Relatório Estágio Clínico
Relatório Estágio Clínico
Manual de Prática de
Psicopedagogia Clínica
FLORIANO – PI
2021
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Manual de Prática de
Psicopedagogia Clínica
FLORIANO – PI
2021
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Prezado(a) Aluno(a)
Apresentamos a você um roteiro que auxilie na organização do seu trabalho em
Prática na Psicopedagogia Clínica. Aproveite ao máximo todas as informações oferecidas,
como também, em caso de necessidade solicite orientação ao seu professor, de tal forma
que esta seja uma experiência bem-sucedida.
A Prática em Psicopedagogia Clínica tem por finalidade propiciar a você a
complementação do ensino e da aprendizagem, permitindo a ampliação do seu
conhecimento ou o acesso à aplicação dos conhecimentos adquiridos numa situação real
de atendimento.
Plano de Trabalho
ir sempre em dupla;
apresentar-se na instituição em todos os setores que entrar e responder
sempre que for perguntado quanto ao motivo de sua presença naquele local;
C/H C/H
ATIVIDADE DESENVOLVIDA (atendimento)3 (computada)
30h 45h
Visita clínica do estagiário/aluno
Atendimento (individual)
Preparação de material de apoio
(textos, jogos,etc.)
EFES1
EOCA2 30 h
ANAMNESE3
Planejamento de sessão
Informe Psicopedagógico
Encaminhamento
Apresentação de diagnóstico
1
A Entrevista Familiar Exploratória Situacional (E.F.E.S) é um instrumento que tem como finalidade
fundamental, viabilizar a compreensão da queixa, tanto à luz dos anseios da escola como da família.
2
O instrumento de Psicopedagogia utilizado foi a Entrevista Operativa Centrada na Aprendizagem (EOCA).
É um teste idealizado por Jorge Visca que avalia a aprendizagem. A pesquisa iniciou devida uma tarefa
solicitada pela disciplina de psicopedagogia de tema sobre aplicação de instrumentos psicopedagógicos.
3
A anamnese tem como objetivo estabelecer o contato inicial com o seu aprendente, estabelecendo assim a
confiança da pessoa. Esse procedimento, às vezes, é o único instrumento para se chegar a um diagnóstico,
coletam-se as informações necessárias para elaborar as hipóteses diagnósticas. Portanto, ela é de suma
importância, para que se possa fazer um diagnóstico confiável.
5
Plano da Prática
Projeto de Prática.
Capa
Sumário – tipo resumo do trabalho realizado
Índice
Apresentação do grupo de trabalho Introdução
Objetivos Gerais e Específicos
Atividades Desenvolvidas
Proposta do Projeto de Intervenção Psicopedagógica institucional com
referenciado com teóricos da área
Conclusão
Referencias bibliográficas
OBSERVAÇÕES GERAIS
O Relatório Final pode ser complementado com outras tarefas que venham a ser
solicitadas pela instituição, lembrando sempre a qualidade de prática no trabalho realizado
pelo aprendente. que está ali para uma prática em Psicopedagogia Institucional e/ou
Clínica.
DA PRÁTICA INSTITUCIONAL
Parte I
Parte II
1.Diagnóstico da Instituição:
a) Qual é a realidade do local de estágio que estou
observando/atendendo?Como ela se mostra em seu cotidiano?
b) Para proceder a análise da situação da instituição selecionada, é necessário
que sejam identificados alguns indicadores externos e internos para facilitar o processo de
análise e observação. É possível utilizar as informações fornecidas por elementos ligados
a comunidade. Estas informações devem garantir uma análise o mais objetiva possível,
isto é, todos os dados devem remeter ao melhor atendimento a Instituição e de seus atores
principais: comunidade, funcionários, equipe técnica e professores, alunos, pais, sempre
que possível.
2.Indicadores
a) Indicadores externos: informações sócio-econômicas: renda familiar, nível
sociocultural da comunidade, se há crianças que trabalham, se este possível trabalho
interfere na aprendizagem, dados gerais sobre o desempenho do sistema escolar em
relação à aprovação dos alunos, e outros específicos de outras instituições que não sejam
escolares.
b) Indicadores internos: levando em conta que o objetivo principal da
instituição e a promoção de seus alunos, quais as ações efetivas, dentro da instituição, que
visam o sucesso do aluno?; o mesmo se confirma com as perspectivas de alguma outra
instituição selecionada.
Algumas “dicas” para levantamento de dados da Prática:
*A Equipe de multiprofissionais da clínica conhecem, realmente, as famílias de seus
aprendentes?
*A clínica executa projetos que estejam de acordo com a missão da instituição?
*Os familiares participam de alguma forma, na elaboração ou execução desses
projetos?
*A coordenação/direção da clínica investe em equipamentos para melhor
aparamento e atendimento de seus aprendentes?
*Crianças com dificuldades de aprendizagem têm seus pais chamados pela Equipe
Técnica da Escola para coletar dados e depois juntos com a equipe multidisciplinar tomar
providências cabíveis ao caso?
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Parte IV
Roteiro de Apresentação da Pasta de Prática. (Todo o relatório deve ser
digitado dentro das normas da ABNT, tal como apreendam em Metodologia
Científica.)
1. Capa (formato acadêmico)
2. 2.Folha de Rosto
3.Relatório:
a. Introdução:
Aqui se coloca onde foi realizada a prática, endereço, nome da equipe
multidiciplinar, dados sobre a instituição tais como: segmentos que possui, número de
alunos, de turmas, de professores, de equipe de apoio. Outras informações que julgar
necessárias.
b. Desenvolvimento:
Essa parte é o Relatório, propriamente dito, cabe colocar todas as atividades
realizadas. Sempre é bom lembrar que este Relatório vai ser lido e assinado por um
profissional da instituição. Portanto, deve-se ter o cuidado de não expor a Instituição
colocando fatos que são sigilosos ou que a deixem em situação delicada. Nunca podemos
esquecer a Ética do Psicopedagogo.
c. Conclusão
Aqui vocês irão dar um fechamento a sua prática fazendo sua apreciação do quanto
lhe foi proveitoso, o que mais lhe chamou atenção, que atividade acha que melhor
desempenhou. Enfim, se a prática, realmente, cumpriu sua missão: deixou-o e condições
de exercer a função de Psicopedagogo Institucional.
d. Referências
Aqui vocês irão colocar as referências dos livros que vocês utilizaram para se
orientarem, confeccionar materias psicopedagógicos, dentre outros.
e. Anexos:
Anexo 1 - Registro de comparecimentos (fechamento de pelo menos 15 visitas).
Anexo 2 - Ficha de dados institucional (para o aluno a ser observado e
acompanhado).
Anexo 3 - Ficha de Encaminhamento de alunos/aprendentes com deficiências de
aprendizagem. (Devem estar grampeados nas fichas do Anexo 2, caso haja necessidade de
encaminhamento-cópia).
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Anexo 1
Faculdade Eslebão Veloso - FAEVE
Centro de Pós-Graduação
Prática Supervisionada:
Curso: Período
Local da Prática:
Projeto de Prática
Data Carga Atividades Previstas Rubrica do responsável
Horária pela instituição.
Floriano - Pi, / /
Anexo 2
Prática supervisionada:
Nome do Aluno:
Curso: Período
Local da Prática:
Nome Idade
Data / / Sessão n°
Temática(s):
Objetivos:
Estratégias:
Nome: Idade:
Data: / / Sessão n°
Relatório
Temática (s):
Produto
Descrição de Atendimento
Relatório:
No jogo de memória pude perceber que a cliente não apresentou muito interesse e
rapidamente quis jogar outra coisa. Apenas quando a estimulava com a relação a estar
ganhando e que eu gostaria de ver quem finalmente ganharia (por 3 vezes), foi que ela
mostrou algum interesse, sendo posteriormente interrompido por um definitivo - "Quero
parar,pois está chato!"
Passamos para o "Top Letras" que também estimula a atenção e concentração. O jogo foi
escolhido pela cliente e o meu objetivo foi justamente exercitar esta habilidade por meio
de tarefas e perguntas que demandassem um grau cada vez maior de atenção, a fim de
que a criança seacostumasse a trabalhar com atenção seletiva como ato volitivo.
Desse jogo ela gostou muito e só paramos quando a mãe chegou.
Demonstrou-se muito mais solta e confiante neste dia. Já andava livremente pela minha
casa e foi ver o canário que estava na varanda, quando ouvimos a buzina da mãe.
Relatório
Durante esta sessão, pude perceber o grande envolvimento para minha alegria.
Logo no início, ela achou que não seria capaz de desenhar a partir de um rabisco
apenas e ficava me perguntando o que deveria fazer e como. Depois de um estímulo
inicial, do tipo: Tente ver o que você poderá fazer a partir daí? O que isso pode lembrar,
em sua opinião? Etc. Só então, começou a falar um monte de coisas como sol, boneca e
começou a desenhar bastante animada, não parou até o final; depois começou a pintá-la
com os lápis que as havia colocado na frente, com grande variedade de cores. Ela foi
escolhendo as cores e eu a estimulava no sentido de estar muito bonito. Quando terminou,
eu a pedi para que imaginasse uma história sobre as bonecas e que me contasse. Mais
uma vez ela disse que não conseguiria e me pediu água. Enquanto fui pegar, disse a ela
que fosse imaginando, pois sabia que ela tinha boas idéias. Demorei um pouquinho
na cozinha de propósito e quando voltei, perguntei o que ela havia imaginado. Deu um
nome para a turma, depois de ter sido perguntada e começou a me contar uma história
muito rápido, com outros detalhes que não quis escrever depois que eu a pedi. Detalhes:
coisas que a menina fazia em sala de aula, como quebrar o material dos outros, beliscar os
colegas, brigar com a professora etc.
Não quis escrever tudo que imaginou e até melhor não força-la; fui orientando com
relação à pontuação: ela não sabe quando usar a letra maiúscula e conversamos que
usaríamos depois do ponto final. Pude perceber muita ansiedade em escrever sempre a
palavra que estava na frente, esquecendo da anterior que eu lembrava as vezes, mantinha-
me quieta, para ver se ela lembrava do que havia dito. Percebi dificuldade nas linguagens
articulada. Gráfica e ortográfica. Fiquei feliz, pois no final da atividade, disse que
tínhamos feito uma coisa muito legal.
Duração: 50 minutos
Temática: Exercícios sobre percepção: figura – fundo
Objetivo: Desenvolver a capacidade de perceber objetos e diferenciá-los.
- Realização de exercício e pintura sobre percepção figura-
Estratégia: fundo
- Pedir a criança leia o enunciado dos exercícios e que os
faça,observando (psicopedagogo) cada passo da realização.
18
Relatório:
Tendo em vista que uma habilidade pouco dominada pela criança, poderá acarretar
problemas em outras habilidade a ser trabalhada, resolvi exercitar com exercícios que se
desenvolvessem a percepção de objetos no primeiro plano (como figura) e no segundo
plano (como fundo) e de diferenciá-los significantemente, na medida em que esta
habilidade requer concentração e atenção. Sabemos que a percepção é fundamental na
aprendizagem da leitura e da escrita.
Pude perceber que, neste dia, estava com um pouco de cansado provavelmente,
devido ao imenso calor que fazia. Mesmo assim, depois de uma ausência por alguns dias,
começou bem, escolhendo logo os lápis e as cores que iria pintar o desenho. Percebi muita
insegurança, quando lhe pedi que lesse enunciado do exercício em voz alta e disse-me que
não sabia. Senti muita dificuldade da parte dela em juntar as sílabas, por vezes, queria
pular para a palavra seguinte; dizendo que não sabia.
Quando disse que a ajudaria e comecei a ler com ela, a situação ficou melhor e
então, começou a ler um pouco com a minha ajuda. Depois, começou a ler sozinha apesar
de devagar.
No primeiro exercício, percebeu rapidamente quais os leões que estavam
escondidos no quadro e pintou-os animadamente. No segundo exercício, não conseguiu
interpretar direito o que se pedia e não pintou a figura na parte de cima da página e eu não
quis forçá-la logo no início. Resolveu pintar o quadro colorido, porém deixou a parte em
verde com maior destaque em volta do círculo. Perguntei por que tinha resolvido fazer
assim e ela disse que não sabia. No terceiro exercício, percebeu imediatamente o
patinho e começou a pintar animadamente. No quarto exercício, a leitura oral já estava
bem melhor e mais rápida, porém ainda apresenta dificuldade em unir algumas sílabas e
na diferenciação dos sons de algumas palavras. Neste exercício pintou somente a parte de
cima e falou que havia acabado, mas eu perguntei se não estava faltando nada, então,
terminou o triângulo. Pude perceber que reconhece as figuras geométricas. No quinto
exercício, disse-me que estava cansada de pintar e que gostaria de pular alguns exercícios
para fazerdepois, na próxima sessão. Conseguiu ler sozinha o enunciado e pintou a garrafa
de vermelho, decidiu que a tampa seria amarela. No sétimo exercício, conseguiu ler
sozinha sem maiores dificuldades e disse-me que adorava o sol; conservava o tempo todo
dizendo o que iria fazer na casa das primas, como gostava de brincar com os animais,
tomando de banho de piscina, etc.
Durante esta sessão, pude perceber que toda vez que se depara com uma situação
de incômodo, devido à insegurança, timidez ou de teste de seus conhecimentos, ela tenta
escapar indo ao banheiro ou pedindo água.
III- Doenças
Investigar as ligadas ,à atividade nervosa superior (sonambulismo, espasmos e convulsões,
terrenos noturnos, dentre outras), as respiratórias, familiares e as viroses próprias da
infância. É importante averiguar como esses episódios repercutiram na família, quais
soluções foram apresentadas e como estava o ambiente familiar à época do aparecimento
dos sintomas.
IV - DESENVOLVIMENTO
Em linhas gerais verificamos três eixos fundamentais: o desenvolvimento motor, a
aquisição da linguagem e o desenvolvimento de hábitos.
No aspecto psicomotor, deve ser visto quando o cliente começou a falar e a designar os
objetos ausentes, quais ações precederam esse desenvolvimento além de saber quais
19
V - APRENDIZAGEM
Em relação ao processo de aprendizagem (escolar e não-escolar) é muito importante
buscar compreender a sua evolução pela ótica do cliente e da família. Isto significa que
deve ser visto não só quando e em que escola ele começou a estudar, mas porque essa
escola foi escolhida, qual a representação que a família tem da escola. Se houve troca
constante, como ocorreu o processo de alfabetização, qual a metodologia usada e seu grau
de exigência, se o cliente é autônomo em suas condutas , como a família ministra as
informações (escolares e não-escolares), como é feita essa comunicação, como ela
administra o processo de conhecimento do cliente - se ajuda, boicota, limita ou a partir
desse conhecimento. Enfim, é preciso ver os aspectos positivos e negativos tanto da
instituição de ensino quanto da passagem do cliente pela mesma.
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Anexo 5
Faculdade Eslebão Veloso - FAEVE
Centro de Pós-Graduação
Estratégica
Relatório:
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Anexo 6
ANAMNESE
I- ANTECEDENTES NATAIS
Anexo 7
Faculdade Eslebão Veloso - FAEVE
Centro de Pós Graduação
MATRIZ DIAGNÓSTICA
Escolaridade:
ASPECTOS FÍSICOS E ASPECTOS ASPECTOS ASPECTO
PSICOMOTORES COGNITIVOS AFETIVOS SSOCIAIS
24
Anexo 8
Escolaridade: 1ª série
ASPECTOS FÍSICOS E ASPECTOS ASPECTOS ASPECTOS
PSICOMOTORES COGNITIVOS AFETIVOS SOCIAIS
- Características Físicas - raciocínio - Auto-estima* - Campo Social
-Desenvolvimento físico - concentração* - Segurança* - Relacionamento
- Sentidos - Atenção* - Temperamento - Liderança*
- Esquema Corporal - Memória* - Vínculos - Pertinência nos
- percepções - Linguagem Oral* - na família grupos *
- relaxamento* - Linguagem Gráfica* - na escola
- lateralidade - Linguagem Ortográfica* -Autonomia Moral
- respiração - Leitura/Interpretação* -Identidade
- coordenação - Criatividade
- Autonomia Intelectual*
* Aspectos considerados problemáticos, após observação e análise das respostas dadas pelo
paciente, nas atividades desenvolvidas durante o processo.
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Anexo 9
1. IDENTIFICAÇÃO:
Nome:
Matrícula:_________________Local:__________
2. Forma de Estágio:
a) Instituição:
Endereço:
Bairro/Cidade/Telefone:
Supervisor do Estágio:
b) Pessoa Acompanhada:
Nome:______________________________________
Residência
Escola:
Endereço:
4. Caracterização do Estágio:
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Período de / / a / /
Carga Horária:
5- Avaliação de Estágio:
a) Do Supervisor da Instituição
Conclusão:
( ) Aprovado ( ) Reprovado
6- Assinaturas:
Anexo 10
Faculdade Eslebão Veloso - FAEVE
Centro de Pós-Graduação
ALGUNS PROCEDIMENTOS
Diagnóstico psicopedagógico:
Objetivos:
compreender e descrever as dificuldades do cliente;
analisar os diferentes resultados obtidos nas técnicas utilizadas com o
cliente;
formular recomendações a fim de atender às dificuldades de
aprendizagem do cliente.
Passos do processo:
a) Primeiro contato;
b) EFES;
c) sessões lúdicas;
d) anamnese;
e) aplicação de provas;
f) prognóstico;
g) devolução – informe escrito ou verbal
O diagnóstico
O psicopedagogo deve procurar, desde o primeiro momento, ser um “catalisador”
dos investimentos psíquicos e afetivos da família (transferência), bem como buscar
algumasinformações fundamentais para o estabelecimento das primeiras hipóteses:
Objetivos:
ampliar a explicitação da queixa ( o motivo da consulta);
compreender a queixa sob o ponto de vista familiar e escolar;
acolher ( holding) as ansiedades da família;
estabelecer um bom vínculo transferencial;
detectar o tipo de vinculação que o cliente deposita inicialmente no
terapeuta e notratamento;
captar as relações e as expectativas familiares com relação à
aprendizagem escolar;
identificar a expectativa familiar com relação à atuação do
psicopedagogo.
Esclarecer sobre o que é o serviço do psicopedagogo.
Passos do Processo:
Efetuar um manejo adequado da transferência para que possam ser captadas
informações que venham a facilitar o diagnóstico e a observação, tais como:
A entrevista deve começar sempre pelo cliente. Deve-se trazer para a cena
terapêutica a comunicação manifesta e latente dos entrevistados, pedindo para que todos
falem sobre as temáticas apresentadas na sessão. É importante tomar cuidado para não
transformar essa confrontação num “ ringue de box”.
Anamnese:
30
Objetivos:
colher dados sobre a história de vida do sujeito;
analisar os dados recolhidos para o levantamento de hipóteses sobre
como trabalhar no caso.
Passos do Processo.
Procurar não transformar esta entrevista num simples questionário;
procurar estabelecer a história do paciente desde o momento da
concepção, suas aquisições,progressos e atrasos relacionados aos irmãos;
situar as mudanças ocorridas: de casa, de empregados, de escolas;
estabelecer outros aspectos que possam ter influência na vida do
sujeito: morte, separaçãoetc..
esclarecer como aconteceram as primeiras aprendizagens;
informar sobre a história clínica do paciente: doenças, problemas,
atendimento etc;
falar sobre a história da família: fatos que mais marcaram, situações
negativas vividas pelopaciente.
Alguma informações:
Esta entrevista pode ser feita com pais juntos, com cada um separado, com os avós,
irmãos ou outra pessoa que tenha um certo peso com o sujeito.
Às vezes há necessidade de mais de uma sessão de anamnese.
Em alguns casos, é necessário que se solicite os “álbuns de bebê” , álbuns de
retratos, relatórios das escolas.
O psicopedagogo deve fazer um registro fiel dos dados e para isto podem ser usada
as gravações, desde que autorizadas. Se há um trabalho em equipe, um observador pode
ficar fazendo anotações.
Esta entrevista pode precisar da ajuda de outros profissionais que já atuam ou
atuaram com o sujeito.
Entrevista Operativa Centrada na Aprendizagem EOCA (VISCA, 1987,
p.92).
31
A seqüência proposta pelo autor não é uma fórmula rígida, pois pode variar
segundo as circunstâncias. É um instrumento simples, mais rico em seus resultados.
Objetivos:
Algumas informações:
Anexo 11
Faculdade Eslebão Veloso - FAEVE
Centro de Pós-Graduação
AVALIAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA
Nome:
Nascimento: / / .
Escolaridade:
Escola:
Instrumentos Utilizados:
Entrevistas:
Anamnese: Inicial (criança) e com pais
EOCA: Entrevista OperatóriaCentrada na Aprendizagem
INFORME AVALIATIVO
Atenciosamente,
_____________________________________________________
35
Anexo 12
Faculdade Eslebão Veloso - FAEVE
Centro de Pós-Graduação
Reflexão sobre o objeto de estudo da Psicopedagogia aplicada à clínica. A postura ética do estagiário e
do profissional que atua na clínica psicopedagógica. Seleção de práticas metodológicas sistematizadas.
O trabalho interdisciplinar. Delimitação do campo de trabalho.
REFERÊNCIA BÁSICA
REFERÊNCIA COMPLEMENTAR
Anexo 13
Portaria de Credenciamento Nº 319/2017, D.O.U. de 08.03.2017
CNPJ: 18.974.046/0001-77
Rua Afonso Mafrense, S/N, Bairro de Fátima, Elesbão Veloso – PI
CEP: 64325-000
Atenciosamente,
Anexo 14
1 – IDENTIFICAÇÃO
Nome do aluno (a)
(aprendente): __________________________________________________________________________________
Idade: ___________ Data de nascimento: _______________________
Sexo: ___________ Cor: ___________ Nacionalidade: ________________
Naturalidade: ________________________________________________________________________________
Endereço: ___________________________________________________________________________________
Escola: ________________________________________________ Série: ____________________________
FILIAÇÃO
Pai
Nome: ______________________________________________________________________________________.
Profissão_______________________________________________________ Idade: ___________________
Grau de instrução____________________________________________________________________________
Mãe
Nome: _______________________________________________________________________________________
Profissão: ______________________________________________________ Idade: ______________________
2 – QUEIXA
Queixa principal: ____________________________________________________________________________
Há quanto tempo: ______________________
Causa atribuída:_____________________________________________________________________________
Outras queixas:______________________________________________________________________________
Há quanto tempo: ___________________________________________________
Atitudes frente às queixas:
a) Mãe: ______________________________________________________________________________________
b) Pai: _______________________________________________________________________________________
c) Parentes: ________________________________________________________________________________
3 – ANTECEDENTES PESSOAIS
3.1. Concepção
A criança foi desejada? ______________________________________________________________________
Posição na ordem de nascimento? ___________________________________________________________
Quantos filhos têm? _____________________________
3.2. Gestação
Duração da gestação: _______________________________________________________________________
Quando sentiu a criança mexer? ____________________________________________________________
Fez tratamento pré-natal? ________________
3.3. Condições de nascimento
38
8- Informações adicionais que os pais ou responsáveis gostariam de expor que não foi perguntado.
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
42
Anexo 15
Nome: Idade
Consigna - Gostaria que você mostrasse que sabe fazer, o que te ensinaram
e oque aprendeu...
Escolaridade do aluno:
Alguma repetência?
Disciplina favorita?
Por quê? Desde quando?
Disciplina de que não gosta?
Sempre foram
essas?
Por quê?
O que deseja fazer quando crescer? Por quê?
Como foi sua entrada na escola atual? Teve outras?
43
Como foi? Você sabe por que está aqui comigo hoje?
O que achou da ideia?
Você quer estar aqui ou veio porque sua mãe, o colégio ou o seu professor o obrigou? Eles
têm razão? Se pudesse e tivesse que fazer algo para um aluno que se parecesse com você
em sala de aula, o que aconselharia, a fazerem:
Aos pais:
Aos
professores
: Você
gosta de:
Use este material, se precisar para mostrar-me o que você sabe a respeito do que sabe fazer,
do que lhe ensinaram e o que aprendeu. Desenhe, escreva, faça alguma coisa que lhe venha à
cabeça.
ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO
Marque as questões observadas:
Em relação à temática: ( ) fala muito durante todo o tempo da sessão
( ) fala pouco durante todo o tempo da sessão ( ) verbaliza bem as palavras
( ) expressa com facilidade ( ) apresenta dificuldades para se expressar verbalmente
( ) fala de suas idéias, vontades e desejos ( ) mostra-se retraído para se expor
( ) sua fala tem lógica e sequência de fatos ( ) parece viver num mundo de fantasias
( ) tem consciência do que é real e do que é imaginário
( ) conversa com o terapeuta sem constrangimento Observação:
Em relação à dinâmica (consiste em tudo que o cliente faz:
( ) o tom de voz é baixo
( ) o tom de voz é alto ( ) sabe usar o tom de voz adequadamente
( ) gesticula muito para falar ( ) não consegue ficar assentado
( ) tem atenção e concentração ( ) anda o tempo todo
( ) muda de lugar e troca de materiais constantemente
( ) pensa antes de criar ou montar algo
( ) apresenta baixa tolerância à frustração ( ) diante de dificuldades desiste fácil
( ) tem persistência e paciência
( ) realiza as atividades com capricho
( ) mostra-se desorganizado e descuidado
( ) possui hábitos de higiene e zelo com os materiais
( ) sabe usar os materiais disponíveis, conhece a utilidade de cada um
( ) ao pegar os materiais, devolve no lugar depois de usá-los
( ) não guarda o material que usou ( ) apresenta iniciativa
( ) ocupa todo o espaço disponível ( ) possui boa postura corporal
( ) deixa cair objetos que pega ( ) faz brincadeiras simbólicas
( ) expressa sentimentos nas brincadeiras
( ) leitura adequada à escolaridade
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