Forças Armadas da Síria

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As Forças Armadas Sírias são o principal corpo de combate e defesa da Síria. No governo da família Assad, consistia de um exército (componente terrestre), uma marinha de guerra, uma força aérea, unidades de defesa anti-aérea e várias unidades paramilitares.[2]

Forças Armadas da Síria
القوات المسلحة العربية السورية

País Síria
Fundação 1946
Forma atual Dezembro de 2024
Ramos Exército Sírio
Força Aérea Síria
Marinha da Síria
Sede(s) Damasco
Lideranças
Comandante em chefe Mohammed al-Bashir
Ministro da Defesa Murhaf Abu Qasra
Chefe do Estado-maior Ali Noureddine al-Naasan
Disponível para o
serviço militar
5,889,837 homens, idade ,
5,660,751 mulheres, idade 
Pessoal ativo ~ 170 000 (2021)[1] (dispensados)
Despesas
Orçamento US$ 1,8 bilhões de dólares (2019)
Percentual do PIB 4,5% (2020)
Indústria
Fornecedores estrangeiros  Rússia
 China
Irã Irão
 Coreia do Norte
 Iraque
 Sérvia
 Armênia
 Cuba
 Vietname
 Venezuela
Roménia
 Hungria
 Bulgária
Antigos:
 União Soviética
Iugoslávia
 Alemanha Oriental
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De acordo com as Nações Unidas, durante a guerra civil síria, entre a oposição e o governo Assad (sob a liderança do presidente Bashar al-Assad), as forças armadas sírias cometeram vários crimes contra a humanidade incluindo assassinatos, torturas e estupros. Várias unidades do Exército desertaram o governo central durante a revolta e formaram o chamado Exército Livre Sírio.[3] Entre 2012 e 2016, o exército sírio recebeu vasto apoio da Rússia e do Irã para enfrentar a oposição síria. Contudo, a partir de 2020, com seus aliados focando em outras questões internacionais, o apoio militar e financeiro estrangeiro ao regime Assad começou a minguar. Em 2024, as forças armadas sírias estavam desmoralizadas, mal equipadas e pouco preparadas. O exército havia dispensado várias unidades, para poupar dinheiro.[4]

As Forças Armadas Árabes Sírias entraram em colapso ao final de 2024 após uma série de ofensivas da oposição síria que resultou na queda do regime de Bashar al-Assad.[5] Líderes da facção que, de facto, assumiram o controle do governo da Síria apos a fuga de Assad, o Hay'at Tahrir al-Sham, afirmavam que estavam se preparando para reorganizar drasticamente as forças militares e ambições da Síria.[6]

Em 21 de dezembro de 2024, foi reportado que Murhaf Abu Qasra havia sido apontado como novo ministro da defesa da Síria.[7]

Referências

  1. «Syria military strength». Global Fire Power. 8 de julho de 2019. Consultado em 17 de agosto de 2019. Cópia arquivada em 21 de agosto de 2019 
  2. Kenneth M. Pollack, Arabs at War: Military Effectiveness 1948-91, University of Nebraska Press, Lincoln e London, 2002, e o livro de Pollack revisado em International Security, Vol. 28, No.2.
  3. Syria committed crimes against humanity: U.N. report
  4. "How Assad's army collapsed in Syria: demoralised conscripts, absent allies". Página acessada em 4 de janeiro de 2025.
  5. Christou, William; McKernan, Bethan (8 de dezembro de 2024). «Syrians celebrate fall of Bashar al-Assad after five decades of dynastic rule». The Guardian (em inglês). ISSN 0261-3077. Consultado em 9 de dezembro de 2024 
  6. Straits Times (24 de dezembro de 2024). «Syrian ex-rebel factions agree to merge under defence ministry» 
  7. "Syria's new rulers appoint defense, foreign ministers". Página acessada em 4 de janeiro de 2025.

Ligações externas

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