória
Cognição pensamentos
Emoções e comportamentos
aprendizagem das
raciocínio
pessoas são influenciados por
suas percepções dos linguagem
eventos
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PREMISSA 1
Cognições afetam emoções e
comportamentos
PREMISSA 2
Cognições podem ser
monitoradas e contestadas
PREMISSA 3
Ao se gerar cognições
alternativas, altera-se emoções
e comportamentos
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Pensamentos
Nível 1
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Situação
Pensamentos
Nível 1
Emoção
Comportamento
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Situação
Pensamentos
Nível 1
Emoção
Comportamento
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Situação
Pensamentos
Nível 1
Emoção
Comportamento
Nível 2
Modulação dos Pressupostos
Padrão comportamental (segurança)
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Situação
Pensamentos
Nível 1
Emoção
Comportamento
Nível 2
Modulação dos Pressupostos
Padrão comportamental (segurança)
@psicojulio
Situação
Pensamentos
Nível 1
Emoção
Comportamento
Nível 2
Modulação dos Pressupostos
Padrão comportamental (segurança)
Nível 3
Crença
nuclear
negativa
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Situação
Pensamentos
Nível 1
Emoção
Comportamento
Nível 2
Modulação dos Pressupostos
Padrão comportamental (segurança)
Sobre si
Nível 3
Crença
Sobre o mundo
nuclear
Sobre o futuro
negativa
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Situação
Pensamentos
Nível 1
Emoção
Comportamento
Nível 2
Modulação dos Pressupostos
Padrão comportamental (segurança)
Sobre si
Nível 3
Crença Crença
Sobre o mundo
nuclear nuclear
Sobre o futuro
negativa positiva
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Situação
Pensamentos
Nível 1
Emoção
Comportamento
Nível 2
Modulação dos Pressupostos
Padrão comportamental (segurança)
Sobre si
Nível 3
Crença Crença
Sobre o mundo
nuclear nuclear
Sobre o futuro
negativa positiva
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“Eu” atual
Nível 3
Crença Crença E como se desenvolvem essas
nuclear nuclear crenças nucleares?
negativa positiva
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Apresentações de
trabalho Vou ficar nervosa e vou
acabar errando
Nível 1
Medo
Inventa doença
Nível 2
Se eu errar, não serei bem vista
(Esquiva e fuga)
Nível 3
Não sou Sou capaz, Sobre si
capaz, não posso ao
vou menos Sobre o futuro
conseguir tentar
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Problema 2 Problema 3 Problema 4 Problema 4
Problema 1
precipitantes
predisponentes
Ah filho do cão,
tu vai encaixar
de um jeito ou
de outro...
Psi: foco no namoro, estratégias como RPD
Namoro – ciúme
Carreira – estagnado Psi: foco no trabalho, vantagem/desvantagem
Família – sem apoio Treta no
trabalho, com Psi: foco no namoro, regulação
Namorado
colega e chefe
termina, bruto Psi: foco na família, resolução de problema
sofrimento Briga séria na
família que exige Psi: faço que agora, Jesus?
atenção Namorado pede
para voltar e fal
em casamento
TRATAMENTO PSICOLÓGICO SEM FORMULAÇÃO
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Psi: Entrevista, escalas, história
Namoro – ciúme
Carreira – estagnado Psi: Psicoeducação modelo TCC
Família – sem apoio Treta no
trabalho, com Psi: Investigação das crenças
Namorado
colega e chefe
termina, bruto Psi: Devolutiva da FC
sofrimento Briga séria na
família que Psi: Problemas + Objetivos + Plano
demanda atenção Namorado pede
para voltar e em
casamento
TRATAMENTO PSICOLÓGICO COM FORMULAÇÃO
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ETAPA 1 ETAPA 2
Obter uma lista abrangente de Problemas Atribuir ou ancorar um Diagnóstico
• Coletar informações detalhadas sobre os • Avaliar os sintomas e problemas à luz dos critérios
problemas e sintomas apresentados pelo diagnósticos do DSM-5-TR ou CID-11.
paciente. • Identificar potenciais diagnósticos que melhor se
• Explorar todos os aspectos do funcionamento do encaixam nos sintomas apresentados.
paciente que possam contribuir para a • Escolher o diagnóstico que parece ser a base ou o
compreensão do caso. núcleo dos problemas do paciente.
ETAPA 3 ETAPA 4
Selecionar uma Formulação Nomotética a Individualizar a Formulação (ideográfica)
partir do Diagnóstico • Adaptar a formulação para incorporar detalhes
• Desenvolver uma descrição geral do diagnóstico específicos do caso do paciente.
de ancoragem escolhido. • Investigar a história de vida do paciente e propor
• Explorar os principais fatores e características hipóteses sobre a origem dos mecanismos
desse diagnóstico. • Descrever os predisponentes e precipitantes do
episódio atual ou exacerbação dos sintomas.
Baixe meu modelo de FC em: https://psicojulio.com/4-etapas-fc/
Referências
Christon, L., McLeod, B., & Jensen-Doss, A. (2015). Evidence-Based Assessment Meets Evidence-Based Treatment: An
Approach to Science-Informed Case Conceptualization. Cognitive and Behavioral Practice, 2*, 36-48.
https://doi.org/10.1016/J.CBPRA.2013.12.004
Eells, T., Kendjelic, E. M., & Lucas, C. P. (1998). What's in a case formulation? Development and use of a content coding
manual. The Journal of psychotherapy practice and research, 7(2), 144–153.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3330487/
Nicoletti, E. A., Donadon, M. F., & Portela, C. (2022). Guia prático de Formulação de Caso em Terapia Cognitivo
Comportamental. Sinopsys.
Willem, K., Padesky, C. A., & Dudley, R. (2010). Conceitualização de Casos Colaborativa: o trabalho em equipe com pacientes
em Terapia Cognitivo-Comportamental. Artmed.
Gonçalves, J. (2023). Proposta de Formulação de Caso Nomotética em Terapia Cognitivo Comportamental. Revista Sophia,
15(2), 2023. http://ojs.avantis.edu.br/index.php/sophia/article/view/164
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