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Planif GD 11

Este documento apresenta o plano de aulas para Geometria Descritiva A no 11o ano. Inclui objetivos gerais e específicos, conteúdos programáticos como paralelismo, perpendicularidade, métodos geométricos auxiliares e problemas métricos. As atividades incluem simulações, resolução de exercícios e problemas para aplicar os conceitos aprendidos.

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Belto GIL
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Planif GD 11

Este documento apresenta o plano de aulas para Geometria Descritiva A no 11o ano. Inclui objetivos gerais e específicos, conteúdos programáticos como paralelismo, perpendicularidade, métodos geométricos auxiliares e problemas métricos. As atividades incluem simulações, resolução de exercícios e problemas para aplicar os conceitos aprendidos.

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Escola Básica e Secundária de Velas

Planificação

Geometria Descritiva A – Bloco 2

11º Ano

Ano Lectivo 2012/2013


Escola Básica e Secundária de Velas

DISCIPLINA: GEOMETRIA DESCRITIVA – A – 11º Ano

Objetivos Gerais

. Conhecer a fundamentação teórica dos sistemas de representação diédrica e axonométrica;

• Identificar os diferentes tipos de projecção e os princípios base dos sistemas de representação diédrica e axonométrica;

• Reconhecer a função e vocação particular de cada um desses sistemas de representação;

• Representar com exactidão sobre desenhos que só têm duas dimensões os objectos que na realidade têm três e que são susceptíveis de uma definição rigorosa

(Gaspard Monge);

• Deduzir da descrição exacta dos corpos as propriedades das formas e as suas posições respectivas (Gaspard Monge);

• Conhecer vocabulário específico da Geometria Descritiva;

• Usar o conhecimento dos sistemas estudados no desenvolvimento de ideias e na sua Comunicação;

. Conhecer aspectos da normalização relativos ao material e equipamento de desenho e às convenções gráficas;

• Utilizar correctamente os materiais e instrumentos cometidos ao desenho rigoroso;

• Relacionar-se responsavelmente dentro de grupos de trabalho, adoptando atitudes comportamentais construtivas, solidárias tolerantes e de respeito;

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
∗ Percepcionar e visualizar no espaço.
∗ Aplicar os processos construtivos de representação.
∗ Reconhecer a normalização referente ao desenho.
∗ Utilizar os instrumentos de desenho e executar os traçados.
∗ Utilizar a Geometria Descritiva em situações de comunicação e registo.
∗ Representar formas reais ou imaginárias.
∗ Ser autónomo no desenvolvimento de actividades individuais.
∗ Planificar e organizar o trabalho.
∗ Cooperar em trabalhos colectivos.
Nº DE
AULAS

Apresentação 1

Teste Diagnóstico 1

CONTEÚDOS ESTRATÉGIAS / ACTIVIDADES

• Simulação das situações espaciais no modelo para que o aluno infira os


PARALELISMO DE RECTAS E PLANOS teoremas de paralelismo de rectas e de planos. 2

• Resolução de exercícios diversos.


• Recta paralela a um plano

• Plano paralelo a uma recta

• Planos paralelos (definidos ou não pelos seus traços)

PERPENDICULARIDADE DE RECTAS E DE PLANOS

• Rectas horizontais perpendiculares e rectas frontais perpendiculares; • Salientar o facto de que duas rectas perpendiculares se projectam 5
em ângulo recto num plano de projecção desde que pelo menos uma
• Recta horizontal (ou frontal) perpendicular a uma recta; delas seja paralela a esse plano.

• Recta perpendicular a um plano; • Na perpendicularidade de recta e plano deve ser verificado o teorema
anterior relativamente a rectas horizontais e frontais do plano.
• Plano perpendicular a uma recta;
• Resolução de exercícios diversos.
• Rectas oblíquas perpendiculares;

• Planos perpendiculares.
MÉTODOS GEOMETRICOS AUXILIARES

• Resolução dos seguintes problemas tipo:


• Mudança de diedros de projecção (casos que impliquem mudanças 4
sucessivas):
Transformar
− Transformação das projecções de uma recta;
− Uma recta oblíqua numa recta vertical, de topo, ou fronto-
− Transformação das projecções de elementos definidores de um
horizontal;
plano.
− Um plano oblíquo num plano horizontal ou frontal.

• Na sequência destes exercícios, fazer uma revisão sobre intersecção


de planos propondo este método como alternativa ao denominado
“método geral da intersecção de planos”, já que ele nos dá a
possibilidade de transformar um plano qualquer em projectante.

• Resolução dos seguintes problemas tipo:


• Rotações (casos que impliquem mais do que uma rotação): 4
− Rotação de uma recta;
Transformar
− Rotação de um plano;
− Uma recta oblíqua numa recta vertical, de topo ou fronto-
horizontal;
− Um plano oblíquo num plano horizontal ou frontal.

• Para tratar o rebatimento de planos e concretamente do plano


• Rebatimento de planos não projectantes: 4
oblíquo, recorrer ao “modelo M”, onde se podem observar as rectas
− Rampa;
notáveis do plano, e o plano projectante que é perpendicular ao plano
− Oblíquo.
dado para ilustrar espacialmente o método do triângulo do
rebatimento. O mesmo modelo, agora sem o plano projectante
auxiliar, poderá servir para exemplificar o processo que utiliza as
horizontais, frontais ou outras rectas do plano, no rebatimento.

• O aluno deverá resolver problemas de rebatimento, tanto para os


planos de projecção como para planos paralelos a estes, devendo a
escolha orientar-se segundo o principio da economia de meios.

• Resolução de exercícios diversos.


PROBLEMAS MÉTRICOS
4
• Distâncias:
− Distância entre dois pontos; • Na resolução de problemas métricos será vantajoso que o aluno
− Distância de um ponto a uma recta; resolva um mesmo problema utilizando diferentes métodos auxiliares
− Distância de um ponto a um plano; e que, a partir daí, conclua as vantagens de um relativamente aos
− Distância entre dois planos paralelos. outros.

• Ângulos:
− Ângulo de uma recta com um plano frontal ou com um plano • Quanto aos problemas de determinação da verdadeira grandeza de
horizontal; ângulos, deverá ser dada especial atenção às definições da geometria
− Ângulo de um plano com um plano frontal ou com um plano euclidiana relativas ao “ângulo de uma recta com um plano” e ao
horizontal; “ângulo de dois planos”.
− Ângulo de duas rectas concorrentes ou de duas rectas
enviesadas; • Resolução de exercícios diversos.
− Ângulo de uma recta com um plano;
− Ângulo de dois planos.

FIGURAS PLANAS III

• Figuras planas situadas em planos não projectantes. • Para a resolução deste tipo de problemas poderá salientar-se que o 4
método dos rebatimentos é, em geral, o mais adequado, sobretudo por
permitir a aplicação do Teorema de Désargues utilizando a charneira
do rebatimento como eixo de afinidade. Além disso, simplificará muito
os problemas, a realização do rebatimento para um plano que
contenha, pelo menos, um vértice da figura.

• Resolução de exercícios diversos.

SÓLIDOS III

• Pirâmides e prismas regulares com base(s) situada(s) em planos não • Uso de modelos tridimensionais dos sólidos em estudo. 7
projectantes.
• Resolução de exercícios diversos.
SECÇÕES

• Secções em sólidos (pirâmides, cones, prismas, cilindros) por planos: • Os alunos devem analisar e concluir a gradual complexidade das 15
− Horizontal, frontal e de perfil. secções em pirâmides, preconizando-se a seguinte sequência de
situações:

• Secções de cones, cilindros e esfera por planos projectantes. − Secção de pirâmide intersectando apenas a superfície
lateral:
 sem aresta(s) de perfil,
 com aresta(s) de perfil;
• Secções em sólidos (pirâmides e prismas) com base(s) horizontal(ais),
frontal(ais) ou de perfil por qualquer tipo de plano.
− Secção da pirâmide intersectando a superfície lateral e a
base:
 sem aresta(s) da base perpendicular(es) ao plano de
• Truncagem. projecção,
 com aresta(s) da base perpendicular(es) ao plano de
projecção.

• Os alunos devem concluir os diferentes tipos de secção plana


produzida num cone. Para tal pode-se recorrer a pequenos cones que
ao serem cortados permitem a observação de diversas cónicas,
consoante o corte.

• Em relação ao prisma e ao cilindro, os alunos deverão concluir que um


plano pode seccioná-los intersectando só a superfície lateral, a
superfície lateral e uma das bases ou a superfície lateral e as duas
bases.

• Quanto à esfera poder-se-à verificar que a secção produzida por


qualquer tipo de plano é sempre um círculo, podendo variar desde um
círculo máximo até ao ponto, caso da tangência.

• Na resolução de problemas, que envolvam o traçado da elipse, os


alunos devem determinar as projecções dos seus eixos sendo os
demais pontos da elipse obtidos, quer por recurso a planos auxiliares,
quer por recurso a construções já conhecidas (por exemplo: processo
da régua de papel ou construção por afinidade).

• Realizar de planificações de sólidos (cones e cilindros) e de sólidos


truncados de forma a concluir esta unidade e como aplicação dos
conceitos apreendidos (particularmente do método das rotações).
Realização de maquetas dos sólidos previamente planificados.

• Resolução de exercícios diversos.

SOMBRAS
• Utilização de um foco luminoso (lâmpada ou luz solar) e de formas bi
• Generalidades. 23
ou tridimensionais que produzirão sombras diversificadas conforme o
seu posicionamento para facilitar a aquisição dos conceitos de sombra
• Noção de sombra própria, espacial, projectada (real e virtual).
própria, espacial, projectada, real e virtual.

• Direcção luminosa convencional.


• Para melhor compreensão dos pontos de quebra poderá ser vantajoso
o estudo comparativo da sombra de um segmento de recta fazendo
• Sombra projectada de pontos, segmentos de recta e recta nos planos
alterações sucessivas das suas coordenadas de forma a projectar
de projecção.
sombra só num plano de projecção, nos dois ou só no outro plano.
Fazendo o mesmo raciocínio para figuras planas.
• Sombra própria e sombra projectada de figuras planas (situadas em
qualquer plano) sobre os planos de projecção.
• Alertar os alunos para a vantagem da determinação prévia da linha
separatriz de luz e sombra que, no caso de cones e cilindros,
• Sombra própria e sombra projectada de pirâmide e de prismas, com
corresponde às geratrizes de tangência dos planos luz/sombra.
base(s) horizontal(ais), frontal(ais) ou de perfil, nos planos de
projecção.
• Iniciar o estudo da sombra de sólidos pela pirâmide (com base situada
num plano de projecção). Para pirâmides com base igual (e em posição
• Planos tangentes às superfícies cónica e cilíndrica:
igual) mas de diferentes alturas, fazer um estudo comparativo do
− Num ponto da superfície;
numero de faces em sombra própria. Fazer o mesmo estudo
− Por um ponto exterior;
comparativo para o cone, de forma a observar a variação de posição
− Paralelos a uma recta dada.
das geratrizes separatrizes luz/sombra.

• Sombra própria e sombra projectada de cones e cilindros com base(s)


• Atendendo a que a sombra projectada de pontos, rectas ou
horizontal(ais), frontal(ais) ou de perfil, nos planos de projecção.
superfícies são entidades representadas por duas projecções e,
apesar de ser usual desprezar a projecção situada no eixo X, pelo
menos numa fase inicial, cada ponto de sombra deve ser sempre
representado pelas suas duas projecções.
• Resolução de exercícios diversos.

REPRESENTAÇÃO AXONOMÉTRICA
• Utilização de um modelo constituído pelos três eixos de coordenadas
INTRODUÇÃO e de um paralelepípedo com as suas arestas coincidentes com os
eixos, para ser posicionado em relação ao plano de projecção
• Caracterização. consoante as necessidades, de forma a ilustrar as diferenças entre as 1
várias axonometrias e entre estas e o sistema de representação
• Aplicações. diédrica ou triédrica.

• Apresentação de imagens de axonometrias de objectos ou peças de


construção mecânica, de produções no âmbito do design industrial e
de objectos arquitectónicos, salientando a funcionalidade e
intencionalidade do uso da axonometria, na descrição das formas.
para dar conta do vasto campo de aplicação das axonometrias.

AXONOMETRIAS OBLÍQUAS OU CLINOGONAIS: 4


CAVALEIRA OU PLANOMÉTRICA • Estudo da influência do posicionamento dos raios projectantes em
relação ao plano axonométrico. Fixação de um determinado ângulo de
• Generalidades. inclinação e fazer variar a direcção e, para uma mesma direcção,
variar a inclinação dos raios projectantes, para apreciar os efeitos
• Direcção e inclinação das projectantes. produzidos.

• Determinação gráfica da escala axonométrica do eixo normal ao plano • Fazer a projecção de um cubo e verificar a maior ou menor
de projecção através do rebatimento do plano projectante desse eixo. possibilidade de reconhecer esse poliedro nas diferentes situações.
Verificar que os ângulos de fuga e os coeficientes de redução
• Axonometrias clinogonais normalizadas. convencionados obedecem a este princípio de perceptibilidade, mas
realçando, ao mesmo tempo, a possibilidade de seguir objectivos
opostos, procurando, deliberadamente, distorções.

• Relacionar as axonometrias clinogonais com as sombras em


representação diédrica, previamente estudadas, para assim
vislumbrar a relação entre ambos os tipos de projecção.

• Resolução de exercícios diversos.


AXONOMETRIAS ORTOGONAIS:
TRIMÉTRICA, DIMÉTRICA E ISOMÉTRICA • Utilização de um modelo constituído pelo sistema de eixos 4
coordenados para caracterizar as axonometrias ortogonais e
• Generalidades. determinar os ângulos dos eixos axonométricos em cada tipo de
axonometria.
• Determinação gráfica das escalas axonométricas:
− Rebatimento do plano definido por um par de eixos; • No modelo poder-se-à evidenciar claramente:
− Rebatimento do plano projectante de um eixo. − A correspondência biunívoca entre a posição do sistema de eixos
no espaço e a sua projecção no plano axonométrico;
• Axonometrias ortogonais normalizadas. − Os traços dos eixos de coordenadas no plano de projecção, ou
seja, os vértices do triangulo fundamental correspondente à
base da pirâmide axonométrica com vértice na origem do sistema
de eixos;
− A configuração deste triângulo e as suas propriedades em cada
axonometria;
− A redução das medidas resultante da inclinação dos eixos.

• Comparar a projecção axonométrica de um sólido (um cubo, p. ex.)


com a sua projecção diédrica, quando o sólido tem uma das suas faces
situada num plano oblíquo, com o intuito de explicitar o
relacionamento da representação diédrica com a representação
axonométrica.

• Resolução de exercícios diversos.

REPRESENTAÇÃO AXONOMÉTRICA DE FORMAS TRIDIMENSIONAIS • Realização de axonometrias de formas tridimensionais simples ou 13


COMPOSTAS POR: compostas, segundo os diferentes métodos de construção. No caso da
axonometria ortogonal será de dar especial ênfase ao chamado
• Pirâmides e prismas regulares e oblíquos de base(s) regular(es) com a “método dos cortes” devido à sua relação directa com a
referida base(s) paralela(s) a um dos planos coordenados e com pelo representação diédrica e triédrica.
menos uma aresta da(s) base(s) paralela(s) a um dos planos coordenados
e com pelo menos uma aresta da(s) base(s) paralela(s) ao eixo; • Resolução de exercícios diversos.

• Cones e cilindros de revolução e oblíquos com base(s) em verdadeira


grandeza (só no caso da axonometria clinogonal)
Métodos de construção:
• Método das coordenadas;
• Método do paralelepípedo circunscrito ou envolvente;
• Método dos cortes (só em caso da axonometria ortogonal).

Nota: As aulas são apresentadas em blocos de 90 minutos, em que uma aula equivale a um bloco.

A Professora,

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