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Curso IAW-1G7 Pálio 8V

[1] O documento descreve o sistema de ignição e injeção eletrônica Magneti Marelli 1G7 utilizado no Fiat Palio. [2] O sistema controla a injeção de combustível, ignição, marcha lenta e outras funções do motor usando vários sensores e estratégias. [3] O documento explica os componentes, circuitos e estratégias de funcionamento do sistema 1G7.

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Curso IAW-1G7 Pálio 8V

[1] O documento descreve o sistema de ignição e injeção eletrônica Magneti Marelli 1G7 utilizado no Fiat Palio. [2] O sistema controla a injeção de combustível, ignição, marcha lenta e outras funções do motor usando vários sensores e estratégias. [3] O documento explica os componentes, circuitos e estratégias de funcionamento do sistema 1G7.

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Centro Tcnico

MECL
O
IAW-1G7

0
Fiat Plio
1.0/1.5 Gas-lc 8 Vlvulas
1
Sistema de Ignio / Injeo Eletrnica I A W 1G7
ndice:
1
1. Introduo..................2
2
3 2. Composio do Sistema 1G7.................3
4
5 3. Estratgias do Sistema 1G7................4

6 3.1 Gesto da injeo de combustvel..................4


73.2 Gesto da Marcha Lenta..................7
3.3 Gesto do Canister..................7
3.4 Gesto da diagnose.................7
3.5 Gesto da funo de bloqueio de partida ( FIAT CODE )................7
3.6 Gesto do Ar Condicionado................7
3.7 Gesto da Ignio................8

4. Componentes do sistema 1G7...................9

4.1 Circuito de combustvel

4.1.1 Bomba de Combustvel...................9


4.1.2 Fuel Rail / Reg. De Presso................10
4.1.3 Filtro de Combustvel................10
4.1.4 Injetor de combustvel................11
4.1.5 Injetor de combustvel................11
4.1.5 Interruptor inercial................11

4.2 Circuito de admisso de ar

4.2.1 Corpo de Borboleta................2


4.2.2 Sensor de Posio da Borboleta..............13
4.2.3 Sensor de temperatura do ar.............14
4.2.4 Motor de passo.............14
4.2.5. Sensor de presso absoluta.............15

8 4.3 Circuito eltrico / eletrnico


9 4.3.1 ECU IAW 1G7............16
10 4.3.2. Sensor de rotao............22
11 4.3.3. Sensor de temperatura da gua............23
12 4.3.4. Sensor de detonao............23
1
13 4.3.5. Bobinas de Ignio............24
14 4.3.6 Rel duplo............26

4.4 Sistema de controle de emisso de gases atmosfera


4.4.1. Sonda Lambda............27
4.4.2 Conversor cataltico ( catalisador)............28
4.4.3 Vlvula Canister............29
5. Esquema eltrico o sistema 1G7............30 2
1 Introduo
SISTEMA DE INJEO/IGNIO MAGNETI MARELLI 1G7

O Sistema Magneti Marelli 1G7, pertence categoria dos sistema de ignio eletrnica
digital de avano e distribuio estticos com injeo eletrnica de tipo MPI (multi point) semi-
sequencial (dois a dois).

Este Sistema possui uma ECU, um chicote e uma srie de


sensores comuns aos dois sistemas.
A Sua funo injetar no coletor de admisso do motor, acima das vlvulas de admisso,
a quantidade exata de combustvel capaz de misturar-se com o ar introduzido no cilindro, para
obter a mistura correta .

O Sistema de injeo/ignio garante uma eficincia de funcionamento, melhorando as


performances, o consumo e reduzindo as emisses de poluentes atravs de uma resposta em
tempo real s diferentes condies de funcionamento do motor.

O Sistema pode ser dividido nos seguintes subsistemas:


A. circuito de alimentao do combustvel,
B. circuito de admisso do ar,
C. circuito eltrico/eletrnico,
D. dispositivos para o controle das emisses poluentes.

O Sistema capaz de detectar, atravs dos respectivos sensores, os


seguintes parmetros:
1. Rotao instantneo do motor;
2. Posio dos pistes em relao aos PMS do cilindro 1,
3. Temperatura do ar aspirado;
4. Posio da borboleta aceleradora;
5. Temperatura da gua do motor;
6. Relao estequiomtrica ( atravs do sinal da sonda lambda ),
7. Presso presente no coletor de admisso;
8. Tenso da bateria,
2
9. Detonao

Estas informaes, geralmente de tipo analgico, so convertidas em sinais digitais


pelos conversores analgico/digitais (A/D) para poderem ser utilizadas pela ECU.

Enfim, importante lembrar que o sistema de injeo/ignio no precisa de


nenhuma regulagem sendo do tipo autoregulvel e autoadaptativo.
2 Composio do sistema 1G7 3

1- Vlvula de segurana 19- Injetores de combustvel


2- Tanque de combustvel 20- Regulador de Presso
3- Bomba de Combustvel 21- Velas de ignio
4- Motor de passo 22- Bobina de Ignio
5- Filtro de Combustvel 23- Fusvel de proteo da Resistncia de aquecimento
6- Bateria 24- Sensor de Temperatura do Ar
7- Comutador de ignio 25- Sensor de Rotao
8- Rele duplo 26- Sensor de Detonao
9- Compressor do ar condicionado 27- Sensor de temperatura da Agua
10- Interruptor inercial 28- Vlvula Canister
11- Resistncia de aquecimento 29- Reservatrio do Canister
12- Conector de diagnose 30- ECU FIAT CODE
13- Contagiros 31- Sonda lambda
14- Luz espia do sistema 32- Catalisador
15- Fusveis de proteo 33- ECU
16- Sensor de Presso Absoluta 34- Vlvula multifuncional ( tanque )
17- Sensor de Posio da Borboleta 35- Separador de vapor de combustvel
18- Galeria de combustvel com reg. De Presso 36- Vlvula flutuante 3
4
3 - Estratgia de funcionamento do sistema

As estratgia de funcionamento do sistema 1G7 so :


1. Gesto da injeo de combustvel
3. Funo bloqueio de partida ( FIAT CODE )
4. Gesto de ignio
5. Gesto de marcha lenta
6. Gesto do canister
7. Gesto da diagnose
8. Gesto do ar condicionado

3.1 Gesto da Injeo de Combustvel


O sistema de injeo eletrnica de combustvel tem pr objetivo bsico, fornecer a quantidade ideal de
combustvel para o motor nas mais diversas condies de funcionamento, sempre respeitando os limites de
emisso de poluentes.

O sistema utilizado do tipo SPEED DENSITY LAMBDA SEMI SEQUENCIAL


onde:

SPEED DENSITY LAMBDA : So utilizadas as informaes de rotao do motor e densidade do ar aspirado


(presso e temperatura) para o clculo da quantidade de combustvel a ser fornecido ao motor. O sistema possui
sonda LAMBDA do tipo aquecida para a manuteno da relao estequiomtrica Ar Combustvel.

SEQUENCIAL FASADO : Indica o sistema onde a gesto da injeo de combustvel efetuada de forma
seqencial (injetor a injetor) respeitando a ordem de exploso do motor.

No entanto , para a gesto da injeo , somente os parmetros de rotao e densidade no so suficientes para
um controle preciso e eficiente do sistema de injeo eletrnica de combustvel. Neste caso a ECU utiliza-se
das informaes fornecidas plos componentes do sistema como temperatura da gua, posio de borboleta,
tenso de bateria etc. possibilitando as correes necessrias no sistema como tempo de injeo avano de
ignio, vazo de ar ( efetuando pelo motor de passo ), garantindo desta forma um melhor funcionamento do
sistema em qualquer condio.

O sistema utiliza-se de Sonda Lambda a fim de proporcionar que a relao Ar-Combustvel seja sempre
estequiomtrica, efetuando constantemente a anlise da quantidade de oxignio presente no gases de escape do
veculo, e informando a ECU, que efetuar a correo, quando necessrio, nos parmetros do motor como
tempo de injeo, avano de ignio etc.

A manuteno dos nveis estequiomtricos so fundamentais tanto para a preservao do conversor cataltico
como para a emisso dos gases de escapamento a atmosfera.

Outra caracterstica deste sistema o fato de no ser possvel qualquer tipo de


regulagem como rotao, avano de ignio ou ajuste de CO.

4
Relao estequiomtrica
A mistura estequiomtrica, em nosso caso (gasolina sem chumbo e 22% de lcool), equivale a uma razo
prxima a 12,8:1 ou seja, so necessrias 12,8 partes de ar para a combusto de uma parte de gasolina.
Esta mesma proporo eqivale a uma relao LAMBDA =1
Desta forma, podemos afirmar que mistura rica ser equivalente a uma relao LAMBDA < 1 e mistura pobre
uma relao LAMBDA > 1. 5
A estratgia de controle prev a correo do tempo de injeo de forma a proporcionar sempre uma relao
LAMBDA entre 0,98 e 1,02. Em algumas condies esta estratgia no est habilitada, sendo elas:

- Cut-off;
- Abertura de borboleta maior que 35% (com carga);
- Temperatura do lquido de arrefecimento abaixo de 50.

3.1.1 Funcionamento a frio


Durante a fase fria de funcionamento do motor ocorre um empobrecimento natural da mistura decorrente de
alguns fatores como:

- Condensao da mistura no coletor de admisso ainda frio,


- Reduzida evaporao
- Maior viscosidade do leo lubrificante, este ltimo resultado em uma maior resistncia a
rotao dos componentes mveis do motor.

Com base na informao de temperatura do liquido de arrefecimento, a ECU efetua uma correo no tempo de
injeo. Logo, podemos afirmar que, com baixas temperaturas, teremos o injetor de combustvel aberto por
mais tempo, proporcionando um tempo de injeo maior e consequentemente um enriquecimento da mistura.
Conforme o motor aumenta de temperatura, o sistema inicia uma reduo gradual deste enriquecimento.
enriquecimento.

3.1.2 Funcionamento em acelerao


Esta estratgia consiste no aumento gradativo do tempo de injeo em funo do exigncia do motor a fim de
obter sempre o torque mximo. Este aumento dado com base nas informaes de :
- Posio de borboleta
- Presso absoluta
- Rotao do motor
O tempo de injeo ser multiplicado por um coeficiente em funo da temperatura do liquido de
arrefecimento do motor e da velocidade de abertura da borboleta aceleradora, alm do aumento da presso no
coletor de admisso.

5
Caso esta variao brusca ocorra no momento em que o injetor estiver fechado, o mesmo efetuar
imediatamente uma injeo a fim de compensar a mistura com a mxima rapidez. A injeo seguintes j
contemplaro este aumento com base nas condies citadas acima.

6
3.1.3 Funcionamento em desacelerao
Nesta condio de funcionamento ocorrero duas estratgias

1. Estratgia de regime transitrio que tem pr objetivo manter as emisses de gases em desaceleraes.
Esta condio reconhecida pela ECU quando o sinal de tenso fornecido pelo potencimetro da borboleta for
uma variao de um valor alto de tenso para um valor baixo.

3.1.4 Funcionamento em Cut-off


A estratgia de cut-off (corte do combustvel em desaceleraes) efetuada quando a ECU reconhece a
borboleta na posio de marcha lenta, ou seja, fechada, e a rotao do motor ainda elevada.
A ECU ativa as estratgias de cut-off somente quando a temperatura do lquido de arrefecimento do motor
ultrapassar um preestabelecido. Nestas condies, o sistema funcionar em OPEN LOOP.
O cut-off ativado desativado com em funo da rotao e da temperatura da gua do motor .
O reconhecimento da borboleta aceleradora em posio aberta, reativa a alimentao do motor.

3.1.5 Funcionamento em plena carga


Nesta condio de funcionamento, necessrio um aumento no tempo de injeo a fim de proporcionar o
mximo de performance a nvel de desempenho e torque. A ECU reconhece esta condio de funcionamento
atravs dos valores fornecidos de posio de borboleta e presso absoluta no coletor de admisso.

3.1.6 Correo Baromtrica


Esta estratgia tem pr objetivo adequar o mapa de injeo em funo da variao de altitude, constituindo
basicamente na leitura da presso atmosfrica toda vez que o sistema for desligado. Em determinadas condies
de posio de borboleta e rotao do motor, ocorrer uma correo denominada de adaptao dinmica da
correo baromtrica.

3.1.7 Corte da injeo de combustvel no limite de rotao do motor


A ECU efetua o bloqueio do funcionamento dos injetores de combustvel quando o mesmo superar
aproximadamente 6900 RPM (valor calibrado) a fim de proteger o motor. No momento em que a rotao for
menor que o limite calibrado, a ECU habilitar novamente o comando para os injetores de combustvel,
restabelecendo o funcionamento do motor

3.1.8 Autoadaptao
A ECU est provida com uma funo de Autoadaptao da mistura com base nas correes impostas pela sonda
lambda que podem aparecer durante o funcionamento do motor. Estas correes (devido ao envelhecimento dos
componentes do sistema e do motor) so memorizadas pela ECU e permitem a adaptao do funcionamento do
sistema s progressivas alteraes do motor e dos componentes em relao s caractersticas do motor quando
novo.

6
7
3.2 Gesto da Marcha Lenta
Est estratgia consiste em manter a rotao de marcha lenta sempre prxima ao valor estipulado, independente
da condio de funcionamento do motor e tambm das condies ambientais. Um dos componentes
responsveis pr este controle o motor de passo, que atuar nas seguintes condies:
- Fase de partida
- Fase de aquecimento
- Motor em regime trmico (aquecido)
- Em condio de desacelerao (Dash-pot)

3.3 Gesto do canister


Este controle efetuado pela ECU atuando diretamente sobre a vlvula canister, modulando a passagem dos
vapores de combustvel presente no reservatrio de canister e que sero aspirados pelo motor (Duty Cycle). A
estratgia de purga de canister atua nas seguintes condies:

- Temperatura da gua acima de 65C


- Rotao do motor maior que 1500 RPM
- Depresso no coletor de admisso (valor calibrado)

3.4 Gesto da diagnose

efetuada pela ECU atravs da comunicao com o aparelho CHECK-UP l utilizando-se para isso uma
linha de comunicao serial. Com esta comunicao possvel a aquisio de valores funcionais do veculo
(parmetros motores) e eventuais erros presentes na memria da ECU proveniente de algum sensor ou atuador.

3.5 Gesto da funo de bloqueio de partida (FIAT CODE)


A ECU possui a predisposio para o acoplamento de uma outra ECU, denominada de FIAT CODE e uma
chave eletrnica provida de um cdigo particular para reconhecimento e comunicao a central fiat CODE.
Caso seja tentado o acionamento do veculo com uma chave diferente daquela que contem o cdigo eletrnico
correto, no ser consentido o acionamento da ECU do sistema de injeo e consequentemente no haver
partida no veculo.

Lmpada do piloto Sistema Fiat CODE

Lampada de advertencia GERAL

Chave mestra (VERMELHA)


Localizao da Central CODE
Abaixo da coluna de direo, opcional
nos 1.0/1.5 e de linha em todos 1.6

7
Chave magnetizada normal (6 a 9) AZUL

Ateno: Devemos atentar para o fato de que em veculos equipados com o sistema FIAT CODE no
possvel a substituio de ECUs entre veculos, sejam elas de injeo ou FIAT CODE, sob o risco de
inutilizao da ECU de injeo.

8
3.6 Gesto do ar condicionado
Sempre que houver o acionamento do sistema de ar condicionado com o motor em funcionamento, este
sofrer uma carga devido a absoro de potncia dada pelo compressor do ar condicionado. A ECU, efetua uma
correo afim de manter a rotao de marcha lenta prximo ao especificado.
A manuteno da marcha lenta efetuada pelo motor de passo sempre que o sistema identificar o
acionamento do sistema de ar condicionado(Sinal proveniente do boto de acionamento do ar condicionado) .
Outra estratgia ocorre em situaes de solicitaes de potncia onde a ECU desacopla a embreagem
eletromagntica do compressor do sistema de ar condicionado em funo das informaes fornecidas plos
sensores de posio de borboleta, presso absoluta e rotao do motor (Valores Calibrados ) .

3.7 Gesto da ignio


O circuito de ignio de descarga indutiva do tipo esttico, isto , sem o distribuidor de alta tenso com
mdulos de potncia situados dentro da ECU de injeo/ ignio .

Na ECU est memorizado um mapa contendo uma srie de valores de avano que o motor deve adaptar no seu
funcionamento com base na rotao e na carga do motor.

A ECU seleciona o valor de avano mais adequado ao motor com base na rotao do mesmo e na presso
absoluta no coletor de admisso , pilotando o mdulo de potncia interno. So efetuadas correes do valor de
avano obtido , principalmente, em funo de:

Temperatura do liquido de arrefecimento do motor; temperatura do ar aspirado; presso absoluta no coletor de


admisso; abertura da borboleta; persistncias de detonao ; situaes transitrias . O sistema de ignio
constitudo de:

a) Duas bobinas de ignio com dois terminais de alta tenso, constitudos por dois enrolamentos primrios
(alimentados com a tenso de bateria) e por dois enrolamentos secundrios (alta tenso), cujas sadas esto
ligadas diretamente s velas dos cilindros 1-4 e 3-2 (dois a dois) respectivamente, os quais enviam a alta
tenso toda vez que o primrio for desmagnetizado pelo mdulo de potncia.

As velas dos cilindros 1-4 e 2-3 esto ligadas diretamente (de duas em duas) por meio de cabos de alta tenso,
aos terminais do enrolamento secundrio da bobina. Esta soluo tambm chamada de centelha perdida,
pois a energia acumulada pela bobina descarrega-se quase que exclusivamente nos eletrodos da vela situada no
cilindro em compresso, permitindo a ignio da mistura. bvio que a outra centelha no utilizada, no
encontrando no cilindro, a mistura necessria para centelhar, mas somente um ambiente de gs em fase de
escapamento.

b) Um mdulo de potncia (incorporado


(incorporado a ECU)
ECU) que alimenta o circuito primrio das bobinas de ignio com
uma corrente capaz de energiz-las completamente e, assim, interromper instantaneamente a passagem
desta corrente, de maneira que, no circuito secundrio das bobinas, seja induzida uma alta tenso e salte
uma fasca nas velas.

As informaes necessrias ECU para pilotar a ignio so encontradas pelos


seguintes componentes:

8
Sensor de Rotaes/PMS: que, de frente a uma roda fnica de (60-2) 58 dentes e atravs do seu efeito
indutivo, indica a velocidade do motor e permite que a ECU, a cada rotao do motor, junto a um espao
angular de 12 (falta de dois dentes) entre o 58 dente e o 1 dente (chamado dente de sincronismo), reconhea
com o avano devido o PMS dos cilindros 1-4 e, em seguida, dos cilindros 2-3. Sensor de presso absoluta:
transmite um sinal eltrico proporcional presso absoluta presente no coletor de admisso que diretamente
proporcional carga do motor.
9
4 COMPONENTES DO SISTEMA

4.1 Circuito de combustvel 4.3 Circuito eletrico/eletrnico


4.1.1 Bomba de combustvel 4.3.1 Central de comando IAW 1G7
4.1.2 Galeria de combustvel e Regulador 4.3.2 Sensor de rotao/PMS
de Presso 4.3.3 Sensor de Temperatura da gua
4.1.3 Filtro de Combustvel 4.3.4 Sensor de Detonao
4.1.4 Injetor 4.3.5 Bobinas de ignio
4.1.5 Interruptor inercial 4.3.6 Rel duplo

4.2 Circuito de admisso de ar 4.4 Sistema de controle de


emisso de gases atmosfra
4.2.1 - Corpo de Borboleta
4.2.2 Sensor de Posio da Borboleta
4.4.1 Sonda Lambda
4.2.3 Sensor de Temperatura do Ar
4.4.2 Conversor cataltico (catalisador)
4.2.4 Motor de passo
4.4.3 Vlvula Canister
4.2.5 Sensor de Presso Absoluta

4.1.1 Bomba de combustvel


responsvel pelo fornecimento de
combustvel ao sistema de injeo
eletrnica. Est Localizada dentro do tanque
de combustvel onde trabalha imersa.
alimentada com a tenso de bateria
diretamente pelo rel duplo.
Possui em seu conjunto o sensor de
nvel de combustvel e um filtro de tela,
formando um nico mdulo.
A presso mxima da bomba de 6
Bar (sem retorno) e a presso de trabalho de
3,0 Bar +/- 0,5. Em regime de
funcionamento, com uma tenso prxima a
13V, a vazo ser de aproximadamente 150
L/H.
LEGENDA
A bomba de combustvel possui uma
vlvula de segurana que liga a entra da de 1- Eletrobomba de combustvel
combustvel ao retorno, evitando desta 2- Chapa de fixao
3- Conector do transmissor para o indicador do nvel de
forma o superaquecimento do motor da combustvel 8eltrico nos carros gasolina e eletrnicos nos
bomba de combustvel em caso de carros lcool
4- Tubulao de envio
sobrepresso. 5- Tubulao de retorno
6- Conector da eletrobomba de combustvel 9
7- Pr-filtro reticulado
10
4.1.2 Galeria de combustvel e Regulador de Presso

Galeria de combustvel:
componente responsvel pelo envio de combustvel at os injetores. Nela esto localizados
alm dos injetores de combustvel, o regulador de presso.
Regulador de Presso:

1. Tubo distribuidor de combustvel


2. Eletroinjetores
3. Regulador de presso
4. Conexo de chegada do combustvel
5. Conexo de retorno do combustvel ao tanque
6. Membrana
7. Vlvula de regulagem
8. Mola de regulagem
9. Tomada de depresso
10. Entrada de combustvel
11. Retorno de combustvel

responsvel pela manuteno da presso de combustvel no sistema em 3,0 Bar. O


combustvel sob presso e a mola de regulagem a vlvula de defluxo e mantm fechado o canal
de retorno de combustvel. O aumento da presso sobre a mola estabelece a abertura ou no da
vlvula de defluxo e conseqente retorno de combustvel ao tanque.
Alm disso, o regulador de presso, atravs de um tubo capta a depresso existente no
coletor de admisso (onde esto alojados os injetores). Ocorre que a variao de depresso
verificada na ponta do injetor a mesma que atuar na membrana do regulador de presso.
A conexo entre regulador de presso e coletor de admisso faz com que seja mantido
constante o diferencial de presso nos injetores, em qualquer condio de funcionamento do
4.1.3 Filtro de combustvel
motor. Isto permite que a vazo de combustvel seja determinada em funo do tempo de
responsvel pela filtragem de todo o
abertura do injetor ( Ti ).
combustvel fornecido ao motor. Est ligado a
tubulao de envio de combustvel.
Constitudo dematerial plstico de alta
resistncia, possui em sue interior um elemento
filtrante de alta eficincia.

10
1. Entrada do combustvel
2. Posio da seta
3. Sada do combustvel

11
4.1.1 Injetor de combustvel
Injetor de combustvel do tipo Top Feed de jato nico. Trata-se de uma vlvula eletromagntica do
tipo solenide ON OFF alimentada com 12 V atravs de um rel duplo. responsvel pela dosagem correta
de combustvel injetada dentro da cmara de combusto. Esta dosagem proporcional ao tempo de abertura da
vlvula, conhecido como Tempo de Injeo . O combustvel pulverizado no coletor de admisso, a frente
da vlvula de admisso, formando um cone de propagao.
O injetor de combustvel est fixado em dois pontos: na base do coletor de admisso e na galeria de
combustvel. Para a vedao entre a sede no coletor de admisso e a sede da galeria de combustvel so
utilizados anis de borracha ( ORing ) posicionados nas extremidades do componente conforme demonstrado
na figura abaixo.

Caracterstica eltricas:

Resistncia : 16,2 ohm +/- 10%

LEGENDA

1- Anl oring superior 4- Bobina eltrica


2- Anl oring inferior 5- Terminais eltricos
3- Entrada de combustvel 6- Conector de alimentao eltrica

4.1.5 Interruptor inercial


O interruptor inercial tem a funo de interromper a
alimentao eltrica a bomba de combustvel a fim de
evitar o eventual vazamento de combustvel em caso
de coliso ou impacto violento. Ele atua
interrompendo a ligao a massa do circuito de
alimentao da bomba de combustvel. Est
localizado no interior do veculo.
Para aciona-lo basta aperta-lo de forma a perceber um
rudo caracterstico de acoplamento (CLIC).

11
Este sistema comum em carros da marca Fiat importados. Muitos transtornos foram
causados aos motoristas desavisados, pois ao sofrerem algum impacto forte durante o
deslocamento em estradas esburacadas, tiveram o desprazer de terem os seus carros
desligados. 12
4.2 Circuito de admisso de ar

Legenda:

1. Bocal de aspirao
2. Tomada de vcuo para o regulador de presso
3. Sensor de temperatura do ar
4. Sensor de posio da borboleta
5. Filtro de ar
6. Motor de Passo
7. Corpo de borboleta
8. Resistncia de aquecimento (opcional)
9. Ressonador
10. Tomada para o sistema de anti-evaporao
11. Tomada para o servo freio
12. Tomada para o sensor de presso absoluta
13. Blow by
14. Coletor de admisso

4.2.1 Corpo de borboleta

12
O Corpo de Borboleta utilizado do tipo evolutivo. Tem a funo de dosar o volume de
ar aspirado para o interior do motor. Nele esto acoplados o sensor de posio da borboleta e o
motor de passo, alm das tomadas de vcuo para o blow-by.
O corpo de borboleta est localizado na entrada do coletor de admisso, fixado atravs de
3 parafusos do tipo Torx. 13
4.2.2 Sensor de posio de borboleta (TPS)

constitudo por um potnciometro cuja parte mvel


acionada diretamente pelo eixo da borboleta. A mudana de posio
da borboleta provoca uma variao de tenso.
O sinal enviado a ECU indica a posio de abertura da borboleta. Est
posicionado junto ao corpo de borboleta e no requer qualquer tipo de
regulagem angular.

Caractersticas tcnicas:

- Tenso de Alimentao : 5 Volts entre os terminais


- A-C
- Resistncia da pista de contato :
- A e C 1200 2300 Ohms +/- 20%
- Entre B e C o inverso 2300 1200 Ohms +/-20% Entre
A e B fixos 1300
- Tenso de Sada em W.T. : 5 V (+/-15%) entre os
terminais A-B.

Recovery
Em caso de falha deste componente, a ECU substitui o
valor de posio de borboleta pelo valor de depresso no
coletor.(MAP)
Caso este tambm falhe, o sistema assumir um valor de
tenso equivalente a 50% de abertura da borboleta.
Em condio de falha do sensor, a ECU determina as
seguintes funes:

- Bloqueio da estratgia de Dash-pot, autoadaptao da marcha lenta e da correo de mistura


(sistema em open loop)

13
14
4.2.3 Sensor de Temperatura do ar (ACT)

Temperatura (C) 100 90 80 60 30 0

Resistncia () 200 250 300 600 2500 10.000

Tenso (V) 0.3 0.4 0.5 1.7 2.5 4.1


Este componente est localizado no coletor de admisso.
composto de um corpo de lato e dentro encontra-se o elemento resistivo do tipo NTC
(coeficiente negativo de temperatura).
O aumento da temperatura determina a variao da resistncia eltrica do sensor (menor
resistncia).
A variao da resistncia eltrica do sensor em funo do aumento da temperatura pode ser
observado na figura ao lado.

A tenso de referncia para o sensor de 5V. Visto que o circuito composto pr um divisor de
tenso, a tenso dividida entre duas resistncias : uma fixa, interna a ECU e outra varivel que
o prprio sensor. Desta forma a ECU efetua a leitura da variao de tenso a todo instante e pr
consequencia a temperatura do ar.
Caractersticas tcnicas:
Resistncia 20C: 3,0 K 10%
Recovery
Em caso de falha do sensor de temperatura do ar (C.C OU C.A),
A ECU impom um valor prximo a 54C e inibe a autoadaptao de mistura em marcha lenta
(sistema em open Loop). 14
4.2.4 Motor de passo (IAC) 15

O motor de passo tem como funo controlar a passagem de ar


para o motor atravs de um condutor de ar (By-Pass.) presente
no corpo de borboleta, principalmente em marcha lenta,
efetuando a compensao da rotao do motor, mantendo-a
prxima ao especificado, seja quais forem as condies de
funcionamento.

Caractersticas tcnicas:

- Curso da haste : 8,9 mm ( cerca de 214 passos ).


- Torque de aperto . 3,5 a 4,5 Nm.
- Resistncia hmica : 53 Ohms 10% ( 23 ).
- Alimentao : 12 Volts.

Recovery

Em caso de falha do motor de passo a ECU inibe a adaptao da


mistura em marcha lenta ( sistema em open loop ).

15
4.2.5 Sensor de Presso Absoluta (MAP) 16
A Sinal
A
B Negativo
C - Positivo + 5V B
C

O sensor de Presso Absoluta est localizado no vo


motor e est ligado atravs de uma mangueira at o coletor
de admisso. O elemento sensvel do sensor constitudo de
uma ponte de Wheatstone serigrafada sobre uma membrana
de material cermico. Uma face da membrana est em vcuo
absoluto para referncia entre a outra face a qual ir atuar a
presso presente no coletor de admisso.
O sinal proveniente da deformao a que submetida,
antes de ser enviada a centralina, amplificado por um
circuito eletrnico localizado no mesmo local que aloja a
membrana cermica.
O diafragma sensvel, com o motor desligado, se
movimenta em funo do valor de presso atmosfrica. No
momento em que a chave de ignio ligada a centralina
recebe a informao da exata altitude em que o veculo se
encontra.
Em funcionamento, o motor gera uma depresso e
como efeito produz uma ao mecnica sobre a membrana
cermica, que ir movimentar-se e desta forma, variar o valor
da resistncia eltrica. Uma vez que a tenso mantida
constante em 5V pela central de comando, variando-se o
valor de resistncia, ocorre uma variao da tenso de sada.

16
Obs: Para um correto funcionamento do sistema, a mangueira de ligao entre o sensor e o
coletor de admisso deve Ter o mesmo comprimento e o mesmo dimetro do original do
veculo.

Recovery
Em caso de falha do sensor de presso Absoluta, a central de comando efetuar os clculos em
funo dos valores fornecidos pelo sensor de Posio da Borboleta. Caso este ltimo falhe
tambm, a central de comando estipula um valor fixo (cerca de 457 mmHg) a fim de 17
possibilitar o funcionamento do sistema. Em condio de falha do sensor de Presso Absoluta, a
ECU inibir a adaptao da mistura em marcha lenta ( sistema em open loop).
4.3 Circuito eltrico / eletrnico

constitudo plos componentes que interagem com a central de comando.

- Rel duplo - Sensor de posio da borboleta


- Sensor de temperatura da gua - Bomba de combustvel
- Injetores de combustvel - Sensor de presso absoluta
- Sensor de temperatura do ar - Motor de passo
- Sensor de rotao - Bobina de ignio
- Sonda Lambda - Vlvula cnister
- Velas de ignio - Interruptor inercial
- Sensor de detonao

4.3.1 ECU IAW 1G7

A central de comando utilizada no sistema do tipo digital com


microprocessador, com conector mltiplo de 35 pinos, caracterizada pela elevada
velocidade de clculo, preciso confiabilidade, versatilidade, baixo consumo de
energia e sem necessidade de manuteno.
na ECU que todos os sinais eltricos chegam, correspondentes aos componentes
que esto posicionados ao longo do sistema de ignio e injeo eletrnica. De
posse destes sinais eltricos a central de comando tem condio de processa-los e
comandar os atuadores.
Localizao da centralina no veculo

17
PIN-OUT ECU 18

1- Bobina de ignio ( cil. 1-4 ) 21- Motor de passo (sada B)


2- Motor de passo (sada A) 22- Vlvula cnister
3- Motor de passo (sada C) Sinal da sonda lambda
4- Comando Rel duplo 23- Sada do sinal para conta giros
5- N.C sinal do sensor de posio da borboleta
6- Luz espia de avaria 24- Comando ar condicionado
7- Entrada Central fiat CODE 25- Comando injetores 2 e 3
8- Entrada sinal ar condicionado 26- N.C
9- N.C 27- N. C
10- Tomada de diagnose (linha I) 28- Positivo do sensor de rotao
11- Massa sensor de rotao 29- Sonda lambda
12- Massa sonda lambda 30- Entrada do sinal do sensor de posio
13- Sinal sensor de temp. da gua da borboleta
14- Alimentao 5V sensor de posio da 31- Entrada do sinal do sensor de
borboleta e Sensor de Presso Absoluta temperatura do ar
15- Tomada de diagnose ( Linha K) 32- Entrada do sinal do sinal do sensor de
16- Massa de referncia do sensores presso absoluta
17- Massa do motor 33- Sinal do sensor de detonao
18- Comando injetores 1e 4 34- Massa no motor
19- Bobina de ignio (cil.2-3) 35- Alimentao da bateria
20- Motor de passo (sada D) 18
Sensores e atuadores do sistema de ignio/injeo eletrnica 19

1- Central de comando 12- Sonda Lambda


2- Motor de passo 13- Sensor de temperatura da gua
3- Vlvula cnister 14- Sensor de temperatura do ar
4- Conta giros 15- Sensor de posio da borboleta
5- Central fiat CODE 16- Sensor de Presso absoluta
6- Luz espia de avaria 17- Sensor de rotao
7- Injetores de combustvel 18- Comutador de ignio
8- Tomada de diagnose 19- Rel duplo
9- Bobinas de ignio 2-3 20- Bomba de combustvel
19
10- Bobinas de ignio 1-4 21- Sensor de detonao
Esquema eltrico do sistema de ignio/injeo eletrnica 20

20
Legenda dos componentes do esquema eltrico 21

1- ECU
2- Bateria
3- Comutador de ignio
4- Fusvel 15 A proteo dos componentes alimentados pelo rel duplo
5- Fusvel de 5 A proteo da central de comando
6- Rel Duplo
7- Conta giros
8- Bobinas de ignio 1 4
9- Bobinas de ignio 2 3
10- Massa carroceria
11- Vlvula canister
12- Sonda lambda
13- Interruptor inercial
14- ECU Fiat CODE
15- Bomba de combustvel
16- Massa motor
17- Injetores de combustvel
18- Massa carroceria
19- Luz espia de avaria
20- Sensor de detonao
21- Compressor do ar condicionado
22- Pressostato de 3 nveis
23- Motor de passo
24- Sensor de posio da borboleta
25- Sensor de presso absoluta
26- Sensor de temperatura da gua
27- Sensor de temperatura do ar
28- Sensor de rotao

21
29- Tomada de diagnose
30- Fusvel de 40 A proteo dos componentes e equipamentos ligados
chave de ignio
31- Fusvel de 30 A proteo do sistema de ignio/injeo eletrnica
32- Velas de ignio
33- Fusvel 10 A de proteo do aquecedor do corpo de borboleta
34- Resistncia de aquecimento do corpo de borboleta
Localizao dos componentes do sistema de ignio/injeo 22
eletrnica no vo do motor

Legenda dos componentes


12. Fusvel de 5 A de proteo da ECU
1. Bobina de ignio dos cilindros 2 3 13. Fusvel de 10 A de proteo do aquecedor
2. Sensor de temperatura do ar 14. Fusvel geral de 30 A de proteo do sistema
3. Motor de passo 15. Vlvula Canister
4. Resistncia de aquecimento do corpo de borboleta 16. Sensor de temperatura do lquido de
5. ECU injeo/ignio arrefecimento
6. Rel duplo 17. Bobina de ignio dos cilindros 1-4
7. Tomada de diagnose 18. Sensor de posio da borboleta
8. Sensor de presso absoluta 19. Sonda lambda
9. Conexo da sonda lambda 20. Sensor de detonao
10. Conexo do chicote da Injeo com o chicote 21. Injetores
dianteiro 22. Sensor de rotao
11. Fusvel de 20 A de proteo dos componentes23. Regulador de presso
alimentados pelo rel duplo

22
23
4.3.2 Sensor de rotao
O sensor de rotao est montando, por meio de um
suporte, prximo a polia do virabrequim e da roda
fnica de 58 dentes (60-2). O sinal dado pelo campo
magntico gerado pela roda fnica quando em
movimento. O sinal gerado pela presena de 58 dentes
postos a 6 uns dos outros, permite o clculo da rotao
do motor e tambm seu sincronismo com grande
preciso. A falha do sinal de rotao inibe o
funcionamento do motor.

Caractersticas Tcnicas:

Resistncia : 575 a 750 ohm 20


Entre ferro : 0,5 1,5 mm

Legenda :

1 Sensor
2 Bobina
3 Im permanente
4 Conector do sensor
5 Sinal de sada
6 Sinal correspondente a falta de 2 dentes
7 Roda fnica
8 Marca de referncia na roda fnica
9 Marca de referncia na tampa da correia

Posicionamento do relgio comparador


(identificao PMS do mbolo 1)
PMS mbolos 1 e 4

Parafusos de regulagem do
Posicionamento do sensor ESS: sensor ESS
Com o mbolo 1 no PMS a linha de centro do
Sendor de coincidente com a sada do 20 dente Sensor ESS
aps a falha na roda fnica

23
Dente nmero 20 Dente nmero 01

Roda fnica (58 dentes)


Dente nmero 58

4.3.3 Sensor de Temperatura da gua ECT 24

O Sensor de temperatura da gua constitudo por um Termistor NTC ( coeficiente de


temperatura negativo ). Sua funo informar a ECU a temperatura da gua do circuito de
arrefecimento do motor.
A tenso de referncia para o sensor de 5V. Visto que o circuito composto pr um divisor de
tenso, esta dividida entre duas resistncias: uma fixa, interna a ECU e outra varivel que nada
mais do que o prprio sensor de temperatura do ar. Desta forma a ECU efetua a leitura da
variao de tenso a todo instante e por consequencia, a variao da temperatura da gua do
sistema de arrefecimento.

Caracterstica tcnica :
R a 20C: 3,0 K 10%

Recovery

Em caso de falha do sensor de temperatura da gua (C.C ou C.A), a ECU impem um valor
correspondente ao ltimo valor lido e efetua um incremento deste valor com o decorrer do
funcionamento
Nota: O torque de do sistema.
aperto Nesta deve
a ser aplicado condio, o sistema
ser de 2,4 Nm. inibe a autoadaptao de mistura (sistema
em open Loop).

24
25

4.3.4 Sensor de detonao

No momento da detonao, so geradas vibraes de uma certa freqncia no bloco do motor.

Estas vibraes so captadas pelo sensor que constitudo pr um cristal piezoelctrico. Este
enviar um sinal ECU, que, como ao, reduzir o avano de ignio, intervindo primeiro
num par de cilindros (1 - 4 ou 2 - 3) e, depois, se a primeira interveno no for suficiente, em
todos os cilindros, at desaparecer a detonao. Em seguida, o avano gradualmente
restabelecido.

O sensor de detonao est situado no lado dianteiro inferior do bloco do motor.

Em caso de substituio, no colocar arruelas ou espaadores nas superfcies de contato entre o


bloco do motor e sensor.

Jamais usar parafusos de ao.

O aperto excessivo provocar o surgimento de detonaes

Pode ser facilmente testado com o uso de um milivoltimetro.

25
26
4.3.5 Bobinas de Ignio

As bobinas de ignio esto fixadas, atravs de uma chapa de suporte junto tampa do comando de admisso.
Os enrolamentos primrios e secundrios esto dispostos em uma nica pea, imersos em epoxi o que resulta
em extraordinrias propriedades mecnicas, trmicas e dieltricas.

Caractersticas tcnicas :
Resistncia do circuito primrio . 0,55 ohm 10%
Resistncia do circuito secundrio : 7400 ohm 10%
NOTA : Bobina de Ignio com 2 sadas

Recovery

Em caso de falha (C.C ou C.A), o sistema inibe a injeo do cilindro sem ignio. Nesta condio, o sistema
inibe a autoadaptao de mistura em marcha lenta (sistema em open Loop).

42222222
Legenda :

1- Circuito primrio
2- Circuito secundrio
3- Mdulo de potncia
4- Velas de ignio

A-B : Ligao aos terminais 19 e 1 da central de comando


C1...C4 : Ligao s velas de ignio
D : Alimentao do rel duplo
26
4.3.6 Rel duplo esquema de ligao 27

Legenda :

1 Bateria 9 Rel duplo


2 Bobinas de ignio (cil 1-4) 10 Interruptor inercial
3 Sonda lambda 11 bomba de combustvel
4 Injetores de combustvel 12 Vlvula canister
5 Bobinas de ignio (cil 2-3) 13 ECU
6 comutador de ignio 14 Fusvel de 40 A comutador de ignio
7 Fusvel de 15 A proteo do sistema 15 Fusvel de 30 A proteo do sistema de i.e
8 Fusvel de 5 A proteo da ECU
27
4.3.6 Rel Duplo 28

O rel duplo utilizado, composto basicamente de


uma nica pea contendo dois rels do tipo normal aberto,
sendo que cada um exerce uma funo. A seco A
alimenta a ECU; a seco B alimenta os demais
componentes do sistema de ignio e injeo.

Com a chave de ignio posicionada na posio


Mar, tem-se a alimentao do terminal 12 da seco B do
rel, e tambm a ECU, atravs do pino 23.

No momento que a ECU energizada atravs de seu


pino 23, ocorre a abertura dos contatos de potncia da
seco A do rel atravs do pino 4 (massa interno) da ECU
e como consequncia, alimentando com a tenso de bateria
o pino 35 da ECU; logo em seguida, efetua o fechamento
dos contatos de potncia da seco B do rel, ligando o
pino 23 massa e garantindo a alimentao para os demais
componentes do sistema.

A alimentao da bomba de combustvel antes do


motor entrar em funcionamento, tem como objetivo
Legenda :
garantir que o circuito de combustvel esteja pressurizado
quando o motor comear a entrar em funcionamento. Caso
1. Fusvel geral de proteo do sistema no seja identificada a entrada em funcionamento do motor,
(33 A) a ECU retira a alimentao do rel (terminal 23) e
2. Rel duplo modelo : NDRS240103 consequentemente a alimentao da bomba de combustvel
e demais componentes. O tempo de consentimento de
aproximadamente 10 Seg.

Como estratgia de segurana, a ECU interrompe


a alimentao da bomba de combustvel nos seguintes casos:

- Seja identificada uma rotao do motor inferior a um valor calibrado,

- Caso seja identificada a parada do motor com chave de ignio ligada,

- Caso a chave de ignio no for reconhecida pelo FIAT CODE

28
Com o retorno da chave de ignio at a posio STOP, a ECU mantm energizada a seo A do rel por
cerca de 90 Seg. para que os dados da memria RAM STAND-BY sejam transferidos para a memria
EEPROM.

4.4 Sistema de controle de emisso de gases 29

4.4.1 Sonda lambda

A sonda Lambda um componente necessrio ao sistema a fim de obtermos a mistura ideal,


com vistas tambm na obteno do mximo rendimento e durabilidade do catalisador.
O controle da mistura em sistemas do tipo CLOSED LOOP (circuito fechado), assegurado
por este componente atravs da constante leitura do residual de oxignio presente nos gases
de escapamento. A sonda Lambda constituda de um corpo cermico, constituda de
dixido de zircnio e recoberto por uma fina camada de platina, fechada em uma
extremidade, introduzida em um tubo protetor e alojada em um corpo de metal que garante a
proteo ao elemento cermico e permite a montagem no sistema de escapamento do
veculo. A parte externa da cermica estar em contato com os gases de escape enquanto a
parte interna estar em contato com o ar ambiente.
O princpio de funcionamento se baseia na variao de tenso ocasionada pela diferena na
concentrao de oxignio presente no gs de escape e a quantidade de oxignio presente no
ar ambiente.
As informaes fornecidas pela sonda Lambda
permite a ECU efetuar a correo dinmica e em
tempo real da mistura (enriquecimento e
empobrecimento) a fim de mante-la prxima ao
valor estequiomtrico e dentro de uma pequena
faixa de trabalho. (coeficiente de ar Lambda de
0,980 a 1,020).
Possui uma resistncia eltrica interna de
aquecimento, a fim de permitir atingir sua
temperatura de trabalho (300C), rapidamente.

Caractersticas tcnicas
a. Eletrodo (+) em contato
com o ar externo
Modelo : OZA 112-A4 b. Eletrodo (-) em contato
Tenso de sada : 150 a 800 mV a 350C com os gases de
escapamento
R interna : max 5Kohms 1. Corpo de cermica
Alimentao do Heater : 12,5 +/- 0,5 V 2. Tubo de proteo
3. Corpo de metal
4. Resistncia eltrica
29
4.4.2 Conversor cataltico (catalizador) 30
No sistema IAW 1G7, a emisso de poluentes efetuada primeiramente pela prpria
injeo, com base nas informaes fornecidas pela Sonda lambda. No entanto, a emisso de
poluentes complementada pelo conversor cataltico, mais conhecido como catalizador. O
catalizador utilizado do tipo trivalente, que atua diminuindo a emisso de, principalmente,
trs gases poluentes presentes na combusto ;

HC Hidrocarbonetos no queimados
CO Monxido de carbono
Nox Oxidos de nitrognio
Dentro do catalizador ocorrem as seguintes reaes quimicas :

1) Bloco de cermica 3) Invlucro externo de ao


2) Suporte metlico 4) Cone de chapa furado

- Oxidao do CO e dos HC, convertendo-os em gs carbnico (CO2 ) e gua (H2O)


- Reduo do Nox, convertendo-os em nitrognio (N2).

Principais causas do desgaste prematura do catalisador:

- Utilizao de gasolina com chumbo


- Presena de mistura no interior do catalisador, provocando fuso e ruptura do mesmo

30
Desta forma recomendado que no se retire os cabos de vela com o motor em funcionamento. Caso seja
necessrio qualquer tipo de teste desta natureza, que seja substitudo o catalisador por uma flange com as
mesmas dimenses do mesmo. O catalisador foi desenvolvido para Ter uma vida til de cerca de 80000 Km ou
5 anos em condies normais de uso.

4.4.3 Vlvula Canister 31

Tem a funo de dosar o fluxo dos vapores de


combustvel provenientes do tanque do veculo e que
so retidos em um filtro de carvo ativado. Os vapores
de combustvel so reutilizados na admisso no motor
atravs do funcionamento da vlvula canister.

As caractersticas tcnicas :

- Tenso nominal : 13.5 Volts


- Resistncia ( 20C ) : 26 Ohms +/- 10%

Recovery
Em caso de falha do componente, ocorre a inibio da
autoadaptao de mistura e o funcionamento da sonda lambda
( sistema em open loop ).

Legenda :

1 Ncleo da vlvula
2 Mola de reao
3 Bobina
4 Sada para o coletor de admisso
5 Comunicao com o reservatrio de canister

31
Esquema eltrico geral do sistema de ignio/injeo eletrnica 32

32
Legenda do esquema eltrico 33
13. Bateria
22. Caixa dos fusveis MAXI
23. Massa dianteira direita
27. Eletrobomba de partida a frio (somente para veculos a lcool)
33. Conexo do chicote dianteiro chicote do motor
35. Massa no motor
40. Massa na bateria
45. Conexo do chicote do painel porta-instrumentos com chicote traseiro
50. Comutador da ignio
51. Conjunto dos comandos na direo
53. Caixa de fusveis
55. Quadro de instrumentos
62. Medidor do nvel do combustvel / bomba do combustvel
66. Massa do interruptor inrcial
73. Conexo do chicote do painel porta-instrumentos com chicote dianteiro
88. Interruptor inrcial
110. Velas de ignio
112. Sensor de Posio da borboleta
113. Sensor de presso absoluta
114. Sensor da temperatura do ar
115. Sensor da temperatura da gua
116. Motor de passo
118. Tomada de diagnose
119. Vlvula canister
120. Bobina de ignio
121. Sonda lambda
123. Injetores
124. Massa do motor para a central
125. Rel mltiplo
126. Fusvel de 5 A de proteo do sistema de injeo
127. Fusvel de 20/25 A de proteo dos dispositivos do sistema de injeo
132. Sensor de rotaes e P.M.S.
134. Sensor de detonao
136. ECU de injeo/ignio
137. Resistncia de Aquecimento do corpo de borboleta
138. Fusvel de 10 A de proteo da resistncia de Aquecimento do corpo de borboleta
139. Massa sobre a ECU

Cores dos cabos

A- Azul escuro
B- Branco
C- Cinza
33
E- Verde
G- Amarelo
L- Laranja
M- Marrom
P- Preto
V- Vermelho
R- Rosa
T- Violeta
Z- Azul claro

Relao dos componentes do sistema IAW 1G7: 34

Componente Fabricante/Cdigo
1 ECU M.Marelli IAW 1G7
2 Corpo de borboleta M.Marelli 38 SX
3 Sensor de presso absoluta M.Marelli PRT 03/03
4 Sensor de posio da borboleta M.Marelli PF 1C
5 Injetores de combustvel M.Marelli IWP 043
6 Sensor de temperatura do ar Jaeger ATS 04
7 Sensor de temperatura da gua Jaeger WTS 05
8 Rel duplo Bitron NDRS 240 133
9 Bomba de combustvel Marwal ERS 188
10 Sonda lambda NTK OZA 112-A4
11 Filtro de combustvel Framm B31378
12 Vlvula canister M.Marelli EC1
13 Motor de passo M.Marelli B20
14 Regulador de presso M.Marelli RPM 67
15 Sensor de rotao M.Marelli SEM 8D3
16 Sensor de detonao NTK KNE 03
17 Bobina de ignio M.Marelli BAE 800 AK
18 Velas de ignio Golden Lodge 2HLDR

34
Centro Tcnico
TESTE PRATICO FIAT Plio1.0 /
1.5
Testes do sistema de alimentao do combustvel (12V)
Presso do circuito Gasolina 2.8/ 3.2 Bar lcool 2.8/3.2 Bar
Estanqueidade do circuito Lado Bomba (5.5 Bar) Lado Retorno (5.5)
Bar)
Vazo da bomba Retorno / Vasilha calib. 0.40 litro/10.Seg.
N comercial lc. Gs.
Medidor de nivel Cheio 270 Vazio 40
Vlvula de injeo (12V) Injector 15 10%
Vlvulas de injeo GASOLINA Vlvula de injeo LCOOL
1.0 501.013.02 - IWP 065 - 1.0 501.014.02 - IWP ??? -
1.5 501.013.02 - IWP 065 - 1.5 - 501.015.02 - IWP ??? -

Carga da Bateria
Aps arranque de dez segundos nunca inferior 9 Volts
Esttica ( desligado) Mnimo 12.7V Dinmico (funcionando) mximo 14.8 Volts

Dados Tcnicos
Rotao da marcha lenta 850 a 950 RPM
Avano da ignio 6 a 14 graus

Teste de sensores
Ponto morto superior Resistncia 580 a 720 Desconectado:
Alimentao 2.5 volts35
Folga 0.5 a 1.5 mm
Sensor de Torque de aperto O teste deve ser feito com
Detonao um multimetro e o motor
2,0 kgf/m em funcionamento
KS

Temperatura Acion. do eletroventilador


30 C ........2540 a 2800
da gua Motor 1.0/1.5 89 a 90 C
80 a 110 C...167 a 252
ECT lcool ou gasolina
Temperatura
Alimentao +/- 30 C
do ar (ACT)
5V 2400 a 3000

Presso Borne 1 (ponta vermelha) e borne 2 (ponta preta) 4,1 V


Borne 1 (ponta vermelha) e borne 2 (ponta preta) Presso de 0.2
absoluta bar 3.0 V
(MAP) Borne 1 (ponta vermelha) e borne 2 (ponta preta) Presso de 0.4
bar 1.9 V
Posio da 37 a 43 graus A e C 1200 a 2300
borboleta alimentao entre B e C 2300 a 900
(TPS) A e C 5V A e B 1200 fixos
Sonda lambda Fios brancos Oscilao permanente
(HEG) Aquecimento 0.450 mV = m.pobre
Alimentao 12 Volts 500-900 mV = m. rica
Resistncia 4 a 8
Testes de atuadores
Bobina de Primrio....... Secundrio...
ignio 0.5 a 0.6 6.2 a 8.5 K

Motor de Resistncia
Passos 40 a 60

Vlvula Estanqueidade total em


canister Resistncia 20 a 30 marcha lenta

Centro Tcnico Meclo 054 313 34 35 36

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