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Case Study 2 - Jovem Ernesto

Maria trabalha horas extras sem remuneração há 10 anos. Agora precisa de tempo para cuidar da mãe doente, mas o pedido foi negado. Isso levou Maria a chegar atrasada e sair mais cedo do trabalho, desmotivando a equipe. O líder da equipe, Dr. Asdrúbal, está pressionado a resolver o problema. Situação a desenvolver no trabalho: 1. Convocaria uma reunião com Maria e o Diretor de RH para negociar uma solução que atendesse as necessidades de ambos. 2. Usaria

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Case Study 2 - Jovem Ernesto

Maria trabalha horas extras sem remuneração há 10 anos. Agora precisa de tempo para cuidar da mãe doente, mas o pedido foi negado. Isso levou Maria a chegar atrasada e sair mais cedo do trabalho, desmotivando a equipe. O líder da equipe, Dr. Asdrúbal, está pressionado a resolver o problema. Situação a desenvolver no trabalho: 1. Convocaria uma reunião com Maria e o Diretor de RH para negociar uma solução que atendesse as necessidades de ambos. 2. Usaria

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Jovem Ernesto

Maria é licenciada em Contabilidade e desempenha a função de Técnica Oficial de


Contas, há cerca de 10 anos, na consultora Jovem Ernesto. Desde o início da sua carreira que
trabalha muito além das oito horas diárias, primeiro porque a empresa era pequena e precisava
da ajuda de todos para que pudesse vingar, depois porque o trabalho foi aumentando e era
preciso ficar mais tempo para despachar todos os casos que tinham em carteira.
Desde que desempenha funções na Jovem Ernesto, Maria nunca pediu para gozar as
horas a que tinha direito e que supostamente estariam guardadas num banco de horas para
quando delas necessitasse. Este era o momento, porque a sua mãe estava bastante doente e
precisava de cuidados continuados e Maria ainda não tinha conseguido encontrar um
profissional que a pudesse ajudar nesse sentido, apesar da sua incessante procura. Uma vez
que o tempo atribuído pela Segurança Social não era suficiente para que Maria pudesse
corresponder a todas as necessidades da mãe, foi falar com o Diretor de Recursos Humanos.
Expôs-lhe o seu problema, mas ele mostrou-se indiferente e pouco compreensivo. Negou o
seu pedido, alegando que tinha pessoal de férias e que Maria não poderia ausentar-se por mais
tempo, porque já tinha estado de baixa durante um mês e o trabalho não podia parar devido
aos seus problemas pessoais.
Maria ficou bastante revoltada com a situação e comentou o sucedido com os seus
colegas e com o Dr. Asdrúbal, o líder da sua equipa, referindo que iria fazer queixa ao
sindicato, porque tinha noção dos seus direitos. Porém, não havia nada escrito sobre a
possibilidade de as horas serem acumuladas, num banco de horas, e muito menos havia
provas de que essas horas suplementares tinham sido realizadas, pelo que o sindicato em nada
pôde ajudar.
Desiludida e frustrada porque sempre deu o seu melhor à Jovem Ernesto, deixando
muitas vezes a sua vida pessoal para segundo plano para corresponder aos objetivos da
organização, Maria sentiu que o seu esforço não estava a ser reconhecido e que os seus
interesses e as suas necessidades já não eram compatíveis com as da empresa.
Perante esta situação, Maria começa a chegar atrasada com alguma frequência e não
são raras as vezes que sai mais cedo ou falta ao trabalho sem sequer avisar. Considera que o
Diretor de Recursos Humanos não teve qualquer consideração pela sua situação e nem sequer
tentou encontrar uma solução que fosse compatível para ambas as partes, por isso não merece
outro tipo de comportamento da sua parte. Não obstante, sente-se culpada porque o Dr.
Asdrúbal e os seus colegas sempre estiveram do seu lado e lhe deram muito apoio nesta fase
complicada da sua vida pessoal.
Esta situação tem causado alguns dissabores ao Dr. Asdrúbal. Por um lado, tem sido
pressionado pelo Diretor de Recursos Humanos para resolver a situação e por outro não quer
prejudicar a Maria, pois sabe que ela é uma excelente profissional e apenas está a atravessar
um período difícil. Além disso, sabe que todos os membros da equipa andam desmotivados
porque sentem que se a situação fosse com algum deles teriam o mesmo tratamento. Esta
perceção de injustiça tem contribuído para diminuir a produtividade e a qualidade do
desempenho de toda a equipa, o que se reflete nos níveis de satisfação dos clientes, que
frequentemente se queixam da qualidade dos serviços prestados.

Situação a desenvolver no trabalho :


Imagine que é líder de uma equipa e surge um conflito em contexto laboral.
1. Como resolveria o problema?
2. Que modelo de negociação utilizaria?
3. Que estilo de liderança usaria para resolver o problema?
4. O que faria para manter a sua equipa motivada?

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