J. Eskine

Pagodão baiano, funk e arrocha compõem a fórmula de sucesso do medley “Resenha do Arrocha”, hit que bombou no fim de 2024 e projetou Jonathan Souza Santana – o J. Eskine – às alturas. Visionário, Eskine apostou na colagem de várias faixas nos ritmos mais ouvidos do Brasil para criar o single chiclete, já contando com seu status de hit para abrir caminho para o EP Gângster Também Ama, lançado no mês seguinte. A estratégia deu certo e o soteropolitano se tornou um dos artistas mais ouvidos do país no fim de 2024 e início de 2025. A música sempre foi uma constante na vida do cantor, que já tocava violão na escola, durante o intervalo entre as aulas. Mais tarde, passou a se apresentar como músico de rua, cantando sucessos da MPB em ônibus, feiras e balsas. Ao mesmo tempo, ele se dedicava ao trap no estúdio, lançando “Faixada” (2020), seu single de estreia em parceria com Shook e B.I.G Carter, e “Minha Saída” (2020), sua primeira música solo. J. Eskine ainda estava nessa dupla jornada quando o sucesso veio, da noite para o dia, com “Resenha do Arrocha”. O trap foi dando espaço ao gênero que o consagrou – rendendo a Eskine o apelido de “gângster do arrocha” – e as letras maliciosas e irreverentes ao lado romântico do artista, que, segundo o próprio, é sua verdadeira vocação.