Teletrabalho UFCD 10759
Objectivos gerais
• Reconhecer o enquadramento legal, as modalidades de teletrabalho e o seu impacto para a
organização e trabalhadores/as.
• Identificar o perfil e papel do/a teletrabalhador/a no contexto dos novos desafios laborais e
ocupacionais e das políticas organizacionais.
• Identificar e selecionar ferramentas e plataformas tecnológicas de apoio ao trabalho remoto.
Objectivos gerais
• Adaptar o ambiente de trabalho remoto ao regime de trabalho à distância e implementar
estratégias de comunicação, produtividade, motivação e de confiança em ambiente colaborativo.
•Aplicar as normas de segurança, confidencialidade e proteção de dados organizacionais nos
processos de comunicação e informação em regime de teletrabalho.
•Planear e organizar o dia de trabalho em regime de teletrabalho, assegurando a conciliação da
vida profissional com a vida pessoal e familiar.implementação do Plano de Contingência,
designadamente na reabertura das atividades económicas.
Conteúdos programáticos
Teletrabalho
- Conceito e caracterização em contexto tradicional e em cenários de exceção
- Enquadramento legal, regime, modalidades e negociação
- Deveres e direitos dos/as empregadores/as e teletrabalhadores
- Vantagens e desafios para os/as teletrabalhadores e para a sociedade
Conteúdos programáticos
Competências do/a teletrabalhador/a
- Competências comportamentais e atitudinais – capacidade de adaptação à mudança e ao novo
ambiente de trabalho, automotivação, autodisciplina, capacidade e interrelacionamento e
socialização a distância, valorização do compromisso e adesão ao regime de teletrabalho
- Competências técnicas – utilização de tecnologias e ferramentas digitais, gestão do tempo,
gestão por objetivos, ferramentas colaborativas, capacitação e literacia digital
Conteúdos programáticos
Gestão da confiança
- Promoção dos valores organizacionais e valorização de uma missão coletiva
- Acompanhamento permanente e reforço de canais de comunicação (abertos e transparentes)
- Partilha de planos organizacionais de ajustamento e distribuição do trabalho e disseminação de
boas práticas
- Identificação de sinais de alerta e gestão dos riscos psicossociais
Conteúdos programáticos
Gestão da distância
- Sensibilização, capacitação e promoção da segurança e saúde no trabalho
- Reorganização dos locais e horários de trabalho
- Equipamentos, ferramentas, programas e aplicações informáticas e ambientes virtuais (trabalho colaborativo)
- Motivação e feedback
- Cumprimento dos tempos de trabalho (disponibilidade contratualizada)
- Reconhecimento das exigências e dificuldades associadas ao trabalho remoto
- Gestão da eventual sobreposição do trabalho à vida pessoal
- Controlo e proteção de dados pessoais
Avaliação - critérios
Participação ativa nas sessões Trabalhos / tarefas propostas -
síncronas sessões assíncronas
Teletrabalho
• O conceito de "trabalho à distância"(com que muitas vezes se identifica o
teletrabalho) aparece pela primeira vez nos anos 50, com os trabalhos de
Norbert Wiener sobre a Cibernética, onde dá o exemplo hipotético de um
arquitecto que, vivendo na Europa, poderia supervisionar, à distância, a
construção de um prédio nos EUA, utilizando a comunicação por fac-simile.
Teletrabalho
• Nos anos 60 reaparece em força, na sociedade europeia, algo que estava quase
extinto desde os finais do século XIX: o trabalho em casa (domicílio). Incidindo
inicialmente na produção de vestuário, têxteis e calçado, e estende-se, na
década de 70, a sectores como a embalagem e montagem de artigos eléctricos
e electrónicos, a alimentação industrial, as bebidas, os detergentes, os plásticos,
os cosméticos, etc.
Teletrabalho
• O termo teletrabalho surgiu em 1973, quando Jack Nilles, professor da
Universidade da Califórnia, dirigiu o primeiro projecto de demonstração de
teletrabalho, envolvendo 30 funcionários de uma empresa privada. Utilizou num
dos seus trabalhos os termos “telework” e “telecommuting” definidos
respectivamente como “toda a forma de substituição das viagens de trabalho
através do uso da tecnologia de informação
Teletrabalho
• É um trabalho exercido à distância por intermédio de infra-estruturas de
telecomunicações, utiliza tecnologias de informação e de comunicação e que
deve proporcionar flexibilidade na organização do trabalho, permitindo uma
melhoria económica e de produtividade do trabalho.
Teletrabalho
• Caracteriza-se por actividades periódicas fora do escritório central (um ou
mais dias da semana), sejam em casa ou outro local, e pela substituição de
viagens de trabalho pelo uso da tecnologia da informação (ex. computadores e
telecomunicações).
Teletrabalho
Podemos caracterizar o teletrabalho de acordo com os seguintes aspectos:
• local de trabalho,
• horário de trabalho
• situação socioprofissional.
Quanto ao local de trabalho
Em casa (O trabalhador está em casa, ligado a um escritório central ou sede)
O teletrabalho em casa deve, para ter sucesso, obedecer às seguintes condições:
• limitar (simplificar) ao máximo os equipamentos (exemplo: computador e telefone);
• dar ao indivíduo os meios de controlar o seu ritmo de trabalho;
• fazer com que os resultados da actividade sejam facilmente mensuráveis;
• preferir as actividades que necessitem de concentração intelectual;
• definir planos de trabalho, quando necessário;
Quanto ao local de trabalho
Num centro-satélite
Pode denominar-se também escritório-satélite (Satelite Office ou Branch Office)
que é pertença de uma empresa, mas está situado em local diferente da sede,
normalmente próximo da residência do trabalhador. São centros equipados com
escritórios onde existem todas as facilidades electrónicas e de comunicação,
onde desenvolvem o seu trabalho.
Quanto ao local de trabalho
Num centro de teletrabalho
• Pode denominar-se também centro de recursos (partilhados) .
• São centros equipados com computadores e facilidades diversas de
telecomunicações para utilização por trabalhadores por conta-própria, pequenas
empresas de negócios e público indiferenciado.
• Situa-se geralmente perto do local da residência dos utilizadores.
Quanto ao local de trabalho
O teletrabalho móvel
• Assenta no conceito de “escritório móvel” ou “portátil”, e pode ser feito a partir do
hotel, da estação de serviço, do automóvel, do avião, etc..
• Apareceu com o desenvolvimento tecnológico na área das telecomunicações móveis e
da informática e principalmente da Internet.
• É utilizado por profissionais exigentes que se deslocam habitualmente e necessitam de
estar em contacto com as suas empresas, clientes ou fornecedores.
Quanto ao horário de trabalho
A tempo inteiro
O trabalhador trabalha exclusivamente em regime de teletrabalho, ou seja, ocupa todas
as horas do seu dia de trabalho a desenvolver uma actividade através de teletrabalho.
A tempo parcial
O trabalhador não executa o trabalho apenas em regime de teletrabalho, fazendo-o a
tempo parcial e podendo executar outras funções dentro da empresa, ou mesmo
exercer uma actividade independente.
Quanto à situação sócio-profissional
Trabalho subordinado
O teletrabalhor está subordinado a um empregador, sendo vinculado a essa
empresa. Beneficia, à partida, de todas as regalias sociais de um trabalhador
tradicional.
Quanto à situação sócio-profissional
Trabalho independente
O teletrabalhador é autónomo, podendo trabalhar para mais que uma empresa.
Combinando todas estas possibilidades (em termos de local, de horário e de situação
sócio-profissional) pode concluir-se que existe uma grande quantidade de modalidades
ou formas que o teletrabalho pode, pelo menos teoricamente, assumir. O que justifica,
plenamente, a qualificação de “flexível”, que se costuma aplicar ao teletrabalho, e que
constitui um dos grandes motivos do interesse actual.
Vantagens e Desvantagens do Teletrabalho
Como em todas as outras formas de trabalho ditas tradicionais, o teletrabalho
apresenta implicações a nível económico, social, psicológico, entre outras, das
quais resultam vantagens e desvantagens para o teletrabalhador, para as
empresas e para a sociedade em geral.
Vantagens (teletrabalhadores)
• a possibilidade de estabelecer o seu próprio horário de trabalho (horário
flexível);
• redução do tempo despendido na deslocação para o emprego ou mesmo
eliminação deste, o que pressupõe também uma economia significativa no uso
dos combustíveis;
• oportunidade de aproveitar melhores hipóteses de trabalho sem sair da área de
residência;
Vantagens (teletrabalhadores)
• regulação da vida familiar, pois como o horário é flexível pode-se facilmente
conciliar a vida profissional e familiar;
• aumento da motivação do teletrabalhador e do seu grau de independência
como consequência da confiança que ganham em si próprios;
• melhoria da qualidade de vida e bem-estar social pois pode-se gerir mais
facilmente o volume de trabalho, conjugando-o com a família e a sua inserção
na comunidade em geral.
Desvantagens (teletrabalhadores)
• isolamento social que pode levar a uma situação de angústia, depressão, stress, em
consequência da redução do contacto com os colegas de trabalho e respectivos
superiores hierárquicos;
• higiene e segurança no trabalho, pois sobretudo as condições ergonómicas poderão
ficar de parte e prejudicar o seu desempenho a curto prazo;
• dificuldades em organizar o seu próprio trabalho e gerir da melhor forma o seu tempo,
pois nem todas as pessoas o conseguem fazer; (ver perfil psicológico do
teletrabalhador).
Desvantagens (teletrabalhadores)
• aumento da precaridade de emprego e aumento do trabalho a tempo parcial;
• dificuldade na defesa dos seus interesses laborais e a perda de regalias sociais;
• invasão do trabalho no lar e nos tempos-livres;
• perda do sentimento de pertença em relação ao seu grupo profissional;
Vantagens (empregadores)
• clara redução de custos ao nível de espaço, equipamentos, rotação de pessoal e relocalização
de trabalhadores;
• aumento da produtividade e eficácia centrada numa maior optimização do tempo;
• maior flexibilidade na empresa pois são eliminadas as distâncias, desenvolvendo-se o trabalho
onde estão as competências;
• diminuição da perda de trabalhadores;
• redução de condicionantes externos ao seu trabalho como más condições climatéricas ou greve
de transportes públicos, traduzindo-se num menor absentismo.
Desvantagens (empregadores)
• aumento dos custos com a energia e equipamentos;
• impossibilidade em assegurar a disponibilidade imediata do trabalhador no local de trabalho;
• dificuldades de supervisão;
• destruição da cultura organizacional e do colectivo de trabalho;
• só é aplicável a certas funções e a certos empregados;
• problemas com a segurança da informação.
Vantagens (sociedade)
• redução dos fluxos de tráfego, sobretudo nas grandes cidades e nas chamadas horas de ponta
e redução de problemas relacionados com o estacionamento;
• melhor ambiente resultante da redução dos níveis de poluição provocados pelos automóveis;
• combate à desertificação do interior rural, oferecendo às suas populações melhores
oportunidades de trabalho, sem os habituais problemas de deslocação;
• integração no mercado de trabalho de pessoas com deficiências, donas de casa, jovens-mães,
que de outra maneira não seria possível aproveitar as suas competências, combatendo-se assim
a exclusão social.
Desvantagens (sociedade)
• pagamento de baixos salários como consequência da ausência de legislação;
• carácter individualista dos cidadãos em sociedade, fruto da diminuição do “espírito de equipa e
de inter-ajuda entre os colegas”;
• possível integração de menores no mercado de trabalho.
Perfil Psicológico do Teletrabalhador
• automotivação;
• autodisciplina;
• conhecimentos em TIC
• experiência de trabalho e competência profissional;
• flexibilidade e espírito de inovação;
• capacidade de socialização, de forma a evitar o isolamento;
• escolha do momento certo na vida e na carreira, e uma relação com a família que permita a
conciliação entre as exigências da vida profissional e familiar.
Enquadramento legal (Lei n.º 7/2009)
Artigo 165.º
Noção de teletrabalho
Considera-se teletrabalho a prestação laboral realizada com subordinação jurídica, habitualmente
fora da empresa e através do recurso a tecnologias de informação e de comunicação.
Enquadramento legal (Lei n.º 7/2009)
Estes três requisitos de aplicação do regime de teletrabalho são cumulativos. “Este é o caso
típico do trabalhador que, em vez de prestar o seu trabalho nas instalações da empresa, fá-lo a
partir de casa, por exemplo, recorrendo a um telefone ou a um computador com ligação à
Internet.
Enquadramento legal (Lei n.º 7/2009)
Artigo 166.º
Regime de contrato para prestação subordinada de teletrabalho
1 - Pode exercer a actividade em regime de teletrabalho um trabalhador da empresa ou outro admitido para o
efeito, mediante a celebração de contrato para prestação subordinada de teletrabalho.
2 - Verificadas as condições previstas no n.º 1 do artigo 195.º, o trabalhador tem direito a passar a exercer a
actividade em regime de teletrabalho, quando este seja compatível com a actividade desempenhada.
3 - Além das situações referidas no número anterior, o trabalhador com filho com idade até 3 anos tem direito a
exercer a atividade em regime de teletrabalho, quando este seja compatível com a atividade desempenhada e a
entidade patronal disponha de recursos e meios para o efeito.
4 - O empregador não pode opor-se ao pedido do trabalhador nos termos dos números anteriores.
Enquadramento legal (Lei n.º 7/2009)
Artigo 166.º
Regime de contrato para prestação subordinada de teletrabalho
5 - O contrato está sujeito a forma escrita e deve conter:
a) Identificação, assinaturas e domicílio ou sede das partes;
b) Indicação da actividade a prestar pelo trabalhador, com menção expressa do regime de
teletrabalho, e correspondente retribuição;
c) Indicação do período normal de trabalho;
d) Se o período previsto para a prestação de trabalho em regime de teletrabalho for inferior à
duração previsível do contrato de trabalho, a actividade a exercer após o termo daquele período;
Enquadramento legal (Lei n.º 7/2009)
Artigo 166.º
Regime de contrato para prestação subordinada de teletrabalho
e) Propriedade dos instrumentos de trabalho bem como o responsável pela respectiva instalação e
manutenção e pelo pagamento das inerentes despesas de consumo e de utilização;
f) Identificação do estabelecimento ou departamento da empresa em cuja dependência fica o
trabalhador, bem como quem este deve contactar no âmbito da prestação de trabalho.
6 - O trabalhador em regime de teletrabalho pode passar a trabalhar no regime dos demais
trabalhadores da empresa, a título definitivo ou por período determinado, mediante acordo escrito
com o empregador.
7 - A forma escrita é exigida apenas para prova da estipulação do regime de teletrabalho.
Enquadramento legal (Lei n.º 7/2009)
Artigo 167.º
Regime no caso de trabalhador anteriormente vinculado ao empregador
1 - No caso de trabalhador anteriormente vinculado ao empregador, a duração inicial do contrato para prestação
subordinada de teletrabalho não pode exceder três anos, ou o prazo estabelecido em instrumento de
regulamentação colectiva de trabalho.
2 - Qualquer das partes pode denunciar o contrato referido no número anterior durante os primeiros 30 dias da
sua execução.
3 - Cessando o contrato para prestação subordinada de teletrabalho, o trabalhador retoma a prestação de
trabalho, nos termos acordados ou nos previstos em instrumento de regulamentação colectiva de trabalho.
4 - Constitui contra-ordenação grave a violação do disposto no número anterior.
Enquadramento legal (Lei n.º 7/2009)
Artigo 168.º
Instrumentos de trabalho em prestação subordinada de teletrabalho
1 - Na falta de estipulação no contrato, presume-se que os instrumentos de trabalho respeitantes a tecnologias
de informação e de comunicação utilizados pelo trabalhador pertencem ao empregador, que deve assegurar as
respectivas instalação e manutenção e o pagamento das inerentes despesas.
2 - O trabalhador deve observar as regras de utilização e funcionamento dos instrumentos de trabalho que lhe
forem disponibilizados.
3 - Salvo acordo em contrário, o trabalhador não pode dar aos instrumentos de trabalho disponibilizados pelo
empregador uso diverso do inerente ao cumprimento da sua prestação de trabalho.
Enquadramento legal (Lei n.º 7/2009)
Artigo 169.º
Igualdade de tratamento de trabalhador em regime de teletrabalho
1 - O trabalhador em regime de teletrabalho tem os mesmos direitos e deveres dos demais trabalhadores,
nomeadamente no que se refere a formação e promoção ou carreira profissionais, limites do período normal de trabalho
e outras condições de trabalho, segurança e saúde no trabalho e reparação de danos emergentes de acidente de trabalho
ou doença profissional.
2 - No âmbito da formação profissional, o empregador deve proporcionar ao trabalhador, em caso de necessidade,
formação adequada sobre a utilização de tecnologias de informação e de comunicação inerentes ao exercício da
respectiva actividade.
3 - O empregador deve evitar o isolamento do trabalhador, nomeadamente através de contactos regulares com a
empresa e os demais trabalhadores.
Enquadramento legal (Lei n.º 7/2009)
Artigo 170.º
Privacidade de trabalhador em regime de teletrabalho
1 - O empregador deve respeitar a privacidade do trabalhador e os tempos de descanso e de repouso da família
deste, bem como proporcionar-lhe boas condições de trabalho, tanto do ponto de vista físico como psíquico.
2 - Sempre que o teletrabalho seja realizado no domicílio do trabalhador, a visita ao local de trabalho só deve ter
por objecto o controlo da actividade laboral, bem como dos instrumentos de trabalho e apenas pode ser
efectuada entre as 9 e as 19 horas, com a assistência do trabalhador ou de pessoa por ele designada.
3 - Constitui contra-ordenação grave a violação do disposto neste artigo.
Enquadramento legal (Lei n.º 7/2009)
Artigo 171.º
Participação e representação colectivas de trabalhador em regime de teletrabalho
1 - O trabalhador em regime de teletrabalho integra o número de trabalhadores da empresa para todos os
efeitos relativos a estruturas de representação colectiva, podendo candidatar-se a essas estruturas.
2 - O trabalhador pode utilizar as tecnologias de informação e de comunicação afectas à prestação de
trabalho para participar em reunião promovida no local de trabalho por estrutura de representação colectiva
dos trabalhadores.
3 - Qualquer estrutura de representação colectiva dos trabalhadores pode utilizar as tecnologias referidas
no número anterior para, no exercício da sua actividade, comunicar com o trabalhador em regime de
teletrabalho, nomeadamente divulgando informações a que se refere o n.º 1 do artigo 465.º
4 - Constitui contra-ordenação grave a violação do disposto nos n.os 2 ou 3.
Enquadramento legal (Lei n.º 7/2009)
O trabalhador em regime de teletrabalho tem os mesmos direitos e deveres dos
demais trabalhadores, sem redução de retribuição, nos termos previstos no
Código do Trabalho ou em Instrumento de regulamentação colectiva aplicável,
nomeadamente no que se refere a limites do período normal de trabalho e
outras condições de trabalho, segurança e saúde no trabalho e reparação de
danos emergentes de acidente de trabalho ou doença profissional, mantendo
ainda o direito a receber o subsídio de refeição que já lhe fosse devido.