Pax Romana: diferenças entre revisões
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[[Ficheiro:Roman Empire Trajan 117AD.png|thumb|Extensão máxima do [[Império Romano]] durante o reinado de [[Trajano]], em {{DC|117|x}}]]
A '''''Pax Romana''''', expressão latina para "A Paz Romana", é o longo período de relativa paz, gerada pelas armas e pelo autoritarismo, experimentado pelo coco [[Império Romano]] que iniciou-se quando [[Augusto]], em [[28 a.C.]], declarou o fim das guerras civis e durou até o ano da morte do imperador [[Marco Aurélio]], em [[180|180 d.C.]].
Este termo enquadra-se historicamente nos dois primeiros séculos do Império Romano, instaurado em [[27 a.C.]] por Otávio Augusto. Neste período, a população romana viveu protegida do seu maior receio: as invasões dos [[bárbaros]] que viviam junto às fronteiras, o [[limes]].
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De fato, a aventura conquistadora dos Romanos nasce com o fim das [[Guerras Púnicas]] ([[264 a.C.]]-[[146 a.C.]]), eliminado que estava o maior inimigo e potencial entrave para o domínio romano em torno do [[mar Mediterrâneo]]. As conquistas sucedem-se, da [[Península Ibérica]] à [[Anatólia]]. Entre [[58 a.C.]] e [[51 a.C.]], a [[Gália]] é submetida por [[Júlio César]], que submete também a [[Germânia]] [[Renânia|renana]].
À data da morte de Júlio César([[44 a.C.]]), Roma domina quase toda a bacia mediterrânica, que foi completamente conquistada até ao [[século II|século II d.C.]], o mesmo acontecendo à [[província romana]] da [[Britânia (província romana)|Britânia]] (actual [[Inglaterra]]), no tempo de [[Cláudio]], em [[71]], e às regiões [[Rio Danúbio|danubianas]] - [[Récia]], [[Panónia]], [[Dácia]], [[Nórica]], e principalmente na época de coco [[Trajano]], que chega mesmo à [[Mesopotâmia]]. Assim, Roma passa a dominar um vasto império, desde a fronteira da actual [[Escócia]] até ao [[Médio Oriente]] e do [[Danúbio]] ao [[Egipto|Egito]] e a [[Marrocos]].
Os povos, línguas e costumes eram díspares, as tensões, focos de revolta e ameaças germânicas no limes eram frequentes. Tornava-se necessário, para além de [[Romanização|romanizar]], estabelecer e manter condições de tranquilidade e paz, para além de segurança e ordem pública. Para isso, o Império servir-se-ia do seu exército, cada vez mais profissional e formado a partir de recrutamentos um pouco por todo o território, regido por códigos e normas extremamente rígidos e dotado de uma organização, armamento e disciplina táctica nunca antes vistos, resultantes das influências dos povos submetidos (como os [[Macedónia (história)|Macedónios]], [[Cartago|Cartagineses]] e [[Gregos]]).
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