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Bacharelado em Engenharia Mecânica

Relatório 3 de Transferência de Calor


Gabriel Isamu Uechi

Relatório de análise de
sistema refrigerador
referente a avaliação 01
de Transferência de calo.

Maracanaú, 2023.
Sumário

Introdução
Balanço de energia
Média logarítmica de temperatura
Convecção
Temperatura da superfície interna
Radiação
Condução
Lei de Fourier em Coordenadas cilíndricas
Condições de contorno
Temperatura externa
Resistencia térmica
Resistência de convecção
Resistência de condução
Resistência de radiação
Coeficiente global de transferência de calor
Aletas
01. Balanço de energia

Através do balanço de energia, estimaremos a demanda de troca de calor na


unidade condensadora do nosso sistema.
Pela lei de conservação de energia, temos:

𝑄̇𝑆𝑎𝑖 = 𝑄̇𝐸𝑛𝑡𝑟𝑎 + 𝑊̇𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜

Sendo:

𝑄̇𝐶𝑜𝑛𝑑𝑒𝑛𝑠𝑎𝑑𝑜𝑟 = 𝑄̇𝐸𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟𝑎𝑑𝑜𝑟 + 𝑊̇𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠𝑜𝑟

Obtendo o fluxo de massa através da relação entre Capacidade de refrigeração


e entalpias

𝑄̇𝐸𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟𝑎𝑑𝑜𝑟 = 𝑚̇(ℎ1 − ℎ4 )

𝑄̇𝐸𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟𝑎𝑑𝑜𝑟
𝑚̇ =
(ℎ1 − ℎ4 )

178 𝑘𝑊
𝑚̇ =
(247,5 − 131,3) 𝑘𝐽/𝑘𝑔

𝑚̇ = 1,53 ∙ 10−3 𝑘𝑔/𝑠

Obtendo o trabalho do compressor pela relação de entalpias e fluxo de massa:

𝑊̇𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠𝑜𝑟 = 𝑚̇(ℎ2 − ℎ1 )

10−3 𝑘𝑔
𝑊̇𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠𝑜𝑟 = 1,53 ∙ ∙ (285,3 − 245,5) 𝑘𝐽/𝑘𝑔
𝑠
𝑊̇𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠𝑜𝑟 = 0,058 𝑘𝑊

𝑊̇𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠𝑜𝑟 = 58 𝑊

Nossa demanda de calor rejeitado é, portanto,

𝑄̇𝐶𝑜𝑛𝑑𝑒𝑛𝑠𝑎𝑑𝑜𝑟 = 178 + 58

𝑄̇𝐶𝑜𝑛𝑑𝑒𝑛𝑠𝑎𝑑𝑜𝑟 = 236 𝑊
Os valores de entalpias foram obtidos com o uso do software EES(Enginering
Equation Solver). Conhecendo as temperaturas de condensação e evaporação do fluido
refrigerante, conhecemos também o seu estado ao longo do sistema.

Imagem 01

02. Mecanismos de troca de calor

O sistema dispões dos três mecanismos de troca de calor: Convecção, Condução


e Radiação.
A convecção é forçada no interior da tubulação, sendo função da temperatura 𝑇∞ =
55° 𝐶 e da temperatura da superfície interna 𝑇𝑆𝑢𝑝.𝐼𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎

A condução ocorre pela parede da tubulação, sendo função da temperatura das


duas superfícies, 𝑇𝑆𝑢𝑝.𝐼𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 e 𝑇𝑆𝑢𝑝. 𝐸𝑥𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎

A convecção natural ocorre pela superfície externa e o ar, sendo função da


temperatura da superfície externa e a temperatura da vizinhança, 𝑇𝑆𝑢𝑝.𝐼𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 e
𝑇𝐴𝑚𝑏𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 .

imagem 02
03. Diferença de temperatura média
Sabendo que existe diferença de temperatura do fluido no interior do trocador de
calor, pois ele entra na unidade condensadora como vapor superaquecido, e sai como
líquido saturado, não podemos simplesmente afirmar que a diferença media de
temperatura seria a diferença entre temperatura de condensação e temperatura
ambiente.
Portanto, utilizamos a média logarítmica das diferenças de temperatura:
(𝑇𝑎𝑚𝑏 − 𝑇𝑒𝑛𝑡 ) − (𝑇𝑎𝑚𝑏 − 𝑇𝑠𝑎𝑖 )
∆𝑇𝑚𝑙 =
(𝑇 − 𝑇𝑒𝑛𝑡 )
𝑙𝑛 𝑎𝑚𝑏
(𝑇𝑎𝑚𝑏 − 𝑇𝑠𝑎𝑖 )
Aplicando os valores conhecidos, temos:
(28 − 60,05) − (28 − 55)
∆𝑇𝑚𝑙 =
(28 − 60,05)
𝑙𝑛
(28 − 55)
Portanto, a diferença média de temperatura entre o fluido e o ambiente é:
∆𝑇𝑚𝑙 = 29,45 ° 𝐶

04. Balanço de energia no trocador de calor, equações de


transferência de calor.

Respeitando o balanço de energia especificamente no nosso trocador de calor,


temos um fluxo de calor no sentido radial da tubulação, do fluido para a vizinhança.
Portanto:
" " " "
𝑞𝑐𝑜𝑛𝑣1 = 𝑞𝑐𝑜𝑛𝑑 = 𝑞𝑐𝑜𝑛𝑣2 + 𝑞𝑟𝑎𝑑

Sabendo que 𝑄 = 𝑞 " ∙ 𝐴, e que a energia envolvida é equivalente a demanda:

𝑄 𝑑𝑡
= ℎ1 (𝑇∞ − 𝑇𝑠𝑖 ) = −𝑘 = ℎ2 (𝑇𝑠𝑒 − 𝑇𝑣𝑖𝑧 ) + ℎ𝑟 (𝑇𝑠𝑒 − 𝑇𝑣𝑖𝑧 )
𝐴 𝑑𝑥

Ou seja, para convecção interna

𝑄 = ℎ1 ∙ 2𝜋 ∙ 𝑟1 ∙ 𝐿(𝑇∞ − 𝑇𝑠𝑖 )
Para a condução:
𝑑𝑡
𝑄 = −𝑘 ∙ 𝐴 ∙
𝑑𝑥
Sendo a área de condução:
𝐴 = (𝑟2 − 𝑟1 ) ∙ 𝐿

Para a convecção externa:


𝑄 = ℎ2 ∙ 2𝜋 ∙ 𝑟2 ∙ 𝐿(𝑇𝑠𝑒 − 𝑇𝑣𝑖𝑧 )
Para a radiação externa

𝑄 = ℎ𝑟 ∙ 2𝜋 ∙ 𝑟2 ∙ 𝐿(𝑇𝑠𝑒 − 𝑇𝑣𝑖𝑧 )
05. Estimando os coeficientes de transferência de calor
Para estimar os coeficientes de transferência de calor, iremos verificar se as
temperaturas obtidas conferem ao fenômeno físico envolvido.
Estimando h1:
𝑞 = ℎ1 ∙ 2𝜋 ∙ 𝑟1 ∙ 𝐿(𝑇∞ − 𝑇𝑠𝑖 )
ℎ1 = 9000

𝑄
𝑇𝑠𝑖 = 𝑇∞ −
ℎ1 ∙ 2𝜋 ∙ 𝑟1 ∙ 𝐿

236
𝑇𝑠𝑖 = 328 −
9000 ∙ 0,0503

𝑇𝑠𝑖 = 54,48° 𝐶
Estimando h2:
𝑄 = ℎ2 ∙ 2𝜋 ∙ 𝑟2 ∙ 𝐿(𝑇𝑠𝑒 − 𝑇𝑣𝑖𝑧 ) + ℎ𝑟 (𝑇𝑠𝑒 − 𝑇𝑣𝑖𝑧 )
ℎ2 = 129

4
236 = 129 ∙ 2𝜋 ∙ 2,7 ∙ 10−3 ∙ 4(𝑇𝑠𝑒 − 301) + 𝜀 ∙ 𝜎 ∙ (𝑇𝑠𝑒
4
− 𝑇𝑣𝑖𝑧 )

Com o auxílio do EES:

Imagem 03

𝑇𝑠𝑒 = 54,3° 𝐶

Com essas temperaturas, temos que hr:

2 2
ℎ𝑟 = 𝜀 ∙ 𝜎(𝑇𝑠𝑒 + 𝑇𝑣𝑖𝑧 )(𝑇𝑠𝑒 + 𝑇𝑣𝑖𝑧 )

ℎ𝑟 = 0,53 ∙ 5,6697 ∙ 10−8 (327,3 + 301)(327,32 + 301²)

𝑊
ℎ𝑟 = 3,73
𝑚2 ∙𝐾
Como sabemos que a condução não é uma relação linear, pela geometria da
parede da tubulação, iremos estima-la na etapa seguinte.

06. Melhora na eficiência do processo, reduzindo a unidade


condensadora.

Analisando as equações que envolvem a taxa de transferência de calor, partindo


da hipótese de que devemos reduzir a área que envolve a unidade condensadora.
Poderíamos substituir o material, por um material melhor condutor. Porém, a fim de
poder comparar melhor essa situação. Podemos promover, do lado externo, uma
convecção forçada. O coeficiente de convecção externo nos indica que o processo
é ineficiente do ponto de vista físico da convecção natural. Esse mecanismo pode
ser observado em condicionadores de Ar, que possuem uma ventoinha sobre a
unidade condensadora.

07. Volume de controle

08. Lei de Fourier em coordenadas cilíndricas


A condução no nosso sistema pode ser descrita pela Lei de Fourier em coordenadas
cilíndricas tridimensional.
1 𝜕 𝜕𝑇 1 𝜕 𝜕𝑇 𝜕 𝜕𝑇 𝜕𝑇
(𝐾𝑟 ) + 2 (𝐾 ) + (𝐾 ) + 𝑞̇ = 𝜌 ∙ 𝐶𝑝 ∙
𝑟 𝜕𝑟 𝜕𝑟 𝑟 𝜕∅ 𝜕∅ 𝜕𝑧 𝜕𝑧 𝜕𝑡
Considerando o sistema em regime permanente, temos que:
𝜕𝑇
=0
𝜕𝑡
Considerando também que a condução é radial(unidirecional), temos que:
𝜕𝑇 𝜕𝑇
=0; = 0;
𝜕∅ 𝜕𝑧
Por fim, também não há geração de energia:
𝑞̇ = 0
Portanto, a condução no interior do tubo pode ser descrita por:
1 𝜕 𝜕𝑇
(𝐾 ∙ 𝑟 ) = 0
𝑟 𝜕𝑟 𝜕𝑟
Sendo k constante:
𝐾 𝜕 𝜕𝑇
(𝑟 ) = 0
𝑟 𝜕𝑟 𝜕𝑟
Reduzimos então a:
𝜕 𝜕𝑇
(𝑟 ) = 0
𝜕𝑟 𝜕𝑟

Sendo unidimensional, agora usaremos os termos de equação diferencial


ordinária:
𝑑 𝑑𝑇
(𝑟 ) = 0
𝑑𝑟 𝑑𝑟

Para obter a temperatura em função do raio, integramos:


𝑑𝑇
𝑟 + 𝑐1 = 0
𝑑𝑟
𝑑𝑇 𝑐1
=
𝑑𝑟 𝑟
Integrando novamente:
𝑇(𝑟) = 𝑐1 ∙ ln(𝑟) + 𝑐2
Aplicando as condições de contorno:

𝑑𝑇(𝑟1) 1 𝑄̇ 𝑐1
𝑟 = 𝑟1 ⇒ = − =
𝑑𝑟 𝐾 (2 ∙ 𝜋 ∙ 𝑟1 ∙ 𝐿) 𝑟1
Temos que c1:

1 𝑄̇
𝑐1 = − ∙
𝐾 2𝜋𝐿
Para outra condição de contorno:

1 𝑄̇
𝑟 = 𝑟1 ⇒ 𝑇(𝑟1) = − ∙ ∙ ln(𝑟1) + 𝑐2
𝐾 2𝜋𝐿
Temos que c2:

1 𝑄̇
𝑐2 = ∙ ∙ ln(𝑟1) + 𝑇(𝑟1)
𝐾 2𝜋𝐿
Aplicando c1 e c2 na equação:

1 𝑄̇ 1 𝑄̇
𝑇(𝑟) = − ∙ ∙ ln(𝑟) + ∙ ∙ ln(𝑟1) + 𝑇(𝑟1)
𝐾 2𝜋𝐿 2𝜋 𝐾𝐿
𝑄̇
𝑇(𝑟) = ∙ ln(𝑟) − ln(𝑟1) + 𝑇(𝑟1)
2𝜋𝐿
𝑄̇ 𝑟
𝑇(𝑟) = ∙ ln + 𝑇(𝑟1)
2𝜋𝐿 𝑟1
Sendo:
𝑄̇ = 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑡𝑟𝑜𝑐𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟

𝑄̇
𝑇(𝑟1) = 𝑇𝑠𝑖 = 𝑇∞ −
ℎ1 ∙ 2𝜋 ∙ 𝑟1 ∙ 𝐿

Utilizando as bibliotecas numpy e matplotlib da linguagem de


programação Python, obtemos o seguinte gráfico:

Imagem 4

09. Resistência térmica


Representando esquematicamente o circuito de resistência térmica envolvido:

Imagem 05

Resistência por convecção interna é dada por:


1 1
𝑅𝑐𝑜𝑛𝑣1 = =
ℎ1 ∙ 𝐴𝑖 ℎ1 ∙ 2𝜋 𝑟1 𝐿
𝑘
𝑅𝑐𝑜𝑛𝑣1 = 2 ∙ 10−3
𝑊
Resistência por condução é dada por:
𝑟2 27
ln (𝑟1) ln (22)
𝑅𝑐𝑜𝑛𝑑 = =
2𝜋 𝐾 𝐿 2 𝜋 ∙ 17 ∙ 4

𝑅𝑐𝑜𝑛𝑑 = 4,8 ∙ 10−4 𝑘/𝑊


Resistência por convecção externa:
1 1
𝑅𝑐𝑜𝑛𝑣2 = =
ℎ2 ∙ 𝐴𝑒 ℎ2 ∙ 2𝜋 𝑟2 𝐿
𝑅𝑐𝑜𝑛𝑣2 = 0,14 𝐾/𝑊
Resistência por radiação:
1 1
𝑅𝑟𝑎𝑑 = =
ℎ𝑟(2𝜋 ∙ 𝑟2 ∙ 𝐿) 3,73 ∙ (2𝜋 ∙ 2,7 ∙ 10−3 ∙ 4)
𝑅𝑟𝑎𝑑 = 3,95 𝐾/𝑊

10. Coeficiente global de transferência de calor


O coeficiente global de transferência de calor é definido como:
1
𝑈=
𝑅𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 ∙ 𝐴

1
𝑈=
𝑅𝑐𝑜𝑛𝑣2 ∙ 𝑅𝑟𝑎𝑑
[𝑅𝑐𝑜𝑛𝑣1 + 𝑅𝑐𝑜𝑛𝑑 + (𝑅𝑐𝑜𝑛𝑣2 + 𝑅𝑟𝑎𝑑)] ∙ 𝐴

1
𝑈=
0,14 ∙ 3,95
[2 ∙ 10−3 + 4,8 ∙ 10−4 + (0,14 + 3,95)] ∙ 0,068

𝐾
𝑈 = 106,8
𝑊 ∙ 𝑚²

11. Resistência considerando as aletas


Considerando os arames que fixam a serpentina da condensadora como aletas,
podemos calcular a sua nova resistência a convecção, para isso, dispomos da
equação de resistência:

1
𝑅𝑡,𝑐𝑜𝑛𝑣,𝐸 =
𝜂0 ℎ𝐴𝑡
Sendo 𝜂0 o rendimento global das aletas, temos:
𝑁 ∙ 𝐴𝑎
𝜂0 = 1 − (1 − 𝜂𝑎 )
𝐴𝑡
Por sua vez, sendo 𝜂𝑎 o rendimento de uma aleta, temos:
tanh (𝑚 ∙ 𝐿𝑐)
𝜂𝑎 =
𝑚 ∙ 𝐿𝑐
Sendo Lc o comprimento corrigido e m definido por:
𝐷
𝐿𝑐 = 𝐿 +
4

4 ℎ1
𝑚= √
𝐾𝐷

Trabalhando para encontrar as variáveis que envolvem os cálculos para as


aletas, temos que, devido a geometria da unidade condensadora do sistema, uma
aleta é representada por metade do arame entre uma serpentina e outra.
Sendo assim possuímos 46 arames no total, e 11 divisões entre uma
serpentina e outra, totalizando 1012 aletas.
𝑁 = 1012 𝑎𝑙𝑒𝑡𝑎𝑠
Sendo o comprimento da aleta equivalente a:

𝐿 = 3 ∙ 10−2 𝑚
Seu diâmetro:

𝐷 = 1,4 ∙ 10−3 𝑚
A área de uma aleta é equivalente a:
𝐴𝑎 = 𝜋 ∙ 𝐷 ∙ 𝐿

𝐴𝑎 = 1,32 ∙ 10−3 𝑚²
Portanto, iremos encontrar os devidos valores até retornarmos a nova
Resistência de convecção:

4 ∙ 9000
𝑚= √ = 38,9
17 ∙ 1,4 ∙ 10−3

−2
1,4 ∙ 10−3
𝐿𝑐 = 3 ∙ 10 + = 30,35 ∙ 10−3 𝑚
4
tanh (30,35∙10−3 ∙39,9)
𝜂𝑎 = 30,35∙10−3 ∙39,9
= 0,703

1012 ∙ 1,32 ∙ 10−4


𝜂0 = 1 − (1 − 0,703) = 0,80
0,2
Por fim, a nova resistência de convecção é:
1
𝑅𝑡,𝑐𝑜𝑛𝑣,𝐸 =
0,8 ∙ 128 ∙ 0,2
𝑅𝑡,𝑐𝑜𝑛𝑣,𝐸 = 0,049 𝐾/𝑊
A nova resistência total, é, portanto:
𝑅𝑡,𝑐𝑜𝑛𝑣,𝐸 ∙ 𝑅𝑟𝑎𝑑
𝑅𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑅𝑐𝑜𝑛𝑣1 + 𝑅𝑐𝑜𝑛𝑑 + ( )
𝑅𝑡,𝑐𝑜𝑛𝑣,𝐸 + 𝑅𝑟𝑎𝑑

𝑅𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 0,05 𝐾/𝑊


O novo coeficiente global de transferência de calor é:
1 1
𝑈= =
𝑅𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 ∙ 𝐴 0,05 ∙ 0,2

𝑈 = 98 𝐾/𝑚2 𝑊

A efetividade das aletas é definida pela razão entre a taxa de transferência de


calor envolvida nas aletas e a taxa de transferência de calor sem a presença delas
𝑞𝑎
𝜀𝑎 =
ℎ 𝐴𝑡 𝜃
Sendo a taxa de transferência de calor das aletas equivalente a:

𝑞𝑎 = √ℎ ∙ 𝑃 ∙ 𝐴𝑡𝑟 ∙ 𝐾 ∙ 𝜃 ∙ tanh (𝑚 ∙ 𝐿)

𝑞𝑎 = √128 ∙ 4,4 ∙ 10−3 ∙ 1,53 ∙ 10−6 ∙ 17 ∙ 26,3 ∙ tanh (30,35 ∙ 10−3 ∙ 39,9)

𝑞𝑎 = 1,14 ∙ 26,3 ∙ 0,84


𝑞𝑎 = 0,084𝑊
Portanto, a efetividade das aletas é de:
0,084
𝜀𝑎 =
128 ∙ 1,53 ∙ 10−6 ∙ 26,3
𝜀𝑎 = 16,42
12. Corrigindo o projeto 1

Corrigindo as áreas relacionadas ao coeficiente global de transferência de


calor, sem aletas, temos:

1 1
𝑈𝐴 = =
𝑅𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 0,11234

𝑈𝐴 = 8,90 𝐾/𝑊
Considerando as aletas, temos:

1 1
𝑈𝐴 = =
𝑅𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 0,0507

𝑈𝐴 = 19,71 𝐾/𝑊

Verificando se os coeficientes atendem a demanda, calculadas as resistências,


temos que para a diferença de temperatura média e a resistência total, o calor
deve ser de:

𝑇1,∞ − 𝑇2,∞ 29,45


𝑞= =
𝑅𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 0,11234

𝑞 = 262,13 𝑊

Recalculando as temperaturas de superfície:

𝑇(𝑟1) = 𝐴 − (𝑅𝑐𝑜𝑛𝑣 ∙ 𝑞)

𝑇(𝑟1) = 0,2 − (0,002009 ∙ 236)


𝑻(𝒓𝟏) = 𝟓𝟒, 𝟓𝟐 ∘ 𝑪
𝑇(𝑟2) = 𝑇(𝑟1) − (𝑅𝑐𝑜𝑛𝑑 ∙ 𝑞)

𝑇(𝑟2) = 54,52 − (0,00048 ∙ 236)

𝑻(𝒓𝟐) = 𝟓𝟒, 𝟒𝟏 º𝑪
13. Condução 2D em regime estacionário

Considerando as aletas em condução bidimensional, temos a seguinte relação


de resistência:

Sendo Rb:
1 1 1
𝑅𝑏 = = =
𝑆 ∙ 𝑘𝑏 2𝐷 ∙ 𝑘𝑏 2 ∙ 1,4 ∙ 10−3 ∙ 17

Sendo S o fator de forma

1
𝑅𝑏 =
2 ∙ 1,4 ∙ 10−3 ∙ 17

𝑅𝑏 = 0,2782 𝐾/𝑊
Para Rf, temos:
1 1
𝑅𝑓 = 1 = 1
(ℎ ∙ 𝑃 ∙ 𝑘 ∙ 𝐴)2 (ℎ ∙ 𝜋 ∙ 𝐷 ∙ 𝑘 ∙ 𝐴)2
Portanto:
1
𝑅𝑓 =
𝜋(1,4 ∙ 10−3 )² 12
(128 ∙ 𝜋 ∙ 1,4 ∙ 10−3 ∙ 17 ∙ 4 )

𝑅𝑓 = 260,53
Associando em série:
𝑅𝑏 + 𝑅𝑓 = 0,2782 + 260,53 = 281,53

Associando ao número de aletas:


𝑅𝑏 + 𝑅𝑓 281,53
=
𝑁 1012

𝑅2𝑑 = 0,2782 𝐾/𝑊


Temos uma resistência nas aletas maior do que a obtida anteriormente,
considerando unidimensional
𝑅𝑡,𝑐𝑜𝑛𝑣,𝐸 = 0,04882 𝐾/𝑊

14. Tempo para atingir temperatura de troca

Considerando que o tubo e as aletas possuem temperatura uniforme ao longo


do espaço, devido as suas dimensões, iremos dispomos do método da
capacitância global.

Para isso, precisamos validar o uso do método, calculando o número de Biot:


𝑈 ∙ 𝐿𝑐
𝐵𝑖 = < 0,1
𝑘
3,81 ∙ 0,0305
𝐵𝑖 = = 0,006837743 < 0,1
17

Portanto, validamos o uso do método.

Para calcularmos o tempo, dispomos da equação:


𝜌 ∙ 𝐿 ∙ 𝐶𝑝 𝑇 − 𝑇∞
𝑡= ln ( )
𝑈 𝑇𝑖 − 𝑇∞
Aplicando nossos parâmetros:
8000 ∙ 0,305 ∙ 0,45 28 − 55
𝑡= ln ( )
3,81 54,4 − 55

𝑡 = 110,34 𝑠𝑒𝑔𝑢𝑛𝑑𝑜𝑠

15. Coeficiente de transferência de calor por análise bidimensional

Para calcular o coeficiente de transferência de calor externo pela análise


bidimensional, considerando uma convecção forçada, dispomos da equação do
número de Nusselt para escoamento laminar

Com o auxílio do EES:

Obtemos os respectivos Número de Reynolds, Pandtl e Nusselt.


Aplicando na equação da convecção externa, temos:
𝑁𝑢 ∙ 𝑘
ℎ=
𝐿
𝑊
ℎ = 73,53
𝑚2 ∙ 𝐾

Analisando os valores encontrados, percebemos que sobrestimamos o


coeficiente na primeira entrega, com h=128. Com esse novo coeficiente, temos
uma nova resistência total de:
𝑅𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 0,072901 k/W
Dessa forma, temos uma demanda de:
𝑞 = 403,97 𝑊
Portanto, com o novo coeficiente de suprimos a demanda do sistema, porém
sobrestimamos o coeficiente que atende quase o dobro da demanda.

16. Escoamento cruzado em Feixes tubulares

Considerando a geometria do trocador de calor, utilizamos análise do capítulo 7


(Incropera). Desejamos conhecer o coeficiente de transferência de calor médio
para a totalidade do feixe de tubos. Zukauskas propôs uma correlação para o
número de Nusselt médio:
Ilustrando o escoamento em arranjo de feixes alinhados:

na qual NF é o número de filas de tubos, todas propriedades, exceto Prs, são


avaliadas na temperatura média aritmética entre as temperaturas do fluido na
entrada (Tent = T∞) e na saída (Tsai), e C1 e m estão listadas na Tabela 7.5. A
necessidade de avaliar as propriedades do fluido na média aritmética das
temperaturas de entrada e saída é estabelecida pelo fato da temperatura do
fluido diminuir ou aumentar, respectivamente, em função da transferência de
calor para ou a partir dos tubos. Se a variação da temperatura média do fluido,
|Tent – Tsai|, for grande, um erro significativo pode resultar em função da
avaliação das propriedades na temperatura de entrada.
Calculando o número de Reynolds, temos:
𝜌 ∙ 𝑉𝑚𝑎𝑥 ∙ 𝐷
𝑅𝑒𝐷 =
𝜇
𝑅𝑒𝐷 = 697
Obtendo os valores de Prandt com o auxílio do EES, temos:
̅̅̅̅𝐷 = 9,037
𝑁𝑢
Obtemos assim C1 e o fator de correção C2.

Dispondo do valor de Nusselt médio, podemos calcular o coeficiente médio pela relação:
̅̅̅̅ ∙ 𝑘
𝑁𝑢
ℎ̅ =
𝐷
𝑊 ∙ 𝑚²
ℎ̅ = 50
𝐾
Aplicando a taxa de transferência de calor:

𝑞 = ℎ̅ ∙ 𝐴𝑒 ∙ ∆𝑇𝑚𝑙
𝑞 = 50 ∙ 0,2 ∙ 26,32
𝑞 = 263,2 𝑊
17. Escoamento interno.
Primeiramente devemos considerar a natureza do escoamento, sendo laminar
ou turbulento, a partir do cálculo do número de Reynolds:

Sendo nosso escoamento turbulento, calculamos o fator de atrito pela relação:

Considerando a geometria do nosso tubo, podemos aproximar o Nusselt


encontrado para o Nusselt médio, e assim obter o coeficiente médio de
transferência de calor interno:
̅̅̅̅ ∙ 𝑘
𝑁𝑢
ℎ̅ =
𝐷
𝑊 ∙ 𝑚²
ℎ̅ = 367,5
𝐾
Liquido saturado
Vapor saturado

18. Convecção natural


A convecção natural é aquela na qual não deve existir um escoamento externo.
Para isso, recorremos a dois novos fatores empíricos, Grashof e Rayleight.
Grashof que possui relação com o número de Reynolds; e Rayleight que é o
produto entre Grashof e Prandt.

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