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Compressão de Gas

O documento fornece informações sobre sistemas de compressão de gás, incluindo os principais componentes, como compressores centrífugos e alternativos, e a importância do resfriamento inter-estágio para proteger os compressores e aumentar a eficiência do processo de compressão.

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Curso de Operador de Produção

Compressão de Gás

Coord. : Eng. Petróleo Felipe Vantil Gonçalves


Tutor EaD: Eduardo Silvestre

1
Compressão de Gás
Introdução:

Um sistema de compressão é composto de compres-sores principais e


compressor booster, também chamado de unidade de recuperação de vapor.

Os compressores principais recebem o gás proveniente do vaso de gás


separado.

O compressor booster recebe o gás proveniente do separador de segundo


estágio da planta de processamento de óleo, elevando sua pressão até que
possa entrar também no vaso de gás separado.

2
Compressão de Gás

O sistema de compressão principal é composto, geralmente, de dois ou mais


compressores, sempre tendo um como reserva.

Os compressores normalmente são do tipo centrífugo, possuindo dois ou


três estágios.

Esse tipo de compressor pode ser acionado por turbina a gás ou Diesel.

3
Compressão de Gás

Comprimir o gás produzido para as seguintes finalidades:

Injeção de gás-lift;
Gás combustível;
Exportação para o continente.

4
Compressão de Gás
Quando um gás é comprimido , acontece o seguinte:

A pressão aumenta
O volume diminui
A temperatura aumenta
Uma força externa é aplicada

Um compressor de gás é um dispositivo mecânico que aumenta a pressão de


um determinado gás, comprimindo o seu volume menor. Normalmente isto
ocorre em vários estágios. Abaixo é mostrado um Sistema de Dois Estágios de
compressão.

5
HP Compressor 1st Stage A Train

To B Train
From HP Sep
TCV

From Test Sep


HP 1st Stage
PCV Cooler

From Safety Gas


Booster KO Drum
Inlet Cooler HP Comp 1st
Comp 2nd Stage Cooling
Stage Suction Medium
Scrubber

HP Comp -
Cooling 1st Stage
Medium From HP 2nd
Stage Scrb

Safety Gas
From Import / KO Drum
Start-up Gas
Anti-Surge
From Fuel Gas Control To HP 2nd
Stage
Scrubber
PCV

6
To LP Separator
HP Compressor 1st Stage A Train

Explicação do Fluxograma de Primeiro Estágio

O processo de compressão de primeiro estágio recebe o gás proveniente do


separador HP, separador de teste, e da Bomba Booster de compressão do
segundo estágio, assim, passando pelo sistema de resfriamento, para diminuir
a temperatura do gás antes de entrar no safety gas KO Drum, onde será
removida a umidade do gás. Seguindo o fluxo normal de compressão, o gás sai
do safety KO Drum em direção ao Scruber de primeiro estágio, com a finalidade
de mais uma vez remover o condensado.

7
HP Compressor 1st Stage A Train
Explicação do Fluxograma de Primeiro Estágio

O condensado proveniente do Safety KO Drum e do Scruber segue para o


separador de baixa pressão (LP Separetor), e o gás que sai do Scruber de
primeiro estágio e é direcionado para o compressor de primeiro estágio
onde é comprimido.

Com a compressão do gás, houve o aumento de pressão e temperatura.


No entanto, o gás antes de passar para o segundo estágio de compressão
de maneira eficiente, se faz necessário diminuir a temperatura através do
Cooler para que se possa melhorar a eficiência de compressão do segundo
estágio.

8
HP Compressor 2nd Stage A Train

Liquid from TCV


Gas Filter Sep
TCV

From HP 1st HP 2nd Stage


Stage PCV Cooler
Cooler

2nd Stage
Cooling
Suction
Medium
Scrubber HP Comp -
2nd Stage
Anti-Surge
Control

To Gas
Filter
Separator

To HP Comp 1st
Stage Suc Scrb 9
HP Compressor 2nd Stage A Train

Explicação do Fluxograma de Primeiro Estágio


O gás proveniente do compressor de primeiro estágio entra no Scruber de
segundo estágio, onde é removido o condensado, o qual este é direcionado
para o Scruber de primeiro estágio, e o gás que sai do Scruber de segundo
estágio é direcionado para o compressor de segundo estágio onde será
retirado sua umidade no sistema de glicol.

10
Métodos de Compressão

Por princípios, existem dois tipos de Compressores de Gás

Compressores Volumétricos, como um compressor de Deslocamento positivo:


Um volume fixo de gás é comprido usando.

Compressores Alternativos, e um método de deslocamento é utilizado. Este


compressores são usados em operações com fluxo relativamente pequeno e
pressões relativamente altas.

11
Métodos de Compressão

Por princípios, existem dois tipos de Compressores de Gás

Dinâmicos, como um Compressor Centrífugo:

Compressores centrífugos transferem energia ao fluxo de gás, aumentando a


velocidade do gás e depois transfomando esta energia de velocidade em
energia de pressão. Estes compressores são usados onde há necessidade de
altas vazões e volumes de gás, porém à pressão mais baixas.

12
Compressão Centrífuga

13
Compressão Alternativa

14
Compressão Alternativa

A finalidade de um sistema de lubrificação é de:

Criar uma película (filme) anti-fricção entre as superficies em movimento.


Resfriar removendo o calor gerado por fricção e compressão.
Limpar removendo as sujeiras e detritos de área dos rolamentos.
Reduzir o desgaste dos metais.
Prover um certo nível de ação selante.
Proteger superfícies metáicas de corrosão.

15
Compressão Alternativa

16
Compressão de Gás

O resfriamento inter- estágio é necessario para proteger o compressor de danos


e para aumentar a eficiência do processo de compressão.

Os princípios do resfriamento inter-estágio se aplicam para os dois tipos de


compressores, (alternativos e centrifugos) e tem as seguintes vantagens:

Redução na força aplicada em função do aumento de pressão em multi-


estágios.
Redução do volume (tamanho) do equipamento em função da compressão
em multi- estágios e aumento da eficiência pela utilização de gás resfriado
(mais denso).
Proteção dos compressores e dos sistemas de processo contra temperaturas
extremas causadas pelo aumento de temperatura em função da compressão
do gás.

17
Compressão Alternativa

18
Compressão Centrífuga

19
Compressão Centrífuga

Parte interna do compressor


a) Diafragma: É o dispositivo que separa os estágios de um compressor multi-
estágio.

b) Palhetas Diretivas de Entrada (ou IGV`s siglas em inglês): As Palhetas diretivas


(IGV`s) controlam o fluxo de gás através do compressor. A perfomance do
compressor é afetada pela direção e velocidade do Gás que entra através do olho
do impelidor.

c) Mancais radiais tipo deslizante: mantém o conjunto retor em sua posição


correta, especialmente quando há mudança dos parâmetros de carga de
velocidade.

20
Compressão Centrífuga

21
Compressão Centrífuga

22
Compressão Centrífuga

23
Compressão Centrífuga

24
Compressão Centrífuga

Variáveis dos compressores:


Compressores frequentemente são montados em estágios para aumentar a
eficiência, que depende de:

Taxa de Compressão
Vazão volumetrica
Características de pressão e vazão do sistema

Em anexo há uma tabela que mostra a relação de compressão e um estudo


comparativo entre o número de impelidores, o aumento de temperatura e o
cunsumo de energia.

25
Compressão Centrífuga

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Controle dos Compressores

Os seguintes sistemas são usados para acionar compressores:

Turbina à Gás ou Vapor;


Motores Elétricos com variação direta de tensão;
Motores Elétricos (corrente alternada);
Acionadores de velocidade fixa;
Motores à diesel ou à gás (MCI- Motores de Combustão
Interna).

27
Controle dos Compressores

Sistema de controle e de Segurança:


Compressores são controlados normalmente por um controlador lógico
programável (CLP ou PLC sigla em inglês) ou por sistema computadorizados.

Sinais criticos dos paneis locais de controle (LCP, sigla em inglês) são
enviados para os monitores da sala de controle central (CCR) para ação
apropriada.

Os procedimentos de partida e parada de emergência, e, devem ser seguidis


cuidadosamente!

28
Controle dos Compressores

Sistema de controle e de Segurança:


O sistema de proteção interno possue ciclos de pré e pós – lubrificação, para
proteção dos mancais durante processos de resfriamento e aquecimento.
Em caso de falha da bomba elétrica de lubrificação, um sistema de
lubrificação por gravidade (tanque elevado ou Rundown tank, em inglês)
funciona como um sistema de proteção reserva para os mancais e eixos.
Como proteção adicional, os compressores não irão partir sem atingir um
certo nivel de permissão recomendável. Como por exemplo: temperatura de
óleo lubrificante.

29
Controle dos Compressores

Problemas relacionados a Compressores Centrífugos


Os dois maiores problemas operacional são:

Surge e Stonewall

Surge: O fenômeno de Surge pode ocorre se o compressor operar Abaixo de


sua capacidade mínima de vazão e a uma velocidade especifica.
Ocorre falta de suprimento de gás em sua sucção e o mesmo não consegue
fornecer pressão de descarga suficiente. O resultado é um FLUXO REVERSO
OU REFLUXO.

30
Compressores de Gás

Este fluxo reverso ou refluxo para a sucção, diminui a pressão de descarga


uma vez que ela era mantida como fluxo constante do gás da sucção para a
descarga. Quando essa pressão cai, o rotor, imediatamente, fica em condições
de fazer o gás vencer a nova pressão do meio, restabelecendo o fluxo em
direção à descarga. Em consequencia a pressão no meio começa a se elevar
outra vez até a mesma condição inicial, repetindo-se o processo.
Este processo ou ciclo se repete rapidamente e as vibrações aumentam
consideravelmente. Se o fenômeno de surge não for controlado rapidamente,
este pode causar serios danos ao compressor.

31
Compressores de Gás

Verifique as curvas de operação do compressor para um estudo comparativo.


Solução: Sistema de controle Anti- Surge
O fenômeno de surge é uma condição de operação instavel, e pode ser
controlado através da recirculação do gás de descarga para a sucção do
compressor. Mantendo desta forma um fluxo mínimo através do mesmo.

32
33
Compressores de Gás

Condições para o Fenômeno de Surge e Stonewall:


O fluxo de gás é limitado por condições fisicas imposta pelo olho do
impelidor ou por restrições na descarga, que podem causar um
superaquecimento do compressor.

34
Stonewall

Compressores centrífugos industriais são projetados para funcionar com


regime de escoamento subsônico. Se a vazão de operação é elevada, no
entanto, é possível que a velocidade de escoamento do gás atinja o valor
sônico em algum ponto no interior do compressor, usualmente na entrada
das pás do impelidor, caracterizando o que se denomina limite de stonewall.
O resultado prático desse fato é a impossibilidade de aumentar a vazão a
partir desse ponto, além de uma acentuada queda na eficiência do processo
de compressão.
O limite de stonewall não representa nenhuma ameaça à integridade do
compressor, mas pode se constituir num grave inconveniente caso venha a
ocorrer dentro da faixa de vazão necessária à operação do sistema

35
Verifique as curvas do gráfico abaixo, para um estudo
comparativo.

36
Sistema de Selagem

Para previnir que o gás à alta pressão vaze dos através dos selos e mancais do
eixo do compressor, dois sistemas de selagem principais são usados
atualmente.
Ambos utilizam selos tipos labirinto para controlar o vazamento de gás, são
eles:

Sistema de selagem a Óleo:

Onde um selo de óleo é mantido acima da pressão de sucção do


compressor. E o óleo é bombeado continuamente através de um orificio
central de um dispositivo especial chamado selo labirinto. Este sistema auxilia
na prevenção do vazamento de gás.

37
Sistema de Selagem

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Sistema de Selagem a Gás Seco

Componentes e Montagem de um sistema de selagem a Gás Seco

Uma pastilha estática de carbono é instalada contra um anel de


acoplamento giratório feito de carbureto de tungstenio.
Este anel que possui uma série de ranhuras usinadas em forma de espiral
em sua supeficie de contato, funciona como um compressor de estagio.
Quando o gás seco é suprido através da sucção do compressor, e uma
pequena pressão é aplicada, este realiza a selagem do compressor

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Sistema de Selagem a Gás Seco

40
FIM

41

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