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Manual de Operações

Enviado por

Luiz Zanini
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
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5:09 pm, Oct 02, 2013 APRESENTAÇÃO

Agradecemos a confiança em nossa equipe, ao decidir adquirir


um veículo Volkswagen

Este manual tem o objetivo de familiarizá-lo com o seu veículo Volkswagen.


Aqui você encontra as informações necessárias para um melhor aproveitamento
do veículo. Leia-o atentamente.
Dedique atenção especial às revisões preventivas, obedecendo aos prazos estabe-
lecidos no Plano de Manutenção.
Fazer as revisões preventivas nas quilometragens especificadas no Plano de Ma-
nutenção é a condição necessária para que o seu veículo continue com direito à
cobertura da garantia.
Além disso, realizar as revisões preventivas durante toda a vida do veículo é a
certeza de que este estará sempre operando na melhor condição de durabilidade
e com o mínimo risco de ocorrências que causem a parada não programada do
veículo.
As informações sobre as Revisões e Garantia se encontram no manual “Garantia
e manutenção”. Apresente-o sempre ao realizar as revisões.
À sua disposição, existe uma extensa Rede de Concessionários MAN Latin Ame-
rica, especialmente preparada para lhe oferecer a melhor Assistência Técnica.
Procure-a sempre que necessário.
A OPERAÇÃO CORRETA E A MANUTENÇÃO PREVENTIVA BEM EXE-
CUTADA, ALÉM DE PROPORCIONAREM AO VEÍCULO UMA VIDA ÚTIL
MAIS LONGA, COM ECONOMIA, CONTRIBUEM PARA A MELHORIA DA
QUALIDADE DO AR QUE RESPIRAMOS.

01
APRESENTAÇÃO

Notas Importantes

1 COMBUSTÍVEL
APRESENTAÇÃO
• Utilize sempre diesel S10, conforme resolução ANP Nº 31/2009 ou
diesel S50, conforme resolução ANP 42/2009.

2 FILTRO DE COMBUSTÍVEL ORIGINAL


• Utilize somente filtros de combustível originais.
Os filtros originais possuem alta capacidade de retenção
de partículas e água.
FALHAS NO SISTEMA DE INJEÇÃO, CAUSADAS POR
DEFICIÊNCIA DE FILTRAGEM DE COMBUSTÍVEL OU
CONTAMINAÇÃO POR ÁGUA, NÃO SERÃO COBERTAS
PELA GARANTIA.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Manutenção”.

3 TROCA DE ÓLEO DO MOTOR


A TROCA DE ÓLEO DO MOTOR FORA DA
QUILOMETRAGEM INDICADA E/OU A UTILI-
ZAÇÃO DE ÓLEO LUBRIFICANTE DO MOTOR
COM ESPECIFICAÇÃO INFERIOR À RECOMENDADA
NO MANUAL DE GARANTIA E MANUTENÇÃO PODEM
CAUSAR AUMENTO DE VISCOSIDADE DO ÓLEO LU-
BRIFICANTE E, CONSEQUENTEMENTE, PERDA DE
SUAS CARACTERÍSTICAS DE FLUIDEZ E LUBRIFICA-
ÇÃO, CAUSANDO GRAVES DANOS AO MOTOR.
DANOS E FALHAS DAÍ RESULTANTES NÃO SERÃO CO-
BERTOS PELA GARANTIA.
• Troque o óleo do motor e o filtro de óleo nos intervalos recomen-
dados no manual de Garantia e Manutenção.
• Utilize somente óleo com a especificação recomendada.
• Utilize somente filtros de óleo originais.

02
APRESENTAÇÃO

NÃO RESPEITAR O INTERVALO DE TROCAS DE ÓLEO


RECOMENDADO, BEM COMO USAR FILTROS NÃO
ORIGINAIS E/OU USAR ÓLEO DE ESPECIFICAÇÃO
INFERIOR À RECOMENDADA LEVAM À PERDA DA GA-
RANTIA DO MOTOR.
Mais detalhes no manual de “Garantia e Manutenção”.

4 CUIDADOS COM O MOTOR ELETRÔNICO


ATENÇÃO
FALHAS NO MÓDULO ELETRÔNICO DE CONTROLE
(ECM) DO MOTOR, RESULTANTES DA NÃO OBSERVÂN-
CIA DOS CUIDADOS MENCIONADOS NO CAPÍTULO
“SISTEMA ELÉTRICO”, E/OU SUBSTITUIÇÃO DO MÓ-
DULO, RESULTANTE DE DIAGNÓSTICO INCORRETO
OU DECORRENTE DE USO DE FERRAMENTA DE DIAG-
NÓSTICO NÃO ORIGINAL VOLKSWAGEN, NÃO SERÃO
COBERTAS PELA GARANTIA.
AO EXECUTAR SOLDA ELÉTRICA NO VEÍCULO
• Antes de efetuar solda elétrica em qualquer parte do veículo, desco-
necte os cabos da bateria e os conectores dos módulos eletrônicos e
ligue o cabo massa do aparelho de solda o mais próximo possível
do componente a ser soldado;
• Não efetue solda elétrica próximo a sensores, atuadores,
módulo eletrônico e chicotes elétricos. Remova cada um
desses componentes antes de efetuar a solda.
Mais detalhes no capítulo “Sistema Elétrico”.
AO LAVAR O VEÍCULO
• Ao lavar o motor, não aplique jatos de água sob pressão so-
bre o módulo eletrônico, sensores, conectores e alternador.
COM O SISTEMA DE INJEÇÃO
• O sistema de combustível dos motores eletrônicos “common rail”
trabalha com pressão de injeção de combustível muito alta, em
torno de 1800 bar. Essa pressão é suficiente para causar ferimentos
graves no corpo, perda da visão se dirigido aos olhos, etc.

03
APRESENTAÇÃO

• Não afrouxe nenhuma conexão enquanto o motor estiver


funcionando. Aguarde, no mínimo, 10 minutos após
desligar o motor, para então afrouxar alguma conexão,
permitindo que a pressão baixe.
NUNCA DESCONECTE UM TUBO DE ALTA PRESSÃO
COM O MOTOR EM FUNCIONAMENTO. DESLIGUE O
MOTOR E AGUARDE, NO MÍNIMO, 10 MIN. PARA TRA-
BALHAR NO SISTEMA DE INJEÇÃO. CONFIE ESSE TIPO
DE SERVIÇO A UM CONCESSIONÁRIO.

5 FREIO DE ESTACIONAMENTO
• Mantenha a alavanca do freio de estacionamento para
baixo, na posição APLICADO.
• Sempre utilize calços apropriados nas rodas, principal-
mente se o veículo estiver carregado ao estacionar em aclives ou
declives.
• Redobre a atenção para as instruções de uso, quando for utilizar
equipamento operado com ar comprimido do veículo.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

6 PARA ENTRAR E SAIR DA CABINE


• Tanto do lado do motorista como do lado do passageiro,
utilize sempre as alças de apoio, localizadas na coluna da
porta e na coluna lateral.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

7 BASCULAMENTO DA CABINE
Antes de bascular a cabine
• Prenda ou retire objetos soltos no seu interior.
• Certifique-se de que a área em frente ao veículo esteja livre.
• Coloque a alavanca de mudanças em neutro.

04
APRESENTAÇÃO

• Acione o freio de estacionamento.


• Abra a grade frontal.
- Se a cabine for basculada com a grade frontal fechada, haverá
danos na grade.
• Feche as portas.
• Coloque a válvula da bomba hidráulica na posição de basculamento.
• Bombeie até o total basculamento da cabine.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

8 PARTIDA DO MOTOR
• Não acelere antes nem durante a partida do motor. Caso
contrário, pode ocorrer sobrerrotação do motor, danifi-
cando-o.

9 CUIDADOS COM O TURBOCOMPRESSOR


• Durante a partida, não acelere nem movimente o veículo, até que
o indicador de pressão do óleo do motor registre pressão normal e
a luz de advertência de pressão do óleo se apague. Esse procedi-
mento garante que o óleo lubrificante do motor atinja os mancais
do turbocompressor.
• Antes de desligar o motor, deixe-o trabalhando em marcha lenta
por um minuto. Esse procedimento garante a lubrificação dos man-
cais do turbocompressor até que a rotação diminua e, ao mesmo
tempo, permite que a alta temperatura seja dissipada através do
óleo lubrificante.

10 ALARME SONORO E LUZES DE EMERGÊNCIA


• Se o alarme sonoro soar e/ou alguma das luzes de aviso de
emergência (vermelha) se acender com o veículo em mo-
vimento, dirija-se cuidadosamente para um lugar seguro
fora da estrada e pare o veículo. Verifique a causa da anomalia.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

05
APRESENTAÇÃO

11 SISTEMA DE AUTODIAGNOSE DE BORDO (OBD)


• O veículo está equipado com um sistema que monitora a
emissão de poluentes do ar, liberados através do sistema
de exaustão do motor. Se a LIM (lâmpada indicadora
de mau funcionamento) se acender no painel com o veículo em
movimento, estará ocorrendo alguma falha no sistema ou falta do
agente redutor ARLA 32.
• Caso a falha relacionada ao sistema de controle de emissões de
poluentes do ar não seja reparada em 48 horas, ocorrerá a perda de
potência do motor do veículo.
• Verifique o nível do reservatório do agente redutor ARLA 32. Se
estiver vazio, complete-o e a LIM se apagará.
• Se a LIM permanecer acesa, procure um Concessionário MAN
Latin America.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

12 LIGAÇÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS DE 12V


• O sistema elétrico do veículo é de 24V. Para ligar apare-
lhos, utilize a tomada no painel (acendedor de cigarros) 24v

ou no console.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

13 INSTALAÇÃO DE RÁDIO
• O veículo vem equipado com preparo para ligação de
rádio e alto-falantes. 24v

• Os cabos para ligação estão fixados na tampa do compar-


timento destinado ao rádio, localizado no painel.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

06
APRESENTAÇÃO

14 TROCA DAS LÂMPADAS DOS FARÓIS


• Utilize somente lâmpadas de 24V 70W. As marcas reco-
mendadas são GE, Osram ou Philips. Cuidado com lâm-
padas de marcas não recomendadas, pois a potência real
consumida pode ser maior que a indicada na embalagem, podendo
danificar a lente do farol.

15 TACÓGRAFO ELETRÔNICO
• O Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial - Inmetro, através das Portarias nº 201-04; 444-08 e
462-10, determinou que é de responsabilidade do proprietário a
verificação/inspeção obrigatória do tacógrafo instalado no veículo.
Essa verificação deve ser feita no veículo “0” km e a cada dois anos.
Verifique os procedimentos e postos de inspeção no site:
www.inmetro.rs.gov.br/cronotacografo

07
APRESENTAÇÃO

Este veículo está em conformidade com o PROCONVE e com todas as leis a ele
aplicáveis em todo o território nacional, na data de sua fabricação. Certifique-se
de que todas as suas características originais sejam mantidas.

A MAN Latin America reserva-se o direito de, a qualquer momento, revisar, mo-
dificar ou descontinuar este modelo de seus produtos sem prévio aviso e sem que
ela ou o vendedor incorram em qualquer responsabilidade ou obrigação para com
o comprador.

• Como base para o desenvolvimento deste manual, foi utilizado o caminhão


Volkswagen, com todos os opcionais disponíveis. Portanto, alguns dos equi-
pamentos exibidos podem não fazer parte do seu veículo.
• Os textos, as ilustrações e as especificações técnicas constantes nesta literatu-
ra de bordo estão atualizados até a data da impressão.

08
APRESENTAÇÃO

Índice Itens com asterisco


Nas páginas seguintes, você encontra- Por favor, considere que alguns itens
rá a relação dos assuntos abordados, na
assinalados com asterisco podem ser
ordem em que aparecem.
de série para algumas versões e opcio-
Índice alfabético nais para outras. Portanto, poderão não
No final deste manual, encontra-se um estar disponíveis para a versão do seu
índice alfabético completo. É possível, veículo. O código de venda, constante
por intermédio de palavras-chave, na Nota Fiscal do veículo, vai definir os
fazer uma rápida consulta aos tópicos opcionais disponíveis em seu veículo.
mais importantes.
Indicações sobre defesa do
Indicação de direções meio ambiente
Sempre que uma direção for especifi- Os textos assinalados com este símbo-
cada (por exemplo, esquerda, direita, lo e impressos em itálico contêm in-
dianteira, traseira, etc.), você deve formações ou indicações importantes
imaginar-se sentado no veículo, olhan-
sobre a defesa do meio ambiente.
do para o sentido de marcha. Se houver
uma outra posição diferente, ela será Importante
claramente identificada.
A literatura de bordo é parte integrante
Advertências do veículo. Assim, quando vender o
seu veículo, entregue ao novo proprie-
ATENÇÃO tário a literatura de bordo completa,
dando-lhe as mesmas condições que
Todos os textos, impressos em você teve ao adquirir o veículo novo.
negrito logo após as chamadas de
ATENÇÃO, são alertas sobre a Leitura da página
sua segurança e advertem para Os textos estão INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

possíveis riscos de acidente ou fe- divididos em 1

-3

duas colunas
-2

rimentos.
-0
-1

com ilustrações. 2 3

Alavanca de comando das luzes


91278-01

Limpador e lavador do
91279-01

As NOTAS impressas em destaque Deve-se sempre


direcionais e farol alto pára-brisa
A chave de partida deverá estar na po-
Seta à direita - alavanca para cima (1).
sição LIGADO.
Seta à esquerda - alavanca para bai-
0 – Desligado
xo (2).

ler primeiro a co-


1 – Temporizador

(negrito), sem a chamada de ATEN-


As luzes de direção só funcionam com 2 – Velocidade baixa
o interruptor de partida na posição LI- 3 – Velocidade alta
GADO. Para esguichar água no pára-brisa,
pressione a alavanca em direção ao

luna da esquerda
Farol alto volante.

ÇÃO, referem-se a riscos que pode-


Puxe a alavanca em direção ao volan-
te (3).
Com o farol baixo ligado, a luz de avi-

de cima a baixo
so se acenderá no painel.
Mudança de facho do farol

rão dar origem a danos no veículo Pressionando a alavanca em direção ao


volante, muda-se o facho de baixo para

e depois a colu-
alto e vice-versa.

ou contêm informações particular-


81280-01

Reservatório de água do

na da direita de lavador do pára-brisa


O reservatório está localizado atrás da

mente importantes para a correta


cabine, do lado esquerdo.

cima a baixo.
2-13

utilização do seu veículo.

09
APRESENTAÇÃO

Beneficiamento do veículo

Os veículos Volkswagen foram projetados para desempenhar diversos tipos de


tarefas. Suas opções de chassi, motor e relações de transmissão cobrem as mais
variadas necessidades de transporte de carga.
Para que possa ser utilizado, o seu veículo Volkswagen precisa ser beneficiado de
alguma forma, recebendo o equipamento que melhor se ajuste à sua utilização.
Ao confiar o encarroçamento do seu veículo a um beneficiador, escolha um que
seja reconhecido pelos órgãos governamentais, para se ter a garantia de que seu
veículo estará em estrita observância às normas de tráfego e de segurança em
serviço (Código Nacional de Trânsito - CNT).
Dê também preferência a um beneficiador que utilize o “Manual de Benefi-
ciamento dos Caminhões Volkswagen”, distribuído gratuitamente a todos os
encarroçadores reconhecidos pela MAN Latin America.
Solicite ao encarroçador, durante a negociação do encarroçamento, que lhe escla-
reça como serão seguidas as diretrizes da MAN Latin America.
A RESPONSABILIDADE PELA GARANTIA DOS EQUIPAMENTOS INSTA-
LADOS PELO ENCARROÇADOR E/OU BENEFICIADOR NO CHASSI DOS
VEÍCULOS VOLKSWAGEN É DO RESPECTIVO ENCARROÇADOR/BENE-
FICIADOR.

10
ÍNDICE

1. INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO Porta-objetos ................................ 1-56


Acesso à cabine ............................ 1-02 Equipamentos obrigatórios .......... 1-57
Cintos de segurança ..................... 1-02 Espelhos retrovisores ................... 1-58
Vista do painel...............................1-04 Freio de estacionamento .............. 1-60
Painel de instrumentos..................1-06 Freio ABS..................................... 1-62
Luzes de aviso e alarme sonoro ... 1-07 Coluna da direção ajustável ......... 1-66
Instrumentos................................. 1-12 Partida do motor........................... 1-67
Visor de informações ao Amaciamento do motor................ 1-70
motorista ...................................... 1-17 Grade frontal ................................ 1-70
Sistema de alarme e proteção do Basculamento da cabine ............... 1-71
motor ............................................ 1-19 Tanque de combustível (19-390) . 1-78
Piloto automático* ....................... 1-20 Tanque de combustível (25-390/
Controle de rotação do motor* .... 1-21 26-390) ......................................... 1-79
Computador de bordo .................. 1-22 Sistema de tratamento de gases
Aviso de falha no veículo ............. 1-26 do escapamento ............................ 1-80
Tacógrafo eletrônico .................... 1-27 Indicador do nível do agente
Botão de acionamento do 3º eixo* redutor ARLA 32 ......................... 1-83
(25-390)........................................ 1-28 Funcionamento do sistema de
Sistema de máxima tração Autodiagnose de Bordo (OBD) ... 1-84
(25-390)........................................ 1-29 Diagnóstico de falhas ................... 1-86
Bloqueio do diferencial Tanque do agente redutor
(25-390/26-390) ........................... 1-30 ARLA 32 ..................................... 1-91
Interruptores ................................. 1-32 Condução econômica ................... 1-92
Cinzeiro e acendedor de Condução segura .......................... 1-94
cigarros......................................... 1-36 Condições do motorista................ 1-95
Instalação do rádio ....................... 1-37 Utilização dos freios .................... 1-99
Tomada elétrica 12V* .................. 1-38 Condução em declives
Iluminação interna da cabine ....... 1-39 acentuados .................................. 1-100
Aquecimento* e ventilação .......... 1-40 Condições de neblina e
Ar-condicionado*......................... 1-45 cerração ...................................... 1-102
Chaves .......................................... 1-48 Cuidados com os pneus.............. 1-102
Portas e janelas............................. 1-49 Distribuição de carga ................. 1-103
Bancos..........................................1-50 2. TACÓGRAFO
Apoio para cabeça ........................ 1-53
Apresentação - tacógrafo
Cama ............................................ 1-53
eletrônico diário ........................... 2-02
Cabide / Para-sol .......................... 1-55
11
ÍNDICE

Vista geral .................................... 2-03 Reservatório de água do limpador


Operação do tacógrafo ................. 2-04 de para-brisa ................................. 7-15
Descrição do disco diagrama ....... 2-09 Sistema de combustível................ 7-15
Apresentação - tacógrafo Filtro de ar .................................... 7-21
eletrônico semanal ....................... 2-12 Eixo dianteiro ............................... 7-24
Operação do tacógrafo ................. 2-14 Correia do motor .......................... 7-24
Descrição do pacote de Diferencial.................................... 7-25
diagramas ..................................... 2-20 Suspensão traseira.........................7-26
Direção hidráulica ........................ 7-27
3. CAIXA DE MUDANÇAS
Sistema de freios .......................... 7-28
Caixa de mudanças
automatizada ................................ 3-02 8. FAÇA VOCÊ MESMO
Óleo da caixa de mudanças Conservação de veículos inativos
automatizada ............................... 3-11 e cuidados com o combustível ..... 8-02
Aparência do veículo ................... 8-04
4. 3º EIXO (25-390)
Tratamento anticorrosivo ............. 8-06
3° eixo .......................................... 4-02 Bateria .......................................... 8-07
5. SEMIRREBOQUE E 5ª RODA Desaplicação mecânica do freio
de estacionamento ........................ 8-11
Semirreboque ............................... 5-02 Reboque de caminhão .................. 8-13
5ª roda .......................................... 5-06 Pressão dos pneus / Rodízio......... 8-14
Passadiço ...................................... 5-07 Descarte de pneus ........................ 8-16
6. SUSPENSÃO PNEUMÁTICA Substituição das rodas .................. 8-17
(19-390) Roda sobressalente ....................... 8-18
Palhetas do limpador de
Suspensão pneumática ................. 6-02 para-brisa...................................... 8-20
Bolsões de ar ................................ 6-04 Filtros de ar do sistema de
Para-lama traseiro ........................ 6-05 ventilação da cabine ..................... 8-21
Rampa-guia para carreta .............. 6-05 Regulagem da suspensão da
7. INSTRUÇÕES DE cabine ........................................... 8-22
MANUTENÇÃO Tela de proteção do radiador* ...... 8-24

Introdução .................................... 7-02 9. SISTEMA ELÉTRICO


Grade frontal ................................ 7-03 Fusíveis e relés ............................. 9-02
Partida remota .............................. 7-06 Tabela de fusíveis ........................ 9-04
Óleo do motor .............................. 7-07 Tabela de relés ............................. 9-06
Líquido de arrefecimento ............. 7-11 Troca de lâmpadas ....................... 9-08
12
ÍNDICE

Ajuste dos faróis (em caso de VW 26-390 - Cabine leito teto


substituição) ................................. 9-14 alto ............................................11-20
Ligações adicionais ...................... 9-15 ARLA 32.....................................11-21
Módulo eletrônico de controle
12. ÍNDICE ALFABÉTICO
(ECM) .......................................... 9-15
10. IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO
Gravações do número do
chassi .......................................... 10-02
Plaqueta de identificação do
veículo ........................................ 10-03
Plaqueta do ano de fabricação.... 10-04
Plaqueta de Tara/Lotação ........... 10-05
Número de identificação do
veículo (VIN) ............................. 10-06
Identificação dos agregados ....... 10-07
Fixação do tanque de
combustível (19-390) ................. 10-09
11. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
VW 19-390 ...............................11-02
VW 19-390 - Cabine estendida..11-06
VW 19-390 - Cabine leito teto
baixo .........................................11-07
VW 19-390 - Cabine leito teto
alto ............................................11-08
VW 25-390 ...............................11-09
VW 25-390 - Cabine estendida..11-12
VW 25-390 - Cabine leito teto
baixo .........................................11-13
VW 25-390 - Cabine leito teto
alto ............................................11-14
VW 26-390 ...............................11-15
VW-26-390 - Cabine estendida..11-18
VW 26-390 - Cabine leito teto
baixo .........................................11-19

13
ABREVIATURAS

Abreviatura Significado
ABS (Anti Blocking System) Sistema Antibloqueio das Rodas
ABNT Associação Brasileira de normas Técnicas
ANP Agência Nacional do Petróleo
API American Petroleun Institute
ARLA 32 Agente Redutor Liquido Automotivo com 32% de ureia
BIODIESEL B5 Diesel com acréscimo de 5% de biodiesel
CMT Capacidade Máxima de Tração
CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente
Electronically Controlled Air Suspension (Suspensão a Ar
ECAS
Controlada Eletronicamente)
Electronic Control Module (Modulo Eletrônico de Controle do
ECM
Motor)
Engine Gas Recirculation (Sistema de Recirculação do Gas de
EGR
Escape)
ESP Programa Eletrônico de Estabilidade
EVB Engine Valve Brake (Freio Motor no Cabeçote)
FMI Failure Mode Identification (Tipo de Falha Eletrônica)
Forest Stewardship Council (Papel para Impressão Oriundo de
FSC
Manejo Ambientalmente Adequado)
LED Light Emitting Diode (Diodo Emissor de Luz)
LIM Lâmpada Indicadora de Mau Funcionamento (Sistema OBD)
LSV Load Sensing Valve (Válvula Sensível a Carga)
LU Logical Unit (Módulo Eletrônico de Controle da Cabine)
M3277 Norma Man para Óleo de Motor (Semissintético)
MTCO Tacógrafo Modular
NOx Oxidos de Nitrogênio
OBD On Board Diagnose (Sistema de Autodiagnose de Bordo)
PBT Peso Bruto Total
PBTC Peso Bruto Total Combinado
PROCONVE Programa de Controle do Ar Por Veículos Automotores
PROCONVE P7 Fase 7 do Proconve, Equivalente ao Programa Europeu Euro V
PT Material Particulado (Emitido pelos Gases de Escape)

14
ABREVIATURAS

Abreviatura Significado
PTO Power Take Off (Tomada de Força)
RPM Rotações Por Minuto
Society Of Automotive Engineers (Associação dos Engenheiros
SAE
Automotivos)
Selective Catalytic Reduction (Sistema de Redução Catalítica
SCR
Seletiva)
Suspect Parameter Number (Código de Suspeita da Localização da
SPN
Falha)
SVE Solicitação de Veículo Especial
Transmission Control Unit (Módulo de Controle da Caixa de
TCU
Mudanças)
V Volts
VCO-950 Ferramenta de Diagnósticos Eletrônicos
Vehicle Identification Number (Número de Identificação do
VIN
Veículo)
W Watts

15
INSTRUÇÕES DE
OPERAÇÃO 1
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Acesso à cabine Cintos de segurança

ATENÇÃO
O cinto de segurança tem provado
ser o mais simples e seguro meio
de reduzir a intensidade de danos
físicos e até fatais em acidentes
com veículos. Por isso, para sua
segurança, bem como a dos passa-
geiros, utilize o cinto de segurança
adequadamente, quando o veí-
Para facilitar o acesso à cabine, existem culo estiver em movimento. Para
duas alças de apoio, uma na coluna da garantir o máximo de proteção,
porta e outra na coluna lateral. os cintos de segurança devem ser
corretamente colocados. Caso
ATENÇÃO contrário, podem causar sérios
As recomendações a seguir foram ferimentos em caso de acidente.
feitas visando sua segurança pes- Portanto, leia e observe todas as
soal. Para entrar ou sair da cabi- instruções a seguir:
ne, esteja sempre de frente para a • Não utilize um mesmo cinto
cabine.
para mais de uma pessoa.
• Para a máxima eficiência, use
o cinto de segurança baixo e
ajustado na região pélvica.
• Os cintos não devem ser usados
dobrados ou enrolados.
• Não use os cintos dentro ou sob
o vestuário, nem sobre objetos
rígidos ou quebráveis, como
óculos, canetas, chaves, etc., os
quais podem causar ferimentos.
Acesso à cabine
Se você estiver do lado esquerdo do • Roupas grossas e volumosas
veículo, inicie o movimento com o pé podem interferir no correto
direito no 1º degrau. posicionamento dos cintos e
Se você estiver do lado direito do reduzir a eficiência global do
veículo, inicie o movimento com o pé sistema.
esquerdo no 1º degrau.
1-02
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Luzes de aviso e alarme sonoro

Luzes de aviso no painel de Alarme sonoro


instrumentos O alarme sonoro, em conjunto com os
• LUZES DE AVISO VERME- instrumentos do painel, a tela do com-
LHAS INDICAM ADVERTÊN- putador de bordo e as luzes de aviso
CIA IMPORTANTE PARA O formam um sistema de alarme múlti-
MOTORISTA OU UMA FALHA plo. Alguma eventual anormalidade
GRAVE NO VEÍCULO. em algum dos sistemas indicados a
• O VEÍCULO NÃO DEVE SER seguir pode ser identificada pelo alar-
POSTO EM MOVIMENTO COM me sonoro e confirmada através dos
NENHUMA DESTAS LUZES DE instrumentos e das luzes de aviso.
AVISO ACESA.
O alarme soa nas seguintes condições:
• CASO ALGUMA LUZ SE ACEN-
DA COM O VEÍCULO EM MO- • BAIXA PRESSÃO DO ÓLEO
VIMENTO, PARE ASSIM QUE DO MOTOR.
AS CONDIÇÕES DE TRÂNSITO • SUPERAQUECIMENTO DO MO-
OFERECEREM SEGURANÇA E TOR.
PROCURE CORRIGIR O PRO- • PRESSÃO BAIXA NO SISTEMA
BLEMA. DE FREIO.
• LUZES AMARELAS INDICAM • CABINE DESTRAVADA (Veja
QUE ALGUM DISPOSITIVO abaixo).
AUXILIAR FOI ACIONADO OU • NÍVEL BAIXO DO LÍQUIDO DE
QUE ALGUMA FALHA LEVE ARREFECIMENTO.
ESTÁ OCORRENDO. EM CASO
• FAROL LIGADO EM CONDI-
DE FALHA LEVE, NÃO É NE-
ÇÃO DESNECESSÁRIA (SE A
CESSÁRIO PARAR O VEÍCULO
CHAVE DE PARTIDA ESTIVER
IMEDIATAMENTE, MAS O VE-
FORA DO CONTATO).
ÍCULO DEVE SER LEVADO A
UM CONCESSIONÁRIO MAN • ROTAÇÃO EXCESSIVA DO
LATIN AMERICA NA PRIMEI- MOTOR (COM O FREIO MO-
RA OPORTUNIDADE. TOR ACIONADO).
• LUZES VERDES/AZUIS INDI- • FALHAS DO SISTEMA.
CAM QUE UMA FUNÇÃO FOI
LIGADA.

1-07
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

A buzina soa como alarme nas se-


guintes condições:
• CABINE BASCULADA E POR-
TA ABERTA (para cancelar tem-
porariamente esta condição, basta
pressionar a buzina).

ATENÇÃO
Se o alarme soar e/ou alguma das
luzes de emergência se acender
com o caminhão em movimento,
dirija-se cuidadosamente para
um local seguro, fora da estrada.
Ligue as luzes de emergência e use
o triângulo de segurança a uma
distância segura para alertar os
demais motoristas.

1-08
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Funções das luzes de aviso

Nº Item Indicação Observação


Indica que o botão de acionamento foi
pressionado. O sistema, embora habilitado,
1 Piloto automático / PTO
está inativo, aguardando a programação de
velocidade/rotação.
Baixo nível de líquido no Teste: acende-se ao girar a chave de partida
2
sistema de arrefecimento para a posição “LIGADA”.
Freio de estacionamento Indica que o freio de estacionamento está
3
acionado aplicado.
4 Luz de direção esquerda
Controle automático de
5 ATC Piscará quando a função for requisitada
tração - ATC

1-09
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Nº Item Indicação Observação


Indica que uma falha moderada está
ocorrendo. Não é necessário parar o
veículo. Na primeira oportunidade, dirija-
6 Falha moderada
se a um Concessionário MAN Latin
America. No painel, o símbolo do sistema
afetado também se acenderá.
Indicador do pisca-pisca e
7
luz de direção do reboque
8 Farol alto acionado
Teste: acende-se durante a partida do
motor, apagando-se após o motor entrar
9 Falta de carga na bateria
em funcionamento (se o alternador estiver
funcionando perfeitamente).
Acende-se, caso a cabine esteja destravada,
10 Cabine destravada e permanece acesa, enquanto o problema
não for corrigido. O alarme dispara.
11 Luz de direção direita
Indica que o 3º eixo está elevado ou indica
Acionamento do suspensor
12 falha do sistema, nesse caso o alarme
pneumático do 3° eixo
sonoro é acionado (25-390).
Indica que o filtro de ar deve ser substituído.
13 Filtro de ar obstruído Teste: acende-se ao girar a chave de partida
para a posição “LIGADA”.
Controle de tração Acende-se quando a função ATC estiver
automático para terrenos operando com restrições para permitir que o
14
arenosos, com lama ou veículo se locomova em terrenos arenosos,
neve profunda com lama ou neve profunda.
Filtro de combustível Indica que o filtro de combustível deve ser
15
obstruído substituído.
Indica que o filtro separador de água
Presença de água no deve ser drenado. Teste: acende-se ao
16
combustível girar a chave de partida para a posição
“LIGADA”.
LIM (Lâmpada indicadora Indica falha no sistema de injeção do
de mau funcionamento do agente redutor ARLA 32 ou motor. Indica
falha no sistema de controle de emissão de
17 sistema OBD Autodiagnose
poluentes.
de Bordo) Injeção do IMPORTANTE: Procure imediatamente
agente redutor ARLA 32 um Concessionário MAN Latin America.

1-10
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Nº Item Indicação Observação


Sistema auxiliar de partida
18 Indica que o sistema está habilitado.
em rampa
Indica que o freio motor está habilitado
Freio motor acionado com
19 com 100% de potência (a tecla no painel
potência de 100%
está na posição ligado).
Indica que o freio motor está habilitado
Freio motor acionado com
20 com 50% potência (a tecla no painel está
potência de 50%
na posição ligado).
Acende-se em caso de divergência no total
de quilômetros gravados entre a unidade
21 Erro do tacógrafo
lógica e o tacógrafo ou falha no tacógrafo
(Ex.: Falta de disco).
Aviso do cinto de
22 Não utilizado para estes modelos.
segurança
Uma falha grave pode estar ocorrendo no
veículo.
Caso se acenda com o veículo em
movimento, PARE o veículo assim que as
- PARE Parada obrigatória condições de trânsito forem seguras.
Quando a lâmpada se acende,
simultaneamente é indicado qual o
módulo e/ou função do veículo que está
apresentando a falha.
Indica que o nível de combustível está
- Baixo nível de combustível
baixo, abasteça o veículo.
Acende-se, caso a pressão do ar caia
Baixa pressão do ar no abaixo de 5,1 bar. Teste: acende-se ao
-
sistema de freio girar a chave de partida para a posição
“LIGADA”.
Teste: acende-se durante a partida do
Baixa pressão do óleo do
- motor, apagando-se após o motor entrar
motor
em funcionamento.
Superaquecimento do Teste: acende-se ao girar a chave de
-
motor partida para a posição “LIGADA”.

1-11
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Instrumentos

50 60 70
40 80
30 90 6
20 100
4 8
10 110 2 10
0 km/h 6 120
4 8 125
2 10 0 12
0 12

92474-01 92475-01

Velocímetro Medidor de pressão do ar


O visor do velocímetro mostra a ve- (manômetro)
locidade do veículo e o medidor de
pressão do ar do sistema. ATENÇÃO
Um vazamento nos circuitos de ar
do sistema de freios, coloca em ris-
co a segurança de condução do veí-
culo. Se a pressão pneumática do
circuito for insuficiente, o veículo
permanecerá freado. Não coloque
o veículo em movimento até que a
pressão de trabalho do sistema de
freios seja alcançada, pois poderá
causar danos ao sistema de freios
e, posteriormente, comprometer a
frenagem.

O indicador de pressão indica constan-


temente a pressão existente nos circui-
tos de ar do sistema de freios.
O sistema de freios é de circuito duplo
e independente, com um circuito para
as rodas dianteiras e outro para as ro-
das traseiras.

1-12
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

25

6
30 4 8
2 10
km 0 Ad B

0 12
1
92480-01 92771-01

Indicador de perda de pressão Luz de advertência de baixa


no sistema pressão de ar no sistema de
Em caso de queda de pressão no siste- freios
ma para um nível abaixo do normal, o A luz de advertência (1) do
alarme dispara, e o display, o mesmo indicador de pressão dos
do hodômetro, indica qual circuito está freios no visor de informa-
apresentando problema, através das ções ao motorista se acenderá, associa-
indicações PRES 1 (para circuito tra- da a um alarme sonoro, para alertá-lo
seiro), PRES 2 (para circuito dianteiro) de que a pressão de ar do sistema de
ou PRES 1:2 (para os dois circuitos). freios está abaixo de 5,1 bar.
Esta indicação mantém-se constante
até que a pressão dos freios suba e ATENÇÃO
atinja 5,5 bar.
Com o veículo em movimento, caso
Ajuste do relógio de horas o alarme soe e a luz de aviso no pai-
O ajuste do relógio pode ser feito ape- nel se acenda, é sinal de pressão de
nas através das funções do tacógrafo. ar insuficiente no sistema de freios.
Reduza cuidadosamente a veloci-
dade e estacione o veículo a uma
distância segura, fora da estrada.
Desligue o motor, ligue as luzes de
emergência e use o triângulo de
segurança a uma distância segura,
para alertar outros motoristas.

1-13
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

15
10 20

5 25

1/min
x 100
0 30

1
92476-01 92477-01

Tacômetro (conta-giros) Indicador da pressão de óleo


Não opere o motor em aceleração ple- do motor
na, abaixo da rotação de torque máxi- Em condições normais de funciona-
mo, por mais de 30 segundos (consulte mento do motor, o ponteiro deve ficar
o capítulo “Especificações Técnicas”). acima da faixa vermelha. Oscilações do
Caso contrário, operar o motor nestas ponteiro acima dessa faixa são normais.
condições poderá causar sérios danos, Caso o ponteiro caia, entrando na faixa
reduzindo sua vida útil, além de ser vermelha, a luz de advertência (1) do
considerado abuso do motorista. painel se acenderá e o alarme disparará.
O tacômetro (conta-giros) indica o nú- Pare o veículo imediatamente e verifi-
mero de rotações por minuto (rpm) do que o nível de óleo. Caso necessário,
motor. Utilize este instrumento como procure um Concessionário MAN
orientação nas mudanças de marcha. Latin America.
A faixa verde do tacômetro indica que
o motor está funcionando em rotação
normal de operação. A faixa amarela
indica rotações de maior eficiência do
freio motor. A faixa vermelha indica
que o motor está em rotação excessiva,
sujeito a danos.

O engrenamento de uma mar-


cha superior ajuda a economizar
combustível e a reduzir os ruídos de
funcionamento.

1-14
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

25
1

30

km 0 Ad Blue 1 1

92467-01 92478-01

Hodômetro Indicador de temperatura


O visor do hodômetro mostra a quilo- Indica a temperatura da água do siste-
metragem parcial e a quilometragem ma de arrefecimento do motor. Quan-
total. do o ponteiro atinge a faixa vermelha,
Para zerar a quilometragem parcial, a luz de advertência (1) se acende e o
pressione o botão (1) por 2 (dois) se- alarme sonoro é acionado.
gundos.
ATENÇÃO
• Com o motor quente, não re-
mova a tampa do reservatório.
• Vapor e fluido muito quentes,
sob pressão, podem escapar e
causar acidentes pessoais.
• Aguarde até que o ponteiro in-
dicador de temperatura fique
na indicação de temperatura
mínima (conforme ilustração).
• Cubra a tampa com um pano
grosso, para proteger-se contra
o vapor ou líquido quente.
• Gire a tampa lentamente.

1-15
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Superaquecimento do motor
Causas prováveis de um superaqueci-
mento: 1/2
• Nível do líquido de arrefecimento
abaixo do normal;
0 1
• Obstrução das aletas do radiador
por acúmulo de barro, folhas, inse- 1
tos, amassados, etc.;
92479-01
• Válvulas termostáticas com fun-
cionamento irregular ou acopla- Indicador do nível de
mento do sistema eletromagnético combustível
da hélice do radiador com baixa
eficiência; Nota:
• Óleo do motor abaixo do nível Evite o esgotamento total do com-
normal. bustível no reservatório, pois, se isso
ocorrer, entrará ar na tubulação de
Se o sistema de alarme indicar uma combustível, sendo necessário exe-
condição de superaquecimento, ou hou- cutar a sangria do sistema.
ver qualquer razão para suspeitar que
o motor esteja superaquecendo, pare A quantidade de combustível na reser-
o veículo em local seguro, desligue o va é indicada pela faixa vermelha e a
motor e procure a causa do superaque- luz de advertência (1) se acende.
cimento. Se necessário, consulte um É recomendável completar o tanque de
Concessionário MAN Latin America. combustível ao final do dia para evi-
tar que, com a queda da temperatura
Nota: durante a noite, haja condensação da
Em caso de pane elétrica, a hélice umidade do ar e formação de água em
pode ser travada à polia do motor, excesso no tanque.
através de parafusos de fixação exis-
tentes na própria embreagem eletro-
magnética. Veja detalhes no capítulo
“Instruções de Manutenção”.

1-16
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Visor de informações ao motorista

1/2

0 1

15 15 20 50 60 70
10 20 40 80
10 25 30 90
5 25 20 100
5 30
10 110
1rpm
1/min
00x1
x1100
00
30 0 km/h 6 120
35 4 8 125
2 10
km 0 Ad Blue 1
0 12

92481-01

O visor (1) no centro do painel tem duas funções:


a) Indicar os símbolos representativos de funções que estão sendo utilizadas no
veículo e de anormalidades que possam estar ocorrendo (veja abaixo);
b) Indicar as funções do computador de bordo.
Ao ligar a chave de partida, aparecem no visor a data e a hora e logo em seguida,
as funções disponíveis no veículo. A qualquer momento, caso aconteça alguma das
indicações abaixo, a luz de aviso correspondente aparece no visor, sobrepondo-se a
qualquer informação do computador de bordo que esteja sendo exibida.
Luzes de aviso do visor
Símbolo Indicação Observação
Indicador de falha grave.
Caso se acenda com o veículo em
Pare movimento, PARE o veículo assim
que as condições de trânsito forem
seguras.
Aguarde para dar partida Dê a partida no motor após esta luz se
Partida a frio (opcional) apagar.

1-17
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Símbolo Indicação Observação


Acende-se caso o sistema apresente
Freio ABS
falha.
Acende-se caso o sistema apresente
Freio ABS do reboque falha (somente para semirreboque
equipado com sistema ABS).
Acende-se caso o sistema apresente
Falha na transmissão
falha.
Acende-se caso a temperatura do óleo
Temperatura do óleo da
da transmissão atinja valores elevados
transmissão de operação.
Alerta de possível Acende-se quando a pressão de
problema na troca de alimentação da caixa estiver
marchas abaixo de 6 bar.
Indica que a função de basculamento
do implemento está ativada - (desde
Controle de basculamento que na montagem do equipamento,
essa função tenha sido devidamente
conectada).

Indicações de marcha Indica a marcha que está engatada.


Manut.
Acende-se ao atingir o período
Manutenção
programado para manutenção.

Acende-se caso o motor apresente


Falha no motor
falha.

Retardador Não utilizado para estes modelos.

Indica que o sistema de bloqueio do


Bloqueio do diferencial
diferencial está acionado.
Esta função pode ser habilitada em seu
Tomada de força
concessionário MAN Latin America.
Indica que o sistema de bloqueio
Bloqueio entre diferenciais
entre-eixos está acionado.
Falha no sistema auxiliar Acende-se quando há perda de
de partida em rampa assistência da função.
Desgaste da embreagem Acende-se no visor para indicar um
ou sobrecarga na desgaste excessivo ou uma sobrecarga
embreagem imposta à embreagem.
1-18
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Sistema de alarme e proteção do motor

No caso de algumas das ocorrências


1 1/2
listadas a seguir, em que o veículo
3
0 1 continua em movimento, haverá o
Motor despotenciamento do motor, ou seja, o
50 60 70 motor irá perder potência:
40 8
30 • Superaquecimento do motor.
20 • Baixo nível do líquido de arrefeci-
PARE 102 mento.
0 km/h 6
92988-01
4 8 • Baixa pressão do óleo lubrificante.
2 10
• Todas as falhas relacionadas ao
Sistema de autoproteção do sistema de controle de emissões
motor (OBD), com nível de NOx superior
O motor eletrônico informa, por meio a 7,0 g Kwh.
das luzes de aviso no painel, possíveis • Na falta do agente redutor ARLA
falhas em seus componentes ou sistemas. 32.
O triângulo (1) amarelo acende-se Nota:
quando uma falha moderada ocorre Algumas falhas são vistas somente
no veículo, acompanhado do ícone ao quando o motor está ligado e/ou
qual a falha está associada. quando o veículo está em movimen-
Nesse caso, não é necessário parar o to. Nesses casos, a luz no painel se
veículo. Na primeira oportunidade, diri- acenderá com o veículo em movi-
ja-se a um Concessionário MAN Latin mento. Leve o veículo a um Conces-
America para verificar o problema. sionário MAN Latin America para
A palavra PARE (2) indica que uma identificar a falha com equipamento
falha grave está ocorrendo. Pare o de diagnóstico.
veículo imediatamente, assim que as
condições de trânsito sejam seguras.
No visor, aparecerá o ícone ao qual a
falha está associada e o alarme soará.
A lâmpada (3) do sistema de auto-
diagnose de bordo (OBD) acende-se
quando ocorre uma falha do sistema ou
quando o veículo está sem agente re-
dutor ARLA 32.

1-19
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Piloto automático*

2 1 ATENÇÃO
O comando do piloto automático
será desativado se o pedal do freio
for pressionado ou ainda quando
a rotação estiver abaixo de 1.000
rpm. Porém os dados permanece-
rão na memória.
3 83157-01 Para alterar a velocidade programada:
O piloto automático permite manter – Pressione e mantenha pressionado
constantes as velocidades acima de o botão com a seta para cima (2),
48 km/h, sem a necessidade de manter para aumentar a velocidade, ou
o pedal do acelerador pressionado. com a seta para baixo (3), para
diminuir.
Para utilizar o piloto automático:
Caso a velocidade programada ante-
– Ligue o botão do piloto automático (1). riormente tenha sido alterada:
A luz indicadora do painel de – Com um toque no botão (2), o
instrumentos se acenderá. sistema do piloto automático
reconduz o veículo à velocidade
anteriormente programada.

ATENÇÃO
– Use o piloto automático somen-
te em estradas retas, quando
as condições de trânsito forem
favoráveis e permitirem que
uma velocidade constante seja
mantida.
– Acelere até a velocidade desejada – Nunca se distraia ou perca a
(acima de 48 km/h). atenção quando o piloto auto-
– Pressione o botão “SET” (4) na mático estiver ativado.
alavanca da coluna de direção ou
– Em um declive acentuado, a
o botão de (3) no conjunto de
interruptores do painel. O veículo tendência é o veículo aumentar
manterá a velocidade programada. a velocidade.

1-20
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Controle de rotação do motor*

• Pressione a tecla (1) para


selecionar o controle de
rotação (o sistema estará
em espera e uma luz de
aviso acende-se no painel);
Seleção dos valores pré-programa-
dos de rotação:
Ao pressionar e liberar a tecla (2), a ro-
tação de 1500 rpm1) será selecionada.
Ao pressionar e liberar a tecla (3), a
rotação de 850 rpm1) será selecionada.
Esta característica do motor eletrôni-
co permite regular e manter constante Ao pressionar e liberar as teclas (2)
a rotação para trabalhar, por exemplo, e (3) simultaneamente, a rotação de
com tomada de força. 1100 rpm1) será selecionada.

A tecla (1) seleciona o controle de ro- Incremento e decremento da rota-


tação, mantendo-o em espera (uma luz ção:
de aviso acende-se no painel). Pressione a tecla (2) para incrementar
a rotação, limitado ao valor máximo de
A tecla (2) aumenta a rotação.
1900 rpm1).
A tecla (3) diminui a rotação.
Pressione a tecla (3) para decrementar
Nota a rotação, limitado ao valor de marcha
A rotação só começará a ser alterada lenta1).
após o primeiro toque na tecla (2) ou 1)
A alteração dos parâmetros pode
(3) , estando a tecla (1) ligada.
ser feita nos Concessionários MAN
Latin America.
Utilização do controle de
rotação O controle de rotação deixa de fun-
cionar se:
A utilização do controle de rotação
• o pedal do freio for pressionado;
descrita a seguir é baseada nos parâ-
metros predefinidos pela fábrica para • a tecla (1) for desligada.
este veículo. Os parâmetros podem Nota
ser alterados de acordo com as neces- O pedal do acelerador funciona nor-
sidades da aplicação do veículo, tipo malmente quando o controle de ro-
de implemento, etc. A alteração dos tação está ativado. A acelereção irá
parâmetros pode ser feita nos Conces- até a rotação de corte do motor.
sionários MAN Latin America.

1-21
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Computador de bordo

0 1
• Velocidade média da viagem;
• Tempo total da viagem;
• Tempo rodado da viagem com
velocidade acima de 6 km/h;
4
30 • Tensão da bateria;
25 20 • Quilometragem faltante para a
próxima manutenção;
11:38 10
21.09.10 • Horímetro;
30 0 km/
• Funções ativas;
92583-02
• Falhas ativas.

As funções do computador de bordo


são mostradas no visor localizado no
centro do painel de instrumentos. O vi- +

sor do computador de bordo funciona


quando a chave é acionada.
As informações de data e hora apare- Menu

cem automaticamente quando a chave


é acionada. 1
81826-01
Alteração de data e hora
O computador de bordo reproduz a Para obter informações no computador
data e a hora do tacógrafo eletrônico. de bordo:
Alterando a data e a hora do tacógrafo, A chave de partida deverá estar ligada.
os dados são alterados automaticamen-
– Aperte o botão “Menu” (1) no pai-
te no computador de bordo. nel de instrumentos.
As seguintes informações podem ser – Para navegar pelas diversas telas,
acessadas no visor do computador de aperte novamente o botão “Menu”
bordo: até localizar a informação desejada.
• Data; Veja as informações a seguir:
• Hora;
• Consumo instantâneo de combus-
tível;
• Média de consumo de combustí-
vel;
• Consumo de combustível da via-
gem;
1-22
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

0 1 0 1

Consumo Info
Diesel Viagem
1 1 50
2,3 l/h 4 20 37 km/h 40
1:40 h 30
2
2,5 km/l 2 30
25 1:09 h 20
25 24l 20
3 11:35 10 3
11:35 21.09.10
21.09.10
10 30 0 km/h
4
30 0 km/ 2
km
92584-02 93235-01 0

Visor de consumo de Visor de informação da viagem


combustível Pressione o botão do “Menu”, até que
No visor, podem ser visualizadas as in- a tela “Informação da Viagem” seja
formações do consumo de combustível: visualizada. Nesse visor, podem ser
1) Consumo instantâneo consultados os dados:
2) Média de consumo - do 1 – Velocidade média da últi-
último percurso, depois de ma viagem realizada, depois
zerar o hodômetro. de zerar o hodômetro.
3) Consumo de combustí- 2 – Tempo total desde o últi-
vel - gasto durante o último mo reset.
percurso, depois de zerar o
hodômetro. 3 – Tempo rodado com veloci-
dade acima de 6 km/h.
Nota:
Abaixo de 3 km/h, o consumo instan- Indica por quanto tempo o veículo es-
tâneo será indicado em l/h (litros por teve em movimento.
hora). Reinício dos dados
Os dados de “consumo de combustí-
vel” e “informação de viagem” podem
ser zerados a qualquer momento,
mantendo o botão “RESET” (4) do ho-
dômetro do velocímetro pressionado
por mais de 2 segundos ou zerando o
hodômetro do velocímetro.

1-23
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

3 - Horímetro
0 1
Indica o número de horas
Info
Veículo
de funcionamento do motor, desde a
1 montagem do veículo na fábrica, com
28.2 V 4 o veículo em movimento ou parado. As
1730 km 2 30 horas são cumulativas e não podem ser
25 3200 h 20 zeradas.
3
11:35
11:35 10
21.09.10
21.09.10
30 0 km/h
93236-01

Visor de informação do veículo


Com o motor em funcionamento, pres-
sione o botão do “Menu” até que a tela
“Informação do Veículo” seja visualiza-
da. Nesse visor, podem ser consultados:
1 - Tensão do sistema elétrico
Exibe constantemente a tensão
que está sendo fornecida pelo alterna-
dor. Normalmente, deve estar entre 27 e
29 V. Se a tensão exibir valores fora do
indicado, leve o caminhão a um Con-
cessionário MAN Latin America para
verificar o sistema elétrico.
2 - Quilometragem faltante
para a próxima manutenção
Exibe quantos quilômetros faltam para
executar a próxima revisão.
Ao chegar a zero, uma luz de aviso
acende-se no painel. Veja mais deta-
lhes adiante.

1-24
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

0 1 0 1

Funções
1 Manutenção
Ativas N
4 4
30 30
25 220 25 20
15:39 10 10
20.11.02 Press Menu
30 0 km/ 30 0 km/
93179-01 92588-02

Visor de funções ativas Aviso de manutenção


Com o motor em funcionamento, pres- Quando o símbolo acima aparecer no
sione o botão “Menu”, até que a tela de Visor de Informações ao Motorista,
“Funções Ativas” seja visualizada. significa que o veículo atingiu a qui-
Nessa tela, você verá as funções ativas lometragem prevista para executar a
para o veículo no momento, como, por manutenção preventiva e deve ser le-
exemplo, pré-aquecimento do sistema vado a um Concessionário MAN Latin
de admissão de ar do motor (2) (se America.
equipado com esta função). Após a execução da revisão, o sistema
Em todas as telas(1), no canto superior é zerado pelo Concessionário MAN
direito, teremos a informação sobre a Latin America, iniciando uma nova
marcha utilizada (1). contagem regressiva para a próxima
revisão.
N - Veículo na posição neutro.
R - Veículo em ré. Escolha do intervalo de manutenção
1, 2, 3 até 16 - Os números indicam a De acordo com o tipo de operação no
marcha engatada. Veja capítulo “Caixa qual o veículo será empregado, ele
de mudanças”. pode ser classificado como: serviço
A informação de marchas é visualizada em
(1) rodoviário, serviço misto ou serviço
qualquer uma das telas do computador de bor- severo.
do, não somente na de “Funções Ativas”. Cada uma das aplicações tem intervalo
de manutenção com quilometragens
diferentes. Veja o manual “Garantia e
Manutenção”.

1-25
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Aviso de falha no veículo

O Concessionário MAN Latin America 1 /2


1
programa as revisões no computador
de bordo, de acordo com a operação 0 1

na qual o veículo será utilizado. Essa Motor

definição é a mesma que vai constar no 5


20 23040
manual de “Garantia e Manutenção”.
Qualquer alteração na programação 25 20

só poderá ser feita em Concessionário PARE 103


MAN Latin America. 30 0 km/h
92593-02 2

A qualquer momento, se ocorrer qual-


quer anormalidade ou falha no veículo,
no visor do computador de bordo irá
aparecer o símbolo relacionado à anor-
malidade.
Essa informação se sobrepõe à infor-
mação que estiver sendo mostrada no
visor.
Exemplo de notificação:
2: Falha leve no motor
1+2: Falha moderada no motor
3+2: Falha grave no motor
Nota:
Uma falha sempre será indicada pelo
símbolo do sistema afetado, podendo
ainda vir acompanhado do símbolo
“Pare” ou “Alerta” (delta âmbar),
dependendo de seu nível de severidade.

1-26
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Tacógrafo eletrônico

0 1

Falhas do
Veículo

4
30
25 20
12:09 10
21.09.10
30 0 km/
92594-02

Para “reconhecer“ a falha, enquanto o O tacógrafo está localizado no centro


símbolo (o símbolo do sistema avaria- do painel.
do aparece em tamanho maior) estiver
Em um disco próprio, o tacógrafo re-
indicado no visor, pressione o botão
gistra, entre outras coisas, a velocidade
“Menu”. Dessa forma, o sistema enten-
do veículo.
derá que o motorista tomou ciência da
indicação, então, esse mesmo símbolo Utilize somente discos de tacógrafo
permanecerá aceso na tela de “Falhas recomendados para esse aparelho, a
do veículo”, enquanto permanecer o fim de não danificá-lo.
problema. Consulte o capítulo de Instruções do
Na tela de “Falhas do veículo”, o mo- Tacógrafo para mais informações.
torista terá a indicação dos símbolos Notas:
de todos os sistemas que apresentarem
• O tacógrafo possui lacres em 3
falhas ativas naquele instante.
pontos distintos do veículo. A
adulteração dos lacres, além de
Para mais informações consulte o ilegal, levará à perda da garantia.
livreto “Código de Falhas”. • A aferição do tacógrafo eletrô-
nico deve ser feita somente em
postos autorizados. Consulte o
seu Concessionário MAN Latin
America.
• Verifique se o tacógrafo do seu
veículo é do tipo semanal ou
diário e consulte o respectivo
capítulo.

1-27
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Botão de acionamento do 3º eixo* (25-390)

Com o veículo carregado, podem sur-


gir situações onde o 3º eixo poderá ser
suspenso, momentaneamente, como na
entrada em rampa ou passagens com
depressões acentuadas.
Após passar o obstáculo, o 3º eixo
deve ser novamente abaixado.
Nota:
1 83158-01 Para sair de situações onde seja ne-
cessário deslocar mais carga para o
O interruptor (1) no painel aciona o eixo de tração, veja, a seguir, o siste-
suspensor pneumático do 3° eixo. ma de máxima tração.
– Para ativar e desativar o sistema, o
veículo deve estar em uma veloci-
dade inferior a 6 km/h.
– Para ativar, pressione o interruptor
(1) por mais de 2 segundos.
Uma luz no painel permanece
acesa enquanto o eixo estiver
suspenso.
Notas:
• Nunca trafegue com o 3° eixo
suspenso quando o veículo esti-
ver carregado.
• Nunca levante o 3º eixo para sair
de atoleiros.
• Em caso de chuva, com ou sem
carga, trafegue com o 3° eixo
abaixado, para garantir a dirigi-
bilidade.

1-28
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Sistema de máxima tração (25-390)

O sistema desliga-se automaticamente,


1
2 minutos após o veículo atingir velo-
cidade acima de 30 km/h.
+

Nota:
• O sistema de máxima tração não
Menu atua se o suspensor do 3º eixo
estiver acionado.

82160-01

O interruptor (1) no painel aciona o


sistema de máxima tração.
Quando o sistema de máxi-
ma tração for acionado, a
luz de aviso do 3º eixo no
painel começará a piscar e só se apaga-
rá após o sistema ser desligado.
O sistema eleva parcialmente o 3º eixo,
transferindo parte da carga para o eixo
de tração.
Esse sistema é útil em situações de saí-
da de rampas com o veículo carregado
e/ou onde possa ocorrer a patinação
das rodas de tração por falta de aderên-
cia com o solo.
Aperte o interruptor no painel, antes de
um aclive, ou ao identificar uma situa-
ção em que possa existir problema de
aderência com o solo.
Após sair do obstáculo, desligue o
interruptor do sistema de máxima tra-
ção para que o 3º eixo volte à posição
normal.

1-29
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Bloqueio do diferencial (25-390/26-390)

Notas:
• A utilização incorreta do blo-
queio do diferencial pode danifi-
+
car o eixo.
• O bloqueio do diferencial deve
ser utilizado para trafegar em
Menu terrenos de baixa aderência e
escorregadios e deve ser aciona-
do antes de entrar nesses tipos
1 82163-01 de terreno. Ao ultrapassar a
superfície escorregadia, deve ser
O bloqueio do diferencial (1) possibi-
desativado.
lita o máximo de tração e controle do
veículo em superfícies de terrenos ou • Não bloqueie o diferencial en-
estradas em condições adversas (piso quanto uma ou mais rodas esti-
com baixa aderência, como: lama, ter- verem patinando ou perdendo
renos irregulares, arenosos, etc). tração, pois, caso contrário, o
eixo poderá ser danificado.
ATENÇÃO • Sempre desbloqueie o diferencial
assim que sair das condições
• Nunca engate o bloqueio do adversas de terreno e o veículo
diferencial em descidas acen- estiver rodando em uma estrada
tuadas. Uma eventual perda de em boas condições.
estabilidade pode provocar o
“L” entre a carreta e o cavalo. Bloqueando o diferencial:
• Nunca conduza o veículo em – Para acionar o bloqueio do diferen-
terrenos de boa aderência cial (1), o veículo deve estar para-
com o bloqueio do diferencial do, ou em uma velocidade inferior
a 6 km/h.
engatado.
– Alivie momentaneamente o pedal
• Quando o bloqueio do diferen- do acelerador. O bloqueio do dife-
cial estiver engatado, o raio de rencial irá engatar.
giro do veículo aumentará. O
motorista deve ficar mais atento
nessa situação.

1-30
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Enquanto o bloqueio estiver


acionado, uma luz de aviso no
visor de informações ao motorista per-
manece acesa. Dirija com cuidado para +

atravessar o trecho de baixa aderência.


Nota: Menu

Se o bloqueio do diferencial estiver


ligado e o veículo atingir a velocidade
de 40 km/h, o bloqueio é automatica- 82956-01

mente desabilitado.
Bloqueio entre diferenciais
No modelo 26-390, ao acionar o blo- (somente 26-390)
queio do diferencial, automaticamente O bloqueio entre diferenciais (1) per-
o bloqueio entre-eixos é acionado si- mite velocidades diferentes entre os
multaneamente. eixos anterior e posterior, enquanto
fornece igual força de tração entre os
eixos. O bloqueio entre diferenciais é
controlado pelo motorista e acionado
pneumaticamente, através do interrup-
tor no painel de instrumentos.
Notas:
• A utilização incorreta do blo-
queio entre diferenciais pode
danificar o eixo.
• O bloqueio do diferencial en-
tre-eixos deve ser utilizado para
trafegar em terrenos de baixa
aderência, escorregadios, e deve
ser acionado antes de entrar nes-
tes tipos de terreno.
• Não utilize o bloqueio entre dife-
renciais enquanto uma ou mais
rodas estiverem derrapando,
patinando ou perdendo tração,
do contrário, o eixo poderá ser
danificado.
1-31
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Interruptores

• A não utilização do bloqueio em


terrenos escorregadios pode oca-
sionar a patinação das rodas em
um dos eixos e causar desgastes
prematuros dos componentes do
diferencial entre rodas.
• O bloqueio entre diferenciais
pode ser utilizado em curvas,
porém sempre desbloqueie o di-
ferencial entre-eixos assim que
sair das condições adversas de
terreno e o veículo estiver rodan- Interruptor das luzes de
do em uma estrada de boas con- emergência
dições.
ATENÇÃO
Ativando o bloqueio
entrediferenciais Sempre estacione o veículo a uma
distância segura, fora da estrada,
• Pressione o botão de acionamento
no painel, enquanto mantém uma quando parar para reparos. Não
velocidade constante do veículo. estacione ou opere o veículo em
áreas onde o sistema de escapa-
• Alivie momentaneamente o pedal
mento, aquecido, entre em contato
do acelerador. O bloqueio entre
com grama seca, mato, combustível
diferenciais irá engatar.
derramado ou qualquer outro ma-
• Enquanto o bloqueio estiver acio- terial que possa causar incêndio.
nado, uma luz de aviso no visor de
informações ao motorista perma- Em caso de impossibilidade de se
nece acesa. prosseguir trafegando com o veículo,
Cancelando o bloqueio pare-o em lugar seguro e ligue as lu-
entrediferenciais zes de emergência. Utilize também o
triângulo de segurança a uma distância
• Pressione o botão do bloqueio no que garanta a sinalização aos outros
painel de instrumentos, enquanto motoristas.
mantém uma velocidade constante
do veículo.
Alivie momentaneamente o pé do ace-
lerador. O bloqueio irá desengatar.
• Dirija a uma velocidade segura.
1-32
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

1 2

Menu

82765-01

1 - Interruptor das luzes Freio motor


Desligado O freio motor aumenta o poder de
Lanternas ligadas frenagem do veículo, reduzindo o des-
gaste das guarnições (lonas) do freio.
Faróis baixos ligados
Os faróis só se acendem com a chave Freio motor com potência de
de partida na posição “LIGADA”. frenagem de 50%
Nota: Para ligar o freio motor, acione o inter-
Se, ao estacionar o veículo, os faróis ruptor (1) no painel. Nessa condição,
forem deixados ligados, o alarme sempre que os pedais do acelerador
dispara ao abrir a porta (com a cha- e da embreagem estiverem livres, o
ve de partida fora do contato). freio motor atuará automaticamente
com 50% do poder de frenagem (atua
2 - Reostato da iluminação somente sobre as válvulas de escape
do painel de instrumentos do motor).
Girando o botão para a direita, a in- Nesta opção, o freio motor funcionará
tensidade aumenta e, para a esquerda, em 3 cilindros.
diminui.
Se o botão estiver para dentro, pressio-
ne-o uma vez para que saia e facilite o
manuseio.
Nota:
O botão do reostato gira sem esfor-
ço. Não o force além do seu limite,
pois poderá danificá-lo.
1-33
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Freio motor com potência de


ATENÇÃO
frenagem de 100%
Com o interruptor (1) ligado, acione o Se o motor atingir rotação de
interruptor (2). Nessa condição, sem- 2450 rpm ou superior, a luz de avi-
pre que os pedais do acelerador e da so “PARE” no painel se acenderá e
embreagem estiverem livres, o freio será registrado um código de falha
motor atuará automaticamente com no módulo eletrônico do motor.
100% do poder de frenagem (atua sobre
as válvulas de escape do motor e com
auxílio do turbocompressor).
Nesta opção, o freio motor funcionará
em 6 cilindros.
Quando o interruptor (2) for acionado,
a luz indicadora de seleção de freio
motor no painel de instrumentos per-
manecerá acesa.
IMPORTANTE:
A melhor utilização do freio motor se
dá na rotação compreendida na faixa
amarela do tacômetro (conta-giros).
Nota:
O nível de 100% atua como com-
plemento à atuação de frenagem de
50%. Portanto, a frenagem de 100%
somente será ativada se a frenagem
de 50% também estiver ativada.

1-34
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Alavanca de comando do Limpador e lavador do


indicador de direção, luz alta, para-brisa
acionamento do limpador A chave de partida deverá estar
de para-brisa e set do piloto “LIGADA”.
automático Gire a alavanca (4) para acionar o lim-
Seta à direita - alavanca para cima (1). pador:
Seta à esquerda - alavanca para baixo (2). 0 – Desligado
As luzes de direção só funcionam com – Temporizador
o interruptor de partida na posição O intervalo normal entre as varri-
“LIGADA”. das do limpador do para-brisa é de,
aproximadamente, 6 segundos.
Farol alto Para alterar o intervalo: ligue o
Puxe a alavanca em direção ao volante limpador, desligue-o e ligue-o
(3). Com o farol alto ligado, a luz de novamente. O novo intervalo será
aviso se acenderá no painel. igual ao tempo em que o limpador
ficou desligado. Esse intervalo
Nota: pode variar entre 1 e 30 segundos,
O interruptor de partida deve estar aproximadamente.
na posição “LIGADA” e o interrup- Nota:
tor das luzes deve estar na posição Se o limpador ficar fora da posição
“faróis ligados”. (1) “Temporizador” por mais de 30
segundos, o intervalo programado
Mudança de facho do farol anteriormente é cancelado automa-
Pressionando a alavanca em direção ao ticamente e a velocidade retorna ao
volante, muda-se o facho de baixo para intervalo padrão de 6 segundos.
alto e vice-versa. I – Velocidade baixa
II –Velocidade alta
1-35
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO
Cinzeiro e acendedor de
cigarros

Para esguichar água no para-brisa, em- Cinzeiro


purre o corpo da alavanca em direção
ao volante (5). Para usá-lo, puxe a tampa para abri-lo.
Após o uso, empurre-o para cima, até
travá-lo.

Piloto automático
Pressionando o botão (6), o piloto au-
tomático é ativado. Para limpeza, remova a bandeja do
alojamento.

1-36
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Instalação do rádio

Acendedor de cigarros - 12 volts Os cabos de ligação estão fixados na


tampa do compartimento, destinado
Para usá-lo, pressione o botão total-
à instalação do rádio, localizada no
mente. Após alguns segundos, o acen-
painel.
dedor retornará pronto para ser usado.
Após o uso, coloque-o de volta no alo-
jamento, sem pressioná-lo.

ATENÇÃO
Após o uso do acendedor de ci-
garros, sua resistência permanece
aquecida por alguns instantes,
mesmo que não esteja com aparên-
cia incandescente. Portanto, não
coloque-a em contato com a pele 1 - Antena;
ou com componentes que possam
2 - Tomada de força;
ser danificados pela temperatura,
como revestimentos internos, pai- 3 - Conexão para alto-falantes.
nel e estofamentos. Nota:
Para alguns modelos de rádio, pode
ser necessário utilizar um adaptador
entre a conexão do rádio e dos cabos
existentes no veículo, consulte um
Concessionário MAN Latin America.

1-37
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Tomada elétrica 12V*

Tomada para ligação (1) de equipa- Tempo máximo de permanência


mentos elétricos de 12 volts. dos equipamentos ligados, sem
afetar a partida do motor
Nota:
Verifique se a tomada do conector Considerando: bateria em boas condi-
do aparelho é compatível. Caso con- ções de uso, motor do veículo desligado
trário, poderá danificar a tomada. e consumo dos diversos equipamentos
ligados ao mesmo tempo. O consumo
Para um melhor uso da tomada elétri- indicado é destinado a uma bateria de
ca, sem prejuízo da partida do motor, a 135Ah. Para baterias de 170Ah, o tem-
bateria do veículo deve estar em boas po torna-se 30% maior.
condições.
A partida do motor exige que a bateria CONSUMO TEMPO
tenha uma boa reserva de energia. Por 20W 62h
isso, ao ligar equipamentos elétricos 60W 21h
na tomada, deve-se observar a potência 90W 13h 50min
que consomem e o tempo que perma-
120W 10h 40min
necem ligados, principalmente quando
160W 7h 50min
o veículo estiver parado (o alternador
não está carregando a bateria). 180W 7h 10min
Lembre-se de que cada farol baixo
ligado consome 55W aproximada-
mente.
• Observe a potência que o aparelho
a ser ligado consome, que é medida
em Watts (W).

1-38
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Iluminação interna da cabine

• Lembre-se de que deve ser consi-


derada sempre a soma de todos os
aparelhos que estejam ligados na
tomada e no acendedor de cigarros,
ao mesmo tempo.
• Considere também que se os
faróis, as lanternas, o limpador
do para-brisa ou qualquer outro
equipamento elétrico do veículo
estiverem ligados, deve-se somar
o seu consumo ao dos acessórios A cabine possui duas lâmpadas no teto
ligados nas tomadas. (1) e uma para o ambiente da cama
Seguem alguns exemplos de potência leito (2), na lateral direita.
de aparelhos, apenas como referência,
pois a potência varia de acordo com o
fabricante, tamanho, etc.
Televisão ......................................85W
Cd player / rádio + alto-falantes...60W
Ventilador .....................................50W
Carregador de celular .....................3W

O corpo da lâmpada funciona como


interruptor, com 3 posições:
1 - ligada

2 - ligada com a porta aberta


(a chave de partida deve estar
fora do contato)
3 - desligada
Pressione a extremidade da lâmpada
para a posição desejada de iluminação.

1-39
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Aquecimento* e ventilação

Temporizador das luzes


internas
Se qualquer uma das lâmpadas estiver
na posição “ligada com a porta aberta”
(2), a lâmpada permanecerá acesa por
15 segundos após o fechamento das
portas.
Com as portas fechadas, ao remover a
chave da ignição, a lâmpada se acende-
rá por 15 segundos, apagando-se após
esse intervalo de tempo. Controles
Regulador de temperatura - (A)
Sentido horário - aumenta a temperatu-
ra do ar (ponto vermelho).
Sentido anti-horário - diminui a tempe-
ratura (ponto azul).
Para dosar o aquecimento, gire o sele-
tor para a posição desejada.
Interruptor de velocidade do venti-
lador - (B)
Botão do console central* A saída do ar é regulável em 3 veloci-
dades:
Com o botão do console central,
0 - desligado;
pode-se acender as luzes internas da
cabine. Para utilizá-lo, as portas de- 1 - 1ª velocidade (baixa);
vem estar fechadas e pelo menos um 2 - 2ª velocidade (média);
dos interruptores das três lâmpadas 3 - 3ª velocidade (alta).
deve estar na posição (2) “ligada com
a porta aberta”.

1-40
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Interruptor da recirculação do ar - (E)


Pressione o botão (E) para obter a re-
circulação do ar interno na cabine.
A luz de aviso no botão permanece
acesa, enquanto a recirculação do ar
estiver ligada. Nessa condição, é ve-
dada a entrada de ar externo na cabine.
Esse recurso deve ser utilizado ao se
atravessar trechos com muita poeira,
mau cheiro, excesso de fumaça, etc.
Após atravessar o trecho, aperte nova-
mente o botão para desligar a recircu-
lação.

1-41
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

1 1

3 3
PARE 1/2
15 20 50 60 70
40 1 80
10 X 100 25 0
30 km/h 90

20 100
5 30
15 10
50 60 70
110

2 5
10 0

41hmn6
20 35

25

1/2
0

10
20
30
40 120 80
125 90
100
110
M

2
3
x100
0 30 0 120

3
2 8 6 1
4 8 2
125 0
0
3
0 10 1/1 2 10
km
0 Ad Blue 1 0 12

AC

4 4

93282-01

Direção do fluxo de ar
1- Para o para-brisa
2- Para o vidro da porta
3- Para o peito
4- Para os pés

1-42
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Distribuição do ar Difusores de ar
Seletor rotativo (C) A saída de ar pode ser controlada nos
Gire o seletor para a posição desejada, difusores 3 (figura da página anterior)
conforme o quadro abaixo: da seguinte forma:
Ventilação aberta
Desembaçar o para-brisa
Botão serrilhado (F) na posição
Ar na direção dos pés, do Ventilação fechada
peito e levemente para o Botão serrilhado (F) na posição
para-brisa
O botão (G) controla a saída do ar para
Ar na direção do peito e dos
as laterais e verticalmente.
pés

Ar na direção do peito

1-43
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

81861-01

Ventilação pelo teto


A cabine vem equipada com teto ven-
tilante, que permite a troca de ar pela
escotilha de ventilação.
Para ajustá-lo, pressione para cima o
lado a ser ventilado conforme setas, o
teto ventilante pode ser ajustado nas
posições, conforme ilustrado acima.

1-44
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Ar-condicionado*

Importante:
• Não fume dentro do veículo
enquanto o ar-condicionado es-
tiver em funcionamento e com a
tecla (E) apertada (recirculação
ligada), pois isso provocará uma
permanente emissão de odor de-
sagradável e que só será sanada
com a substituição do evaporador.
• Coloque o ar-condicionado em
O sistema do ar-condicionado funciona funcionamento pelo menos uma
com o motor ligado, com temperaturas vez por mês, por, no mínimo, 5
externas superiores a +5° C, aproxima- minutos, com a tecla (D) aperta-
damente, com o regulador (A) sem ter da. Esse procedimento é impres-
sido totalmente girado para a direita cindível para que não haja res-
(ponto vermelho) e com o interruptor secamento dos anéis de vedação
(B) nas posições (1), (2) ou (3). do sistema, o que poderá causar
Ligar/desligar o vazamento do gás refrigerante.
ar-condicionado • O ar-condicionado está progra-
mado para se desligar, quando a
O sistema é ligado apertando-se a tecla
temperatura do líquido de arre-
(D). A luz da tecla se acenderá e per-
fecimento estiver alta.
manecerá acesa durante todo o tempo
em que o sistema permanecer ligado.
Para desligar o sistema, basta apertar
novamente a tecla (D), apagando-se a
luz do botão.
Com o sistema ligado, abaixa-se a
temperatura e a umidade do ar no in-
terior da cabine. Aumenta-se, assim,
o conforto aos ocupantes do veículo e
evita-se o embaçamento do para-brisa
e dos vidros.

1-45
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Refrigeração normal Refrigeração máxima


• Regulador (A) na posição confor- • Regulador (A) girado totalmente no
me desejado. sentido anti-horário (ponto azul).
• Interruptor (B) na posição de ven- • Interruptor (B) na posição 3.
tilação desejada. • Seletor (C) na posição desejada.
• Seletor (C) na posição desejada. Na posição do seletor, deverá
Na posição do seletor, deverá haver pelo menos um difusor aber-
haver pelo menos um difusor aber- to no painel de instrumentos, para
to no painel de instrumentos, para não congelar o sistema de refrige-
não congelar o sistema de refrige- ração.
ração. • Aperte a tecla (E).
• Mantenha os vidros fechados. • Mantenha os vidros fechados.
• Aperte a tecla (D). • Aperte a tecla (D).

1-46
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Instruções gerais Desembaçamento do


para-brisa e dos vidros
• Quando a temperatura externa e
a umidade do ar forem elevadas, Girar totalmente
poderá pingar água da condensa- Regulador (A) para a direita (ponto
ção do evaporador, formando uma vermelho)
poça embaixo do veículo. Essa é Interruptor (B) Posição (3)
uma condição normal e não é sinal
de vazamento. Seletor (C) Posição
• Para evitar o embaçamento do veí-
Tecla (D) Desligada
culo, coloque o ventilador na velo-
cidade mais baixa com o interrup- Tecla (E) Desligada
tor (B) na posição 1 e o seletor (C)
na posição .
• Se o ar-condicionado permanecer
durante um período mais longo sem
funcionar, poderão ser percebidos
odores desagradáveis. Para eliminar
ou evitar esses odores, o sistema
deverá ser ligado pelo menos uma
vez por mês na velocidade mais alta
do ventilador, mesmo nas épocas
mais frias. Nesta ocasião, abaixe os
vidros por alguns instantes.

1-47
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Chaves

Para manter o para-brisa e os Acompanham o veículo dois jogos de


vidros desembaçados chaves, dos quais um deve ser guarda-
do como reserva.
Posição da
Regulador (A) A chave (1) é utilizada para ligar o
refrigeração desejada
sistema elétrico, dar partida no motor,
Interruptor (B) Posição (2) abrir e fechar as portas. A chave (2) é
utilizada para abrir e fechar a tampa do
Seletor (C) Posição
reservatório de combustível e também
Tecla (D) Ligada para destravar a bomba hidráulica de
basculamento da cabine (opcional).
Tecla (E) Desligada A chave (3) é utilizada para abrir e fe-
char a tampa do reservatório do agente
redutor ARLA 32.
Nota:
É aconselhável anotar o número
gravado na chave de partida (1)
para, em caso de extravio, solicitar
uma cópia à MAN Latin America.

1-48
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Portas e janelas

Ao desligar o veículo e retirar a chave


do contato, as portas serão destravadas
automaticamente. Essa função pode
ser alterada para que seja destravada
somente a porta do motorista. Para
isso, procure seu Concessionário
MAN Latin America.
Nota:
Para aumentar a segurança do usuá-
rio, é possível alterar o funcionamen-
Portas do motorista e do to das travas das portas, que passará
a funcionar da seguinte forma:
acompanhante
• Travando uma das portas, a ou-
As portas podem ser abertas e fechadas tra é automaticamente travada.
por fora com a chave.
• Destravando uma das portas, so-
Para travar as portas por dentro da ca- mente essa porta será destravada.
bine, pressione a maçaneta (A).
• Para destravar as duas portas
A porta do motorista só pode ser fecha- simultaneamente, é necessário
da por fora com a chave. Isso evita a destravar a porta, travá-la nova-
possibilidade de trancar o veículo com mente e, em seguida, destravá-la
a chave no contato. em um tempo inferior a 5 segun-
Porta com trava elétrica* dos. Com isso, as duas portas são
destravadas ao mesmo tempo.
As portas são automaticamente trava-
das quando o veículo atingir a veloci- Para habilitar essa função, procure um
dade de 15 km/h. Concessionário MAN Latin America.
Ao travar uma das portas, a outra é
automaticamente travada e, ao destra-
var uma das portas, a outra é também
automaticamente destravada.

1-49
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Bancos

Mecanismo manual de
acionamento do vidro da porta ATENÇÃO
Gire a manivela para abrir ou fechar a Regule a posição do banco antes de
janela. colocar o veículo em movimento.
Banco do motorista com mola
a gás
1 - Alavanca de regulagem da incli-
nação do assento
Para erguer a parte dianteira do as-
sento, puxe a alavanca (1) para cima
e desloque o peso do corpo para trás.
O encosto acompanhará o movimento.
Para abaixar a parte dianteira do as-
Mecanismo de acionamento sento, puxe a alavanca (1) para cima e
elétrico do vidro da porta* desloque o peso do corpo para a frente.
O encosto acompanhará o movimento.
No modelo equipado com acionamen-
to elétrico, os vidros das duas portas Nota:
são levantados ou abaixados pelos Para recolocar o encosto na posição
botões localizados na porta, do lado do desejada, veja item 4.
motorista. O botão na porta do lado do
passageiro permite apenas o aciona-
mento dessa porta.
Após desligar o veículo, o controle
elétrico dos vidros ainda permanecerá
ativo por 60 segundos.
1-50
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

2- Alavanca de regulagem da altura


do banco
Para subir o conjunto do banco, puxe
a alavanca (2) e alivie o peso do corpo
sobre o banco.
Para abaixar o conjunto do banco, puxe
a alavanca (2) e solte o peso do corpo
sobre o banco.

Banco com suspensão a ar*


A rigidez do banco é controlada pela
quantidade de ar no bolsão do assento.
Para aumentar a rigidez, aumente o ar
e, para diminuir, reduza o ar do bolsão.
1 - Alavanca de regulagem da incli-
nação do assento
Para erguer a parte dianteira do as-
3- Ajuste da posição longitudinal do sento, puxe a alavanca (1) para cima
banco e desloque o peso do corpo para trás.
Puxe a alavanca (3) para cima, movi- O encosto acompanhará o movimento.
mente o banco para a frente ou para Para abaixar a parte dianteira do as-
trás, até a posição desejada, e solte a sento, puxe a alavanca (1) para cima e
alavanca. desloque o peso do corpo para a frente.
Tente movimentar o banco para certifi- O encosto acompanhará o movimento.
car-se de que esteja travado.
Nota:
4 - Manopla de ajuste da posição do Para recolocar o encosto na posição
encosto desejada, veja item 4.
Para regular a inclinação do encosto,
puxe a alavanca (4) para cima e force o
encosto para trás.

1-51
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

2 - Ajuste da posição longitudinal do


banco
Puxe a alavanca (2) para cima e mo-
vimente o banco para a frente ou para
trás, até a posição desejada.
Tente movimentar o banco para certifi-
car-se de que esteja travado.

Banco central*
Os modelos de caminhões com cabine
estendida vêm equipados com um ban-
co localizado no centro do veículo.

3 - Botão de regulagem do ar
Para inflar o bolsão, pressione o botão
(3) na extremidade superior.
Para esvaziar o bolsão, pressione o
botão (3) na parte inferior.
4 - Manopla de ajuste da posição do
encosto Alavanca de inclinação do encosto
Para regular a inclinação do encosto, do banco central
puxe a alavanca (4) para cima e pres- • Para abaixar o encosto do banco
sione o encosto para trás. central, empurre a alavanca (1)
para cima, até o batente final, e
abaixe o encosto do banco.
• Os mesmos movimentos podem
ser obtidos para levantar o encosto
do banco central.

1-52
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Apoio para cabeça Cama

A altura do apoio para cabeça pode ser Os modelos de caminhões com cabine
ajustada manualmente, conforme indi- leito vêm equipados com uma cama,
cado na figura. localizada na parte traseira da cabine,
atrás dos bancos.
• Para abrir a cama na sua largura
máxima, posicione os bancos do
motorista e do acompanhante to-
talmente para a frente.
• Abra as abas conforme mostrado
na ilustração.

Nota:
As abas são fixadas por zíper e po-
dem ser removidas a qualquer mo-
mento.

1-53
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Porta-objetos sob o leito Cama rebatível (cabine


estendida)*
Puxe o leito para cima para ter acesso
ao compartimento sob o leito. Utilize a Para armar a cama rebatível:
barra de sustentação (1) para manter o • Coloque a coluna da direção total-
leito aberto. mente para a frente e para baixo.
• Posicione o banco do motorista e o
banco do acompanhante totalmen-
te para a frente.
• Abaixe totalmente os bancos do
motorista e do acompanhante.
• Coloque os encostos dos bancos
totalmente para a frente.
• Solte as duas cintas (1) de susten-
tação da cama rebatível.

1-54
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Cabide / Para-sol

• Rebata a cama para baixo, até que Para maior conforto, existe um cabide
se apoie na alça de apoio (2) da para pendurar o vestuário, localizado
cabine. atrás do banco do passageiro, junto à
• Para desarmar a cama, inverta as cama.
operações e prenda-a com a cinta
de sustentação.

Para-sol
Além dos dois para-sóis dianteiros,
localizados sob o console de teto, há
também um para-sol lateral, no lado do
motorista, em cima da porta.

1-55
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Porta-objetos

Console de teto (cabine leito Console de teto (cabine


teto alto) estendida / cabine leito teto
Auxilia na armazenagem de documen- baixo)
tos e utensílios pessoais. Porta-objetos Auxilia na armazenagem de documen-
lateral com 2 compartimentos e central tos e utensílios pessoais. Com dois
com tampa. porta-objetos laterais e provisão cen-
tral para rádio.
Cargas máximas em cada console:
Console central (1) .................... 20 kg Nota:
Antes de bascular a cabine, remova
Console lateral esquerdo (2) ....... 5 kg todos os objetos soltos do seu interior.
Console esquerdo inferior (3) ..... 3 kg
Nota:
Antes de bascular a cabine, remova
todos os objetos soltos do seu interior.

Rede porta-objetos*
Localizada na parede traseira da cabi-
ne, opcional para todos os modelos.

1-56
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Equipamentos obrigatórios

Porta-copos Extintor de incêndio e pino de


Localizados nas portas, no centro do engate
painel, no console central e na tampa O extintor (1) está localizado sob o
do porta-luvas (aberta). banco do passageiro, próximo à mano-
pla de ajuste longitudinal do banco.
A sua utilização e manutenção devem
ser feitas de acordo com as instruções
contidas no próprio extintor.
O pino de engate para reboque (2) está
fixado ao lado do banco do passageiro.
Triângulo de segurança e
ferramentas
O macaco hidráulico (3), a chave de
rodas (4) e o triângulo de segurança (5)
estão localizados sob a cama (veículos
com cabine leito).
Para os veículos com cabine estendida,
estão localizados atrás do banco do
passageiro.

1-57
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Espelhos retrovisores

ATENÇÃO
Os espelhos retrovisores são do
tipo convexo, que aumentam o
campo de visão, mas reduzem a
imagem.
Esses espelhos não são adequa-
dos para calcular a distância dos
veículos na retaguarda, porque a
imagem refletida parecerá menor
Para evitar vibrações no espelho, o bra- e mais distante que a real.
ço auxiliar deverá estar perfeitamente Tenha isso em mente ao fazer mu-
encaixado na esfera. Caso necessário, danças de faixa na estrada ou em
afrouxe os dois parafusos (1), encaixe manobras.
corretamente o braço e reaperte os pa-
rafusos.
Regulagem manual dos
espelhos
Regule manualmente os espelhos re-
trovisores para a melhor condição de
visualização, antes de colocar o veícu-
lo em movimento.
O espelho pode ser regulado pressio-
nando os pontos indicados (setas).

Regulagem elétrica dos


espelhos*
O botão de regulagem do espelho elé-
trico está localizado na porta. É de fá-
cil acesso, permitindo que o motorista
não desvie a atenção na estrada, com o
veículo em movimento.

1-58
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Ao terminar o ajuste, mova o botão


para a posição neutra “0” (2) na figura.
Isso o desligará. Assim, os espelhos
não sairão da posição ajustada, caso o
interruptor seja pressionado acidental-
mente.

O botão de regulagem do espelho re-


trovisor possui três posições:
1 - “L” para o controle do espelho do
lado esquerdo (motorista);
2 - “0” posição neutra;
3 - “R” para o controle do espelho do
lado direito (passageiro). Espelho adicional *
Espelho adicional (opcional) para ma-
nobra de baliza.

Ajuste a posição do espelho, selecio-


nando o lado com o botão.
Gire a chave de ignição na posição
ligado.
Pressione o botão para mover o espe-
lho para a direita ou para a esquerda e
para cima ou para baixo.

1-59
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Freio de estacionamento

Para aplicar o freio de


estacionamento
Mova a alavanca para baixo, até que
fique travada na posição APLICADO.
A luz de aviso no painel de instrumen-
tos se acenderá, caso a chave de partida
esteja na posição “LIGADA”.
Nota:
Quando a alavanca de freio de
O freio de estacionamento atua nas estacionamento está na posição
rodas traseiras por ação de molas. A APLICADO, somente o freio das
pressão do ar é utilizada para recuar as rodas traseiras do caminhão-trator
molas e liberar o freio. permanece acionado.

ATENÇÃO
Para maior segurança, após esta-
cionar o veículo, tome os cuidados
abaixo para evitar que ele se mo-
vimente involuntariamente:
• Certifique-se de que a alavan-
ca de freio de estacionamento
fique travada na posição
APLICADO. Caso contrário,
a alavanca retornará auto- Para desaplicar o freio de
maticamente para a posição estacionamento
de freio desaplicado. Nesta
Puxe a alavanca para fora e mova-a
condição, o veículo não estará
para cima.
freado e poderá deslocar-se.
ATENÇÃO
Não tente movimentar a alavanca
sem antes puxá-la para fora sob o
risco de danificar a alavanca.

1-60
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Nota:
Se não houver pressão de ar sufi-
ciente para desaplicar o freio de es-
tacionamento, a luz de aviso de freio
de estacionamento aplicado perma-
necerá acesa, mesmo após a alavan-
ca ser colocada na posição de freio
DESAPLICADO. Nessa condição, o
freio permanecerá aplicado até que
o sistema atinja a pressão suficiente.
A luz indicadora de freio de Utilização do freio de
estacionamento, localizada no painel estacionamento como freio de
de instrumentos, ficará piscando caso emergência
o veículo seja desligado com o freio de
estacionamento desaplicado e o alarme Em caso de avaria no freio de serviço,
sonoro será acionado. o freio de estacionamento poderá ser
utilizado como freio de emergência.
Desaplicação mecânica do A alavanca de freio possui dois está-
freio de estacionamento gios de funcionamento:
Se não houver pressão de Primeiro estágio - Como válvula mo-
ar suficiente para desaplicar duladora, até a posição limitada pelo
o freio de estacionamento, ressalto no mecanismo interno de acio-
através da alavanca, pode-se desaplicar namento da alavanca.
o freio manualmente (exclusivamente Segundo estágio - Como freio de esta-
para fins de reboque para o devido cionamento.
reparo). Consulte o procedimento no
Acione gradualmente a alavanca, até
capítulo “Faça Você Mesmo”.
o limite do primeiro estágio, para se
obter o efeito de modulação do freio e
evitar o travamento brusco das rodas.
Nessa condição, os freios das rodas
traseiras do caminhão-trator e os freios
do reboque ou semirreboque serão
acionados.

1-61
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Freio ABS

O freio ABS dos caminhões Volkswa-


gen é do tipo 4S/4M, com quatro sen-
sores de velocidade das rodas, sempre
no eixo dianteiro e eixo trativo.
Nos veículos 6x2, o freio do terceiro
eixo é controlado indiretamente pelos
sensores de velocidade do eixo trativo.
Nos veículos 6x4, o freio do segundo
eixo é controlado indiretamente pelos
sensores de velocidade do terceiro
Freio do reboque ou eixo.
semirreboque (manetim) Nesse caso, eventuais bloqueios das
rodas poderão ocorrer nos eixos con-
O manetim atua somente nos freios do
trolados indiretamente, porém sem
reboque ou semirreboque, independen-
comprometer a estabilidade do veículo.
te dos freios de serviço ou de estacio-
namento do caminhão-trator. O sistema antibloqueio (ABS) é con-
trolado eletronicamente.
A sua utilização em descidas e pisos
com baixa aderência previne o efeito Quando a velocidade periférica de uma
“L” na combinação caminhão-trator e roda for excessivamente baixa para a
reboque ou semirreboque. velocidade do veículo e a roda tender a
bloquear, a pressão de frenagem nessa
ATENÇÃO roda diminuirá.
• Lembre-se de modular o ma- Uma indicação de que o ABS entrou
netim, pois os freios do rebo- em operação são os ruídos associados
que ou semirreboque podem ao processo de controle pneumático
travar durante uma frenagem das válvulas de freio (repetidas descar-
brusca. gas de ar).
• Não use o manetim como freio Nota:
de estacionamento. O freio ABS possui um sistema
eletrônico de distribuição de força
Nota:
de frenagem (EBD). Esse sistema
O freio do reboque ou semirreboque
aumenta o desempenho de frenagem
pode ser utilizado também para auxi-
automaticamente, antes que o ABS
liar na saída em aclives, evitando que
entre em funcionamento.
o veículo se movimente para trás.

1-62
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Utilização do freio ABS


ATENÇÃO
O freio ABS mantém a estabilidade e a
dirigibilidade do veículo, mesmo numa • Caso o reboque não seja equi-
frenagem brusca em piso escorregadio. pado com sistema antibloqueio
Isso acontece porque o sistema ABS (ABS), as suas rodas poderão
evita o bloqueio das rodas durante a bloquear durante a frenagem,
frenagem. provocando perda de estabili-
dade do reboque. Deve-se ter
Nota: cuidado redobrado durante
Para que o ABS possa efetuar uma as frenagens, procurando mo-
frenagem otimizada, é necessário dular a aplicação do pedal de
manter o pedal de freio acionado, freio, para evitar o travamento
sem nunca “bombear”. das rodas do reboque.
Por essas razões, deve-se sempre:
ATENÇÃO • Conduzir o veículo em veloci-
• Não se deve esperar que, por dade compatível com a faixa
ação do ABS, a distância de de rolamento e as condições de
frenagem seja reduzida em trânsito;
todas as situações; • Estar sempre preparado para
• Erros na condução do veícu- uma frenagem brusca;
lo, como: não manter uma • Manter sempre uma distância
distância segura do veículo segura do veículo à frente.
à frente e conduzir o veículo
em velocidade excessiva não Luz de aviso do sistema ABS
podem ser compensados pelo Em caso de falhas no sistema ABS,
sistema ABS; uma luz de aviso se acende no painel
• Abaixo de 15 km/h, o sistema de instrumentos.
ABS não atua;
Falhas no sistema do veículo.
• Com o bloqueio do diferencial
acionado, o funcionamento Falhas no sistema do semirre-
do sistema ABS poderá ser boque (se equipado com siste-
limitado; ma ABS).

1-63
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Nota:
Se a luz de aviso do sistema ABS
se acender durante a operação do
veículo, essa é uma indicação de
falha no sistema ABS. Nesse caso, o
veículo pode ser ainda freado com
o sistema de freio normal, isto é,
sem a intervenção do sistema ABS.
Dirija-se a um Concessionário MAN 1
Latin America. 83164-01

Controle automático de tração Controle de tração automático


(ATC) para terrenos arenosos, com
lama ou neve profunda
O controle automático de tração (ATC)
consiste de um sistema eletrônico que O sistema ATC OFF deve ser usado em
atua juntamente ao sistema de freios velocidades abaixo de 40 km/h e em
ABS para evitar que o veículo patine situações mais críticas, como terrenos
em alguma condição adversa de dire- arenosos ou com lama.
ção ou de terreno. Ao acionar o botão (1), a indicação
Caso esteja numa situação na qual a “ATC OFF” se acende no painel, indi-
função seja requisitada, a indicação cando que a função ATC operando com
“ATC” piscará no painel. restrições para permitir que o veículo
se locomova em terrenos arenosos,
com lama ou neve profunda.

1-64
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Notas:
• O controle de tração funcionará
com restrições caso a função ATC
OFF seja acionada em velocidade
superior a 40 km/h.
• Acione o ATC OFF somente nas
seguintes situações:
- Na condução em terrenos areno-
sos, com lama, piso solto ou neve
profunda; Sistema auxiliar de partida em
- No “balanço livre” do veículo rampa
atolado;
A função sistema auxiliar de partida
- Quando não for atingido mais em rampa consiste de um sistema
avanços suficientes.
eletrônico que atua junto ao sistema
• Em seguida, desacione o ATC OFF, de freios ABS para facilitar o início
pressionando a tecla (1). do movimento do veículo em terrenos
Com o ATC OFF ligado, as inter- com inclinações acentuadas.
venções do motor são desligadas e
as intervenções estabilizadoras dos
Habilitação da função
Para habilitar a função, pressione o bo-
freios permanecem ativas.
tão (2). A indicação do sistema auxiliar
Indicação de inoperância do de partida em rampa ( ) aparecerá no
sistema ATC painel sólida. A função só será ativada
Caso o sistema ATC esteja inoperante com o freio de estacionamento solto.
(por motivo de falha), a indicação
Acionamento da função
“ATC” ficará acesa permanentemente Pisando no freio após o botão habilita-
no painel com uma indicação de falha do, a indicação do sistema auxiliar de
de ABS no computador de bordo. partida em rampa ( ) ficará piscan-
do, mostrando que a função está ativa.
Com a alavanca de marchas em Modo
“D” (Dirigir), ao soltar o pedal de freio,
o sistema manterá o veículo frenado por
3 segundos.
Após 2 segundos, soará um alerta
indicando que o sistema de freios do
veículo será liberado em 1 segundo.

1-65
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Coluna da direção ajustável

Ao final desse tempo, o alerta sonoro


cessará, a luz indicadora deixará de
piscar e o sistema de freios do veículo
será liberado automaticamente.
Lembrando que o sistema auxiliar de
partida em rampa é um sistema de au-
xílio na partida. Logo, ao soltar o pedal
de freio e acelerar, o veículo partirá
normalmente, independente dos três
segundos descritos acima.

Nota: O volante pode ser regulado para cima,


A função é desabilitada automati- para baixo, para a frente e para trás.
camente quando o veículo atinge 40
km/h. – Puxe a alavanca (1);
Para habilitá-la novamente, repita – Posicione o volante na posição
o processo apertando o botão (2) no desejada;
console. – Empurre a alavanca (1) para travar
Indicação de falha do sistema a coluna da direção.
auxiliar de partida em rampa
Caso ocorra alguma falha no sistema,
aparecerá uma indicação de falha da
função no computador de bordo.
Para mais informações sobre a função
sistema auxiliar de partida em rampa,
consulte o capítulo “Caixa de mudan-
ças”.

ATENÇÃO
O sistema auxiliar de partida em
rampa é somente um auxílio e não
pode frear o veículo suficientemen-
te em rampas muito inclinadas,
sendo necessário usar a alavanca
do freio estacionário para essa
finalidade.

1-66
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Partida do motor

Antes de dar partida no motor


• Regule o banco, para um fácil al-
2
cance dos controles.
• Regule os espelhos retrovisores
esquerdo e direito. 3
• Coloque corretamente o cinto de 1
segurança.
Operação diária 91665-01

Diariamente, antes de dar partida no


motor: Interruptor de partida
• Verifique o nível de óleo do motor; O interruptor de partida possui três
• Drene a água do filtro de combus- posições:
tível, se necessário; 1 - DESLIGADA - Todos os circuitos
• Verifique o indicador de manuten- são interrompidos, exceto circuitos
ção do filtro de ar; ligados ao positivo da bateria: lu-
zes de posição, faróis, reostato da
• Verifique o nível do líquido de iluminação do painel, lâmpada do
arrefecimento; teto, lâmpadas do freio e as luzes
• Verifique o funcionamento e a de aviso.
limpeza das luzes do veículo e Nessa posição, a chave pode ser
proceda à limpeza das lanternas e removida.
faróis, se necessário. 2 - LIGADA - Todos os circuitos são
energizados. As luzes de aviso do
ATENÇÃO painel acendem-se e o alarme dis-
Nunca dê a partida ou deixe o mo- para até que o motor seja ligado e
tor em funcionamento numa área as pressões do óleo do motor e do
fechada ou não ventilada. sistema de freios se normalizem.
Os gases de escapamento do motor Nessa posição, a chave não pode
contêm monóxido de carbono, que ser retirada.
é um gás incolor e inodoro, mas 3 - PARTIDA - Aciona o motor de
que pode ser fatal se for inalado partida.
por tempo prolongado. Não ocorre a partida do mo-
tor, se alguma marcha estiver
engatada.

1-67
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Sistema de partida a frio*


Os veículos com motor Cummins ISL
estão equipados com sistema de parti-
da a frio que atua sempre que a tempe-
ratura do ar do solenóide de admissão
estiver abaixo de -5ºC. Uma resistên-
cia elétrica, localizada no coletor de
admissão de ar, torna-se incandescente
ao ligar a chave de partida. Dessa for-
ma, aquece o ar para auxiliar na partida
com o motor frio.
Partida normal do motor Se o motor estiver quente (temperatura
• Verifique o correto posicionamen- do líquido de arrefecimento acima de
-5ºC), o sistema não atua.
to da alavanca de câmbio, certifi-
que-se de que a alavanca esteja na Partida com o motor frio
posição “N” (neutro).
• A alavanca do freio de estacio- • Ligue a chave de partida (sem acio-
namento deverá estar na posição nar o motor de partida). Uma luz de
aplicado. aviso no painel de instrumentos se
• Gire a chave na posição “LIGADA”, acenderá.
espere alguns segundos, até que o • NÃO DÊ A PARTIDA NO MOTOR
módulo faça todas as leituras de ENQUANTO A LUZ DE AVISO
checagem eletrônica. ESTIVER ACESA.
• Aguarde alguns segundos até que a
• Dê a partida no motor.
luz se apague (aprox. 30 segundos).
Nota: • Dê a partida no motor.
Não pressione o pedal do acelerador
antes nem durante a partida do ATENÇÃO
motor. Do contrário, pode ocorrer
Nunca utilize combustíveis volá-
sobrerrotação do motor, com sérios
teis no sistema de admissão de ar.
danos ao motor.
Estas substâncias em contato com
a resistência do sistema de parti-
da a frio, estando incandescente,
podem causar EXPLOSÃO E FE-
RIMENTOS GRAVES.

1-68
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

CUIDADO: • Troque os filtros nos períodos re-


A partida do motor antes do período comendados.
de pré-aquecimento pode implicar • Inspecione periodicamente os tubos
em excesso de fumaça branca e/ou a e mangueiras de admissão, desde o
não partida do motor. filtro até o turbocompressor, para
Cuidados com o verificar se há entrada falsa de ar.
turbocompressor
• Para proteger os mancais do turbo-
compressor durante a partida, não
acelere nem movimente o veículo
até que a luz de advertência da
pressão do óleo se apague.
• Esse procedimento garante que o
óleo lubrificante do motor atinja os
mancais do turbocompressor.
• Antes de desligar o motor, deixe-o
trabalhando em marcha lenta por
um minuto.
• Esse procedimento garante a lubri-
ficação dos mancais do turbocom-
pressor até que a rotação diminua
e, ao mesmo tempo, permite que
a alta temperatura seja dissipada
através do óleo lubrificante.
• Evite funcionar o motor em mar-
cha lenta por longos períodos.
Quase todas as falhas no turbocom-
pressor e são causadas por deficiência
de lubrificação (atraso na lubrificação,
restrição ou falta de óleo, entrada de
impurezas no óleo) ou pela entrada de
objetos e impurezas pela admissão.
• Use sempre filtros de ar e de óleo
originais.

1-69
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Amaciamento do motor Grade frontal

Operação do motor durante o


período de amaciamento
Como regra geral, considere os primei-
ros 2.000 km para o amaciamento do
motor.
• Observe atentamente se o nível de
óleo do motor está correto.
• Observe atentamente se o nível da
água do sistema de arrefecimento
do motor está correto.
Abertura da grade frontal
• Evite forçar o motor em altas rota-
ções, ou seja, “esticar” as marchas. • Puxe a alavanca, localizada no
lado esquerdo, próximo à porta,
• Evite forçar o motor em baixas
para destravar a grade.
rotações.
• Evite forçar o motor enquanto não
atingir a temperatura normal de
funcionamento.
• Evite ultrapassar o limite de ¾
(75%) da carga máxima do veículo.
• Evite submeter o motor a rotações
constantes por períodos prolonga-
dos.
• Evite deixar o motor funcionando
em marcha lenta por muito tempo. • Levante a grade para cima, puxan-
Obedecendo a estas recomendações, do-a pelo centro, até a abertura
o período de vida útil do motor será total.
prolongado.

1-70
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Basculamento da cabine

81654-01 81655-01

ATENÇÃO ATENÇÃO
• Ao bascular a cabine, assegu- NUNCA BASCULE A CABINE
re-se de que as portas estejam COM A GRADE DIANTEIRA
fechadas para evitar que se FECHADA. CASO CONTRÁRIO
abram acidentalmente, causan- A GRADE SERÁ DANIFICADA.
do lesões corporais a qualquer
Antes de bascular a cabine:
pessoa que estiver próxima ou
avarias no veículo. • Estacione o veículo, asseguran-
do-se de que haja área livre à frente
• Para evitar acidentes, sempre
e acima da cabine.
bascule totalmente a cabine.
• Posicione a alavanca de mudanças
• Nunca deixe a cabine parcial-
na posição neutro (N).
mente basculada.
• Acione o freio de estacionamento.
• Puxe a alavanca de abertura da
grade frontal.
• Antes de sair da cabine, assegu-
re-se de que não existam objetos
soltos em seu interior, para evitar
danos e acidentes.

1-71
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Abra a grade frontal e retire a barra Basculamento da cabine -


para basculamento (1). bomba hidráulica sem chave
• Coloque a haste seletora (1) na
posição indicada na figura.
• Encaixe a barra para basculamento
na bomba hidráulica (2) e mo-
vimente a barra para cima e para
baixo.
• Nos primeiros movimentos da
alavanca, a cabine é destravada e
inicia o basculamento.

O sistema hidráulico de basculamen-


to da cabine está localizado atrás do
para-lama dianteiro, no lado direito do
veículo.

1-72
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

• Bascule completamente a cabine. Retorno da cabine


Nota: • Coloque a chave (1) na posição
É normal, no final de curso, que a indicada na figura.
cabine faça um rápido movimento • Bombeie com a alavanca, até o re-
brusco para a frente. torno total e travamento da cabine
(deve-se perceber um aumento no
esforço para acionar a alavanca).
• Certifique-se de que houve o en-
caixe e travamento completo da
cabine.
• Os pinos, dos dois lados, deverão
estar travados, no final do processo
de retorno do basculamento.
• Retire a barra de basculamento
do sistema hidráulico, encaixe-a
na parte dianteira e feche a grade
frontal.

1-73
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Após o retorno da cabine, coloque a Basculamento da cabine


chave da bomba hidráulica na posição
• Coloque a haste seletora (1) na
vertical, como indicado na figura acima.
posição indicada na figura.
Nota: • Encaixe a barra para basculamento
Antes de sair com o veículo, engate na bomba hidráulica (2) e mo-
uma marcha à frente, certificando-se vimente a barra para cima e para
do travamento da alavanca de mu- baixo.
danças de marcha. • Nos primeiros movimentos da
alavanca, a cabine é destravada e
inicia o basculamento.

Basculamento da cabine -
bomba de basculamento com
chave • Bascule completamente a cabine.
• Introduza a chave no cilindro (A). Nota:
• Gire a chave no sentido horário É normal, no final de curso, que a
(B). A chave não sai nessa posição. cabine faça um rápido movimento
brusco para a frente.
1-74
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Travamento da bomba com a Retorno da cabine


cabine basculada (remoção da • Introduza a chave no cilindro (C).
chave)
• Gire a chave no sentido horário
(D). A chave não sai nessa posição.
ATENÇÃO
Por questões de segurança, reco-
menda-se travar a bomba de
basculamento ao trabalhar no
compartimento do motor com a
cabine basculada.

• Gire a chave no sentido anti-horá-


rio, para a posição horizontal (A).
• Mova a haste seletora para a posi-
ção central.
• Coloque a chave (1) na posição
• Posicione a chave na marca de re- indicada na figura.
ferência (B), existente no cilindro.
• Encaixe a barra para basculamento
• Remova a chave. Nessa condição, na bomba hidráulica e movimente
a bomba não pode ser acionada. a barra para cima e para baixo, até
o retorno total da cabine.
• Certifique-se de que houve o en-
caixe e travamento completo da
cabine.

1-75
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

.
• Gire a chave no sentido anti-horá- Partida remota do motor*
rio, para a posição horizontal (A).
Para fazer o motor funcionar com a
• Mova a haste seletora para a posi- cabine basculada, consulte o capítulo
ção central. “Instruções de Manutenção”.
• Posicione a chave na marca de re-
ferência (B), existente no cilindro.
• Remova a chave.
• Retire a barra de basculamento
do sistema hidráulico, encaixe-a
na parte dianteira e feche a grade
frontal.
Nota:
Antes de sair com o veículo, engate
uma marcha à frente, certificando-se
do travamento da alavanca de mu-
danças de marcha.

1-76
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Nota:
Após desligar o sistema elétrico,
aguarde, no mínimo, 1 minuto e 30
segundos, antes de desligar a chave
geral da bateria. Caso contrário, o
sistema de pós-tratamento dos gases
de escape não terá tempo de purgar
os resíduos de agente redutor, o que
pode danificar o sistema.

Chave geral
A chave geral é responsável pelo desli-
gamento do sistema elétrico do veículo
(exceto LU - Unidade Lógica, ECM
e Tacógrafo), em alguma situação de
emergência e/ou manutenção do ve-
ículo. Caso seja necessária a retirada
da peça para montagem da carroceria
do veículo, fique atento aos torques
e à ligação elétrica, no momento da
montagem.
A posição da chave geral não deverá
ser alterada. É importante lembrar que,
se o veículo permanecer muito tempo
parado, o desligamento da chave não
evitará que a bateria se descarregue.
Nesse caso, recomendamos que os
bornes da bateria sejam desligados.

ATENÇÃO
Desligue os bornes da bateria para
manutenção da chave geral ou do
veículo completo.

1-77
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Tanque de combustível (19-390)

É recomendável completar o tanque de Tanque de combustível de


combustível ao final do dia para evi- alumínio*
tar que, com a queda da temperatura
O tanque de combustível tem capaci-
durante a noite, haja condensação da
dade para 440 litros.
umidade do ar e formação de água em
excesso no tanque. Respiro do tanque
Nota: Verifique periodicamente o respiro do
Evite o esgotamento total do com- tanque de combustível, desobstruin-
bustível do reservatório. Caso isto do-o se necessário.
ocorra, entrará ar na tubulação, Se o tubo estiver obstruído, pode ocor-
sendo necessário fazer a sangria do rer falha na alimentação de combustí-
sistema. vel para o motor e danos ao tanque.
Ao encher o tanque, abasteça somente
até o travamento da pistola. Utilize
sempre diesel S10 ou S50.
Tanque de combustível de
plástico
São 2 tanques (2º tanque opcional), um
de cada lado, com capacidade de 275
litros cada tanque.
Ao operar o veículo apenas com o tan-
que do lado direito, mantenha fechado
o registro de interligação dos tanques.

1-78
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Tanque de combustível (25-390/26-390)

É recomendável completar o tanque de Tanque de combustível, lado


combustível ao final do dia para evi- direito*
tar que, com a queda da temperatura
Um tanque de combustível de alu-
durante a noite, haja condensação da
mínio, com capacidade de 330 litros,
umidade do ar e formação de água em
montado do lado direito do chassi.
excesso no tanque.
Respiro do tanque
Nota:
Evite o esgotamento total do com- Verifique periodicamente o respiro do
bustível do reservatório. Caso isto tanque de combustível, desobstruin-
ocorra, entrará ar na tubulação, do-o se necessário.
sendo necessário fazer a sangria do Se o tubo estiver obstruído, pode ocor-
sistema. rer falha na alimentação de combustí-
Ao encher o tanque, abasteça somente vel para o motor e danos ao tanque.
até o travamento da pistola. Utilize
sempre diesel S10 ou S50.
Tanque de combustível, lado
esquerdo
Um tanque de combustível de alu-
mínio, com capacidade de 285 litros,
montado do lado esquerdo do chassi.
Ao operar o veículo apenas com o tan-
que do lado direito, mantenha fechado
o registro de interligação dos tanques.

1-79
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Sistema de tratamento de gases do escapamento

Agente redutor ARLA 32 O ARLA 32 se decompõe durante o ar-


mazenamento. Em caso de armazena-
O Agente Redutor Líquido de NOx
gem, a temperatura ambiente não deve
Automotivo - ARLA 32 é uma solução
ultrapassar 25°C. Nestas condições o
aquosa, incolor, com um conteúdo de
ARLA 32 manterá as suas característi-
32% em peso, conforme especificado
cas por um período de 6 meses.
na Instrução Normativa do IBAMA nº
23/2009. • É incolor;
Essa solução promove a redução do • Não é tóxico;
teor de NOx nos gases de escape de • Não é inflamável;
veículos movidos a diesel com motores • Tem validade de 6 meses;
que utilizam tecnologia SCR (sigla em • Provoca corrosão em metais;
inglês que significa redução catalítica
• Começa a se degradar a temperatu-
seletiva).
ras superiores a 50°C.
O ARLA 32 não é um combustível
ou um aditivo para combustível; ele é Funcionamento com agente
injetado no sistema de escape através redutor ARLA 32
de um bico injetor cuja dosagem é Através da dosagem adicional de
controlada por um módulo eletrônico agente redutor ARLA 32 no sistema
(DCU) que monitora constantemente o de tratamento de gases de escape, é
sistema, bem como o volume de solu- possível transformar substâncias noci-
ção no reservatório. vas existentes nos gases de escape em
Para evitar perdas de qualidade, cau- substâncias inofensivas para o ambiente
sadas pela presença de impurezas, o (nitrogênio e água). Quando um veículo
ARLA 32 deve ser acondicionado ape- estiver equipado com tecnologia SCR, é
nas em recipientes próprios e, ao abas- necessário que o veículo funcione com
tecer o veículo, devem ser tomados agente redutor para manter dentro dos
todos os cuidados para que o produto limites legais os valores de emissão de
não entre em contato com impurezas. gases para a fase P-7 do PROCONVE
O ARLA 32 congelará se exposto (programa de controle da poluição do ar
a temperaturas inferiores a -11°C. por veículos automotores).
Mediante aquecimento, o ARLA 32
congelado voltará ao estado líquido,
podendo ser utilizado normalmente.

1-80
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

PRECAUÇÕES processo de decomposição, poderão


O agente redutor ARLA 32 é altamente ser liberados gases amoniacais (com
corrosivo. Lave imediatamente com odor irritante). Não inale esses gases.
O agente redutor congela a aproxima-
bastante água qualquer contato do
damente -11°C. Assim, a temperaturas
agente sobre superfícies metálicas, in- dessa ordem e inferiores, é possível
cluindo superfícies pintadas. O agente que o nível de líquido indicado seja
redutor cristaliza-se ao secar. incorreto.
Por este motivo, os resíduos do agente
redutor poderão bloquear a entrada e
ATENÇÃO
saída de ar do tanque.
É necessário lavar o tampão do tanque Não é permitido misturar quais-
do agente redutor regularmente, com quer aditivos de inverno (por
bastante água. exemplo, para aumentar a tempe-
– Evite o contato do agente redutor ratura de congelamento) ao agente
com a pele, os olhos ou o vestuário. redutor.
– Evite que crianças possam ter con- Caso contrário, poderá ocorrer
tato com o agente redutor. uma avaria nos componentes do
Cuidados com o agente redutor: sistema de tratamento de gases de
escape (por exemplo, catalisador)
• Em caso de contato com os olhos, ou mesmo a destruição de alguns
lave-os com água limpa em abun- componentes (por exemplo, de
dância e procure um médico. vedação).
• Em caso de ingestão, lave imedia-
tamente a boca com bastante água, Eliminação do agente redutor
beba grandes quantidades de água ARLA 32.
e procure um médico. O ARLA 32 é uma solução biodegra-
• Lave a pele afetada com bastante dável, não representando riscos para
água limpa. o meio-ambiente. Não deve ser des-
Em caso de temperatura elevada do cartado em grandes quantidades no
tanque do agente redutor (superior a esgoto, em águas de superfície, águas
50°C) devido a incidência direta de subterrâneas ou no solo. Em caso de
raios solares, durante um prolongado emergência, diluir o agente redutor
período de tempo, ocorre uma decom- com bastante água.
posição do agente redutor. Durante esse

1-81
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Sistema de aquecimento do
agente redutor ARLA 32*
Para veículos que rodam em ambientes
frios, com temperaturas abaixo de 0°C,
pode-se optar pela utilização do siste-
ma de aquecimento do agente redutor
ARLA 32.
Esse sistema aquece o agente redutor
ARLA 32, evitando que solidifique.
O sistema funciona automaticamente,
através de sensores que identificam a Filtro separador de óleo da
temperatura necessária para o sistema unidade dosadora
entrar em funcionamento. O filtro separador de óleo do ar da
Consulte seu Concessionário MAN unidade dosadora funciona como um
Latin America. sistema de segurança, para evitar que
possíveis partículas de óleo contidas
no ar possam contaminar a unidade
dosadora.
Troque o filtro de acordo com o plano
de manutenção.

1-82
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Indicador do nível do agente redutor ARLA 32

30 Indicação de nível vazio: Quando o


20 nível de agente redutor alcançar o va-
lor igual ou inferior a 6%, o led perma-
10 necerá apagado até que o nível atinja
0 km/h novamente o valor de 12%, quando
começará a piscar.
2
m 0 Ad Blue 1
ATENÇÃO
92989-01 – Não permita que o nível do
agente redutor ARLA 32 fique
O visor de leds indica o volume de agen- abaixo de 12% (um led verme-
te redutor ARLA 32 no reservatório. lho piscando no indicador de ní-
vel). Caso isto aconteça, o siste-
Todos os 4 leds acesos
Nível entre 75% e 100%.
ma de injeção de agente redutor
pode aspirar ar no reservatório,
3 leds acesos devido ao movimento do líquido
Nível entre 50% e 75%. no seu interior. O ar aspirado
2 leds acesos
pode cristalizar o agente redutor
Nível entre 25% e 50%. dentro da unidade dosadora e
causar o seu entupimento, o que
Apenas o led vermelho impedirá o funcionamento do
aceso
sistema de tratamento de gases
Nível entre 12% e 25%.
e o consequente despontencia-
Led vermelho pisca mento do motor.
Nível entre 6% e 12%. Se isso acontecer, o veículo
Todos os leds apagados deve ser levado a um Conces-
Nível entre 0% e 6%. sionário MAN Latin America
para que seja efetuada a lava-
Indicação de nível baixo: Quando o gem da unidade dosadora.
nível de agente redutor alcançar o valor – É recomendável completar o
igual ou inferior a 12%, o led vermelho reservatório com ARLA 32 ao
começa a piscar até que o nível suba a final do dia para evitar que, com
18% (quando para de piscar, permane- a queda da temperatura duran-
cendo aceso), ou até que o nível desça te a noite, haja condensação da
a 6% (quando se apaga). umidade do ar e formação de
água em excesso no tanque.
1-83
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO
Funcionamento do sistema de
Autodiagnose de Bordo (OBD)

Condições de funcionamento
50 60 70 • Altitude não superior a 1600 me-
40 80
30 90 tros.
20 100 • Temperatura do líquido de arrefe-
10 110 cimento do motor acima de 70°C.
0 km/h 6 120 Limites de Emissões de NOx
4 8 125
2 10
0 12 Fase P-7 do
0 1
Emissões de NOx
Ad Blue

92493-01 PROCONVE
Limite de
Tratamento de falhas Emissões de NOx
Ausência de informação do nível de (g/kWh)
agente redutor do tanque: Caso não Ativação do
7,0
seja detectado o nível de agente redu- Despotenciamento
tor no tanque, soará um alarme, os leds Ativação da LIM1) 3,5
piscarão por alguns segundos e logo Valor Limite para
2,0
após permanecerão apagados e um Homologação
código de falha será gerado. Se o pro- LIM: Lâmpada Indicadora de Mau funciona-
1)

blema não for solucionado, toda vez mento


que for acionada a chave na posição A elevação do nível de NOx acontece,
“LIGADA”, as indicações descritas entre outras causas, por falta de agente
acima serão repetidas. redutor (ARLA 32) no reservatório ou
Caso o módulo responsável pelo contro- interrupção no processo de dosagem
le de injeção de agente redutor ou a ECM do agente redutor. Nestes casos a LIM
enviar alguma mensagem de falhas, com (luz de aviso de mau funcionamento) se
problemas relacionados a emissões, o acenderá no painel de instrumentos e o
seguinte símbolo será exibido: . motor pode iniciar o despotenciamento
(veja a seguir). Para outros casos de
elevação do nível de NOx, será grava-
do um código de falha na memória do
módulo eletrônico do motor (ECM).

1-84
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Nota: Uma vez ativado o despotenciamento,


Caso sejam detectadas irregularida- o condutor continua a ser alertado e um
des mais severas o sistema de prote- código de falha não suscetível de ser
ção do motor é ativado e a palavra apagado é armazenado por um período
PARE pode ser exibida no visor de mínimo de 400 dias ou de 9.600 horas
informações ao motorista. de funcionamento do motor.
Despotenciamento do motor com Ativação da LIM (lâmpada
período de espera de 48 horas. indicadora de mau
• O motor inicia o processo de des- funcionamento)
potenciamento após 48 horas da A LIM é testada no momento
detecção de falha relacionada ao da partida. Ao girar a chave
sistema de controle de emissões para a posição “LIGADA (ON)”, a
que não sejam reparadas ou que LIM se acende. Caso não haja ne-
gerem nível de NOx superior a nhuma falha de OBD, a LIM deve se
3,5 g/kWh e inferior a 7,0 g/kWh. apagar em alguns instantes. Caso ela
O despotenciamento é feito de modo continue acesa após o motor ser ligado,
seguro para a condução do veículo. há indícios de alguma anomalia/falha
• O limitador de torque é ativado se no sistema.
a falha não for corrigida em 48 horas Em alguns casos, essa anomalia/falha
consecutivas de funcionamento do se torna inativa nos primeiros 10 minu-
motor. tos de motor ligado, fazendo com que a
Despotenciamento do motor sem LIM se apague.
período de espera.
• O motor inicia, imediatamente,
o processo de despotenciamento
quando o veículo atingir velocidade
zero (V=0) pela primeira vez após
a falta do agente redutor (ARLA
32) e/ou caso o nível de NOx atinja
valor superior a 7,0 g/kWh, sem
detecção de falha.
• O limitador de torque deve ser
desativado quando o motor estiver
em marcha lenta sem carga, se as
condições de ativação deixarem de
existir.
1-85
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Diagnóstico de falhas

Desativação da LIM
0
(lâmpada indicadora de mau 30
funcionamento) 25 20
A LIM é desativada após a regularização 10
dos seguintes casos: 30 0 km
– Falta de agente redutor (ARLA 32):
após abastecer o reservatório com km 0 Ad Blue 1
o agente redutor;
– Após a substituição de todo o 92496-01
agente redutor ARLA 32, fora das
normas recomendadas, existente As falhas relacionadas com a unidade
no reservatório, por agente redutor lógica (LU) e com o módulo eletrônico
ARLA 32 que atenda às especifi- do motor (ECM) podem ser visuali-
cações mencionadas neste manual zadas no painel de instrumentos, por
(veja capítulo “Especificações meio de códigos de falhas, representa-
Técnicas”) e o sistema de OBD dos por um conjunto de números.
detectar a queda da emissão de O mesmo visor que mostra a quilome-
poluentes. tragem total e parcial do veículo é uti-
A LIM pode ser desativada após efe- lizado para exibir os códigos de falhas.
tuadas até três sequências de funcio- Durante a condução do seu veículo,
namento consecutivas, ou 24 horas de caso apareça alguma indicação de
funcionamento (o que ocorrer primei- falha no painel, consulte o mais breve
ro), durante as quais o sistema de mo- possível o seu Concessionário MAN
nitoramento responsável pela ativação Latin America.
da LIM deixa de detectar a falha em
questão, caso não sejam identificadas
outras falhas que gerem novamente a
ativação da LIM.

1-86
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

0
30
25 20
2
10
30 0 km

km 0 Ad Blue 1

92510-01

Para visualizar os códigos de falhas: – Mantenha o botão “RESET” (2)


– Ligue as lanternas (1). pressionado e, ao mesmo tempo,
gire a chave de partida para a posi-
ção “LIGADA”.

1-87
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

1
25

30

km 0 Ad Blue 1

2
92497-01 93334-01

– Será exibido “ESPERE” no visor. As falhas são apresentadas através de


– Solte o botão (2). códigos e estão organizadas da seguin-
te forma:
Nota:
1) Localização da fonte de falha
Se a chave for desligada, ou o motor for
ligado, ou mesmo o botão “RESET” 2) Código de falha
for mantido pressionado por mais de As fontes de falha são indicadas em
15 segundos, a função de diagnóstico grupos, conforme exemplo:
de falhas será finalizada, retornando – Falha de origem no módulo eletrô-
para o modo normal. nico da cabine (LU) = 33;
– Falha de origem no módulo eletrô-
nico do motor (ECM) = 00;
– Falha de origem do sistema de
transmissão (TCU) = 03;
– Falha de origem do sistema de
freio ABS = 11;
– Falha de origem no painel de ins-
trumentos = 23.

1-88
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

91598-01 93336-01

A função de diagnóstico de falhas apre- Pressione o botão “RESET” para con-


senta, inicialmente, a palavra “ESPE- tinuar a pesquisa de falhas.
RE”, após isto a quantidade de falhas No exemplo, 1880:02 indica “baixo
do veículo. nível de água no sistema de arrefeci-
mento”.
Nota:
Enquanto houver falhas relaciona-
das à unidade lógica, o display conti-
nuará exibindo o código “33”. Caso
também haja falhas relacionadas
com o módulo eletrônico do motor,
sistema de transmissão, ABS ou
painel de instrumentos, o mostrador
passará a apresentar o código “00”,
“03”, “11” ou “23” respectivamente.

1-89
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

91600-01 93305-01

Pressione o botão “RESET” para con- Pressione o botão “RESET” para con-
tinuar a pesquisa de falhas. tinuar a pesquisa de falhas.
No exemplo, o código 167:18 indica Quando não existir mais nenhuma
“alta voltagem no alternador”. falha para ser diagnosticada, aparece a
palavra “Pronto” no display.
Nota:
Em qualquer momento, a pesquisa
pode ser finalizada, desligando-se a
chave de ignição ou dando a partida
no motor, para colocá-lo em funcio-
namento.

1-90
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Tanque do agente redutor ARLA 32

Verifique sempre o indicador de nível


localizado no painel, a fim de evitar o
esgotamento total do reservatório do
agente redutor ARLA 32. Caso isso
ocorra, a LIM (Lâmpada Indicadora
de Mau Funcionamento) se acenderá
e ocorrerá o despotenciamento do ve-
ículo.

ATENÇÃO
Ao finalizar o abastecimento, feche
imediatamente a tampa até o final.
Nunca deixe o reservatório aberto
desnecessariamente, sob risco de
danos nos componentes.

1-91
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Condução econômica

Condições gerais Manutenção


Conduzir economicamente um cami- Manutenções regulares
nhão significa obter o máximo desem- O perfeito funcionamento do caminhão
penho do conjunto do trem de força contribui para uma condução segura e
(motor e transmissão) com o menor econômica. No entanto, alguns itens
consumo de combustível. afetam de maneira particular o consu-
Além do conhecimento do caminhão mo de combustível e merecem a sua
e dos cuidados com a manutenção e atenção especial.
da realização das revisões periódicas • Não ultrapasse os períodos de
recomendadas, alguns procedimentos troca de óleo do motor, da caixa
básicos serão úteis para obter uma de mudanças e do eixo traseiro:
maneira mais econômica de conduzir óleo vencido não proporciona uma
o seu caminhão. lubrificação adequada.
O consumo de combustível está ligado • Lubrifique as juntas universais da
a três fatores principais: a manutenção árvore da transmissão.
do seu caminhão, as condições gerais
• Inspecione e elimine vazamentos
de carregamento e das estradas e os
de combustível.
hábitos de condução.
• Verifique diariamente a pressão
Dirija com economia e sem poluir
dos pneus.
o meio ambiente.
• Mantenha os rolamentos das rodas
regulados.
• Mantenha as rodas balanceadas.
• Mantenha limpos e desobstruídos
os filtros:
– de ar;
– de combustível;
– de óleo lubrificante.

1-92
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Hábitos de condução
Motorista: o fator que faz a diferença
• Mantenha velocidades constantes.
• Permaneça na faixa verde do con-
ta-giros, mudando para marchas
superiores ou inferiores, conforme
necessário.
• Antecipe-se às situações do trânsi-
to, evitando acelerações e freadas
bruscas. Preveja as paradas, reti-
rando o pé do acelerador para que
o motor reduza a velocidade do
veículo.
• Utilize o freio motor. Utilize igual-
mente o freio motor em descidas.

Desligue o motor se tiver que ficar


parado muito tempo no trânsito. Pro-
grame o seu trajeto.

1-93
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Condução segura

Posição do motorista • Os braços devem permitir movi-


mentos livres, não devem ficar
Sentar-se corretamente é indispensável
dobrados ou esticados. As mãos
para uma condução segura.
devem ficar no volante por mais
Observe os seguintes pontos: tempo possível.
• Sente-se de modo que tenha fácil • Utilize sempre o cinto de segurança.
acesso a todos os comandos do
• Pise nos pedais com a sola e não
veículo, sem precisar mudar de
com as pontas dos pés, para evitar
posição para acioná-los (na troca
cansaço nas pernas. As pernas não
de marchas, por exemplo).
devem ficar dobradas ou esticadas
demais.

1-94
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Condições do motorista

O motorista
O condutor do veículo é o principal
responsável por sua própria segurança,
pela do veículo e de terceiros e é o
único que pode realmente evitar condi-
ções de perigo ou inseguras.
Dessa forma, é fundamental que o
motorista se encontre em perfeitas
condições físicas, de saúde e psicoló-
gicas, enquanto estiver conduzindo o
veículo, para que possa desempenhar Fadiga e sono
essa função da melhor maneira possí- Os cuidados quanto à segurança não
vel e com o maior nível de segurança. devem se limitar ao veículo.
A seguir, são apresentados fatores e Dirigir ininterruptamente durante perí-
situações que têm influência direta no odos prolongados é um erro grave. Es-
desempenho do motorista, assim como perar que os olhos se fechem por fadiga
conselhos para evitar ou reduzir a sua ou sono é altamente perigoso. Mesmo
incidência. que essa situação extrema não ocorra,
deve-se levar em consideração que o
cansaço pode causar irritação ou perda
de concentração, prejudicando a via-
gem e aumentando o risco de acidentes.
Planeje a viagem, prevendo pausas
suficientes para o descanso. Observe
os seguintes pontos:
• Somente inicie a viagem descansado
e após ter a necessidade de sono
satisfeita.
• Inicie a viagem com a maior an-
tecedência possível, prevendo os
intervalos para repouso.
• Programe as paradas para descanso
em função do tempo ao volante, e
não em função da quilometragem.
• Durante as paradas, desça do veí-
culo, respire ar fresco e movimen-
te-se. Exercite-se.
1-95
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Alimentação correta Condições físicas e alimentares


O período de descanso em viagens, A alimentação fornece componentes
necessário para respirar ar puro e essenciais para a manutenção da saúde
exercícios, não é o momento adequa- do organismo. É indispensável para
do para uma alimentação gordurosa, as boas condições físicas e mentais e,
em grandes porções, de difícil diges- consequentemente, para o bem estar.
tão. O organismo depende de uma Ao dirigir, tenha consciência da impor-
grande quantidade de energia para tância da alimentação correta, na hora
digerir essas refeições. Essa energia e quantidade certas.
é utilizada quase que integralmente Antes de empreender longas viagens,
pelo aparelho digestivo, diminuindo a alimente-se correta e calmamente, pois
circulação sanguínea no cérebro e sua tanto um estômago muito cheio quanto
oxigenação. Isso aumenta o cansaço, um vazio são prejudiciais ao motorista.
reduzindo a capacidade de concentra-
ção e desempenho.
Por esse motivo, dê preferência a pra-
tos leves, coma carne branca, saladas
frescas, etc. Evite chocolates ou doces,
compostos predominantemente de
carboidratos, que aumentam a capaci-
dade física apenas momentaneamente.
A escolha de frutas, como banana ou
peras, ou ainda produtos derivados de
leite pobres em gorduras são a melhor
opção, pois esses alimentos são mais
lentamente absorvidos pelo organis-
mo, com menor gasto de energia.
Ingerir líquidos é indispensável du-
rante uma viagem, pois o organismo
necessita de 1,5 a 2,0 litros de água
diariamente. Opte por sucos naturais
de frutas (sem açúcar), água mineral,
chás, etc. Refrescos com muito açúcar
não matam a sede.

1-96
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Utilização de drogas Bebidas alcoólicas


Ao tomar algum tipo de remédio para A sensibilidade ao álcool é variável de
se manter acordado, o motorista im- uma pessoa para outra. Dependendo de
pede o “desligamento” por algumas sua concentração no sangue, o álcool
horas, mas a necessidade de sono do atua inicialmente como um estimulan-
cérebro continua aumentando. Passado te, provocando sensações de euforia
o efeito da droga, o cérebro manifesta e autoconfiança. Ao volante, essa é a
rapidamente sua necessidade acumu- base que leva aos excessos e abusos.
lada, e o motorista pode adormecer Em concentrações maiores de álcool
bruscamente. no sangue, o cérebro começa a perder a
Planeje melhor os horários de des- capacidade de resposta e coordenação,
canso e trabalho, evitando totalmente tirando a qualidade de julgamento ao
o uso de drogas. As drogas servem volante. Nas fases mais avançadas de
apenas para adiar uma necessidade do embriaguez, o motorista já não percebe
organismo, podendo causar acidentes o que se passa ao seu redor, perdendo
de graves consequências quando o a noção de distâncias e direções e o
efeito passar. Além disso, o risco da controle sobre os seus movimentos.
dependência é bastante alto, o que é Como regra geral, jamais dirija após
altamente prejudicial. ter ingerido bebidas alcoólicas. Como
o tempo necessário para a eliminação
do álcool pode variar de pessoa para
pessoa, o ideal é evitar totalmente o
consumo de bebidas alcoólicas durante
o período de trabalho.

1-97
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Estafa Recomendações básicas para


Não permita que a estafa o atinja quan- dirigir com segurança
do estiver ao volante. Estudos médicos
comprovam que dirigir veículos de car- ATENÇÃO
ga é um dos trabalhos mais exigentes • Respeite as Leis de Trânsito e
e cansativos a que o homem pode ser os outros motoristas, qualquer
submetido, uma vez que exige um bom que seja o seu veículo.
condicionamento físico e altas doses • Respeite os limites do veículo e
de concentração. Para evitar chegar a os seus próprios limites.
um estado de estafa (estresse), observe
• Mantenha sempre uma reser-
os seguintes conselhos:
va de potência, nunca pisando
• Somente dirija quando estiver o acelerador a fundo. Jamais
descansado. utilize a “banguela”.
• Dirija sempre defensivamente. • Reduza a marcha sempre que
• Ajuste o volume do som do rádio entrar na curva, nunca depois.
de maneira a ter a percepção dos • Inicie a frenagem antes de
sons provenientes do trânsito. entrar na curva, nunca depois.
• Em viagens prolongadas, use rou- • Ao tirar o pé do pedal do acele-
pas confortáveis. rador, coloque-o sobre o pedal
• Ao dirigir sob sol intenso, prote- do freio, preparando-se para
ja-se com óculos apropriados. uma eventual necessidade de
• Planeje tempo suficiente para exe- frear.
cutar o trajeto com folga, mesmo • Observe a distância entre
se houver imprevistos. veículos, levando em conside-
ração a velocidade, a dimensão
do seu veículo, as condições da
estrada, da visibilidade e da se-
gurança dos demais usuários.
• Mantenha o veículo sempre em
perfeitas condições mecânicas
e de segurança.
• Sinalize de maneira antecipa-
da e correta as suas manobras.

1-98
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Utilização dos freios

ATENÇÃO ATENÇÃO
• Tenha especial cuidado duran- • Tente prever as reações dos
te as ultrapassagens, as quais demais motoristas, de modo a
representam a maior causa de antecipar os acontecimentos,
acidentes nas estradas. Não se evitando a ocorrência de situ-
arrisque. ações de perigo.
• Em freadas bruscas, evite o
travamento das rodas, o que
aumenta consideravelmente a
distância percorrida.
• Caso seja notado o arrasto de
roda, alivie a pressão sobre o
pedal do freio (não tire o pé
totalmente para não soltar o
veículo). Continue a controlar
a pressão no pedal, para evitar
novo travamento de roda.
• Não bombeie o pedal do freio.
• Não esterce o volante de dire-
ção durante uma freada.
• Ao frear em pista molhada,
lama ou terreno não pavimen-
tado, observe os mesmos cui-
dados indicados para situações
normais, porém os movimentos
sobre o pedal deverão ser mais
dosados, para evitar erros com
graves consequências.
• Utilize o pedal do freio de for-
ma extremamente cuidadosa
e mantenha a direção firme e
sempre em linha reta.

1-99
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Condução em declives acentuados

Em declive, observe os seguintes


ATENÇÃO pontos:
A utilização de “banguela” (tra-
ATENÇÃO
fegar em declives com a alavanca
de mudanças em neutro é um • Desça sempre com a marcha
procedimento perigoso e ilegal. engrenada, utilizando a mesma
Nestas condições, o veículo pode que seria utilizada para fazer o
atingir velocidades acima daquela mesmo trecho na subida.
para qual os sistemas de freios, • Observe a indicação do tacô-
suspensão, direção, rodas e pneus metro e, utilizando o freio de
foram projetados, podendo causar serviço, nunca permita que o
acidentes e/ou danos ao veículo. motor ultrapasse o número de
Nessa velocidade, o motor excede rotações máximo admissível
a rotação governada no momento (rotação de potência máxima -
em que uma marcha for engatada, governada - faixa vermelha do
o que pode causar graves danos ao tacômetro).
motor. Adicionalmente, trafegar
• Em declives longos, nunca apli-
com o veículo em neutro causa de-
que os freios de serviço conti-
ficiência na lubrificação da caixa
nuamente, por longos períodos,
de mudanças, levando à quebra
pois isso leva ao superaqueci-
dos componentes internos.
mento das lonas, diminuindo
sua capacidade de frenagem.
Se tal fato ocorrer, tente fazer o
veículo parar por outros meios,
agindo da seguinte forma:
– Reduza sucessivamente as
marchas, de acordo com a
possibilidade;
– Observe cuidados ao reduzir
as marchas, pois, se a mar-
cha não engatar, a situação
de emergência poderá ser
agravada;

1-100
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Travessia em locais alagados


ATENÇÃO
– Chame a atenção dos demais ATENÇÃO
motoristas, utilizando a buzi- Verifique os freios após passar com
na, os faróis e os indicadores o veículo em locais suficientemente
de direção e de emergência; alagados para molhar o sistema de
– Utilize o freio de estaciona- freios. Estes, quando molhados,
mento somente em casos de funcionam com eficiência reduzida.
extrema emergência, quando Para corrigir essa condição, aplique
não for possível parar o veí- os freios suavemente, liberando e
culo por outros meios. reaplicando-os até que sequem e a
operação normal seja restabelecida.

1-101
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO
Condições de neblina e
cerração Cuidados com os pneus

ATENÇÃO ATENÇÃO
Em situações de más condições de Pneus em mau estado ou com pres-
visibilidade, os cuidados deverão ser são incorreta interferem direta-
redobrados. Observe o seguinte: mente na dirigibilidade do veículo,
• Diminua a velocidade, man- uma vez que a banda de rodagem
tendo-a constante. pode perder aderência com o piso,
comprometendo a tração e a ação
• Nunca reduza a velocidade
do sistema de freios.
bruscamente, para evitar coli-
sões traseiras. Para conservar os pneus:
• Aumente a distância para os • Mantenha a pressão dos pneus
outros veículos. correta.
• Jamais ligue as luzes de emer- • Não trafegue com excesso de carga.
gência com o veículo em mo-
• A carga deve estar bem distribuída
vimento. Trafegue com farol
na carroceria para não haver sobre-
baixo ligado.
carga nos eixos.
• Para evitar o embaçamento
dos vidros, abra as janelas e/ou Verifique sempre a pressão dos
utilize o sistema de ventilação pneus.
do veículo.
• Se precisar parar o veículo,
escolha um lugar seguro e
sinalize-o devidamente.

1-102
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Distribuição de carga

Os componentes do veículo foram pro- A carga máxima admissível jamais


jetados para proporcionar um serviço deverá ser ultrapassada, sob pena de
satisfatório, se o veículo não for sub- comprometer a segurança do veículo e
metido a excesso de carga em seu PBT a vida útil dos componentes citados, e é
(Peso Bruto Total) e na carga máxima classificada como Contravenção Penal.
no eixo dianteiro ou no eixo traseiro. O Mas, além de obedecer à carga máxi-
excesso de carga pode encurtar a vida ma, deve-se cuidar da sua distribuição
útil do veículo. na carroceria. Caso isso não aconteça,
estarão comprometidas a vida útil e a
ATENÇÃO segurança do veículo.
A carroceria possui um ponto ideal,
A carga excessiva pode resultar
onde se deve concentrar o centro de
na perda de controle do veículo
gravidade da carga (ponto de equilíbrio
e, consequentemente, em lesões
da carga). Esse ponto está um pouco
corporais, em razão de falhas de
à frente do eixo traseiro, e varia de
componentes ou deficiência de
acordo com a distância entre-eixos. Vo-
dirigibilidade.
lumes pequenos, porém de muito peso,
A correta escolha e aplicação do tipo de devem ter o seu Centro de Gravidade
carroceria é extremamente importante sobre esse ponto.
para uma perfeita distribuição da carga
no veículo. Por sua vez, a distribuição
do peso e da carga na carroceria é de
extrema importância para prolongar a
vida útil do chassi e de seus compo-
nentes (eixos, molas, amortecedores,
longarinas, rodas, pneus e rolamentos).
1-103
TACÓGRAFO
2
TACÓGRAFO ELETRÔNICO DIÁRIO

Apresentação - tacógrafo eletrônico diário

ATENÇÃO
– Utilize somente discos diagrama
originais VDO, específicos para
o seu veículo, com fim de escala
do velocímetro de 125 km/h.
– Para evitar a entrada de poei-
ra, abra o tacógrafo somente
para colocar ou retirar o disco
diagrama. Feche-o em seguida.
Tacógrafo – O tacógrafo é lacrado durante a
O tacógrafo é eletrônico, do tipo gave- sua instalação no veículo. Qual-
ta, com aparência externa de um rádio. quer intervenção no tacógrafo
O sinal para o tacógrafo é captado, exige a violação dos lacres. Isto
eletronicamente, por um sensor, na deve ser feito somente nos pos-
saída da caixa de mudanças, e os dados tos autorizados VDO.
são registrados no disco diagrama, na – Alterar os ajustes do tacógrafo
forma de distância percorrida e veloci- ou adulterar a linha de sinal
dade do veículo. para o tacógrafo, com a inten-
Marca: VDO ção de falsificar esses registros,
Modelo: MTCO 1390.1 representa violação da legisla-
ção vigente.
– Leve o veículo a um posto VDO
para aferição do tacógrafo,
caso seja feita qualquer modi-
ficação no veículo que altere as
características do trem de for-
ça (motor, caixa de mudanças,
diferencial, pneus).

AO LAVAR O VEÍCULO, PRO-


TEJA O TACÓGRAFO CONTRA
O CONTATO COM ÁGUA OU
UMIDADE. CASO CONTRÁRIO,
O TACÓGRAFO PODERÁ SER
DANIFICADO.

2-02
TACÓGRAFO ELETRÔNICO DIÁRIO

Vista geral

1 - Tecla para abrir a gaveta do disco


diagrama. ATENÇÃO
A gaveta abre somente se o veículo Por motivos de segurança, concen-
estiver PARADO e a chave de par- tre sua atenção somente no velocí-
tida, na posição “LIGADA”. metro, enquanto o veículo estiver
2 - Gaveta do disco diagrama. em movimento.
3 - Tecla de Menu. A consulta e o manuseio do tacó-
Para ajuste da hora e identificação grafo devem ser feitos somente
de falhas no sistema. Usada em com o veículo parado.
conjunto com as teclas + e - .
Símbolos que aparecem no visor.
4 - Teclas de ajuste da hora.
= Veículo em movimento (apare-
5 - Visor.
ce logo que o veículo entra em
Com o veículo em movimento,
movimento).
é exibido o visor básico. Para os
ajustes, o veículo deve estar PA- = Indica que o disco diagrama
RADO e a chave de partida, na está instalado no tacógrafo.
posição “LIGADA”. = Indica falha na operação do
A cor e a intensidade luminosa do vi- tacógrafo ou em algum de seus
sor são propositadamente fracas, com componentes.
a finalidade de evitar que o motorista
consulte o visor com o veículo em
movimento.

2-03
TACÓGRAFO ELETRÔNICO DIÁRIO

Operação do tacógrafo

Abrir a gaveta Após alguns segundos, a gaveta destra-


va-se e abre-se parcialmente. Termine
A gaveta só se abre se o veículo estiver de abrir, puxando a gaveta para fora.
“PARADO” e a chave de partida, na
posição “LIGADA”.
• Pressione a tecla .

Fechar a gaveta
Empurre a tampa da gaveta até a posi-
No visor, um indicador de funciona- ção de travamento.
mento (barra móvel) mostra que o
processo de abertura pode durar alguns
segundos.
Espere até que a gaveta seja desblo-
queada.

2-04
TACÓGRAFO ELETRÔNICO DIÁRIO

Inserir o disco diagrama Indicação padrão


• Abra a gaveta. Após fechar a gaveta, aparece no visor
• Remova o disco diagrama (caso a indicação padrão:
haja), levantando-o, próximo à • com data, hora e totalidade de
borda frontal da gaveta. quilômetros;
• Coloque o novo disco com o lado • além disso, aparece também o sím-
frontal preenchido voltado para bolo do diagrama inserido.
cima.

• Coloque o disco diagrama por


baixo do sensor óptico (1).
• Encaixe o furo do disco diagrama
no suporte oval (2).
• Feche a gaveta.

2-05
TACÓGRAFO ELETRÔNICO DIÁRIO

Notas relacionadas com a indicação Ajuste do relógio digital


padrão:
O veículo deve estar PARADO e com a
1 - Data + hora; chave de partida, na posição “LIGADA”.
2 - Veículo em movimento - aparece
Retire o disco diagrama (caso haja).
somente quando o veículo está em
movimento (tempo de viagem); Pela ordem, ajuste primeiro os minutos
3 - Disco diagrama inserido; e, depois, as horas.
4 - Falha; Se, durante o ajuste, nenhuma tecla
5 - Total de km. for acionada por, aproximadamente,
20 segundos, o sistema abandonará a
correção e não atualizará a memória.
Ajuste dos minutos
• Acione a tecla M com um toque
curto. No display, são exibidas a
data e a hora.
• Aperte a tecla + para adiantar
os minutos ou a tecla - para
atrasar. Ao apertar uma das teclas,
os números dos minutos come-
çam a piscar. Mantendo o botão
pressionado, os números mudam
rapidamente.

2-06
TACÓGRAFO ELETRÔNICO DIÁRIO

Ajuste da hora Indicação intermitente do


Após ajustar os minutos: relógio digital
• Acione novamente a tecla M Quando aparecer a indicação inter-
com um toque curto, para sele- mitente no relógio digital, significa
cionar a hora. Os dígitos da hora que o relógio digital do tacógrafo foi
começam a piscar. ajustado ou a alimentação do tacógrafo
• Aperte a tecla + para adiantar a (bateria do veículo) foi interrompida
hora ou a tecla - para atrasar. por um tempo maior ou igual a dois
minutos, e o sistema solicita que seja
• Acione a tecla M com um toque ajustado o mecanismo do suporte do
longo, para salvar a hora ajustada. disco diagrama, conforme a hora do
relógio digital.
Ajuste da hora do mecanismo do
suporte do disco diagrama:
Para ajustar a hora do mecanismo do
suporte do disco diagrama, basta ligar
a ignição do veículo, retirar o disco
diagrama do tacógrafo MTCO e, em
seguida, fechar a gaveta sem o disco. A
partir desse passo, o tacógrafo ajustará
a hora do suporte automaticamente. Em
seguida, será necessário somente abrir a
gaveta para recolocar o disco diagrama.
Assim que a gaveta for fechada, o visor
interromperá a indicação intermitente.

2-07
TACÓGRAFO ELETRÔNICO DIÁRIO

Mensagens de erro
O tacógrafo monitora todo o sistema
e sinaliza, com um símbolo no dis-
Falha interna.
play, qualquer falha ocorrida em um
dos componentes ou na operação. Para
visualizar a mensagem de erro exibida
no display:
• O veículo deve estar PARADO e Falha do teclado.
com a chave de partida na posição
“LIGADA”.
• Dê dois toques curtos na tecla M
No visor serão exibidos a data, a Falha do LCD (visor de cristal líquido).
hora e o código do erro.
Nota:
É armazenada apenas uma mensa-
gem de erro. Permanece somente a A hora foi alterada com o disco diagra-
última mensagem. ma dentro do aparelho.

Viagem sem disco do diagrama. Falha da gaveta.

Interrupção da alimentação. Falha do sistema de velocidade.

Falha de comunicação com o velocí- Falha do registrador.


metro.

2-08
TACÓGRAFO ELETRÔNICO DIÁRIO

Descrição do disco diagrama

Tipo de disco diagrama


apropriado
Quando utilizar (ou pedir) disco dia-
Falha na trava do registrador.
grama, assegure-se de que ele seja
compatível com a velocidade do final
de escala do MTCO 1390, ou seja, com
fim de escala em 125 km/h.
Falha no ajuste da data/hora. Falha no
mecanismo de acionamento do suporte
do disco.

Falha na saída de impulso “B7”.


Nota:
As falhas A050, A400, 9053 e 9064
podem ser resolvidas pelo condutor.
Para as demais, consulte um Con-
cessionário MAN Latin America ou
um posto VDO.

2-09
TACÓGRAFO ELETRÔNICO DIÁRIO

Registros na parte frontal do 7 – Distância percorrida: a linha grafa-


disco de diagrama da na diagonal, compreendida entre a
primeira e a quarta linhas tracejadas,
1 – Escala horária externa.
corresponde a cinco quilômetros de
2 – Marcador de abertura: toda distância percorridos.
abertura da gaveta é registrada no
disco diagrama.
3 – Indicação de velocidade em km/h
4 – Registro do tempo de trabalho.
5 – Registros no campo central do
disco diagrama: local reservado
para registrar manualmente o
nome do motorista, número da
placa do veículo, data de início da
operação, quilometragens inicial e
final ao término da viagem, con-
forme exigência legal, e formar a
base para a posterior avaliação do
disco diagrama.
6 – Encaixe do disco diagrama: aber-
tura para a inserção no suporte do
relógio.

2-10
TACÓGRAFO ELETRÔNICO DIÁRIO

Entrada de dados na região Registro de falhas


central do disco diagrama Quando houver uma falha de alimen-
tação elétrica no tacógrafo, assim que
Nome do condutor
a alimentação for restabelecida, o
Local de partida tacógrafo gravará no diagrama uma
Nº Número da placa do veículo tarja preta (1) para registrar a falha
Leitura inicial do hodômetro de alimentação ocorrida, após isso, o
Dat Data de colocação do disco tacógrafo voltará a registrar normal-
diagrama mente a velocidade instantânea.
A tarja (2), compreendida entre as li-
Após a viagem: nhas de 40 e 60 km/h, corresponde à
Local de chegada 1) falha no sistema de registro de veloci-
Leitura final do hodômetro dade.
Km Distância total percorrida As tarjas (3 e 4) correspondem a ava-
rias no sistema de registro relativo a
tempo de trabalho e de percurso.

1)
Somente para os discos que dispõem desses
campos, não obrigatório por lei.
2-11
TACÓGRAFO ELETRÔNICO SEMANAL

Apresentação - tacógrafo eletrônico semanal

ATENÇÃO
– Utilize somente discos diagra-
mas e/ou pacote de diagramas
originais VDO, específicos para
seu veículo, com fim de escala
do velocímetro de 125 km/h.
– Abra a gaveta do tacógrafo so-
mente para colocar ou retirar
os diagramas e/ou pacote de
Tacógrafo diagramas. Evita-se, assim, a
penetração de sujeira.
O tacógrafo é eletrônico, do tipo gaveta,
com aparência externa de um rádio. – O tacógrafo é lacrado durante a
O sinal para o tacógrafo é captado sua instalação no veículo. Qual-
eletronicamente, na saída da caixa de quer intervenção no tacógrafo
mudanças, por um sensor, e os dados
são registrados no disco diagrama exige a violação dos lacres. Isto
na forma de distância percorrida e deve ser feito somente nos pos-
velocidade do veículo. tos autorizados VDO.
Marca: VDO – Alterar os ajustes do tacógrafo
Modelo: MTCO 1390.2 ou adulterar a linha de sinal
para o tacógrafo, com a inten-
ção de falsificar esses registros,
representa violação da legisla-
ção vigente.
– Leve o veículo a um posto VDO
para aferição do tacógrafo,
caso seja feita qualquer modi-
ficação no veículo que altere as
características do trem de for-
ça (motor, caixa de mudanças,
diferencial, pneus).

2-12
TACÓGRAFO ELETRÔNICO SEMANAL

1 - Tecla para abrir a gaveta.


A gaveta abre-se somente se o veí- ATENÇÃO
culo estiver PARADO e a chave de
Por motivos de segurança, concen-
partida na posição “LIGADA”.
tre sua atenção somente no velocí-
2 - Tecla de seleção do motorista. metro, enquanto o veículo estiver
Permite a inclusão de até três em movimento.
motoristas. A consulta e o manuseio do tacó-
3 - Gaveta do pacote de diagramas. grafo devem ser feitos somente
4 - Tecla de Menu. com o veículo parado.
Para ajuste da hora e identificação
Símbolos que aparecem no visor.
de falhas no sistema. Usada em
conjunto com as teclas + e - . = Veículo em movimento (apare-
ce logo que o veículo entra em
5 - Teclas de ajuste da hora e indica-
movimento).
ção das mensagens de erro.
= Indica que o disco diagrama
6 - Visor.
está instalado no tacógrafo.
Com o veículo em movimento,
é exibido o visor básico. Para os = Indica falha na operação do
ajustes, o veículo deve estar PA- tacógrafo ou em algum de seus
RADO e a chave de partida, na componentes.
posição “LIGADA”. = Indica qual motorista está con-
A cor e a intensidade luminosa do vi- duzindo o veículo (1, 2 ou 3).
sor são propositadamente fracas, com
a finalidade de evitar que o motorista
consulte o visor com o veículo em
movimento.

2-13
TACÓGRAFO ELETRÔNICO SEMANAL

Operação do tacógrafo

Abrir a gaveta Após alguns segundos, a gaveta destra-


va-se e abre-se parcialmente. Termine
A gaveta só se abre se o veículo estiver
de abrir, puxando a gaveta para fora.
“PARADO” e a chave de partida, na
posição “LIGADA”.
• Pressione a tecla .

Fechar a gaveta
Empurre a tampa da gaveta até a posi-
No visor, um indicador de funciona- ção de travamento.
mento (barra móvel) mostra que o
processo de abertura pode durar alguns
segundos.
Espere até que a gaveta seja desblo-
queada.

2-14
TACÓGRAFO ELETRÔNICO SEMANAL

Inserir o pacote diagramas Coloque o pacote de diagramas (na


hora aproximadamente correta) próxi-
Abra a gaveta.
mo à marcação (4), por baixo da faca
Desaperte o anel tensor (1), girando-o de separação (3).
para a esquerda.
A escala das horas do diagrama deve
Abra completamente a placa de cober- ser ajustada de acordo com a hora
tura (2), puxando-a para cima. atual indicada no display. Para isso,
Remova o pacote de diagramas (caso gire o pacote de diagramas, no sentido
haja) e coloque o novo pacote com o anti-horário, sem pressioná-lo para
lado frontal preenchido voltado para baixo, até que a hora da escala do disco
cima. coincida com a marcação (4).
Feche a placa de cobertura e trave o
anel tensor, girando-o para a direita.
Feche a gaveta.
Nota:
Discos diagramas separados podem
ser removidos do pacote diaria-
mente. Nesse caso, o campo interno
do diagrama seguinte deverá ser
devidamente preenchido antes de se
iniciar a viagem.

2-15
TACÓGRAFO ELETRÔNICO SEMANAL

Indicação padrão Notas relacionadas com a indicação


padrão:
Após fechar a gaveta, aparece no visor
a indicação padrão: 1 - Data + hora.
• Com data, hora e totalidade de 2 - Veículo em movimento - aparece
quilômetros, além do símbolo do somente quando o veículo está em
pacote de diagramas inserido e o movimento.
símbolo do motorista ativo sele- 3 - Pacote de diagramas inserido.
cionado. 4 - Falha - aparece somente quando há
alguma falha no sistema.
5 - Total de km.
6 - Motorista ativo (como exemplo, o
motorista nº 2).

2-16
TACÓGRAFO ELETRÔNICO SEMANAL

Operação com mais de um 1 - Motorista 1


motorista 2 - Motorista 3
O tacógrafo MTCO 1390.2 permite o 3 - Motorista 2
registro de tempo de viagem de três 4 - Tempo de parada
motoristas no mesmo diagrama. A tarja que aparece ao lado da marca-
O veículo deve estar PARADO e com ção de distância percorrida indica o
a chave de partida na posição “LIGA- registro do tempo de trabalho e, a cada
DA”. mudança de motorista, a espessura da
O pacote de diagramas deve estar de- tarja é alterada para a identificação do
vidamente preenchido e inserido no motorista.
tacógrafo, caso não esteja, coloque-o.
Pressione a tecla quantas vezes
forem necessárias para selecionar o
motorista desejado.
No display, o número que aparece ao
lado do símbolo indica o motoris-
ta selecionado.

2-17
TACÓGRAFO ELETRÔNICO SEMANAL

Ajuste do relógio digital Ajuste da hora


O veículo deve estar PARADO e com Após ajustar os minutos:
a chave de partida na posição “LIGA- • Acione novamente a tecla M
DA”. com um toque curto, para sele-
Pela ordem, deve-se ajustar primeiro cionar a hora. Os dígitos da hora
os minutos, depois as horas. começam a piscar.
Se, durante o ajuste, nenhuma tecla • Aperte a tecla + para adiantar a
for acionada por, aproximadamente, hora ou a tecla - para atrasar.
20 segundos, o sistema abandonará a • Acione a tecla M com um toque
correção e não atualizará a memória. longo para salvar a hora ajustada.
Ajuste dos minutos
• Acione a tecla M com um toque
curto. No display, são exibidas a
data e a hora. Ao apertar a tecla, os
números dos minutos começam a
piscar.
• Aperte a tecla + para adiantar os
minutos ou a tecla - para atra-
sar. Mantendo o botão pressionado,
os números mudam rapidamente.

2-18
TACÓGRAFO ELETRÔNICO SEMANAL

Mensagens de erro
O tacógrafo monitora todo o sistema
e sinaliza, com um símbolo no dis-
Falha do LCD (visor de cristal líquido).
play, qualquer falha ocorrida em um
dos componentes ou na operação. Para
visualizar a mensagem de erro exibida
no display:
• O veículo deve estar PARADO e Hora alterada, com o pacote de diagra-
com a chave de partida na posição mas introduzido.
“LIGADA”.
• Dê dois toques curtos na tecla M
No visor serão exibidos a data, a
hora e o código do erro. Falha na gaveta.

Viagem sem pacote de diagrama. Falha do sistema de velocidade.

Interrupção da alimentação. Falha do registrador.

Falha de comunicação com o velocí- Falha na trava do registrador.


metro.

Falha no ajuste da data/hora. Falha no


Falha interna. mecanismo de acionamento do suporte
dos discos.

Falha no teclado.
2-19
TACÓGRAFO ELETRÔNICO SEMANAL
Descrição do pacote de
diagramas

Tipo de pacote de diagramas


apropriado
Quando utilizar (ou pedir) pacotes de
Falha na saída de impulso “B7”.
diagramas, assegure-se de que ele seja
Notas: compatível com a velocidade do final
As falhas A050, A400, 9053 e 9064 de escala do tacógrafo, ou seja, com
podem ser resolvidas pelo condu- fim de escala em 125 km/h.
tor. Para as demais, consulte um
Concessionário MAN Latin Ame-
rica ou um posto VDO.

Indicação intermitente do relógio


digital
Quando aparecer a indicação intermi-
tente no relógio digital, significa que
o relógio digital do tacógrafo foi ajus-
tado ou a alimentação do tacógrafo
(bateria do veículo) foi interrompida
por um tempo maior ou igual a dois
minutos, e o sistema solicita que seja
ajustado o pacote de diagramas com a
hora atual do display.

2-20
TACÓGRAFO ELETRÔNICO SEMANAL

Registros na parte frontal do 7 - Distância percorrida: a linha


disco de diagramas grafada na diagonal, compreen-
dida entre a primeira e a quarta
1 - Escala horária externa.
linhas tracejadas, corresponde a
2 - Marcador de abertura: toda cinco quilômetros de distância
abertura da gaveta é registrada no percorridos.
disco diagrama.
8 - Abertura de transição: a abertura
3 - Indicação de velocidade em km/h. entre as 24h e 0h permite a transi-
4 - Registro do tempo de trabalho. ção ininterrupta do registro para o
5 - Registros no campo central do diagrama do dia seguinte.
disco diagrama: local reservado
para registrar manualmente o
nome do motorista, número da
placa do veículo, data de início da
operação, quilometragens inicial e
final ao término da viagem, con-
forme exigência legal, e formar a
base para a posterior avaliação do
disco diagrama.
6 - Encaixe do pacote de diagramas:
abertura para a inserção no suporte
do relógio.

2-21
TACÓGRAFO ELETRÔNICO SEMANAL

Entrada de dados na região Registro de falhas


central do pacote de diagramas Quando houver uma falha de alimen-
(A) - Antes da viagem: tação elétrica no tacógrafo, assim que
Nome do condutor a alimentação for restabelecida, o
tacógrafo gravará no diagrama uma
Local de partida
tarja preta (1) para registrar a falha
Nº Número da placa do veículo de alimentação ocorrida, após isso, o
Leitura inicial do hodômetro tacógrafo voltará a registrar normal-
Dat Data de colocação do disco mente a velocidade instantânea.
diagrama A tarja (2), compreendida entre as li-
(B) - Após a viagem: nhas de 40 e 60 km/h, corresponde à
Local de chegada 1) falha no sistema de registro de veloci-
dade.
Leitura final do hodômetro
As tarjas (3 e 4) correspondem a ava-
Km Distância total percorrida
rias no sistema de registro relativo a
Nota: tempo de trabalho e de percurso.
Todas as anotações manuscritas
devem ser efetuadas apenas no pri-
meiro e no último diagrama.
Exceção: se os diagramas forem re-
movidos diariamente, é obrigatório
completar o campo interno após a
viagem, transferindo os dados para
o diagrama seguinte.
1)
Somente para os discos que dispõem desses
campos, não obrigatório por lei.
2-22
CAIXA DE
MUDANÇAS
CAIXA DE MUDANÇAS

Caixa de mudanças automatizada

Isso significa que não há transmissão


de força propulsora do motor para a
caixa de mudanças.
O visor de informações ao motorista
exibe todas as informações necessárias
do sistema, como, por exemplo, mar-
cha atual, falhas, modo de condução,
etc.
33169-01
A eletrônica da transmissão integrada
no módulo eletrônico processa todos
Descrição do sistema os sinais que recebe e aciona a troca
de marcha por meio de válvulas sole-
A ZF-AS Tronic é uma caixa de mu-
noides e pelo atuador pneumático da
danças mecânica que possui um módu-
transmissão.
lo eletrônico de controle. O módulo é
responsável pela troca de informações O atuador da embreagem possui co-
entre a caixa de mudanças, o motor e mando pneumático e é responsável pelo
o tacógrafo e determina o momento acionamento completo da embreagem.
exato da troca de marcha. Através do monitoramento do estado do
A caixa de mudanças está acoplada ao revestimento da embreagem, o motoris-
motor por meio de uma embreagem ta será avisado com antecedência antes
normal de disco simples. Nesse siste- do desgaste completo da embreagem.
ma não existe o pedal da embreagem.
O comando é efetuado eletronicamente
pelo módulo de controle.
Na caixa de mudanças automatizada, a
embreagem estará aberta nos seguintes
casos:
– Durante as trocas de marchas;
– Quando o veículo estiver parado.

3-02
CAIXA DE MUDANÇAS

Toda vez que for dada a partida no mo-


A/M
D N

R
tor e selecionado o modo “D”, o modo
automático “A” é selecionado.
Para alterar de automático “A” para
manual “M” ou vice-versa, pressione a
manopla para a esquerda. Essa mudança
pode ser feita a qualquer tempo durante
o percurso.
Quando o veículo estiver em Neutro
33262-01 ou Ré, a indicação de modo Manual ou
Automático não será exibida.
Alavanca seletora
Nota:
A caixa de mudanças ZF AS Tronic A alavanca seletora possui posições
possui 16 marchas a frente e 2 a ré.
bem definidas (D, N, R, A/M, + , + ,
A seleção de marchas e o modo de - , - ), que garantem a seleção das
operação do veículo (manual ou auto- marchas. Se a alavanca permanecer
mático) são feitos através da manopla
mais de 5 segundos em uma posição
seletora.
intermediária sem a confirmação
M/A: Escolha da função automática de posição, causada pelo descanso
(A) ou manual (M);
de braço ou algum objeto que possa
+ : Mudança manual de uma marcha interromper o curso, o sistema res-
para cima; ponderá com uma falha no
- : Mudança manual de uma marcha display.
para baixo; Para restituir a função de seleção,
+ : Mudança manual de duas mar- posicione a alavanca na posição de-
chas para cima; sejada. Com isso, a falha automati-
- : Mudança manual de duas mar-
chas para baixo;
camente torna-se inativa, permitindo
que seja cancelada pela tecla MENU.
D: Dirigir (marcha à frente);
R: Marcha à ré;
N: Neutro.
Nota:
Com o veículo parado, é necessário
pisar no pedal do freio para engatar
a marcha.

3-03
CAIXA DE MUDANÇAS

0 1

A 5
2 1
4
30
25 20
11:38 10
21.09.10
30 0 km/
93172-01

Mudança de marchas – modo Seleção de marchas


manual
No visor de informações ao motorista,
Em modo manual, pode-se alterar as pode-se visualizar a indicação da mar-
marchas para cima e para baixo de cha aplicada (1), variando entre “N”
uma em uma ( - / + ) ou de duas Neutro, “R” Marcha à ré e as marchas
em duas ( - / + ), deslocando-se a de 1 a 16. E, no modo de operação
manopla seletora para a frente ou para
(2), variando entre as marchas 1 a 16,
trás.
pode-se visualizar “M” para manual e
Mudança de marchas – modo “A” para automático.
automático
Nota:
Estando a manopla no modo automá-
Nas indicações de “N” e “R”, o modo
tico, as marchas são selecionadas e
alteradas através do módulo eletrônico de operação não aparece no visor.
de controle da transmissão.
0 1
Notas:
• Mesmo em modo automático, o N
motorista pode alterar a marcha
4
selecionada deslocando a manopla 30
seletora para a frente ou para trás.
25 20
• A posição do acelerador não deve 11:38 10
ser alterada durante o processo de 21.09.10
mudança de marchas, pois o mo- 30 0 km/
93166-01
tor é controlado eletronicamente.
• O sistema de proteção bloqueia Partida do motor
mudanças manuais de marchas Mantenha o freio de estacionamento
que provoquem sobregiro no motor.
acionado.
3-04
CAIXA DE MUDANÇAS

– Gire a chave de partida até o pri- de ar no sistema, uma indicação no


meiro estágio. visor de informações ao motorista será
– As luzes de aviso do painel do veí- apresentada, informando sobre o com-
culo se acendem. prometimento do funcionamento do
– Verifique no visor de informações sistema de troca de marchas.
se a indicação de marcha se encon- A indicação no visor será apresentada
tra em “N”.
quando a pressão de ar no cilindro au-
– Verifique se o freio de estaciona- xiliar estiver entre 5 e 6 bar.
mento está aplicado.
Nesse momento, o modo automático
Dê a partida no motor após as luzes de
também é desligado.
aviso do painel se apagarem.
Pressione o pedal do freio.
Selecione o modo D (dirigir). A caixa
seleciona automaticamente a marcha
de saída. No visor de informações ao
motorista aparece a marcha engatada.
Solte o freio de estacionamento. Ao ace-
lerar, o veículo entrará em movimento.
A transmissão permite desligar o motor
com a alavanca em “D” ou “R”, libe-
rando a retirada da chave; no entanto,
se a alavanca ainda estiver em uma Nota:
dessas posições, o veículo não ligará A presença de água durante a drena-
novamente, sendo preciso colocá-la gem indica potencial risco de danos
em N para dar a partida. para a transmissão.

0 1 Verifique a causa do vazamento e pro-


Transmissão cure imediatamente um concessionário
Sem Ar
MAN Latin America.
4
30 Nota:
25 20 Caso a pressão continue caindo, não
será mais possível a troca de marchas.
11:38 10
21.09.10
30 0 km/
93178-01

Caso seja identificada pelo módulo


principal da caixa uma baixa pressão
3-05
CAIXA DE MUDANÇAS

0 1 0 1

Sobrecarga Desgaste
Embreagem Embreagem

4 4
30 30
25 20 25 20
Press Menu 10 Press Menu 10
30 0 km/ 30 0 km/
93264-01 93263-01

Sobrecarga na embreagem Desgaste da embreagem


Caso o veículo seja utilizado em con- Quando o ícone acima aparecer no
dições extremas de paradas e saídas painel de instrumentos, indica que a
consecutivas, principalmente se estiver embreagem atingiu seu limite de uso,
operando em plena carga e em rampas, podendo resultar no escorregamento.
pode aparecer no painel central o aviso Nessa situação, procure um Conces-
de “Sobrecarga Embreagem”. sionário MAN Latin America para
efetuar a troca da embreagem.
Nesses casos, reduza a marcha ma-
nualmente ou modulando o pedal do
acelerador se a caixa estiver no modo
automático até que o alerta se apague
no painel.

Enquanto essa indicação estiver no


painel, a caixa fica limitada com saída
em 1a. marcha.

Nota:
Em situações extremas, recomenda-se
o auxílio do freio de estacionamento
para saída do veículo quando em con-
dições de partida em rampa.

3-06
CAIXA DE MUDANÇAS

Parada em rampa
NUNCA UTILIZE O PEDAL DO
ACELERADOR PARA SEGURAR
O VEÍCULO EM RAMPA.
Ao parar em subidas, sempre use o
freio de estacionamento. Jamais utilize
o recurso de controlar o veículo com o
pedal do acelerador.
Controlar o veículo com o pedal do
acelerador, causa aquecimento da em-
Função manobra breagem e o seu desgaste prematuro.
A função “manobra” atua na trans-
missão para auxiliar o movimento na Nota:
condição de manobra em baixa velo- Em caso de operação extrema, um
cidade. código de falha será registrado na
Para acioná-la, o veículo deve estar memória do módulo eletrônico que
parado. será resgatado posteriormente por
Pressione a tecla (1) localizada no con- meio do diagnóstico de falhas.
sole central.

0 1

Funções
Ativadas DM

4
30
25 20
15:39 10
20.11.02

30 0 km/
93290-01

Quando a função manobra estiver ati-


vada, a indicação DM (manobra para
frente) ou RM (manobra para trás)
aparecerá no painel.
Após realizada a manobra, com o ve-
ículo parado, pressione novamente a
tecla para desativar a função.
3-07
CAIXA DE MUDANÇAS

1/2

0 1
1
Falha Saída
Em Rampa

50 60 70
40 80
30
20
11:38 10
21.09.10
0 km/h 6
4 8
2 93177-01
10

Sistema auxiliar de partida em ram- Com a tecla acionada, o ícone do siste-


pa de proteção da embreagem em ma de proteção (1) aparece no painel de
casos de saída em rampa instrumentos, indicando que o sistema
está habilitado.
Esse sistema reduz o desgaste da
embreagem em situações onde possa Pare o veículo normalmente, utilizando
ocorrer patinamento da mesma, como o freio de serviço, acionando-o até o fi-
por exemplo, partidas em rampa. nal do curso. A espia começará a piscar
indicando que o sistema está ativo.
Um sistema associado ao módulo ABS
e ao pedal do freio, atuando no freio Para colocar o veículo novamente em
traseiro do veículo e nos freios do re- movimento, solte o pedal do freio e pise
boque, retém o veículo por 3 segundos, no pedal do acelerador.
ou seja, o tempo suficiente para liberar Nota:
o pedal do freio e acelerar o veículo.
Dois segundos após a liberação do
Para acionar o sistema, aperte a tecla (1), pedal do freio, um alerta sonoro
localizada no console central. indica a desativação do sistema e
possível movimentação do veículo.

ATENÇÃO
Em caso de aclives muito íngremes,
utilize a alavanca do freio de esta-
cionamento para auxiliar a partida.

3-08
CAIXA DE MUDANÇAS

Em caso de falha nesse sistema, a in- 0 1


dicação “Falha Saida Em Rampa”
será exibida no visor de informação ao R
motorista, alertando uma provável falta
4
de assistência da função. 30
Para mais informações, consulte o 25 20
capítulo Instruções de Operação, em 11:38 10
21.09.10
“Sistema de auxílio de partida em 30 0 km/
rampa”. 93173-01

Parada temporária
Inverter o sentido de direção
Em paradas rápidas como, por exem-
plo, paradas em semáforos, utilize o Uso da marcha à ré
pedal do freio para evitar que o veículo Para inverter o sentido de direção
se desloque. (engatar a marcha à ré ou da marcha
a ré engatar uma marcha à frente), o
Não é necessário colocar a alavanca
veículo deve sempre estar parado e o
seletora na posição “N”.
pedal do freio acionado.
Saída com o veículo no plano ou su-
bida leve Engatar marcha à ré
Para sair com o veículo no plano ou – Pare o veículo.
aclives suaves, evite acelerar até o – Acione o pedal do freio.
fundo para evitar consumo excessivo – Selecione o modo N.
de combustível. – Selecione o modo R (a letra R apa-
rece no visor).
– Solte o pedal do freio e acelere
normalmente.
– Ao acelerar, o veículo entrará em
movimento.

3-09
CAIXA DE MUDANÇAS

Sair da marcha à ré e engatar uma 0 1


marcha à frente
– Pare o veículo. N
– Acione o pedal do freio. 4
– Selecione o modo N. 30
– Selecione o modo D (a indicação 1 25 20
aparecerá no visor). 11:38 10
– Solte o pedal do freio e acelere 30
21.09.10
0 km/
normalmente. 93166-01

Ao acelerar, o veículo entrará em


Neutro automático
movimento.
Em paradas prolongadas com o freio
Descer de ré em declives de estacionamento acionado, a caixa
Sempre engate a marcha à ré. automatizada entrará automaticamente
Nunca desça de ré com o N ou D en- em N (neutro) após 5 minutos, caso o
gatado. Nessa condição, ao pisar no acelerador ou o freio de serviço não
pedal do acelerador, haverá tranco na seja acionado durante esse intervalo.
caixa de mudanças com possibilidades Nesse caso, o display de marchas sele-
de danificá-la. cionado alternará as indicações entre:
“N” (neutro) e a marcha selecionada
Nota: durante o último minuto.
Essa operação indevida ficará regis-
trada como código de falha.

3-10
CAIXA DE MUDANÇAS
Óleo da caixa de mudanças
automatizada

ATENÇÃO
Uma movimentação involuntária
do veículo pode gerar acidentes e
lesões graves.
• Nunca deixe o veículo parado
com o motor em funcionamento
e uma posição de marcha
engatada. Caso tenha que
deixar o veículo com o motor em
funcionamento, aplique o freio
de estacionamento e coloque a Nível de óleo
alavanca seletora em “N”. • Estacione o veículo em local plano.
• Em um terreno inclinado, nunca • Remova o bujão de abastecimento
deixe o veículo descer com a e nível (1).
alavanca seletora na posição • O nível estará correto quando atin-
neutro “N”, independente do gir a borda inferior do bujão.
motor estar em funcionamento • Se necessário, acrescente óleo do
ou não. Nessa condição, o freio mesmo tipo existente na caixa de
motor não atua. mudanças.
Troca de óleo
Todo o óleo usado ou contamina-
do deve ser recolhido e armazenado
adequadamente para posterior reci-
clagem. Não descarte o óleo no solo,
sistema de esgoto ou qualquer lugar
que possa, de alguma forma, afetar
negativamente o meio ambiente.
• O óleo deverá estar quente.
• Posicione um recipiente sob a caixa
de mudanças, para coletar o óleo a
ser escoado.

3-11
CAIXA DE MUDANÇAS

ATENÇÃO
O óleo quente pode causar quei-
maduras na pele. Proteja-se conve-
nientemente.

• Remova os bujões de abastecimen-


to (1) e dreno (2).
• Após escoar todo o óleo, limpe o
bujão de dreno (2) e reinstale-o.
• Abasteça a caixa com o óleo reco- Respiro da caixa de mudanças
mendado, até a borda inferior do Verifique periodicamente o respiro da
bujão de abastecimento (1). caixa, desobstruindo-o, se necessário.
• Utilize óleo conforme orientação Se o respiro estiver obstruído, poderão
do Manual de Garantia e Manu- ocorrer vazamentos pelos vedadores de
tenção - Especificação de óleos dos óleo.
agregados.

3-12
3º EIXO
(25-390)
3º EIXO

3° eixo

31558-01 31559-01

Suspensor pneumático Lubrificação do balancim


O conjunto suspensor é ajustado na Limpe externamente a graxeira para
fábrica, com o veículo no chassi, sem evitar a contaminação da graxa. Faça
carroceria. a lubrificação do balancim por meio
Após o encarroçamento, a folga entre da graxeira, localizada no pino do
o grampo suspensor e o eixo deve ser balancim, com intervalos máximos
de 13 ± 3 mm. Se necessário, regule a semanais.
folga conforme instruções nas páginas
seguintes.
Em caso de dúvida, consulte um Con-
cessionário MAN Latin America.
Notas:
• A regulagem deve ser feita so-
mente com o 3º eixo totalmente
abaixado.
• O desalinhamento do conjunto
do suspensor pode causar va-
zamento do bolsão pneumático
junto à base metálica de assenta-
mento.

4-02
3º EIXO

31560-01

Lubrificação do conjunto do Regulagem do suspensor


freio pneumático
Limpe externamente as graxeiras para Nota:
evitar a contaminação da graxa. O conjunto suspensor é ajustado na
Lubrifique os dois pontos de lubrifi- fábrica com veículo sem carroceria.
cação existentes nas rodas. Consulte o Após o encaroçamento, é necessário
manual de Garantia e Manutenção. refazer a regulagem, como segue:

Lubrificação no cubo e rolamento


do eixo auxiliar (3° eixo)
De acordo com o Plano de Manuten-
ção, observando o grupo de aplicação
de trabalho em que se enquadra o seu
veículo, ou a cada desmontagem dos
cubos da roda, troque a graxa dos
cubos e dos rolamentos, substitua os
retentores e as arruelas dentadas e
ajuste a folga dos rolamentos. Consul-
te o manual de Garantia e Manutenção.
Nota:
Para lubrificação dos itens acima, use
graxa NLGI - 2EP. Utilize a quanti-
dade suficiente para manter os com-
ponentes lubrificados e eliminar toda
a graxa com características vencidas.

4-03
3º EIXO

31562-01 31563-01

• Estacione o veículo em local plano Inspeção do suspensor


e esvazie o suspensor.
Inspecione visualmente o suspensor,
• Solte a porca inferior (2) do gram- verificando a existência de sinais de
po suspensor. desgaste irregular. Este desgaste, se não
• Rosqueie as porcas superiores (1) corrigido através de limpeza, poderá
em ambos os lados para manter a provocar um rápido rompimento da
igualdade das folgas laterais (A) e borracha.
obter uma folga inferior (B) entre
o grampo e o eixo de 13 ± 3 mm. Limpeza da base metálica
• Rosqueie as porcas inferiores (2) Periodicamente, inspecione visualmen-
até encostarem no suporte (3). te a base da bolsa. O acúmulo de re-
síduos provoca um lento processo de
• Dê o aperto final nas porcas supe-
desgaste da bolsa por abrasão. Limpe a
riores (1) com torque de 250 Nm
base com uma escova, utilizando água
(25 kgfm).
e sabão.
Nota:
Nota:
O desalinhamento do conjunto do
Não utilize solventes ou produtos quí-
suspensor pode causar vazamento
micos que possam afetar a borracha.
do bolsão junto à base metálica.
É recomendável inflar o suspensor
para expor totalmente a base para a
limpeza.

4-04
3º EIXO

Verificação do desgaste das


placas de atrito
Para a verificação de desgaste das
placas de atrito, pino do balancim e su-
portes, obedeça aos períodos indicados
no Plano de Manutenção. Para isso,
dirija-se a um Concessionário MAN
Latin America.
Verificação do alinhamento do 2º
eixo e 3º eixo auxiliar
Verifique o alinhamento dos eixos, ob-
servando o período indicado no Plano
de Manutenção ou quando os pneus
apresentarem desgaste irregular. Para
isso, dirija-se a um Concessionário
MAN Latin America.

4-05
SEMIRREBOQUE
E 5ª RODA
SEMIRREBOQUE E 5ª RODA

Semirreboque

Desacoplamento do
semirreboque

ATENÇÃO
Para prevenir acidentes, o con-
junto deverá estar estacionado em
terreno plano e firme e com as ro-
das do semirreboque firmemente
calçadas.

Freio do semirreboque
(manetim)

ATENÇÃO
• Não use o manetim (1) como
freio de estacionamento.
• Acione o manetim ANTES de
aplicar o freio de serviço (freio 1 - Estacione o veículo em local plano,
de pedal), a fim de evitar o efei- aplique o freio de estacionamento
to “L” do semirreboque sobre e calce as rodas do semirreboque.
o trator.
O manetim atua somente nos freios de
serviço do semirreboque, independen-
te dos freios de serviço e de estaciona-
mento do trator.
A sua utilização em descidas, princi-
palmente em pisos de pouca aderência,
garante o alinhamento do conjunto
trator/semirreboque, evitando o efeito 2 - Baixe os pés de apoio.
“L”do semirreboque. 3 - Desacople os bocais de engate
pneumático e a tomada elétrica.

5-02
SEMIRREBOQUE E 5ª RODA

4 - Desloque a trava para cima. 6 - Trave a alavanca.

81767-01

7 - Libere o freio de estacionamento e


saia com o veículo.
5 - Puxe a alavanca para fora.

5-03
SEMIRREBOQUE E 5ª RODA

Acoplamento do semirreboque

ATENÇÃO
Para prevenir acidentes, o aco-
plamento do veículo de tração ao
semirreboque deve ser feito em
terreno firme e plano. O semir- 81769-01
reboque deverá estar com as rodas
3 - Regule a altura do semirreboque,
firmemente calçadas, para evitar
de modo que a mesa do pino-rei
que se movimente no momento do
fique aproximadamente 50 mm
acoplamento.
mais baixa que a base superior da
5ª roda.

81768-01

1 - Aproxime o veículo de tração do


semirreboque e alinhe o pino-rei
com a 5ª roda.
4 - Desloque a trava para cima.

81773-01

2- Posicione a 5ª roda plana.

5-04
SEMIRREBOQUE E 5ª RODA

8 - Inspecione o correto travamento do


pino-rei e da 5ª roda (a trava deve
5 - Puxe a alavanca para fora e deixe-a estar para baixo, como mostrado
armada. na ilustração do item 4).
6 - Acople os bocais de engate pneu- 9 - Levante os pés de apoio e remova
mático e a tomada elétrica. os calços das rodas.
Antes de sair com o veículo
Verifique o funcionamento das luzes e
do freio.

7 - Com o freio do semirreboque


(1) (manetim) acionado, faça o
acoplamento, recuando o tra-
tor. O mecanismo será travado
automaticamente.

5-05
SEMIRREBOQUE E 5ª RODA

5ª roda

A
81775-01

Posicionamento da 5ª roda Lubrificação da 5ª roda


Nos veículos 19 ton., a 5ª roda é ori- (semanalmente)
ginalmente montada no veículo, na • Desacople o semirreboque.
distância de 522 mm do eixo traseiro. • Limpe a mesa do pino-rei do se-
Essa distância pode ser alterada, mirreboque.
utilizando-se as furações no suporte • Lubrifique a base superior da 5ª
de fixação da mesa da 5ª roda. Isso roda.
pode ser feito desde que sejam res-
• Lubrifique a garra de travamento
peitados os limites de carga por eixo e
da 5ª roda.
comprimento total do veículo (cavalo
e semirreboque). Caso a 5ª roda seja • Lubrifique o pino-rei.
deslocada para a frente, deve-se cuidar Nota:
para que o semirreboque não esbarre Recomendamos o uso de graxa com
nos componentes atrás da cabine. aditivo de alta pressão.
Nota: As graxeiras (1) localizadas na parte
As porcas de fixação da mesa da 5ª externa do bloco da 5ª roda devem ser
roda (A) são do tipo autotravantes, usadas somente para lubrificação entre
com trava de nylon, e devem ser os intervalos de manutenção (versão
substituídas a cada 3 desmontagens standard).
da mesa.
O torque de aperto das porcas é de
500 Nm.

5-06
SEMIRREBOQUE E 5ª RODA

Passadiço

Acesso ao passadiço Fixação do passadiço


O acesso é feito através da escada O passadiço é fixado no chassi por por-
localizada no lado esquerdo do chassi, cas autotravantes, para facilitar a sua
atrás da cabina. remoção para serviço.
Utilize a alça de apoio.
Nota:
Devido ao fato da redução da força
de trava destas porcas, à medida em
que forem removidas e reinstaladas,
recomenda-se a sua substituição
após a 5ª remoção do passadiço.

5-07
SEMIRREBOQUE E 5ª RODA

Tomadas do freio ABS e


de alimentação elétrica do
semirreboque
Ao conectar o cabo do freio ABS (1)
e o cabo elétrico (2) do reboque ou
semirreboque, atente para que eles não
fiquem interferindo em partes metáli-
cas do veículo.
Verifique se a tensão elétrica do re-
boque ou semirreboque é compatível
com a tensão elétrica do veículo.
Para evitar furto, recomenda-se que os
cabos do freio ABS e o de alimentação
elétrica do semirreboque sejam guar-
dados no interior da cabine quando o
semirreboque não estiver acoplado ao
trator.

5-08
SUSPENSÃO
PNEUMÁTICA
(19-390)
SUSPENSÃO PNEUMÁTICA

Suspensão pneumática

Trabalhos sob o veículo com suspen-


são pneumática

ATENÇÃO
Sempre apoie o veículo sobre ca-
valetes apropriados ao fazer qual-
quer trabalho sob o mesmo.

O chassi pode cair sobre o eixo brusca-


mente ou lentamente, dependendo da
1 - Lâmina de perfil parabólico. circunstância, se:
– Furar um bolsão de ar;
– Um tubo de ar se romper ou se
desconectar;
– A regulagem da válvula niveladora
for alterada.

2 - Bolsão pneumático.
Suspensão traseira pneumática
O eixo traseiro está ligado ao chassi
por duas lâminas de perfil parabólico
que têm a função de dar rigidez ao con-
junto. O suporte da carga e a função
de amortecimento são feitos por dois
bolsões de ar e amortecedores teles-
cópicos, responsáveis pela maciez e
conforto da suspensão.

6-02
SUSPENSÃO PNEUMÁTICA

Válvula niveladora de altura Desacoplamento da carreta


A suspensão pneumática mantém
ATENÇÃO
constante a altura do chassi em relação
ao solo, seja qual for o peso da carga Sempre esvazie o bolsão pneumá-
que o veículo estiver carregando. tico antes de desacoplar a carreta.
Esse trabalho é feito pela válvula ni- Do contrário, ao tirar a carga da
veladora de altura que está fixada na 5ª roda, a ação da mola dos bolsões
longarina e ligada ao eixo traseiro por pneumáticos fará as rodas trasei-
meio de uma haste. Se o peso da carga ras saírem do chão bruscamente
sobre o eixo for alto, a válvula colo- e o chassi irá se chocar contra a
cará mais ar no bolsão. Se o peso da carreta.
carga for aliviado, a válvula retirará ar
• Pare o veículo em local plano e
do bolsão.
firme, aplique o freio de estaciona-
Nota: mento e calce as rodas do semir-
Não altere a regulagem da válvula, reboque;
pois há risco de alterar o compor- • Baixe os pés de apoio do semir-
tamento do veículo. Em caso de reboque;
dúvida, consulte um Concessionário • Desacople os bocais de engate
MAN Latin America. pneumático e a tomada elétrica;
• Destrave a 5ª roda.

6-03
SUSPENSÃO PNEUMÁTICA

Bolsões de ar

51785-01

1 - Posição para encher o bolsão Inspeção do bolsão


2 - Posição para esvaziar o bolsão Inspecione visualmente os bolsões,
• Puxe a válvula do bolsão pneumá- verificando a existência de sinais de
tico e aguarde o esvaziamento; desgaste irregular, que, se não for
• Saia com o cavalo. corrigido através de limpeza, poderá
provocar um rápido rompimento da
Nota: borracha.
Após desacoplar o cavalo, encha
novamente o bolsão. Pare o veículo, Limpeza da base metálica
empurre a válvula do bolsão pneu- Periodicamente, inspecione visual-
mático contra o chassi e aguarde até mente a base metálica da bolsa. O
que o bolsão esteja cheio de ar, para acúmulo de resíduos provoca um lento
sair com o veículo. processo de desgaste da bolsa por
Posição da 5ª roda abrasão. Limpe a base com uma esco-
va, utilizando água e sabão neutro.
Para melhor dirigibilidade e conforto
no veículo com suspensão pneumá- Nota:
tica, recomendamos manter a 5ª roda Não utilize solventes ou produtos
posicionada a 522 mm do eixo traseiro químicos que possam afetar a bor-
(posição original de fábrica). racha. É recomendável elevar o
veículo para expor totalmente a base
Para-lama para a limpeza.
Se o caminhão estiver equipado com
quinta roda baixa (172 mm), é obriga-
tória a remoção do para-lama quando
engatar a carreta.

6-04
SUSPENSÃO PNEUMÁTICA

Para-lama traseiro Rampa-guia para carreta

A parte superior do para-lama traseiro A rampa-guia facilita o engate da car-


do trator é removível, a fim de evitar o reta na 5ª roda.
contato do pneu com o para-lama em
estradas ou acessos não pavimentados, ATENÇÃO
podendo danificá-lo.
• A rampa-guia não pode ser
Para removê-lo, retire as 4 porcas de
utilizada com 5ª roda baixa
fixação, localizadas nas suas extremi-
(172 mm), pois o pino-rei não
dades, girando-as no sentido anti-ho-
vai engatar na 5ª roda e pode
rário.
causar acidente no momento
do acoplamento;
• Mantenha uma altura segura
entre a carreta e a rampa de
acesso no momento do acopla-
mento.

Nota:
Sempre que remover a parte su-
perior do para-lama, guarde-a na
carroceria e reinstale as porcas de
fixação, evitando que o cabo se parta
e as porcas se percam.

6-05
INSTRUÇÕES DE
MANUTENÇÃO 7
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Introdução

Este capítulo traz as instruções de


manutenção preventiva que podem ser ATENÇÃO
executadas pelo próprio motorista do • Tenha cuidado para que cabe-
veículo, desde que possua a experiência los longos, gravata, vestuário
necessária e utilize peças originais e solto, joias, relógios etc. não se
ferramentas adequadas a cada trabalho. enganchem nas pás do venti-
Em caso de dúvida, consulte um Con- lador ou qualquer outra parte
cessionário MAN Latin America. móvel do motor.
• Desligue sempre o cabo negati-
ATENÇÃO
vo da bateria, ao trabalhar no
• Familiarize-se totalmente com sistema elétrico ou de alimen-
os procedimentos adequados de tação.
manutenção, antes de efetuar as • Ao trabalhar em qualquer
verificações, ajustes ou reparos componente do sistema de
descritos nas páginas a seguir. combustível, não fume, nem
• Acione o freio de estaciona- fique próximo de chamas ou
mento, antes de efetuar qual- pontas quentes. Tenha sempre
quer manutenção ou reparo no à mão um extintor de incêndio.
veículo. • Se houver necessidade de se
• Antes de iniciar qualquer tra- trabalhar sob o veículo, apoie-o
balho no compartimento do sempre em cavaletes de segu-
motor, certifique-se de que este rança adequados a seu peso.
esteja frio, para evitar queima- Um macaco não é adequado
duras. para esta finalidade.
• Caso haja necessidade de se • Ao trabalhar sob o veículo,
trabalhar com o motor em certifique-se de que se encon-
funcionamento, utilize sempre tra em terreno firme e plano e
o freio de estacionamento - que as rodas estejam devida-
certifique-se de que a alavanca mente calçadas, e retire a cha-
de mudanças se encontra em ve da ignição para evitar que,
NEUTRO e calce as rodas. inadvertidamente, seja dada a
partida no motor.

7-02
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Grade frontal

ATENÇÃO
• Nunca deixe o motor trabalhar
em área fechada ou não venti-
lada. Os gases de escapamento
do motor contêm monóxido de
carbono, gás incolor e inodoro,
mas que pode ser letal, se ina-
lado.
• Manutenção incorreta ou in-
completa pode causar proble- Abertura da grade
mas operacionais ao veículo.
Lembre-se de que o cuidado A alavanca de abertura da grade frontal
com a manutenção do veículo está localizada no lado esquerdo, pró-
é um fator fundamental para ximo à porta.
os conceitos de condução Para destravar a grade frontal do veí-
econômica e segura, devendo, culo, puxe a alavanca, no sentido da
portanto, ser rigorosamente seta.
observado. Caso haja dúvidas
com relação a algum serviço,
consulte um Concessionário.

7-03
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Após puxar a alavanca interna, segure


a grade com as duas mãos (nas posi-
ções indicadas pelas setas) e levante-a,
empurrando-a para cima, até o fim do
curso.
Fechamento da grade
Para fechar a grade, puxe-a para baixo
com as duas mãos e, com um leve to-
que, bata suavemente contra a cabine,
até ter certeza que está travada.

7-04
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Acesso aos itens de inspeção diária


1- Reservatório do líquido de arrefecimento.
2- Reservatório de água do lavador do para-brisa.
3- Alavanca da bomba hidráulica de basculamento da cabine.
4- Vareta do nível de óleo do motor.
5- Filtro de ar da caixa de ventilação.

7-05
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Partida remota

– Gire a chave de contato na posição


“LIGADA”.
– Bascule a cabine, observando to-
dos os procedimentos descritos no
capítulo “Instruções de Operação”.
– Com um leve toque, pressione os
botões (-) e (+), simultaneamente,
e dê a partida no motor.
– Para desligar o motor, repita a ope-
ração, pressionando os botões (-) e
(+) simultaneamente.
Partida remota do motor
A partida remota é um dispositivo loca- Variação da rotação do motor
lizado no motor (perto do reservatório – Para aumentar a rotação do motor,
da direção hidráulica) e que permite pressione o botão (+).
executar verificações e reparos que – Para diminuir a rotação do motor,
requerem o funcionamento do motor pressione o botão (-).
com a cabine basculada.
Partida sem débito de combustível
Para realização de testes específicos,
ATENÇÃO
foi disponibilizada uma rotina de teste
Nunca dê a partida ou deixe o mo- que permite girar o motor sem que este
tor em funcionamento numa área entre em funcionamento.
fechada ou não ventilada. – Pressione o botão (-) por três se-
Os gases de escape do motor con- gundos, no mínimo (mantenha-o
têm monóxido de carbono, que é pressionado) e pressione o botão
um gás incolor e inodoro, mas que (+).
pode ser fatal se for inalado por Para encerrar a rotina de teste, libere
tempo prolongado. um ou ambos os botões.
Partida no motor com a cabine Nesse teste, o funcionamento do motor
basculada é limitado a 15 segundos.
– Estacione o veículo em um local
plano e aplique o freio de estacio-
namento.
– Posicione a alavanca da caixa de
mudanças em neutro.

7-06
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Óleo do motor

O óleo especificado para o motor é o NÃO RESPEITAR O INTERVALO


de classificação API-CI4 15W40. DE TROCAS DE ÓLEO RECO-
MENDADO, BEM COMO USAR
Intervalo de troca de óleo do
FILTROS NÃO ORIGINAIS E/
motor e garantia do motor OU USAR ÓLEO DE ESPECI-
• Troque o óleo do motor e o filtro FICAÇÃO INFERIOR À RECO-
de óleo nos intervalos recomen- MENDADA LEVAM À PERDA DA
dados no manual de Garantia e GARANTIA DO MOTOR.
Manutenção.
• Utilize somente óleo com a especi-
ficação recomendada.
• Utilize somente filtro de óleo ori-
ginal.
Para atender à lei de emissões, motores
eletrônicos têm de trabalhar com ponto
de injeção atrasado. Essa condição
favorece a formação de cinza causada
pela queima de óleo lubrificante no
interior do cilindro.
A cinza desce para o cárter e se mistura
ao óleo, tornando-o espesso, o que pre-
judica a lubrificação dos componentes
do motor.
Os componentes mais afetados pela
deficiência na lubrificação são:
– Tuchos de válvulas, balancins,
guias de válvulas, árvore do co-
mando de válvulas e deterioração
da função hidrodinâmica do reten-
tor de óleo do virabrequim (função
do retentor de jogar o óleo para o
interior do motor, por meio de ale-
tas em forma de hélice, para evitar
vazamentos).

7-07
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Nível de óleo do motor O nível estará correto se estiver entre


as marcas “Mín.” e “Máx.” da vareta.
Para obter uma leitura correta:
Recomenda-se adicionar óleo somen-
a) Estacione o veículo em local plano te, quando o nível estiver próximo da
e desligue o motor. marca inferior. Adicione óleo do mes-
b) Aguarde de 10 a 15 minutos para mo tipo e marca utilizado no cárter, até
permitir que todo o óleo da parte a marca superior da vareta.
superior escoe para o cárter.
Nota:
c) Retire a vareta de medição, limpe-a
Não funcione o motor se o nível de
com um pano limpo e introduza-a
óleo estiver abaixo da marca inferior
no tubo, até o batente. Retire-a no-
ou acima da marca superior.
vamente e verifique o nível.

7-08
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

• Após ter escoado todo o óleo


usado, acondicione-o em um re-
cipiente adequado, para posterior
reciclagem.

ATENÇÃO
Na remoção do bujão do dreno e
filtro de óleo com o motor quente,
utilize luvas, pois o óleo quente
pode causar graves queimaduras
Troca de óleo do motor na pele.

Todo o óleo usado ou contami-


nado deve ser recolhido e armaze-
nado adequadamente para posterior
reciclagem.
Não descarte o óleo no solo, sistema
de esgoto ou qualquer local que pos-
sa, de alguma forma, afetar negativa-
mente o meio ambiente.
O óleo do motor e o filtro devem ser
trocados nos períodos recomendados
no Plano de Manutenção.
Drene o óleo com o motor quente, para
que o óleo escoe com facilidade.
• Estacione o caminhão em local
plano.
• Aguarde de 10 a 15 minutos para
que todo o óleo escoe para o cárter.
• Remova a tampa do bocal de abas-
tecimento.
• Coloque um recipiente sob o bujão
do dreno.
• Remova o bujão do dreno e drene
todo o óleo do cárter.
7-09
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

• Com a vareta do nível desencaixa-


da, abasteça o cárter, pelo bocal de
abastecimento, com óleo API-CI4
15W40, até a marca superior da
vareta.
• Instale a tampa de abastecimento e
a vareta.
• Funcione o motor em marcha lenta
e verifique eventuais vazamentos.
• Após um período de trabalho do
Troca do filtro de óleo motor, verifique o nível de óleo e
• Remova o elemento filtrante com o complete-o, se necessário.
anel de vedação.
• Limpe cuidadosamente a área de
assentamento da junta do filtro.
Nota:
É comum o anel de vedação grudar
no assento do cabeçote do filtro.
Certifique-se de que seja removido.
• Limpe o bujão, a região do dreno
no cárter, o cabeçote do filtro e o
bocal de abastecimento.
• Fixe o bujão com uma arruela de
vedação nova.
• Abasteça o novo elemento filtrante
com óleo novo.
• Lubrifique o anel de vedação, fixe
o elemento manualmente, até o
anel de vedação encostar no cabe-
çote, e gire mais ½ a ¾ de volta.
Não aperte demasiadamente.

7-10
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Líquido de arrefecimento

Aditivo para o líquido de


arrefecimento
Utilize somente aditivo VW
cód. G 411381 B1 para o sistema
de arrefecimento. O uso de outro
produto poderá comprometer o
sistema e outras partes do motor.
O aditivo deve ser previamente di-
luído em água antes da aplicação no
veículo, tanto na troca do líquido
Nível do líquido quanto na complementação do nível.
• O nível deve estar entre as marcas Utilize a proporção de 40% de aditivo
“MÍN.” e “MÁX.” do reservatório. + 60% de água potável.
• Se o nível estiver baixo, remova
a tampa frontal do reservatório e
abasteça-o com a mistura de 40%
de aditivo VW (cód. G 411381 B1)
+ 60% de água potável.
• O nível deve ser verificado diaria-
mente, com o motor frio.

7-11
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Sensor do nível de água


• O reservatório de expansão possui
dois sensores de nível de água,
os quais alertam quanto à insufi-
ciência de líquido no sistema de
arrefecimento.
• O problema é indicado pela luz de
advertência no painel e pelo alar-
me sonoro. Caso isso ocorra, pare
o veículo, sem desligar o motor, e
complete o nível do líquido, até a (1) Sensor de nível baixo:
marca “MÁX.” do reservatório. Falha moderada - acende-se uma luz
vermelha no painel e simultaneamente
ATENÇÃO o aviso sonoro é ativado.
(2) Sensor de nível mínimo:
O líquido do sistema de arrefeci-
mento, quando quente, pode cau- Falha grave - acende-se uma luz ver-
sar queimaduras graves. Estando o melha no painel, o aviso sonoro é ati-
líquido do sistema quente, proteja vado e simultaneamente o sinal de pare
convenientemente as mãos. Gire a é indicado no visor. Nessa condição,
tampa do reservatório lentamen- haverá despotenciamento do motor
te, até o alívio total da pressão, e, (preserva o motor).
em seguida, remova-a.

Nota:
Em caso de emergência, complete o
nível com água potável. Porém, as-
sim que for possível, a proporção de
40% de aditivo VW (cód. G 411381
B1) + 60% de água potável deve ser
restabelecida.

7-12
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Troca do líquido de
arrefecimento
O líquido de arrefecimento usado
ou contaminado deve ser recolhido
e armazenado adequadamente para
posterior reciclagem.
Não descarte o líquido no solo, siste-
ma de esgoto ou qualquer local que
possa, de alguma forma, afetar nega-
tivamente o meio ambiente.
Manutenção
ATENÇÃO • Estacione o caminhão em local
plano.
Não retire a tampa do reservató-
rio de expansão com a água ainda • Bascule a cabine.
quente, para evitar queimaduras • Coloque um recipiente sob o radia-
na pele. Proteja-se conveniente- dor, com capacidade compatível
mente. com o volume a ser drenado.
• Desconecte a mangueira inferior
do radiador, a fim de escoar todo o
líquido do sistema.
• Conecte novamente a mangueira
e abasteça o sistema com água
potável.
• Ligue o motor e deixe-o funcio-
nando por alguns minutos, até que
atinja a temperatura normal de
funcionamento.
• Drene novamente o sistema.

7-13
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

• Examine o estado das mangueiras


e as braçadeiras quanto a danos.
Substitua-as, se necessário.
• Examine o radiador quanto a
vazamentos, danos e acúmulos de
sujeira. Limpe e repare o que for
necessário.
Quando o sistema estiver totalmente
limpo, certifique-se de que a manguei-
ra inferior do radiador esteja conecta-
da, a braçadeira apertada e os registros
fechados.
Abastecimento final
Em um recipiente, faça a mistura
na proporção de 60% de água po-
tável + 40% de aditivo VW (cód.
G 411381 B1). Abasteça o sistema
e coloque a tampa do reservatório.
Ligue o motor e, quando atingir a tem-
peratura normal de funcionamento,
inspecione cuidadosamente quanto a
possíveis vazamentos.

7-14
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO
Reservatório de água do
limpador de para-brisa Sistema de combustível

Combustível
• Somente utilize combustível filtra-
do e de boa qualidade para evitar
danos ao motor.
• Nunca utilize combustíveis arma-
zenados em recipientes.
• Ao encher o tanque, abasteça-o so-
mente até o travamento da pistola.
• Utilize sempre diesel S10, confor-
O reservatório de água do limpador me resolução ANP Nº 31/2009 ou
de para-brisa está localizado na parte diesel S50, conforme resolução
frontal do veículo, atrás da grade dian- ANP 42/2009.
teira. • O uso do diesel não especificado
Verifique periodicamente o reservató- pode causar danos ao catalisador,
rio de água, se necessário, complete-o sendo que, nesse caso, não haverá
com água, até atingir o enchimento cobertura em garantia.
máximo total.

7-15
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Filtros de combustível originais


e garantia do motor
• Utilize somente filtros de combus-
tível originais.
Os filtros originais possuem alta ca-
pacidade de retenção de partículas e
água.
O filtro separador de água, localiza-
do no compartimento do motor, tem
capacidade de retenção de 10 micras
(0,010 mm).
Drenagem do filtro separador
de água
O filtro principal do motor tem capa-
cidade de retenção de partículas com O filtro deve ser drenado diariamente,
dimensão de 3 a 5 micras (0,003 a ou sempre que a luz se acender, no
0,005 mm). painel de instrumentos. Para isso, gire
FALHAS NO SISTEMA DE IN- o registro na parte inferior do filtro e
JEÇÃO CAUSADAS POR DEFI- deixe o combustível sair, até que saia
CIÊNCIA DE FILTRAGEM DE sem água.
COMBUSTÍVEL OU CONTAMI- Luz de aviso de presença
NAÇÃO POR ÁGUA NÃO SERÃO de água no combustível
COBERTAS PELA GARANTIA.
No painel de instrumentos, há uma luz
Nota: indicadora de presença de água no óleo
Se os filtros de combustível tiverem diesel, alertando sobre a necessidade
que ser substituídos com maior de drenagem do filtro separador.
frequência antes dos prazos previs-
tos, significa que o reservatório de Nota:
combustível está com impurezas e O filtro separador de água deve ser
deve ser limpo. Para evitar esse pro- substituído juntamente com o filtro
blema, abasteça o veículo somente principal.
com combustível filtrado e de boa
qualidade.

7-16
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Luz de aviso de saturação


do filtro de combustível
No painel de instrumentos, há
uma luz indicadora de saturação do
filtro. O filtro de combustível deve ser
trocado toda vez que a luz de aviso no
painel se acender ou a cada:
- 80.000 km para o grupo I
- 60.000 km para o grupo II
- 40.000 km para o grupo III Troca do filtro separador de
(o que ocorrer primeiro). água
• Quando se acender a luz de aviso
no painel de instrumentos (veja
página anterior) ou quando o nível
de combustível atingir a faixa
preta (2), significa que o elemento
do filtro está saturado e deve ser
substituído.
• Desligue o motor. Solte a tampa da
abertura (1) para aliviar a pressão
de ar no filtro.
• Abra a válvula de drenagem (4),
drene o combustível abaixo do co-
lar plástico (3) e, logo após, feche
a válvula de drenagem (4).
• Retire o copo transparente, remo-
vendo o colar plástico (3) com as
mãos, ou, se necessário, com o
uso de uma ferramenta apropriada.
Descarte o anel de vedação da base
do copo plástico. Um novo anel é
fornecido em conjunto com o novo
elemento filtrante.

7-17
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Nota: Nota:
O copo transparente é reutilizável. Sempre deixe o motor e o combustí-
Não o danifique. vel esfriar à temperatura ambiente
• Para aplicações em Biodiesel, antes de substituir o filtro ou reali-
utilize o anel de vedação na cor zar operações de serviço que pode-
verde, o qual deve ser substituído riam resultar no derramamento de
a cada troca do elemento filtrante. combustível.
• Retire o elemento filtrante,
puxando-o para cima e torcendo-o ATENÇÃO
ligeiramente. Certifique-se de O diesel aquecido pode formar
que o anel de isolação, existente misturas de vapores combustí-
na base do elemento filtrante, foi veis na área ao redor da fonte de
devidamente removido do pino combustível. Para eliminar risco
central. de incêndio, mantenha chamas
• Instale o novo elemento filtrante abertas, faíscas ou outras fontes de
que é fornecido com o anel de iso- ignição longe da área de trabalho
lação inserido na sua base. Para a e não fume durante a substituição
instalação, empurre o elemento para do filtro ou operações de serviço
baixo, torcendo-o ligeiramente. que poderiam resultar no escape
de diesel ou vapores combustíveis.
Nota:
O novo elemento filtrante é forne-
cido com 3 anéis de vedação para o
copo transparente, tampa de abertu-
ra e base do elemento.
• Instale o novo anel de vedação no
copo transparente. Em seguida,
instale o copo transparente, ros-
queando o colar plástico (3), sem
utilizar ferramentas.

7-18
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

• Com o motor operando, solte a


tampa de abertura (1). Quando o
nível de combustível cair até o
colar (3), feche a tampa de abertura
rapidamente.
Nota:
O copo plástico transparente não
encherá completamente duramente
a operação do motor. Ele encherá
gradualmente com o tempo à me-
Sangria do sistema de dida que o filtro saturar, indicando
combustível a proximidade da necessidade da
troca do elemento filtrante.
• Retire a tampa de abertura (1)
da parte superior do copo trans- Linhas de alta pressão
parente, girando-o no sentido
anti-horário. Encha o copo plástico ATENÇÃO
transparente com diesel limpo,
Em hipótese alguma abra qualquer
suficiente para cobrir o elemento
tubo de alta pressão para fazer a
filtrante até o início de sua tarja
sangria. A pressão nos tubos desta li-
preta (2). Certifique-se de que o
nha é de 1800 bar. Risco de acidente.
anel de vedação da tampa superior
foi devidamente substituído por
um novo. Reinstale a tampa de
abertura (1), girando-a com a mão.
• Insira a chave de ignição no inter-
ruptor de partida, girando-a até a
posição de “LIGADA”. Aguarde
30 segundos para o início da san-
gria do sistema. Dê a partida no
motor e aumente a velocidade para
a condição de alta rotação por dois
minutos. O próprio motor fará a
sangria.

7-19
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Nota:
O aperto do filtro com ferramentas
pode causar distorção na rosca ou
esmagamento do anel de vedação.
Linhas de alta pressão

ATENÇÃO
Em hipótese alguma abra qual-
quer tubo de alta pressão para fa-
zer a sangria. A pressão nos tubos
Troca do filtro principal desta linha é de 1800 bar. Risco de
O filtro principal deve ser trocado nos acidente.
períodos indicados no Plano de Manu-
tenção.
• Remova o filtro, utilizando uma
ferramenta apropriada.
Nota:
O anel de vedação pode ficar colado
no cabeçote do filtro. Certifique-se
de removê-lo antes de instalar o
novo filtro.
• Limpe o cabeçote do filtro.
• Não abasteça o filtro antes de ins-
talá-lo. O combustível pode conter
impurezas que irão diretamente
para a linha de alimentação.
• Lubrifique a junta do filtro novo
com óleo do motor.
• Rosqueie o filtro com as mãos, até
que a junta faça contato. Aperte
mais ½ a ¾ de volta.

7-20
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Filtro de ar

O veículo está equipado com filtro de Substituição do elemento do


ar de elemento único de alta capacida- filtro
de, que deve ser substituído, caso o
indicador de manutenção do filtro indi- • Afrouxe os parafusos superiores.
que restrição de ar. Não limpe o ele-
mento.
Indicador de manutenção
do filtro
O filtro de ar deve ser substituído quan-
do a luz de aviso no painel se acender,
indicando que há restrição no filtro de
ar ou nas quilometragens abaixo indi-
cadas (o que ocorrer primeiro).
– a cada 80.000km para o grupo I • Afrouxe os parafusos da carcaça, o
– a cada 60.000km para o grupo II suficiente para liberar a tampa.
– a cada 40.000km para o grupo III.
NUNCA LIMPE O FILTRO OU UTI-
LIZE FILTRO RECONDICIONADO.
TROQUE-O POR UM ORIGINAL.

• Remova a tampa do filtro de ar.

7-21
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

• Puxe o elemento cuidadosamente, • Passe uma leve camada de óleo de


girando-o para a direita e para a motor no lábio interno do filtro.
esquerda, alternadamente, até se • Empurre o elemento, cuidadosa-
desprender. mente, girando-o para a direita e
• Examine a tubulação entre o filtro para a esquerda, alternadamente,
de ar e o motor e substitua imedia- até encostá-lo.
tamente as peças danificadas. • Coloque a tampa e aperte o parafu-
so da cinta da carcaça.
Nota:
Ao lavar o veículo, não permita que
a água entre pelo duto de admissão
do filtro de ar, pois a água pode ser
aspirada pelo motor e causar danos.

• Limpe cuidadosamente a carcaça


do filtro, sem permitir a entrada
de impurezas na tubulação entre o
filtro e o motor.

7-22
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Instalação do elemento de segurança


• Passe uma leve camada de óleo
de motor na superfície externa do
filtro de segurança.
• Empurre o elemento, cuidadosa-
mente, girando-o para a direita e
para a esquerda, alternadamente,
até encostá-lo.
Nota:
Em condições inadequadas de ma-
Filtro com elemento de
nutenção (por exemplo, ambiente
segurança com muita poeira), utilize o ele-
Caso o veículo trabalhe em condições mento de segurança. Nunca limpe
severas, como, por exemplo, em am- ou utilize elemento de segurança
biente com muita poeira, instale um recondicionado.
elemento de segurança no filtro de ar.
Consulte um Concessionário MAN
Latin America.
• Na troca do elemento principal (1),
mantenha o elemento de segurança
(2) durante a limpeza da carcaça,
para impedir a entrada de impure-
zas na tubulação, entre o filtro e o
motor.
• Substitua o elemento de segurança,
a cada 3 trocas do elemento princi-
pal ou a cada 2 anos.

7-23
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Eixo dianteiro Correia do motor

Lubrificação do pino mestre Verificação da tensão da


• Lubrifique com graxa NLGI 2 EP. correia
• Aplique graxa nova nas graxeiras Faça a medição da tensão da correia no
indicadas pelas setas, de modo que espaço mais longo entre as polias.
a graxa velha seja eliminada pela Deflexão admissível = 9,5 a 12,7 mm.
região de assentamento da viga do
eixo com a ponta de eixo.

7-24
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Diferencial

Troca de óleo
Todo o óleo usado ou contamina-
do deve ser recolhido e armazenado
adequadamente para uma posterior
reciclagem.
Não descarte o óleo no solo, sistema
de esgoto ou qualquer local que pos-
sa, de alguma forma, afetar negativa-
mente o meio ambiente
• O veículo deverá estar em local
ATENÇÃO plano e com o óleo quente.
O óleo quente pode causar quei- • Coloque um recipiente sob o bu-
maduras na pele. Proteja-se con- jão de dreno, para coletar o óleo
venientemente. escoado.
• Remova os bujões de nível (1) e
Nível de óleo dreno (2).
• Verifique o nível de óleo nos • Após escoar totalmente o óleo, lim-
períodos indicados no Plano de pe o bujão de dreno e reinstale-o.
Manutenção, com o veículo em
• Abasteça o eixo traseiro até a
local plano.
borda inferior do bujão de nível e
• Remova o bujão de inspeção e reinstale o bujão.
abastecimento (1). O óleo deverá
• Use óleo API GL5 - SAE 85 W 140.
estar nivelado com a borda inferior
do bujão.
• Complete, se necessário, até a bor-
da inferior do bujão.
• Use óleo API GL5 - SAE 85 W 140.

7-25
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Suspensão traseira

Respiro do eixo Lubrificação dos feixes de


Verifique periodicamente o respiro molas
do eixo traseiro, desobstruindo-o, se Para um maior conforto ao dirigir,
necessário, tomando o cuidado de não recomenda-se lubrificar as molas
alterar a posição do respiro para man- das suspensões dianteira e traseira
ter o seu bom funcionamento. (somente suspensão metálica) a cada
Se o respiro estiver obstruído, poderá 5.000 km.
ocorrer vazamento pelos vedadores • Antes de fazer a lubrificação das
de óleo, em função de pressão interna molas, lave-as com jato de água
excessiva. para retirar toda sujeira existente.
• Após a lavagem, seque os feixes de
molas com jato de ar comprimido.
• Suspenda o veículo até que as ro-
das se elevem totalmente do piso, a
fim de aliviar toda a pressão sobre
as molas.
• Pulverize os feixes de molas com
óleo de alta viscosidade, de forma
que o óleo penetre entre as lâminas.
• Efetue a lubrificação através da
graxeira, com dispositivo de lubri-
ficação sob pressão.

7-26
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Direção hidráulica

Nível de fluido da direção Reintroduza a vareta de medição e faça


hidráulica a leitura:
• Verifique o nível de fluido com o Com o motor em funcionamento, o
motor frio (abaixo de 50° C) e em nível de fluido deverá estar entre as
marcha lenta. marcas da vareta.
• Com o motor em funcionamento, Se o nível estiver próximo do míni-
gire o volante da direção, de baten- mo, limpe a tampa do reservatório e
te a batente. remova-a.
• Retire a vareta de medição do re- Adicione fluido ATF - Sufixo A lenta-
servatório de fluido e limpe-a. mente, até atingir a marca “Máx.”.
Recoloque a tampa.

Dobre a aba da coifa para fora, para


fazer a medição.

7-27
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Sistema de freios

Reservatório de ar comprimido

ATENÇÃO
Se os reservatórios não forem drena-
dos na frequência recomendada, a
água e as impurezas serão conduzi-
das para a tubulação e para as vál-
vulas, comprometendo a eficiência
do sistema.

Lubrificação da coluna de
direção

Nota:
Antes da lubrificação, limpe as gra-
xeiras, para evitar a contaminação
da graxa.
• Bascule a cabine para obter acesso
à graxeira.
• Efetue a lubrificação através da
graxeira, com dispositivo de lubri-
ficação sob pressão.

7-28
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Reservatório de ar Reservatórios de ar - drenagem


Semanalmente, puxe as argolas pelo Semanalmente, puxe as argolas pelo
cabo e mantenha-as nessa condição até cabo e mantenha-as nessa condição até
que o ar saia livre de água e impurezas. que o ar saia livre de água e impurezas.
Caso saia muita água, significa que o
filtro secador de ar está saturado e por-
tanto é hora de substituir o elemento.

Esse reservatório possui uma válvula


para conexão de uma mangueira para
enchimento de pneu e limpeza do veí-
culo com ar comprimido.

7-29
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Verificação do filtro coalescente


Sempre que a descarga do ar do filtro
coalescente (ou seu abafador de ruídos)
(1) apresentar contaminação excessiva
por óleo, o elemento filtrante deve ser
verificado.
Nesse caso, o elemento filtrante deverá
ser desmontado para verificação do ní-
vel de contaminação da sílica por óleo,
conforme padrões a seguir:
Filtro coalescente
O sistema de freio é equipado com
filtro secador de ar coalescente, que
absorve e retira o óleo e a água conden-
sada no circuito de freio, aumentando a
durabilidade do sistema.
– Troque o filtro secador de ar a cada
dois anos, dependendo das condi-
ções de temperatura local e da ma-
nutenção do sistema pneumático
do veículo.
– Drene semanalmente os reserva-
tórios.
Caso saia muita água, significa que o
filtro está saturado e, portanto, é hora
de trocar o elemento secador de ar.

7-30
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Situação normal Situação com contaminação


A parte central do elemento filtrante excessiva
(descarga) deve estar seca e limpa, ou • Deve-se observar que, além da pre-
seja, sem resíduos de óleo. sença de óleo nos canais exteriores
• Mesmo com a presença de óleo do elemento filtrante (entrada),
nos canais externos do elemento também a parte da descarga do ele-
filtrante (entrada), porém, com os mento está contaminada (qualquer
orifícios do canal central deso- sinal de óleo na descarga).
bstruídos, o filtro ainda pode ser A falha acima descrita poderá ocorrer
usado. prematuramente, no caso de manuten-
ção incorreta do sistema de freios do
veículo, o que diminui a vida útil do
compressor de ar.

7-31
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Substituição do filtro
– Elimine todo o ar comprimido do
interior do filtro secador de ar.
– Com o auxílio de uma cinta, gire o
elemento no sentido anti-horário e
remova-o.
– Limpe as superfícies de vedação e
a rosca de fixação do secador de ar.
– Lubrifique os anéis de vedação,
antes de efetuar a montagem do
elemento novo.
Verificação da espessura das
– Rosqueie o novo elemento manu-
almente, até encostar no corpo do lonas
conjunto. Aperte mais ½ volta. Verifique periodicamente o estado das
NÃO USE FERRAMENTA PARA lonas do freio, por meio de orifícios
FAZER O APERTO. existentes no espelho do freio.
Para essa verificação, remova os
Nota:
tampões situados no lado interno do
Para ter um controle do prazo da
espelho.
nova troca do elemento, anote o mês
e o ano da operação de manutenção O limite de desgaste é determinado
na etiqueta existente no corpo do pelo chanfro existente nas lonas.
elemento.

7-32
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Regulagem das lonas Lubrificação dos reguladores


• Regule as lonas com os freios frios do freio
e enquanto a espessura mínima
Nota:
indicada não for atingida.
Antes da lubrificação, limpe as gra-
• Suspenda a roda que vai ser regu- xeiras, para evitar a contaminação
lada com o macaco, o suficiente da graxa.
para que ela gire linearmente.
Lubrifique os dois pontos de lubrifica-
• Gire o parafuso de regulagem até ção existentes nas 4 rodas, nos períodos
travar a roda. indicados no Plano de Manutenção.
• Recue o parafuso de regulagem ¼
de volta. Utilize graxa NLGI-2EP.
Repita essa operação em cada uma das
rodas. A regulagem das lonas deve ser
feita com os freios frios.
Após a regulagem das lonas, teste o
freio em local seguro para verificar se
está operando corretamente.

7-33
FAÇA VOCÊ
MESMO 8
FAÇA VOCÊ MESMO

Conservação de veículos inativos e cuidados com o combustível

Preparação do veículo para a • Não misturar querosene e/ou eta-


inatividade nol no diesel;
O maior cuidado que se deve ter com • Abastecer somente em postos de
veículos que vão permanecer inativos abastecimento confiáveis e com
por um período maior que 2 meses é alto giro de combustível;
com o sistema de combustível pois os • Em caso de postos próprios de
seus componentes podem ser danifica- abastecimento, como em fazendas
dos em função da degradação natural ou frotas cativas, atentar para a
e/ou acidificação do Biodiesel. manutenção do sistema de abaste-
A degradação do Biodiesel pode for- cimento, trocando filtros e drenan-
mar depósitos gelatinosos e/ou pas- do a água do fundo do tanque. A
tosos ocasionando restrições no fluxo limpeza do tanque de armazena-
de combustível e, por consequência, mento deve ser feita no mínimo a
a dificuldade na partida do motor. A cada dois anos;
acidificação por sua vez, pode corroer • Em caso de tanques mais antigos,
os componentes metálicos e atacar recomenda-se verificar a quantida-
superfícies galvanizadas, fragilizando de de lodo no fundo do tanque, rea-
o material. lizando a limpeza caso necessário;
• Não expor o diesel armazenado
Cuidados necessários para evitar a a temperaturas muito altas, pois
contaminação do sistema de com- isso facilita seu envelhecimento e
bustível sedimentação;
• Não deixar o veículo parado por • Realizar a manutenção do sistema
mais de 6 semanas. Recomenda-se de filtragem do veículo conforme
funcionar o motor semanalmente recomendação do “Plano de Manu-
por pelo menos 5 minutos para que tenção”;
o combustível circule pelo tanque;
• Drenar periódicamente a água do
• Manter o tanque de combustível filtro separador de água conforme
do veículo sempre cheio de com- recomendação das Instruções de
bustível, evitando que o volume Manutenção deste manual;
de ar no tanque “respire” com as
variações de temperatura ambiente • Proteger o respiro do tanque da
durante o dia e a noite; entrada de poeira, umidade ou
material orgânico;
• Ao abastecer, vede corretamente o
bocal do tanque;

8-02
FAÇA VOCÊ MESMO

• Eliminar o contato do combustível Cabine


com materiais que aceleram a re- Proteja a cabine com cera protetora
ação de oxidação do combustível anticorrosiva.
como cobre, zinco, latão, bronze e
estanho. Chassi
• O veículo deve ser estocado em
Informações adicionais sobre as ca- lugar coberto e plano.
racterísticas do Biodiesel
• Aplique óleo antioxidante no chas-
O diesel comercializado em todo o si.
Brasil contém 5% de Biodiesel, de-
nominado de “B5”, o qual refere-se • Periodicamente, movimente o veí-
a uma mistura de 5% de combustível culo para que os pneus não sofram
produzido à base de óleo vegetal ou deformação.
gordura animal e os 95% restantes de Baterias
óleo diesel derivado de petróleo.
• Desconecte o cabo negativo (-) das
Essa composição de combustível é baterias.
renovável e biodegradavel, ou seja,
é susceptível à degradação natural e
acidificação e pode ser acelerada con-
forme as condições de temperatura,
exposição de luz, em contato com ar
e água, materiais como o zinco, cobre
e bronze.
Devido a estes fatores, a recomenda-
ção geral é que o Biodiesel não seja
armazenado por mais de 6 semanas.
Nota:
Este período é somente indicativo,
pois a presença ou ausência dos fa-
tores mencionados pode influenciar
a estabilidade do Biodiesel de forma
negativa ou positiva, reduzindo ou
aumentando este período de 6 sema-
nas, adotado como referência.

(Fonte: site ANP – Agência Nacional de Petróleo)

8-03
FAÇA VOCÊ MESMO

Aparência do veículo

Preparação do veículo para o Lavagem e conservação


retorno ao trabalho Conserve a pintura de seu caminhão
Devido a qualidade do diesel utiliza- como nova, lavando-a frequentemen-
do, as condições de estocagem e as te. Nunca lave o veículo sob o sol ou
variações de clima durante o período quando a cabine estiver quente. Use
de inatividade, antes do retorno do uma esponja bem molhada em uma
veículo ao trabalho, recomenda-se a solução de água e xampu apropriado.
limpeza em todo sistema de alimenta- Antes de adicionar qualquer produto
ção de combustível, incluindo a troca de limpeza à água, certifique-se de
dos filtros. que não é prejudicial à pintura. Nunca
permita que produtos, como álcool ou
Bateria querosene, entrem em contato com a
• Conecte o cabo negativo (-) das pintura.
baterias. Não abuse de produtos abrasivos para
• Complete o nível com água desti- conservar a pintura: use cera protetora.
lada (somente baterias com manu- Para polir, utilize cera polidora líquida
tenção). ou em pasta, aplicando-a quando a ca-
• Complete a carga, se necessário. bine estiver bem limpa e seca.
Nunca utilize carga rápida.
Cabine
Remova a cera de proteção da cabine.
Chassi
Remova o óleo antioxidante do chassi.

8-04
FAÇA VOCÊ MESMO

Motor
Ao lavar o motor, tome as seguintes
precauções:
• Não lave o motor ainda quente.
• A ignição deve estar desligada.
• Não dirija o jato de água direta-
mente sobre os retentores (do mo-
tor, da caixa de câmbio e da caixa
de direção) e componentes elétri-
cos (bateria, alternador, sistema de
ignição, buzina, módulo eletrônico Conservação dos isoladores
(ECM) etc.) para não os danificar. acústicos
• Não utilize, na limpeza do motor, Para atender à legislação quanto
produtos ácidos ou derivados de a emissão de ruídos, o caminhão
petróleo. Volkswagen possui mantas de material
Toda água contaminada da lava- fonoabsorvente, fixadas sob a cabine.
gem do motor deve ser reciclada. Não Ao lavar o caminhão com a cabine
descarte a água contaminada no solo, basculada, não aplique jatos de água
sistema de esgoto ou qualquer local diretamente nas mantas sob o assoa-
que possa, de alguma forma, afetar lho e nas “saias” laterais, pois poderá
negativamente o meio ambiente. danificá-las e anular a sua função
antirruído. A manta acústica pode ser
lavada, porém, sem a incidência direta
de jatos de água.
Guarnições de borracha e palhetas
do limpador do para-brisa
Limpe as guarnições de borracha e
as palhetas do limpador do para-brisa
com água e sabão neutro; solventes,
como tricloro, benzina, álcool etc., são
prejudiciais à borracha.

8-05
FAÇA VOCÊ MESMO

Tratamento anticorrosivo

Bancos Não pulverize a cabine ou chassi


Mantenha a boa aparência dos bancos, com produtos derivados de petróleo,
escovando-os periodicamente com uma óleo de mamona etc., para evitar
escova de pelos macios. Caso haja man- danos às borrachas e guarnições e,
chas, limpe-as com escova umedecida principalmente, aos tubos do siste-
em água e sabão neutro. ma de freio.
A eficiência do tratamento anticor-
Painel dos instrumentos
rosivo aplicado na fábrica varia em
Limpe-o somente com água e sabão função das condições climáticas e das
neutro. estradas em que o veículo trafega. Em
Espelhos retrovisores climas quentes e secos, o tratamento
irá se manter efetivo por mais tempo,
Use água, álcool, amoníaco ou lim-
comparando-se com veículos que são
pa-vidros; jamais utilize esponja de
utilizados em áreas muito úmidas ou
fios de aço ou produtos abrasivos.
com maresia.
Rodas Inspecione periodicamente a pintura
Lave-as frequentemente com água e de seu caminhão quanto a pontos na
sabão neutro. Nunca utilize produtos pintura ou riscos, preferencialmente
abrasivos ou esponja de aço que pode- após a lavagem. Observe atentamente
riam danificar a pintura. as regiões dianteiras e laterais da cabi-
ne, onde são mais frequentes os danos
Cintos de segurança causados por pedras projetadas por
A limpeza deverá ser feita com uma outros veículos. Do mesmo modo, ve-
escova macia de nylon, água e sabão rifique igualmente as bordas das por-
neutro, cuidando para que a solução tas, que podem perder tinta ao baterem
de limpeza não penetre no mecanismo em outros veículos ou contra paredes,
inercial. quando abertas.
Eventuais acidentes sofridos pelo
caminhão deverão ser reparados ex-
clusivamente em um Concessionário
MAN Latin America, o qual utiliza
os procedimentos determinados pela
fábrica, no que se refere à proteção
anticorrosiva e à pintura, utilizando
peças originais e materiais específicos.

8-06
FAÇA VOCÊ MESMO

Bateria

Remoção das baterias Instalação das baterias


• Retire as porcas-borboleta e remo- • Coloque as baterias no suporte,
va a cobertura plástica das baterias; instale a placa superior e aperte as
• Desconecte o cabo negativo; porcas;
• Desconecte o cabo positivo; • Reconecte o cabo positivo;
• Solte as porcas da placa superior • Reconecte o cabo negativo;
com uma chave fixa e remova as • Instale a cobertura das baterias e
baterias. fixe-as com as porcas-borboleta.

8-07
FAÇA VOCÊ MESMO

Partida com baterias auxiliares

ATENÇÃO
• Proteja os olhos e evite apoiar-se
sobre a bateria.
• O uso incorreto de uma bateria
auxiliar para dar partida pode
causar explosão.
• As baterias liberam gases explo-
sivos, mantenha-as afastadas
de faíscas, chamas e cigarros
acesos.
• Não tente efetuar a partida
com baterias auxiliares em
veículo com nível de eletrólito
baixo.
• A tensão das baterias auxilia-
res também deverá ser de 12 V.
• A capacidade (Ah) das baterias
auxiliares não deve ser inferior
à das baterias descarregadas.
O uso de bateria de diferente
tensão ou capacidade substan-
cialmente diferente pode cau-
sar explosão e lesões corporais.

8-08
FAÇA VOCÊ MESMO

A - Baterias descarregadas Veículo com baterias descarregadas:


B - Baterias auxiliares • Desligue todas as luzes e acessó-
1 - Conexão do cabo positivo (+) nas rios.
baterias descarregadas • Remova a chave de contato, posi-
2 - Conexão do cabo positivo (+) nas cione a alavanca de mudanças em
baterias auxiliares neutro e aplique o freio de estacio-
namento.
3 - Conexão do cabo negativo (–) en-
tre as baterias auxiliares e o cabo • Jamais desconecte os cabos da ba-
massa do chassi do veículo com as teria com a chave de partida ligada.
baterias descarregadas Pode queimar o sistema eletrônico.
O ECM do motor e seus componentes
necessitam de tensão para funcionar.
Portanto, não adianta empurrar o ca-
minhão se as baterias estiverem com
baixa tensão.

8-09
FAÇA VOCÊ MESMO

Veículo com baterias auxiliares Advertências


• Desconecte os cabos das baterias. Use óculos de proteção.
• Conecte um cabo entre o positivo Evite que partículas que
(+) das baterias descarregadas e o contenham ácido ou chumbo
positivo (+) das baterias auxiliares. entrem em contato com os olhos, a
• Conecte um cabo entre o negativo pele e o vestuário.
(–) das baterias auxiliares e um
O eletrólito (ácido) é forte-
cabo massa do veículo, com as
mente cáustico. Use luvas e
baterias descarregadas.
óculos de proteção. Não tom-
• Dê a partida no motor de maneira be a bateria, pois poderá escorrer
usual. Se o motor não pegar nor- eletrólito pelas aberturas da saída de
malmente, não persista na tenta- gases. Eventuais salpicos de eletrólito
tiva. Procure um Concessionário nos olhos devem ser imediatamente
MAN Latin America. enxaguados com água fria, durante
• Com o motor em funcionamento, alguns minutos. Procure urgente-
remova os cabos dos veículos exa- mente por assistência médica. Os sal-
tamente na ordem inversa em que picos que tenham atingido a pele ou o
foram conectados. vestuário deverão ser imediatamente
• Os cabos auxiliares precisam ser neutralizados com água e sabão e la-
suficientemente longos para evitar vados com água fria abundantemen-
que os veículos fiquem encostados. te. No caso de ingestão de eletrólito,
• Quando conectar os cabos auxilia- procure imediatamente por assistên-
res, certifique-se de que eles não cia médica.
possam ser tocados por qualquer É proibido provocar chamas,
componente móvel do comparti- faíscas ou fumar. No manu-
mento do motor. seio de cabos e aparelhos elé-
tricos, evite a formação de faíscas.
Evite os curtos-circuitos. Jamais fe-
che circuito entre os pólos da bateria.
Perigo de lesão provocada por faíscas
com elevada carga energética.
Na recarga da bateria, for-
ma-se uma mistura de gases
altamente explosiva.

8-10
FAÇA VOCÊ MESMO
Desaplicação mecânica do
freio de estacionamento

A bateria deverá ser guardada ATENÇÃO


fora do alcance das crianças.
• Não tente desmontar a câmara
• Antes de efetuar qualquer traba- do freio de estacionamento.
lho na instalação elétrica, é ne- Uma mola interna, sob alta
cessário desligar o cabo negativo carga, pode causar graves feri-
da bateria. Para substituir uma mentos, quando os parafusos do
lâmpada, basta desligá-la. flange são removidos.
• Antes de liberar o freio manu-
• Quando desligar a bateria da rede almente, calce as rodas do veí-
elétrica do veículo, desligue pri- culo, para evitar movimento
meiro o cabo negativo e só depois acidental.
o positivo.
• Nunca opere o caminhão com
• Ao ligar de novo a bateria à rede o freio liberado manualmente.
elétrica, desligue todos os consu- • Somente libere a mola do freio
midores elétricos. Ligue primeiro de estacionamento, quando for
o cabo positivo e, depois, o nega- rebocar o veículo.
tivo. Os cabos não podem ser, em
circunstância nenhuma, trocados,
sob o risco de se queimarem.
A bateria não deve ser desligada com
a ignição ligada, nem com o motor
em funcionamento, pois isso poderia
danificar a instalação elétrica (com-
ponentes eletrônicos).

Para movimentar um veículo imobili-


zado pelo freio de mola, devido à per-
da da pressão de ar no sistema do freio,
gire o parafuso de recuo na câmara de
freio no sentido horário, até liberar a
roda. Proceda da mesma forma nas
duas rodas traseiras.

8-11
FAÇA VOCÊ MESMO

ATENÇÃO
• Não tente desmontar a câmara
do freio de estacionamento.
Uma mola interna, sob alta
carga, pode causar graves
lesões corporais quando as cin-
tas de fixação são removidas.
• Antes de liberar o freio ma-
nualmente, calce as rodas do
veículo. • Introduza o parafuso de liberação
• Nunca opere o caminhão com na câmara e gire-o para a esquerda
o freio liberado manualmente. ou para a direita, para que fique
• Somente libere a mola do freio travado.
de estacionamento, quando for • Introduza a arruela (3) e a porca (4).
rebocar o veículo.

• Gire a porca para recolher a mola,


Para movimentar um veículo imobili- até liberar o freio.
zado pelo freio de mola, devido à per- • Repita a operação na outra roda.
da da pressão de ar no sistema do freio,
execute os seguintes procedimentos:
• Remova a tampa protetora (1).
• Retire o parafuso de recolhimento
da mola, localizado no corpo da
câmara (2).

8-12
FAÇA VOCÊ MESMO

Reboque de caminhão

• Se possível, mantenha o motor


funcionando para acionamento da
bomba da direção hidráulica e do
compressor de ar.
Obs.:
Se não for possível manter o motor
funcionando, desaplique mecanica-
mente o freio de estacionamento.
Reboque de veículos com a caixa de
mudanças avariada:
Se, por qualquer eventualidade, for ne-
• Desconecte a árvore de transmis-
cessário rebocar o veículo, observe as
são.
seguintes recomendações, para evitar
acidentes pessoais ou dano ao veículo: Reboque de veículos com eixos ava-
• Levante as rodas traseiras ou riados:
desconecte a árvore de transmis- • Avarias no eixo dianteiro - reboque
são para não danificar a caixa de o veículo com o eixo dianteiro le-
mudanças por falta de lubrificação. vantado.
• Nunca utilize cordas ou cabos fle- • Avarias no eixo traseiro - se houver
xíveis para rebocar o veículo. avarias com os rolamentos do cubo
• Os motoristas do veículo rebocador das rodas, reboque o veículo com o
e rebocado devem ter experiência eixo traseiro levantado; se houver
nesse tipo de situação. qualquer outra avaria no eixo tra-
• Utilize somente o pino rebocador seiro, remova as semi-árvores para
que fica alojado ao lado do banco rebocar o veículo.
do passageiro.
• O pino rebocador deve ser ins-
talado no local apropriado, no
para-choque dianteiro, atrás do
suporte da placa de licença.
• Puxe a placa de licença pela parte
superior. A placa é presa com pinos
de pressão.
• Coloque a alavanca de mudanças
em ponto morto.
8-13
FAÇA VOCÊ MESMO

Pressão dos pneus / Rodízio

ATENÇÃO
• A correta pressão dos pneus é fundamental tanto para a segurança do
veículo quanto para maior durabilidade dos pneus.
• A verificação da pressão dos pneus e a sua calibragem devem sempre ser
efetuadas com os pneus em sua temperatura ambiente.
Uma pressão dos pneus insuficiente faz aumentar o consumo de combustível,
poluindo o meio ambiente.
O procedimento descrito a seguir explica a utilização da tabela de pressão dos
pneus em função da carga por pneu.
Como exemplo, vamos adotar uma carga de 5000 kg para o eixo dianteiro e
8800 kg para o eixo traseiro.
Para encontrar o valor de carga por pneu, divida o valor da carga por eixo pelo
número de pneus nele montado. Por exemplo:

5000 Kg 8800 Kg

5000 Kg ÷ 2 pneus = 2500 Kg/pneu 8800 Kg ÷ 1 eixo = 8800 Kg/eixo


8800 Kg ÷ 4 pneus = 2200 Kg/pneu

• Localize na tabela a medida dos pneus utilizados no veículo;


• Siga na mesma linha até encontrar um valor de carga por pneu igual ou imedia-
tamente superior ao carregamento do veículo, tanto para rodagem simples (S)
quanto para rodagem dupla (D).

8-14
FAÇA VOCÊ MESMO

• Siga na mesma coluna até o topo, onde será encontrado o valor da pressão
recomendado.
Exemplo:
Pressão de calibragem - lb/pol² (bar)
75 80 85 90 95 100 105 110 115 120 125
Dimensão Índice de carga
(5,2) (5,5) (5,8) (6,2) (6,5) (6,9) (7,3) (7,6) (8,0) (8,3) (8,5)
Carga por pneu em kg

275/80 D 1990 2095 2200 2305 2405 2505 2605 2705 2805 2900 -
148/145
R22,5 S 2165 2275 2390 2500 2615 2720 2830 2940 3045 3150 -

295/80 D 2185 2300 2415 2525 2640 2750 2860 2970 3075 - -
150/147
R22,5 S 2380 2505 2630 2755 2875 2995 3115 3235 3350 - -

295/80 D 2320 2440 2565 2685 2800 2920 3035 3150 - - -


150/148
R24,5 S 2465 2595 2725 2855 2980 3105 3230 3350 - - -

Tabela de pressão dos pneus


Pressão de calibragem - lb/pol² (bar)
75 80 85 90 95 100 105 110 115 120 125
Dimensão Índice de carga
(5,2) (5,5) (5,8) (6,2) (6,5) (6,9) (7,3) (7,6) (8,0) (8,3) (8,5)
Carga por pneu em kg

275/80 D 1990 2095 2200 2305 2405 2505 2605 2705 2805 2900 -
148/145
R22,5 S 2165 2275 2390 2500 2615 2720 2830 2940 3045 3150 -

275/80 D 1995 2100 2205 2305 2410 2510 2610 2710 2805 2905 3000
149/146
R22,5 S 2160 2275 2385 2500 2610 2720 2825 2935 3040 3145 3250

295/80 D 2185 2300 2415 2525 2640 2750 2860 2970 3075 - -
150/147
R22,5 S 2380 2505 2630 2755 2875 2995 3115 3235 3350 - -

295/80 D 2095 2205 2315 2420 2530 2635 2740 2845 2945 3050 3150
152/148
R22,5 S 2360 2485 2610 2730 2850 2970 3090 3205 3320 3435 3550

295/80 D 2320 2440 2565 2685 2800 2920 3035 3150 - - -


150/148
R24,5 S 2465 2595 2725 2855 2980 3105 3230 3350 - - -

315/80 D 2300 2420 2540 2660 2780 2895 3010 3125 3240 3350 -
154/150
R22,5 S 2575 2710 2845 2980 3110 3240 3370 3500 3625 3750 -

8-15
FAÇA VOCÊ MESMO

Descarte de pneus

Descarte de pneus inservíveis


Pneus inservíveis são aqueles que não
se prestam mais ao processo de refor-
ma (como, por exemplo, a recauchuta-
gem), que poderia fornecer ao pneu um
período a mais de rodagem.
Pneus inservíveis abandonados ou
dispostos inadequadamente (como,
por exemplo, em aterros sanitários, no
mar, rios, lagos ou riachos, terrenos
Tração 4x2 baldios ou alagadiços, e queima a céu
aberto) constituem prejuízo ambiental,
que resulta em sério risco ao meio am-
biente e à saúde pública.
Para sua segurança e conforto, quando
substituir um pneu, entregue o pneu
inservível a um distribuidor ou reven-
dedor de pneus idôneo, que garanta
uma destinação final, ambientalmente
adequada, dentro das leis em vigor.

Tração 6x2 / 6x4


• Para prolongar a durabilidade dos
pneus, é necessário que o desgaste
dos pneus seja uniforme.
• Ao substituir por novos, todos os
pneus devem ser substituídos.
1 - Pneus dianteiros iguais aos pneus
traseiros;
2 - Pneus dianteiros diferentes dos
pneus traseiros.

8-16
FAÇA VOCÊ MESMO

Substituição das rodas

ATENÇÃO
Não deixe o peso do veículo apoia-
do sobre o macaco por muito tem-
po, pois o mesmo poderia falhar
ou perder pressão, provocando
acidentes com graves ferimentos e
danos ao veículo.
Nunca realize qualquer trabalho
sob o veículo, quando este estiver
sustentado apenas pelo macaco. – Eixo dianteiro: no orifício exis-
Apoie o veículo em cavaletes apro- tente na extremidade da primeira
priados. lâmina do feixe das molas, na parte
• Em veículos novos e/ou após a dianteira da lâmina.
troca de uma roda, as porcas
devem ser reapertadas, após,
aproximadamente, 50 km de
rodagem.
• Em veículos novos e/ou após a
troca de uma roda, as porcas
devem ser reapertadas, após,
aproximadamente, 1000 km de
rodagem.

Remoção
– Eixo traseiro: na carcaça do eixo
• Acione o freio de estacionamento traseiro.
e calce as rodas do veículo para • Afrouxe as porcas de fixação da
evitar o seu deslocamento. roda e levante o eixo com o maca-
• Posicione o macaco: co, até que a roda deixe de tocar o
solo.
• Remova as porcas de fixação e re-
tire a roda, com cuidado, para não
danificar as roscas dos parafusos.

8-17
FAÇA VOCÊ MESMO

Roda sobressalente

Instalação Remoção da roda sobressalente


• Certifique-se de que as superfícies • Com a chave de roda, solte as por-
de apoio no aro e no tambor de cas de fixação da travessa da roda
freio e também as roscas das por- sob o suporte.
cas e parafusos estejam limpas e
sem rebarbas e oxidação.
• Nos veículos com protetor de
porcas, instale as porcas, deixando
livres os prisioneiros que corres-
pondem aos furos de fixação do
protetor de porcas.
• Instale o protetor e as porcas res-
tantes.
• Aperte as porcas alternadamente,
em cruz, com torque de 600 Nm. • Introduza a chave de roda na haste
• Verifique regularmente o aperto do eixo da catraca, force levemente
das porcas. a chave no sentido contrário e solte
a trava da catraca.

8-18
FAÇA VOCÊ MESMO

• Solte levemente a roda até que Instalação


encoste no chão. Para instalar, inverta a operação.
Certifique-se de apertar as porcas de
fixação da roda no suporte.

Remova o suporte de fixação da roda.

8-19
FAÇA VOCÊ MESMO

Palhetas do limpador de para-brisa

ATENÇÃO
• Para uma boa visibilidade, é
imprescindível que as palhetas
do limpador do para-brisa
estejam em bom estado.
• Para evitar a formação de
estrias, é conveniente limpar
regularmente as palhetas com
um produto limpa-vidros.
Quando estiverem muito sujas, Substituição das palhetas
por exemplo, com resíduos de
insetos, utilize na sua limpeza Retirar as palhetas
uma esponja ou pano. • Levante o braço do limpador e
• Por razões de segurança, as pa- coloque a palheta na horizontal.
lhetas devem ser substituídas • Aperte a mola de segurança no
uma ou duas vezes por ano. sentido da seta (A).
• Desencaixe a palheta no sentido da
seta (B) e retire-a depois do braço,
na direção contrária.
Fixação da palheta
É necessário ouvir o encaixe da mola
de segurança no respectivo braço.

8-20
FAÇA VOCÊ MESMO

Filtros de ar do sistema de ventilação da cabine

Os filtros de ar do sistema de ventila- Troca dos filtros


ção da cabine estão localizados na par-
Solte os 6 parafusos de fixação da tam-
te dianteira da cabine, com acesso pela
pa protetora dos filtros de ar e remova
grade frontal (atrás da tampa protetora
todo o conjunto.
(1)).
Notas:
– O filtro de ar deve ser substituí-
do a cada 12 meses.
– Caso o veículo seja utilizado em
regiões de muita poeira, areia
ou qualquer outro material em
suspensão, o filtro deve ser subs-
tituído a cada 6 meses.
– Caso, ao ligar a ventilação inter-
na, perceba que o fluxo de ar não é – Solte as presilhas e remova os
satisfatório ou que há algum odor porta-filtros.
desagradável, verifique o filtro de – Substitua os filtros.
ar e substitua-o, se necessário.

8-21
FAÇA VOCÊ MESMO
Regulagem da suspensão da
cabine

2 - Porta-filtro A suspensão da cabine possui 4 amor-


3 - Tempo de parada tecedores, sendo dois na parte traseira
e dois na parte dianteira.
Verifique o estado das espumas de Os quatro amortecedores têm regula-
vedação e corrija-as, se necessário. gem de pré-carga, em função do peso
Limpe a tampa protetora e o suporte da cabine.
do filtro com um pano seco.
Caso sejam adicionados equipamentos
Consulte seu Concessionário MAN na cabine (defletor de ar no teto, cli-
Latin America. matizador, etc.) ou transporte de peso
extra no interior, pode ser necessária a
regulagem do amortecedor para garan-
tir o conforto.
Os amortecedores podem ser regula-
dos, também, caso a cabine apresente
batidas em final do curso do amorte-
cedor, tanto para cima (se a cabine
estiver muito leve), quanto para baixo
(se a cabine estiver pesada).
A regulagem é feita, girando-se a ca-
traca (1).
Se a cabine estiver dando final de cur-
so para baixo, gire a catraca, no sentido
horário, um dente.

8-22
FAÇA VOCÊ MESMO

Se estiver dando final de curso para


cima, gire a catraca, no sentido anti-ho-
rário, um dente.
Experimente o resultado e faça outra
regulagem, se necessário.
Nota:
Para a regulagem, é necessário o
uso de uma ferramenta especial, que
pode ser adquirida nos Concessioná-
rios MAN Latin America. Consulte
o seu Concessionário.

8-23
FAÇA VOCÊ MESMO

Tela de proteção do radiador*

81924-01

Limpeza da tela de proteção


do radiador
As aletas do radiador estão protegidas Para remover a tela, solte as duas
por uma tela contra acúmulo de impu- molas de fixação, na parte inferior do
rezas, que são formadas por insetos, radiador, e retire-a do encaixe, na parte
palhas, folhas etc., que podem preju- superior do radiador.
dicar o bom funcionamento do sistema Após a limpeza, volte a instalar a tela,
de arrefecimento do motor. colocando primeiro as molas na parte
Semanalmente, verifique o estado da inferior do radiador.
tela e limpe-a, se necessário. Verifique
também o estado das aletas do radiador
e limpe-as, se necessário.

8-24
SISTEMA
ELÉTRICO
SISTEMA ELÉTRICO

Fusíveis e relés

Os fusíveis e relés estão agrupados na Acesso aos fusíveis e relés


caixa de fusíveis, localizada do lado
• Gire os botões de fixação em 90°,
direito do painel de instrumentos.
em qualquer direção.
A amperagem de cada fusível é iden-
• Tire a tampa, desencaixando-a dos
tificada pela sua cor. Ao substituir um
pinos-guias.
fusível, utilize sempre outro de mesma
amperagem (cor). Se um fusível quei- Os diferentes circuitos estão protegidos
mar com frequência, verifique a causa por fusíveis de diferentes capacidades.
do problema. Consulte um Concessio- É aconselhável manter sempre alguns
nário MAN Latin America. fusíveis de reserva para substituição.

ATENÇÃO
Não tente “reparar” um fusível
queimado nem substituí-lo por
outro mais forte, pois poderá ori-
ginar avarias em outros pontos da
instalação elétrica. Somente subs-
titua o fusível queimado por outro
de igual capacidade (Ampères).
Caso contrário, poderá provocar,
inclusive, um incêndio.

9-02
SISTEMA ELÉTRICO

Troca de fusível Fusíveis principais


• Desligue a chave de partida. Localizados no compartimento da bate-
• Desligue o componente afetado. ria, existem 2 fusíveis de 110A respon-
• Verifique na tabela da página se- sáveis pela proteção da alimentação da
guinte qual o fusível que protege o cabine (1) e do circuito de aquecimento
componente afetado. auxiliar de partida a frio (2).
• Substitua o fusível.
Para ter acesso aos fusíveis, remova a
• Teste o funcionamento do compo-
tampa da caixa de baterias.
nente.
• Recoloque a tampa dos fusíveis.

Relés adicionais
Os relés adicionais estão localizados
acima da caixa de fusíveis e relés.
Para ter acesso aos relés adicionais:
• Retire os 3 parafusos (1).
• Retire o revestimento (2).
9-03
SISTEMA ELÉTRICO

Tabela de fusíveis

N.º CIRCUITO PROTEGIDO AMPÈRE


1 ECM - Motor, alternador 5
Relé de partida / Relé do freio de estacionamento / Relé de partida
2 15
remota
Tacógrafo / Painel de instrumentos / Unidade Lógica / Diagnóstico
3 5
OBD
Farol alto auxiliar LD e LE, luz de freio LD e LE, relé auxiliar de
4 20
freio, luz de ré e recirculador do sistema de ventilação
5 Limpador e lavador do para-brisa e ajuste elétrico do espelho 15
6 Preparação para sistema de climatização 10
7 Farol alto, lado esquerdo 5
8 Farol alto, lado direito 5
9 Farol baixo, lado esquerdo 5
10 Farol baixo, lado direito 5
Luz de posição no teto, lanterna semirreboque, lanterna lateral e
11 5
frontal (lado esquerdo)
Luz de posição no teto, lanterna semirreboque, lanterna lateral e
12 5
frontal (lado direito)
13 Iluminação dos instrumentos 5

9-04
SISTEMA ELÉTRICO

N.º CIRCUITO PROTEGIDO AMPÈRE


14 Unidade de controle da transmissão - TCU 10
Sistema de controle do ar condicionado da cabine e ventilação
15 20
interna
Unidade lógica (todas as funções), seta, buzina, vidro elétrico,
16 30
trava elétrica, ar condicionado, limpador de para-brisa
17 ECM - Motor 30
18 OBD, Tacógrafo, painel de instrumentos, transmissão (TCU) 15
19 Chave de ignição 5
20 Chave de iluminação principal e unidade lógica 15
21 Luz de leitura - cabine 5
22 Conversor 24/12 V, acendedor de cigarros, tomada de 12V e rádio 25
23 Relé auxiliar da iluminação externa 15
24 Chave da iluminação principal 10
Sensor de NOx, unidade dosadora e aquecimento do agente
25 15
redutor ARLA 32
26 Livre -
27 Livre -
28 Livre -
29 Livre -
30 Livre -
31 ABS 10
32 ABS 30

Proteção para ligações adicionais


Para ligações adicionais, utilize os fusíveis F26 e F27 do terminal 15 (conexão
que é ativada após o acionamento da chave de ignição) ou os fusíveis F28, F29 e
F30 do terminal 30 (ligação do positivo conectado, diretamente da bateria). Em
qualquer uma dessas ligações adicionais, a capacidade máxima de carga para
cada fusível é de 30 Ampères.

9-05
SISTEMA ELÉTRICO

Tabela de relés

POSIÇÃO RELÉS
I Desligamento das cargas principais no momento da partida
II Estágio 2 da chave de partida
III Relé de freio de estacionamento (inibidor de partida)
IV Relé auxiliar de freio de estacionamento
V Relé de iluminação auxiliar (lanternas)
VI Relé do farol auxiliar
VII Relé de partida
VIII Luz de freio
IX Relé do limpador do para-brisa
Relé inibidor do piloto automático (desabilita o piloto automático
X
pelo manetim do freio de serviço)
XI Relé inibidor de partida
XII Partida remota

9-06
SISTEMA ELÉTRICO

2R2 000 607 A


XVIII XIX XX XXI XXII XXIII XXIV

Relés adicionais
POSIÇÃO RELÉS
XVIII Livre
XIX Livre
XX Livre
XXI Relé da luz de ré
XXII Relé de iluminação interna
XXIII Relé de aquecimento do agente redutor ARLA 32
XXIV Relé da luz de freio

9-07
SISTEMA ELÉTRICO

Troca de lâmpadas

Farol Retire a lâmpada do farol e substitua-a


por uma nova.
Bascule a cabina, por trás do para-cho-
que, desencaixe a tampa (1) do chicote Reinstale o conector e a tampa, na or-
do farol. dem inversa à descrita para a remoção.

Desconecte o conector da lâmpada e Nota:


puxe o conector para fora. Utilize somente lâmpadas 24V/70W
das marcas recomendadas, GE Os-
ram ou Phillips. Cuidado com as
lâmpadas de marcas não recomen-
dadas, pois a potência real consu-
mida pode ser maior que a indicada
na embalagem, podendo danificar a
lente do farol.

9-08
SISTEMA ELÉTRICO

Lanterna do farol Retire e substitua a(s) lâmpada(s).


Abra a grade dianteira, desparafuse os
quatro parafusos indicados, da lanterna
do farol, e remova-a.

Recoloque os soquetes, girando-os


para travá-los, e reconecte os conec-
tores da lanterna, na ordem inversa à
descrita para a remoção.
Desconecte os conectores da lanterna.

9-09
SISTEMA ELÉTRICO

Pressione as garras de fixação da lan-


terna e remova-a.

Luz indicadora de posição e


direção lateral
Por trás do para-lama, desconecte os Retire a lâmpada queimada e coloque
conectores da luz indicadora de direção. outra nova.
Recoloque a lanterna e vire-a, até se
encaixar.
Encaixe os conectores da lanterna e
reinstale a tampa, na ordem inversa
que foi descrito para a remoção.

9-10
SISTEMA ELÉTRICO

Nota:
A ilustração mostra a lanterna di-
reita. Para a substituição das lâm-
padas da lanterna do lado esquerdo,
inverta as posições 2 e 4. A lâmpada
utilizada para a seta deverá ser do
tipo PY21W (luz emitida âmbar). A
utilização de outro tipo de lâmpada
poderá danificar o soquete da lan-
terna e, dependendo da luz emitida
por essa outra lâmpada, a lanterna
Lanterna traseira não atenderá a legislação em vigor.
Retire os parafusos de fixação da lente
e remova-a.

Iluminação interna da cabine e


As lâmpadas são do tipo baioneta, para cama leito
removê-las, pressione-as e gire-as no Pressione uma das extremidades da
sentido anti-horário. lente da lanterna, para desencaixar a
Instale a(s) lâmpada(s) nova(s), pres- trava de fixação.
sionando-a(s) e girando-a(s) no sentido
horário.
1 - Freio;
2 - Ré;
3 - Posição;
4 - Seta (luz âmbar).

9-11
SISTEMA ELÉTRICO

Desconecte o conector da lâmpada e 4x2


puxe o conjunto para fora.

6x2 / 6x4
Lanternas de posição laterais
Remova a proteção, retire a lâmpada e
substitua-a por uma nova. Há três lanternas de posição laterais de
Reinstale o conector e a lente, na or- cada lado, sendo que duas delas (1 e
dem inversa à descrita para a remoção. 2), localizadas no chassi, são do tipo
Díodo Emissor de Luz (LED) e a ter-
ceira (3), localizada na cabine, é com
lâmpada.
Em caso de queima de algum LED,
será preciso trocar a lanterna completa.
Veja o procedimento a seguir:

9-12
SISTEMA ELÉTRICO

Troca das lanternas Substitua a lanterna, seguindo a ordem


inversa que foi descrita anteriormente,
Desconecte o conector da lanterna.
respeitando a orientação do dreno (1),
que deve ficar voltado para baixo. Não
exceda o torque de 3 Nm nas porcas de
fixação.

Remova as porcas e arruelas indicadas


e remova a lanterna.

9-13
SISTEMA ELÉTRICO

Ajuste dos faróis (em caso de substituição)

Farol baixo/alto Farol alto auxiliar


Estacione o veículo em local plano, em Nos veículos equipados com farol alto
frente a uma parede de cor clara, sem auxiliar, verifique a sua regulagem,
carga e com os pneus calibrados. após ajustar o foco do farol alto prin-
Alinhe as rodas, aproxime o veículo cipal.
da parede e marque uma “cruz” cor- Com luz alta, o centro do foco da luz
respondente ao ponto central de cada do farol alto auxiliar deve ficar 23 cm
farol. abaixo do centro do foco da luz do fa-
Retroceda a uma distância de 5 metros rol alto principal.
da parede.
Verifique, com luz baixa, se o centro
do foco da luz está 5 a 8 cm abaixo do
ponto marcado na parede.

Se necessário, ajuste o foco do farol


auxiliar, através do parafuso de ajuste.

Se necessário, ajuste o foco do farol,


através dos parafusos de ajuste.
9-14
SISTEMA ELÉTRICO
Módulo eletrônico de
Ligações adicionais controle (ECM)

Para cargas adicionais, utilize o chico- Conectores do Módulo


te com conector auxiliar, localizado na Eletrônico de Controle (ECM)
última travessa do chassi.
O ECM está localizado no lado es-
Esse conector permite ligações adicio- querdo do bloco do motor. É um
nais, considerando as cargas máximas, computador de grande capacidade, que
de acordo com a tabela abaixo: gerencia todo o funcionamento do mo-
Carga tor. Nele estão conectados, por meio de
Descrição
(Ampères) conectores especiais, três chicotes:
Luz de ré 3 A - Funções do painel de instrumentos;
Lanterna, lado direito 3 B - Motor (bicos injetores e sensores);
Lanterna, lado esquerdo 3 C - Veículo (entrada de alimentação de
Pisca-pisca, lado direito 3 força).
Pisca-pisca, lado esquerdo 3 Notas:
Freio 3 • Para garantir a estanqueidade e
o bom funcionamento dos conta-
tos elétricos, é fundamental que
os conectores estejam perfeita-
mente travados.
• Os conectores são facilmente
desconectados, retirando-se os
parafusos de fixação tipo allen
de 4 mm.

9-15
SISTEMA ELÉTRICO

• Para não danificar os conectores, • Não faça ligação direta no motor


fixe os parafusos, aplicando o de partida para acionar o motor
torque de 2,8 Nm. diesel.
• Caso tenha alguma dificuldade, • Não acione o motor, por quaisquer
inspecione o conector e o aloja- meios, com a bateria desconectada.
mento do ecm e tente reconectar. O sistema de gerenciamento ele-
• Confie esse tipo de trabalho a trônico não estará funcionando e
um concessionário man latin o motor irá trabalhar sem controle,
america ou, em caso de emergên- com riscos de danos.
cia, somente a uma pessoa com • Antes de desconectar ou conectar
experiência. o módulo eletrônico, sempre colo-
Outros cuidados que a chave de partida na posição
“DESLIGADA”.
• Ao lavar o veículo, não aplique • Para o perfeito funcionamento do
jatos de água sob pressão sobre veículo, é necessário que todos os
os módulos eletrônicos, sensores, módulos/sensores estejam conecta-
conectores e alternador. dos corretamente. Caso contrário,
• Evite mexer nos conectores elétri- poderão ocorrer falhas que causa-
cos sem necessidade. Não permita rão a despotencialização do motor
que se façam medições nos conec- ou ainda o não funcionamento do
tores, utilizando materiais impro- motor.
visados, como pedaços de arame, • Remova o módulo eletrônico do
pontas de prova de multímetro, etc. veículo, caso o veículo tenha de ser
Caso contrário, poderá acarretar submetido a estufas, com tempera-
em falhas por mau contato dos turas superiores a 80°C.
terminais.
Ao executar solda elétrica no veículo
• Não permita que se façam emendas
nos chicotes elétricos, conectados • Antes de efetuar solda elétrica
ao módulo eletrônico. em qualquer parte do veículo,
desconecte os cabos da bateria e os
• Não desconecte a bateria com o conectores do módulo eletrônico
motor em funcionamento. Caso (ECM) e ligue o cabo massa do
contrário, irá causar sérios danos aparelho de solda diretamente no
ao sistema eletrônico (ECM), o componente a ser soldado.
que acarreta em perda da garantia.
• Não efetue solda elétrica próximo
• Não inverta a polaridade da bateria. a sensores, atuadores, módulo ele-
• Não utilize um carregador de bate- trônico e chicotes elétricos. Remo-
ria para auxiliar a partida. va cada um desses componentes
• Utilize somente bateria auxiliar antes de efetuar a solda.
carregada e ligada em paralelo para
auxiliar a partida (veja instruções
no capítulo “Faça Você Mesmo”).
9-16
IDENTIFICAÇÃO
DO VEÍCULO
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

Gravações do número do chassi

O número do chassi está gravado em


seis pontos, nos veículos de cabine lei-
to, e sete pontos, em veículos de cabine
estendida:
• 3 gravações nos vidros (cabine
leito).
• 4 gravações nos vidros (cabine
estendida).
• 3 etiquetas autocolantes que se
destroem ao tentar removê-las.
Gravação no vidro da porta, lado es-
querdo.

Gravação no para-brisa.

Gravação no vidro traseiro (cabine


estendida).

Gravação no vidro da porta, lado direi-


to.

10-02
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO
Plaqueta de identificação do
veículo

Etiqueta na coluna da porta do passagei- Os caminhões Volkswagen possuem


ro. uma placa de identificação fixada no
batente da porta do motorista.

MAN LATIN AMERICA Rua Engº Alan da Costa Batista, 100 - Resende, RJ - Brasil
Indústria e comércio de veículos ltda CNPJ 06020318/0005-44 - Indústria Brasileira
Nº DO CHASSI ENTRE-EIXOS COR

MODELO EIXO TRANS.

%
PBT (LEGAL-BR/TÉC) - kg PBTC (LEGAL-BR) - kg PBT C/ 3º EIXO (LEGAL-BR/TÉC) - kg

PBT C/ 4º EIXO (LEGAL-BR/TÉC) - kg CMT (LEGAL-BR) - kg SVE DATA

2S2 000 101 B

83126-01
Etiqueta sob o assoalho frontal do ban-
co do motorista. Na placa, constam as seguintes infor-
mações:
• Número de identificação do veícu-
lo (VIN);
• Distância entre-eixos;
• Relação de redução do diferencial;
• Código do modelo;
• Código da cor externa;
• Código do tipo da transmissão;

Etiqueta no compartimento do motor.

10-03
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO
Plaqueta do ano de
fabricação

• Inclinação inicial do facho do farol


de luz baixa(1);
• Peso bruto total (legal/técnico);
• Peso bruto total combinado (legal);
• Peso bruto total com 3º eixo (legal/
técnico);
• Peso bruto total com 4º eixo (legal/
técnico);
• Capacidade máxima de tração
(legal);
Uma plaqueta, localizada na coluna
• Nº SVE (somente para veículos de frontal da cabina, lado do passageiro,
construção especial); indica o ano em que o veículo foi fabri-
• Mês e ano de produção. cado. Essa etiqueta se destrói ao tentar
removê-la.
Peso legal e peso técnico
Peso legal - É o peso máximo permi-
tido por lei que o veículo pode trans-
mitir ao pavimento, ou o peso técnico
quando o peso máximo permitido por
lei (que o veículo pode transmitir ao
pavimento) for superior ao peso máxi-
mo para o qual o veículo foi projetado.
Peso técnico - É o peso máximo para o
qual o veículo foi projetado.
Para trafegar com segurança e sem
riscos de multas, mantenha os valo-
res de peso bruto total, ou peso bruto
total com 3º eixo, ou peso bruto total
combinado, ou capacidade máxima de
tração, conforme o caso de seu cami-
nhão, dentro dos limites de Peso legal
indicados na plaqueta.

O valor de ajuste do farol, indicado na pla-


(1)

queta, é sempre abaixo da linha do horizonte.

10-04
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

Plaqueta de Tara/Lotação

Uma etiqueta, localizada no batente da


porta do motorista, indica os valores de
Tara e Lotação do veículo.

10-05
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

Número de identificação do veículo (VIN)

9 5 3

Descrição do modelo
Dígito de controle
Ano/modelo
Dígito indicativo da fábrica onde foi montado
Número sequencial de série

Dígitos de identificação
do ano / modelo
Dígitos Ano
B 2011
C 2012
D 2013
E 2014
F 2015
G 2016
Gravação do número VIN no
chassi
Além das identificações na cabine, o
número VIN também está gravado na
longarina direita, próximo ao suporte
do amortecedor, sobre o eixo dianteiro.
Para visualizar a gravação, é necessá-
rio bascular a cabine.

10-06
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

Identificação dos agregados

Número do motor Número da caixa de mudanças


Os dados de identificação do motor Os dados de identificação da caixa
estão gravados em uma plaqueta, lo- de mudanças estão gravados em uma
calizada na tampa das engrenagens da plaqueta, localizada na parte lateral da
distribuição. caixa.

O número do motor também encon-


tra-se gravado sobre a carcaça do arre-
fecedor de óleo lubrificante.

10-07
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

Número do eixo dianteiro Número do eixo traseiro


Os dados de identificação do eixo O eixo traseiro possui três placas de
dianteiro estão gravados em uma pla- identificação:
queta, localizada no centro do eixo, no 1 - Identificação do conjunto carcaça
lado detrás da viga. e diferencial;
2 - Identificação do diferencial;
3 - Identificação da carcaça.

10-08
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

Fixação do tanque de combustível (19-390)

Modelo básico
Um tanque de combustível de material
alumínio, com capacidade de 440 li-
tros, montado do lado direito do chassi.
Opcional
Dois tanques de material plástico, com
capacidade de 275 litros cada um,
montados dos dois lados do chassi.
21860-01

Tanque adicional
Para o modelo básico com tanque de
alumínio de 440 litros, um tanque
adicional pode ser montado no lado
esquerdo do chassi.
Veja acima uma montagem típica para
um tanque adicional.
O tanque adicional original, instala-
1 - Tanque direito. do na MAN Latin America, atende à
2 - Tanque esquerdo. Resolução 181 do CONTRAN.
Para instalar o tanque adicional em
beneficiadores, certifique-se de que
atendem à Resolução 181, a fim de
manter a documentação do veículo
em ordem.

10-09
ESPECIFICAÇÕES
TÉCNICAS
ESPEFICICACÕES TÉCNICAS

VW 19-390

Motor
Modelo Cummins ISL 400 P7
Cilindros / Cilindrada (cm³) 6 / 8900
Diâmetro / Curso dos pistões (mm) 114 / 145
Rel. de compressão 16,6:1
Potência Líq. Máx. - cv (kw) @ rpm(1) 400 (294) @ 2100
Torque Líq.Máx.-kgfm(Nm) @ rpm(1) 173 (1700) @ 1100 - 1500
Sequência de injeção 1-5-3-6-2-4
Sistema de injeção Common rail
Compressor de ar Knorr LK 39 (360 cm3)
(1)
Valores conforme ensaio NBR ISO 1585
Embreagem
Tipo Monodisco a seco, revestimento orgânico
Fabricante ZF Sachs
Diâmetro (mm) 430
Acionamento Pull type, hidráulico assistido a ar
Caixa de mudanças
Fabricante / Modelo ZF / 16AS 2230 TD
Nº de marchas 16 à frente, 2 à ré
Acionamento Alavanca no assoalho
Tração 4X2
1ª - 17,03:1 7ª - 5,51:1 13ª - 1,72:1
2ª - 14,12:1 8ª - 4,57:1 14ª - 1,43:1
3ª - 11,50:1 9ª - 3,73:1 15ª - 1,21:1
Relação de transmissão
4ª - 9,54:1 10ª - 3,09:1 16ª - 1,00:1
5ª - 7,86:1 11ª - 2,52:1 R1 - 15,77:1
6ª - 6,52:1 12ª - 2,09:1 R2 - 13,07:1
Eixo traseiro
Modelo Meritor MS 23 185
Tipo Eixo rígido em aço estampado
Redução 3,40:1 e 3,21:1 (opc)
Eixo dianteiro
Modelo Sifco 13K
Tipo Viga “I” em aço forjado

11-02
ESPEFICICACÕES TÉCNICAS

Suspensão
Dianteira Eixo rígido, molas parabólicas (para suspensão traseira pneumática)
e molas semielípticas de ação progressiva (para suspensão traseira
metálica), amortecedores hidráulicos telescópicos de dupla ação e barra
estabilizadora normal de série
Traseira Air cushion (pneumática) - suspensão pneumática com 2 bolsões de ar, 1
válvula niveladora de altura, 2 amortecedores telescópicos de dupla ação,
2 molas tensoras e barra panhard
Metálica (feixes de molas) - eixo rígido motriz, molas duplo estágio,
principais semielípticas, feixes de molas auxiliares parabólicas,
amortecedores hidráulicos de dupla ação
Direção
Modelo ZF 8097
Tipo Hidráulica integral com esferas recirculantes
Relação de redução 17,4:1 a 20,6:1
Chassi
Escada, longarinas retas de perfil “U”
Tipo
constante, rebitado e parafusado
Material LNE 500
Módulo seccional (cm³) 252
Rodas e pneus
7,5”x22.5” / 8,25”x22.5” /
Aro das rodas (polegadas)
8.25”x22,5” (alumínio)
275/80 R22,5 / 275/70 R22,5 /
Pneus
295/80 R22,5

11-03
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Freios
Freio de serviço Master
A ar, tambor com acionamento por “S”
Tipo came, ajustador manual e automático
de freio
Duplo, independente, freio de serviço com
ABS 4S e 4M e EBD + controle de tração
Circuito e auxílio de partida em aclives - HSA,
reservatório de ar, secador de ar com filtro
coalescente
Área efetiva de frenagem (cm²) 4494
Freio de estacionamento Câmara de molas acumuladoras
Atuação Rodas traseiras
Acionamento Válvula moduladora no painel
Dual Power Brake (DPB) - cabeçote do
Freio motor
motor e turbocompressor
Dois interruptores no painel para 50% e
Acionamento
100% da força de frenagem
Sistema elétrico
Tensão nominal 24V
2 x (12 V - 135Ah) /
Bateria
2 x (12 V - 170Ah) Opcional
Alternador 80A - 28V
Volumes de abastecimento (litros)
Alumínio 1 x 440
Tanque de combustível
Plástico 2 x 275 (opc.)
Cárter (sem filtro / com filtro) 31,5 / 33,15
Caixa de mudanças 13,5
Eixo traseiro 21,0
Direção 2,0
Sistema de arrefecimento (com
31,5
aquecedor)
Tanque do agente redutor ARLA 32 60

11-4
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Cabine Cabine leito Cabine leito


Pesos (kg)
estendida teto baixo teto alto
Peso em ordem de marcha
Eixo dianteiro 4415 4455 4535
Eixo traseiro 2194 2210 2225
Total 6609 6665 6760
Capacidade técnica por eixo
Dianteiro 6100
Traseiro 11000
Total admissível 17100
Peso bruto total homologado (PBT) 16000
Peso bruto total combinado (PBTC) 48000
Capacidade máx. de tração (Red.
57000
simples)
Obs: Pesos podem sofrer alterações devido a itens opcionais.
Desempenho
Relação de redução no eixo traseiro 3,40:1 3,21:1
Velocidade máxima (km/h) 123 119
Capacidade de rampa no PBTC (%) 40 37
Partida em rampa no PBTC (%) 30 30
Obs: Dados projetados por simulação de performance.

11-5
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW 19-390 - Cabine estendida

Dimensões (mm)

Dimensões com pneu 295/80R22.5 e


suspensão pneumática

11-6
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW 19-390 - Cabine leito teto baixo

Dimensões (mm)

2.997

750
245 237
602 320

2.096 1.847
2.507 2.461

722
622
522
2.949

1.113

1.511 3.560 1.014


6.085

83280-01

Dimensões com pneu 295/80R22.5 e


suspensão pneumática

11-7
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW 19-390 - Cabine leito teto alto

Dimensões (mm)

Dimensões com pneu 295/80R22.5 e


suspensão pneumática

11-8
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW 25-390

Motor
Tipo (Diesel, turbo e intercooler) Cummins ISL 400 P7
Cilindros / Cilindrada (cm³) 6 em linha / 8900
Diâmetro / Curso dos pistões (mm) 114 / 145
Rel. de compressão 16,6:1
Potência Líq. Máx. - cv (kw) @ rpm(1) 400 (294) @ 2100
Torque Líq.Máx.- kgfm(Nm) @ rpm(1) 173 (1700) @ 1100-1500
Sequência de injeção 1-5-3-6-2-4
Sistema de injeção Common rail
Compressor de ar Knorr LK 39 (360 cm3)
(1)
Valores conforme ensaio NBR ISO 1585
Embreagem
Tipo Monodisco a seco, revestimento orgânico
Fabricante ZF Sachs
Diâmetro (mm) 430
Acionamento Pull type, hidráulico assistido a ar
Caixa de mudanças
Fabricante / Modelo ZF / 16AS 2230 TD
Nº de marchas 16 à frente, 2 à ré
Acionamento Alavanca no assoalho
Tração 6X2
1ª - 17,03:1 7ª - 5,51:1 13ª - 1,72:1
2ª - 14,12:1 8ª - 4,57:1 14ª - 1,43:1
3ª - 11,50:1 9ª - 3,73:1 15ª - 1,21:1
Relação de transmissão
4ª - 9,54:1 10ª - 3,09:1 16ª - 1,00:1
5ª - 7,86:1 11ª - 2,52:1 R1 - 15,77:1
6ª - 6,52:1 12ª - 2,09:1 R2 - 13,07:1
Eixo traseiro
Modelo Meritor MS 23-185
Tipo Eixo rígido em aço estampado
Bloqueio transversal de diferencial Normal de série
Redução 3,40:1
Eixo dianteiro
Modelo Sifco 13K
Tipo Viga “I” em aço forjado

11-9
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Eixo Auxiliar (3º eixo) - não trativo


Modelo Suspensys - TAG AXLE 1830 15x7”
Viga tubular com suspensor
Tipo
eletropneumático
Suspensão
Dianteira Eixo rígido, molas semielípticas, amortecedores hidráulicos telescópicos
de dupla ação e barra estabilizadora normal de série
Traseira Metálica (feixe de molas) - Balancim tag-tandem - molas assimétricas
trapezoidais, amortecedores hidráulicos telescópicos de dupla ação
Direção
Modelo ZF 8097
Hidráulica integral com esferas
Tipo
recirculantes
Relação de redução (variável) 17,4:1 a 20,6:1
Chassi
Escada, longarinas duplas, reforço em
Tipo “C”, superfície plana, perfil “U” constante,
rebitado e parafusado
Material LNE 280 (longarina) LNE 380 (reforço)
Módulo seccional (cm³) 431
Rodas e pneus
Aro das rodas (polegadas) 8.25” X 22.5” / 8,25” x 22,5” (alumínio)
Pneus 295/80R22.5
Freios
Freio de serviço Master
A ar, tambor com acionamento por “S”
Tipo came, ajustador manual e automático
de freio
Duplo, independente, freio de serviço com
ABS 4S e 4M e EBD + controle de tração
Circuito e auxílio de partida em aclives - HSA,
reservatório de ar, secador de ar com filtro
coalescente
Área efetiva de frenagem (cm²) 6915
Freio de estacionamento Câmara de molas acumuladoras
Atuação Rodas traseiras
Acionamento Válvula moduladora no painel
Dual Power Brake (DPB) - cabeçote do
Freio motor
motor e turbocompressor
Dois interruptores no painel para 50% e
Acionamento
100% da força de frenagem
11-10
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Sistema elétrico
Tensão nominal 24V
2 x (12 V - 135Ah) /
Bateria
2 x (12 V - 170Ah) Opcional
Alternador 80A - 28V
Volumes de abastecimento (litros)
Tanque de combustível (dois de
1 x 330 + 1 x 285 = 615 (alumínio)
alumínio)
Cárter (sem filtro / com filtro) 31,5 / 33,15
Caixa de mudanças 13,5
Eixo traseiro 21,0
Direção 2,0
Sistema de arrefecimento (com
31,5
aquecedor)
Tanque do agente redutor ARLA 32 60
Cabine Cabine leito Cabine leito
Pesos (kg)
estendida teto baixo teto alto
Peso em ordem de marcha
Eixo dianteiro 4324 4370 4450
Eixo traseiro 3700 3710 3725
Total 8024 8080 8175
Capacidade técnica por eixo
Dianteiro 6100
Traseiro 22000
Total admissível 28100
Peso bruto total homologado (PBT) 23000
Peso bruto total combinado (PBTC) 53000
Capacidade máx. de tração (CMT) 56000
Obs.: Pesos podem sofrer alterações devido aos ítens opcionais.
Desempenho
Relação de redução no eixo traseiro 3,40:1
Velocidade máxima (km/h) 113
Capacidade de rampa no PBTC (%) 31
Partida em rampa no PBT (%) 25
Obs: Dados projetados por simulação de performance.

11-11
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW 25-390 - Cabine estendida

Dimensões (mm)

Dimensões com pneu 295/80R22.5

11-12
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW 25-390 - Cabine leito teto baixo

Dimensões (mm)

750

602

83279-01

Dimensões com pneu 295/80R22.5

11-13
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW 25-390 - Cabine leito teto alto

Dimensões (mm)

Dimensões com pneu 295/80R22.5

11-14
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW 26-390

Motor
Tipo Cummins ISL400 P7
Cilindros / Cilindrada (cm³) 6 / 8900
Diâmetro / Curso dos pistões (mm) 114 / 145
Rel. de compressão 16,6:1
Potência Líq. Máx. - cv (kw) @ rpm(1) 400 (294) @ 2100
Torque Líq. máx. - kgfm (Nm) @ rpm(1) 173 (1700) @ 1100 - 1500
Sequência de injeção 1-5-3-6-2-4
Sistema de injeção Common rail
Compressor de ar Knorr LK 39 (360 cm3)
(1)
Valores conforme ensaio NBR ISO 1585.
Embreagem
Tipo Monodisco a seco, revestimento orgânico
Fabricante ZF Sachs
Diâmetro (mm) 430
Acionamento Pull type, hidráulico assistido a ar
Caixa de mudanças
Fabricante / Modelo ZF / 16AS-2230 TD
Nº de marchas 16 à frente, 2 à ré
Acionamento Alavanca no assoalho
Tração 6x4
1ª - 17,03:1 7ª - 5,51:1 13ª - 1,72:1
2ª - 14,12:1 8ª - 4,57:1 14ª - 1,43:1
3ª - 11,50:1 9ª - 3,73:1 15ª - 1,21:1
Relação de transmissão
4ª - 9,54:1 10ª - 3,09:1 16ª - 1,00:1
5ª - 7,86:1 11ª - 2,52:1 R1 - 15,77:1
6ª - 6,52:1 12ª - 2,09:1 R2 - 13,07:1
Eixo traseiro motriz
Modelo Meritor MT 50 - 168
Tipo Eixo rígido em aço estampado
Bloqueio interdiferencial normal de série
Relação de redução - simples 3,42:1
Eixo dianteiro
Modelo Sifco 13K
Tipo Viga “I” em aço forjado

11-15
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Suspensão
Dianteira Eixo rígido, molas semielípticas de ação progressiva, amortecedores
hidráulicos telescópicos de dupla ação e barra estabilizadora normal de
série
Traseira Metálica (feixe de molas) - eixos rígidos em tanden - Randon (tipo Bogie)
- molas parabólicas, amortecedores hidráulicos telescópicos de dupla ação
Direção
Modelo ZF 8097
Hidráulica integral com esferas
Tipo
recirculantes
Relação de redução 17,4:1 a 20,6:1
Chassi
Escada, longarinas duplas, reforço em
Tipo “C”, superfície plana, perfil “U” constante,
rebitado e parafusado
Material LNE 380 (Longarina) LNE 380 (Reforço)
Módulo seccional (cm³) 431
Rodas e pneus
Aro das rodas (polegadas) 8,25”x22,5” (aço / alumínio)
Pneus 295 / 80R22,5
Freios
Freio de serviço Master
A ar, tambor com acionamento por “S”
Tipo
came, ajustador automático de freio
Duplo, independente, freio de serviço com
ABS 4S e 4M e EBD + controle de tração
Circuito e auxílio de partida em aclives - HSA,
reservatório de ar, secador de ar com filtro
coalescente
Área efetiva de frenagem (cm²) 6915
Freio de estacionamento Câmara de molas acumuladoras
Atuação Rodas traseiras
Acionamento Válvula moduladora no painel
Dual Power Brake (DPB) - cabeçote do
Freio motor
motor e turbocompressor
Dois interruptores no painel para 50% e
Acionamento
100% da força de frenagem

11-16
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Sistema elétrico
Tensão nominal 24V
2 x(12V- 135Ah) /
Bateria
2 x(12V- 170Ah) Opcional
Alternador 80A - 28V
Volumes de abastecimento (litros)
Tanque de combustível (dois de alumínio) 1 x 380 + 1 x 240 = 620
Cárter (sem filtro / com filtro) 31,5 / 33,15
Caixa de mudanças 13,5
Eixo traseiro (dianteiro / posterior) 19 / 19
Direção 2,0
Sistema de arrefecimento (com aquecedor) 31,5
Tanque do agente redutor ARLA 32 60
Cabine Cabine leito Cabine leito
Pesos (kg)
estendida teto baixo teto alto
Peso em ordem de marcha
Eixo dianteiro 4509 4555 4635
Eixo traseiro 4250 4260 4275
Total 8759 8815 8910
Capacidade técnica por eixo
Dianteiro 6500
Traseiro 24000
Total admissível 30500
Peso bruto total homologado (PBT) 23000
Peso bruto total combinado (PBTC) 63000
Capacidade máx. de tração (CMT) 63000
Obs: Pesos podem sofrer alterações devido aos itens opcionais.
Desempenho
Relação de redução no eixo traseiro 3,42:1
Velocidade máxima (km/h) 124
Capacidade de rampa no PBTC (%) 76
Partida em rampa no PBTC (%) 63
Obs: Dados projetados por simulação de performance.

11-17
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW 26-390 - Cabine estendida

Dimensões (mm)

2.997

248 263
340

441 2.096 1.877

286 2.507 2.600

385
3.107 3.010

1.374

1.511 3.300 1.360


7.053
83224-01

Dimensões com pneu 295/80R22.5

11-18
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW 26-390 - Cabine leito teto baixo

Dimensões (mm)

2.997

750 245 254


602 340
2.096 1.879
2.507 2.600

3.107 3.010 385

1.374

1.511 3.300 1.360


7.043
83226-01

Dimensões com pneu 295/80R22.5

11-19
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW 26-390 - Cabine leito teto alto

Dimensões (mm)

2.997

750
602
245 254
340
2.096 1.879
2.507 2.600

3.536 3.424 385

1.374

1.511 3.300 1.360


7.043

83225-01

Dimensões com pneu 295/80R22.5

11-20
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

ARLA 32

Dados Gerais
Composição química Ureia em água
Número CAS (ureia) 57-13-6 (CAS: Chemical Abstracts Service)
Fórmula Molecular (ureia) (NH2)2CO ou CH4N2O
Carbamida, carbonildiamida, diamida de ácido
Sinônimos mais comuns (ureia)
carbônico
Consumo (aproximado) 7% a 9% de óleo diesel
Propriedades Físicas
Solubilidade em água Ilimitada
Aspecto Transparente e incolor
Cheiro Sem cheiro ou com um leve cheiro a amoníaco
Ponto de cristalização - 11,5° C aprox.
Viscosidade (a 25° C) 1,4 mPa s aprox.
Condutividade térmica (a 25° C) 0,570 W/m K aprox.
Calor específico (a 25° C) 3,40 kJ/kg K aprox.
Tensão superficial Min. 65 mN/m
Especificações
Ureia 31,8 – 33,2 % por peso
Alcalinidade com NH3 Máximo 0,2% por peso
Biureto Máximo 0,3% por peso
Insolúveis Máximo 20 mg/kg
Aldeído Máximo 5 mg/kg
Fosfato (PO4-3) Máximo 0,5 mg/kg
Alumínio Máximo 0,5 mg/kg
Cálcio Máximo 0,5 mg/kg
Ferro Máximo 0,5 mg/kg
Cobre Máximo 0,2 mg/kg
Zinco Máximo 0,2 mg/kg
Crômio Máximo 0,2 mg/kg
Níquel Máximo 0,2 mg/kg
Magnésio Máximo 0,5 mg/kg
Sódio Máximo 0,5 mg/kg

11-21
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Especificações
Potássio Máximo 0,5 mg/kg
Densidade a 20° C 1087.0 – 1093.0 kg/m3
Índice de refração a 20° C 1,3814 – 1,3843 (-)

11-22
ÍNDICE
ALFABÉTICO
ÍNDICE ALFABÉTICO

3º Eixo..........................................4-02 Aparência do veículo .................. 8-04


5ª Roda.........................................5-06 Apoio para cabeça ....................... 1-53
Apresentação - tacógrafo
eletrônico diário .......................... 2-02
A
Apresentação - tacógrafo
Abertura da grade ........................ 7-03 eletrônico semanal ...................... 2-12
Abertura da grade frontal ............ 1-70 Aquecimento* e ventilação ......... 1-40
Abrir a gaveta ......................2-04/2-14 Ar-condicionado*........................ 1-45
Acendedor de cigarros - ARLA 32 ..........................1-80/11-21
12 volts ........................................ 1-37 Ativação da LIM (lâmpada
Acesso à cabine ........................... 1-02 indicadora de mau
Acesso ao passadiço .................... 5-07 funcionamento) ........................... 1-85
Acesso aos fusíveis e relés .......... 9-02 Ativando o bloqueio
Acesso aos itens de inspeção entrediferenciais...........................1-32
diária ........................................... 7-05 Aviso de falha no veículo ............ 1-26
Acoplamento do semirreboque ... 5-04 Aviso de manutenção .................. 1-25
Aditivo para o líquido de
arrefecimento .............................. 7-11
Advertências - Baterias ............... 8-10
B
Agente redutor ARLA 32 .1-80/11-21 Banco central* ............................ 1-52
Ajuste da hora .....................2-07/2-18 Banco com suspensão a ar* ........ 1-51
Ajuste do relógio de horas .......... 1-13 Banco do motorista com mola
Ajuste do relógio digital......2-06/2-18 a gás ............................................ 1-50
Ajuste dos faróis (em caso de Bancos ......................................... 1-50
substituição) ................................ 9-14 Basculamento da cabine ......1-71/1-74
Ajuste dos minutos..............2-06/2-18 Basculamento da cabine - bomba
Alarme sonoro............................. 1-07 de basculamento com chave........ 1-74
Alavanca de comando do Basculamento da cabine - bomba
indicador de direção, luz alta, hidráulica sem chave ................... 1-72
acionamento do limpador de Bateria ......................................... 8-07
para-brisa e set do piloto Bebidas alcoólicas ....................... 1-97
automático ................................... 1-35 Bloqueio do diferencial (25-390/
Alimentação correta .................... 1-96 26-390) ........................................ 1-30
Alteração de data e hora .............. 1-22 Bloqueio entre diferenciais (somente
Amaciamento do motor............... 1-70 26-390) ........................................ 1-31
Antes de dar partida no motor ..... 1-67 Bolsões de ar ............................... 6-04
Antes de sair com o veículo ........ 5-05
12-02
ÍNDICE ALFABÉTICO

Botão de acionamento do 3º Conservação de veículos


eixo* (25-390)............................. 1-28 inativos e cuidados com o
Botão do console central* ........... 1-40 combustível ................................. 8-02
Conservação dos isoladores
acústicos ...................................... 8-05
C
Console de teto (cabine
Cabide / Para-sol ......................... 1-55 estendida e cabine leito
Caixa de mudanças teto baixo) ................................... 1-56
automatizada................................3-02 Console de teto (cabine leito
Cama ........................................... 1-53 teto alto) ...................................... 1-56
Cama rebatível (cabine Controle automático de tração
estendida)* .................................. 1-54 (ATC) ..........................................1-64
Cancelando o bloqueio
Controle de rotação do motor*....1-21
entrediferenciais...........................1-32
Controle de tração automático
Chave geral ................................. 1-77
para terrenos arenosos, com lama
Chaves ......................................... 1-48
ou neve profunda ........................1-64
Cintos de segurança .................... 1-02
Cinto retrátil de três pontos..........1-03 Controles ..................................... 1-40
Cinzeiro ...................................... 1-36 Correia do motor ......................... 7-24
Cinzeiro e acendedor de Cuidados com os pneus............. 1-102
cigarros ........................................ 1-36 Cuidados com o
Coluna da direção ajustável ........ 1-66 turbocompressor.......................... 1-69
Combustível ................................ 7-15
Computador de bordo ................. 1-22 D
Condições de funcionamento ...... 1-84
Condições de neblina e Desacoplamento da carreta ......... 6-03
cerração ..................................... 1-102 Desacoplamento do
Condições do motorista............... 1-95 semirreboque ............................... 5-02
Condições físicas e alimentares .. 1-96 Desaplicação mecânica do freio
Condições gerais ......................... 1-92 de estacionamento ...............1-61/8-11
Condução econômica .................. 1-92 Desativação da LIM (lâmpada
Condução em declives indicadora de mau
acentuados ................................. 1-100 funcionamento) ........................... 1-86
Condução segura ......................... 1-94 Descarte de pneus ....................... 8-16
Conectores do Módulo Descrição do sistema da caixa
Eletrônico de Controle (ECM) .... 9-15 de mudanças automatizada .........3-02
Descrição do disco diagrama ...... 2-09

12-03
ÍNDICE ALFABÉTICO

Descrição do pacote de Farol alto auxiliar ........................ 9-14


diagramas .................................... 2-20 Farol baixo/alto ........................... 9-14
Desembaçamento do para-brisa Fechamento da grade .................. 7-04
e dos vidros ................................. 1-47 Fechar a gaveta ...................2-04/2-14
Desgaste da embreagem...............3-06 Filtro coalescente ........................ 7-30
Diagnóstico de falhas .................. 1-86 Filtro com elemento de
Diferencial................................... 7-25 segurança..................................... 7-23
Difusores de ar ............................ 1-43 Filtro de ar ................................... 7-21
Direção do fluxo de ar................. 1-42 Filtros de ar do sistema de
Direção hidráulica ....................... 7-27 ventilação da cabine .................... 8-21
Distribuição de carga ................ 1-103 Filtros de combustível originais
Distribuição do ar........................ 1-43 e garantia do motor ..................... 7-16
Drenagem do filtro separador de Filtro separador de óleo da
água ............................................. 7-16 unidade dosadora ........................ 1-82
Fixação do passadiço .................. 5-07
Fixação do tanque de
E
combustível (19-390) ................ 10-09
Sistema auxiliar de partida Freio ABS.................................... 1-62
em rampa......................................1-65 Freio de estacionamento ............. 1-60
• Acionamento .......................... 1-65 Freio do reboque ou
Eixo dianteiro .............................. 7-24 semirreboque (manetim) ............. 1-62
Embreagem - desgaste/
Freio do semirreboque
sobrecarga ................................. 3-06
Entrada de dados na região (manetim) .................................... 5-02
central do disco diagrama ........... 2-11 Freio motor ................................. 1-33
Entrada de dados na região Freio motor com potência de
central do pacote de diagramas ... 2-22 frenagem de 50% ........................ 1-33
Equipamentos obrigatórios ......... 1-57 Freio motor com potência de
Espelho adicional * ..................... 1-59 frenagem de 100% ...................... 1-34
Espelhos retrovisores .................. 1-58 Função manobra...........................3-07
Estafa........................................... 1-98 Funcionamento com agente
Extintor de incêndio e pino de redutor ARLA 32 ........................ 1-80
engate .......................................... 1-57 Funcionamento do sistema de
Autodiagnose de Bordo (OBD) .. 1-84
F Funções das luzes de aviso ......... 1-09
Fusíveis e relés ............................ 9-02
Fadiga e sono .............................. 1-95
Fusíveis principais.......................9-03
Farol ............................................ 9-08
12-04
ÍNDICE ALFABÉTICO

G Inserir o disco diagrama .............. 2-05


Inserir o pacote diagramas .......... 2-15
Grade frontal .......................1-70/7-03
Inspeção do bolsão ...................... 6-04
Gravação do número VIN no
Inspeção do suspensor................. 4-04
chassi ......................................... 10-06
Instalação das baterias................. 8-07
Gravações do número do
Instalação do rádio ...................... 1-37
chassi ......................................... 10-02
Instruções gerais.......................... 1-47
Instrumentos................................ 1-12
H Interruptor das luzes.....................1-33
Hábitos de condução ................... 1-93 Interruptor das luzes de
Hodômetro .................................. 1-15 emergência .................................. 1-32
Interruptor de partida .................. 1-67
Interruptores ................................ 1-32
I Intervalo de troca de óleo do
Identificação dos agregados ...... 10-07 motor e garantia do motor .......... 7-07
Iluminação interna da cabine ...... 1-39 Introdução ................................... 7-02
Iluminação interna da cabine e
cama leito .................................... 9-11 L
Indicação intermitente do relógio
digital .......................................... 2-07 Lanterna do farol ......................... 9-09
Indicação de falha do sistema Lanternas de posição laterais ...... 9-12
auxiliar de partida em rampa........1-66 Lanterna traseira.......................... 9-11
Indicação de inoperância do Ligações adicionais ..................... 9-15
sistema ATC.................................1-65 Ligar/desligar o
Indicação padrão .................2-05/2-16 ar-condicionado........................... 1-45
Indicador da pressão de óleo do Limites de Emissões de NOx ...... 1-84
motor ........................................... 1-14 Limpador e lavador do
Indicador de manutenção do para-brisa..................................... 1-35
filtro............................................. 7-21 Limpeza da base metálica ........... 6-04
Indicador de perda de pressão no Limpeza da tela de proteção do
sistema......................................... 1-13 radiador ....................................... 8-24
Indicador de temperatura ............ 1-15 Líquido de arrefecimento ............ 7-11
Indicador do nível de Lubrificação da 5ª roda
combustível ................................. 1-16 (semanalmente) ........................... 5-06
Indicador do nível do agente Lubrificação da coluna de
redutor ARLA 32 ........................ 1-83 direção ......................................... 7-28
Lubrificação do balancim ........... 4-02
12-05
ÍNDICE ALFABÉTICO

Lubrificação do conjunto do Mudança de marchas - modo


freio ............................................. 4-03 manual.........................................3-03
Lubrificação do pino mestre ....... 7-24
Lubrificação dos feixes de
N
molas ........................................... 7-26
Lubrificação dos reguladores do Nível de fluido da direção
freio ............................................. 7-33 hidráulica..................................... 7-27
Luz de advertência de baixa Nível de óleo do diferencial ........ 7-25
pressão de ar no sistema de freios..1-13 Nível de óleo da caixa de
Luz de aviso de presença mudanças automatizada...............3-11
de água no combustível ............... 7-16 Nível de óleo do motor ............... 7-08
Luz de aviso de saturação Nível do líquido de
do filtro de combustível ............. 7-17 arrefecimento .............................. 7-11
Luz de aviso do sistema ABS...... 1-63 Número da caixa de mudanças . 10-07
Luzes de aviso do visor ............... 1-17 Número de identificação do
Luzes de aviso e alarme sonoro .. 1-07 veículo (VIN) ............................ 10-06
Luzes de aviso no painel de Número do eixo dianteiro ......... 10-08
instrumentos ................................ 1-07 Número do eixo traseiro............ 10-08
Luz indicadora de posição e Número do motor ...................... 10-07
direção lateral .............................. 9-10
O
M Óleo da caixa de mudanças
Manopla seletora..........................3-03 automatizada................................3-11
Manutenção ................................. 1-92 Óleo do motor ............................. 7-07
Mecanismo de acionamento O motorista.................................. 1-95
elétrico do vidro da porta* .......... 1-50 Operação com mais de um
Mecanismo manual de motorista ..................................... 2-17
acionamento do vidro da porta .... 1-50 Operação diária ........................... 1-67
Medidor de pressão do ar Operação do motor durante o
(manômetro)................................ 1-12 período de amaciamento ............. 1-70
Mensagens de erro ..............2-08/2-19 Operação do tacógrafo ........2-04/2-14
Módulo eletrônico de controle
(ECM) ......................................... 9-15 P
Mudança de marchas - modo
automático...................................3-03 Painel de instrumentos.................1-06

12-06
ÍNDICE ALFABÉTICO

Palhetas do limpador de Preparação do veículo para a


para-brisa..................................... 8-20 inatividade ................................... 8-02
Para aplicar o freio de Preparação do veículo para o
estacionamento ............................ 1-60 retorno ao trabalho ...................... 8-04
Para desaplicar o freio de Pressão dos pneus / Rodízio........ 8-14
estacionamento ........................... 1-60
Para-lama .................................... 6-04
R
Para-lama traseiro ....................... 6-05
Para manter o para-brisa e os Rampa-guia para carreta ............. 6-05
vidros desembaçados .................. 1-48 Reboque de caminhão ................. 8-13
Para-sol ....................................... 1-55 Recomendações básicas para
Partida com baterias auxiliares ... 8-08 dirigir com segurança .................. 1-98
Partida com o motor frio............. 1-68 Rede porta-objetos* .................... 1-56
Partida do motor.......................... 1-67 Refrigeração máxima .................. 1-46
Partida no motor com a cabine Refrigeração normal.................... 1-46
basculada ..................................... 7-06 Registro de falhas................2-11/2-22
Partida normal do motor ............. 1-68 Registros na parte frontal do
Partida remota ............................. 7-06 disco de diagrama ...............2-10/2-21
Partida remota do motor.............. 7-06 Regulagem das lonas................... 7-33
Partida remota do motor*............ 1-76 Regulagem da suspensão da
Passadiço ..................................... 5-07 cabine .......................................... 8-22
Peso legal e peso técnico........... 10-04 Regulagem do suspensor
Piloto automático* ...................... 1-20 pneumático .................................. 4-03
Plaqueta de identificação do Regulagem elétrica dos
veículo ....................................... 10-03 espelhos* ..................................... 1-58
Plaqueta de Tara/Lotação .......... 10-05 Regulagem manual dos
Plaqueta do ano de fabricação... 10-04 espelhos ....................................... 1-58
Porta-copos ................................. 1-57 Relés adicionais ..................9-03/9-07
Porta-objetos ............................... 1-56 Remoção das baterias .................. 8-07
Porta-objetos sob o leito.............. 1-54 Reostato da iluminação do
Portas do motorista e do painel de instrumentos.................1-33
acompanhante ............................. 1-49 Reservatório de água do
Portas e janelas............................ 1-49 limpador de para-brisa ................ 7-15
Posição da 5ª roda ....................... 6-04 Reservatório de ar ....................... 7-29
Posição do motorista ................... 1-94 Reservatório de ar comprimido ... 7-28
Posicionamento da 5ª roda .......... 5-06 Reservatórios de ar - drenagem... 7-29
Respiro da caixa de mudanças.....3-12
12-07
ÍNDICE ALFABÉTICO

Respiro do eixo ........................... 7-26 T


Respiro do tanque ...............1-78/1-79
Tabela de fusíveis ........................ 9-04
Retorno da cabine ...............1-73/1-75
Tabela de pressão dos pneus ....... 8-15
Retorno do cinto...........................1-03
Tabela de relés ............................ 9-06
Roda sobressalente ...................... 8-18
Tacógrafo ............................2-02/2-12
Tacógrafo eletrônico ................... 1-27
S Tacômetro (conta-giros) .............. 1-14
Sangria do sistema de Tanque de combustível (19-390) 1-78
combustível ................................. 7-19 Tanque de combustível (25-390/
Semirreboque .............................. 5-02 26-390) ....................................... .1-79
Sensor do nível de água .............. 7-12 Tanque de combustível de
Sistema de alarme e proteção do alumínio* .................................... 1-78
motor ........................................... 1-19 Tanque de combustível de
Sistema de aquecimento do plástico ........................................ 1-78
agente redutor ARLA 32* ........... 1-82 Tanque de combustível, lado
Sistema de autoproteção do direito* ........................................ 1-79
motor ........................................... 1-19 Tanque de combustível, lado
Sistema de combustível............... 7-15 esquerdo ...................................... 1-79
Sistema de freios ......................... 7-28 Tanque do agente redutor
Sistema de máxima tração ARLA 32 .................................... 1-91
(25-390)....................................... 1-29 Tela de proteção do radiador* ..... 8-24
Sistema de tratamento de gases Tempo máximo de permanência
do escapamento ........................... 1-80 dos equipamentos ligados, sem
Situação com contaminação afetar a partida do motor ............. 1-38
excessiva ..................................... 7-31 Temporizador das luzes internas 1-40
Situação normal .......................... 7-31 Tipo de disco diagrama
Sobrecarga na embreagem...........3-06 apropriado ................................... 2-09
Substituição das palhetas ............ 8-20 Tipo de pacote de diagramas
Substituição das rodas ................. 8-17 apropriado ................................... 2-20
Substituição do elemento do Tomada do freio ABS e de
filtro............................................. 7-21 alimentação elétrica do
Superaquecimento do motor ....... 1-16 semirreboque ............................... 5-08
Suspensão pneumática ................ 6-02 Tomada elétrica 12V* ................. 1-38
Suspensão traseira ...................... 7-26 Tratamento anticorrosivo ............ 8-06
Suspensão traseira pneumática ... 6-02 Tratamento de falhas ................... 1-84
Suspensor pneumático ................ 4-02
12-08
ÍNDICE ALFABÉTICO

Travamento da bomba com a Verificação da espessura das


cabine basculada (remoção da lonas ............................................ 7-32
chave) .......................................... 1-75 Verificação da tensão da
Travessia em locais alagados .... 1-101 correia ......................................... 7-24
Triângulo de segurança e Verificação do desgaste das
ferramentas .................................. 1-57 placas de atrito ............................ 4-05
Troca das lanternas ..................... 9-13 Visor de consumo de
Troca de fusível ........................... 9-03 combustível ................................. 1-23
Troca de lâmpadas ...................... 9-08 Visor de funções ativas ............... 1-25
Troca de óleo do diferencial........ 7-25 Visor de informação da viagem .. 1-23
Troca de óleo da caixa de Visor de informações ao
mudanças automatizada...............3-11 motorista ..................................... 1-17
Troca de óleo do motor ............... 7-09 Visor de informações do
Troca do filtro de óleo ................. 7-10 veículo ......................................... 1-24
Troca do filtro principal .............. 7-20 Vista do painel............................. 1-04
Troca do filtro separador de Vista geral - Tacógrafo ................ 2-03
água ............................................. 7-17 VW 19-390 ................................11-02
Troca do líquido de VW 19-390 - Cabine estendida..11-06
arrefecimento .............................. 7-13 VW 19-390 - Cabine leito teto
Troca dos filtros .......................... 8-21 baixo ..........................................11-07
VW 19-390 - Cabine leito teto
alto .............................................11-08
U
VW 25-390 ................................11-09
Utilização de drogas .................... 1-97 VW 25-390 - Cabine estendida..11-12
Utilização do controle de VW 25-390 - Cabine leito teto
rotação..........................................1-21 baixo ..........................................11-13
Utilização do freio ABS .............. 1-63 VW 25-390 - Cabine leito teto
Utilização do freio de alto .............................................11-14
estacionamento como freio de VW 26-390 ................................11-15
emergência .................................. 1-61 VW-26-390 - Cabine estendida..11-18
Utilização dos freios ................... 1-99 VW 26-390 - Cabine leito teto
baixo ..........................................11-19
V VW 26-390 - Cabine leito teto
alto .............................................11-20
Válvula niveladora de altura ....... 6-03
Velocímetro ................................. 1-12
Ventilação pelo teto ..................... 1-44
12-09

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