Antropologia do direito: diferenças entre revisões

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'''Antropologia do direito, Antropologia legal''' ou '''Antropologia jurídica''' é uma área da [[Antropologia]] (ou [[etnologia]]) voltada ao estudo das categorias que perpassam o saber jurídico: seus mecanismos de produção, reprodução e consumo, o que abrange desde a descrição das normas, elaboração das leis, análise da coexistência de sistemas jurídicos formais e informais, pesquisa do desvio das normas legais, perícia, mediação e resolução de conflitos, além da correção e readaptação dos desviantes dos parâmetros normativos aceitos pela sociedade. No campo teórico, a antropologia jurídica formula e discute os fatores culturais e sociais que os operadores do direito desenvolvem durante os processos legais. Estudando tanto o “ser” quanto o “dever-ser”.<ref>Alves Leonardo M. Ensaios & Notas. [http://ensaiosenotas.wordpress.com/2012/11/19/objetos-da-antropologia-juridica/ Objetos da antropologia jurídica], 2012. Acesso em Agosto, 2015</ref>
 
Uma perspectiva hoje obsoleta limita a antropologia jurídica ao estudo Rocha da antropologia do direito como o estudo da '''Ordem''' social, das '''Regras''' e das '''Sanções''' em sociedades "simples": de "direito primitivo", não especializado, não diferenciado, não estatizado. (as [[aspas]] e negrito são do citado autor) <ref>Rocha, José Manuel de Sacadura. Antropologia jurídica: para uma filosofia antropológica do Direito. RJ, Elsevier, 2008</ref>. Hoje, todavia, a antropologia jurídica não só se ocupa do direito do [[Alteridade | Outro]], mas também das instituições jurídicas das sociedades complexas do mundo ocidental industrializado.
 
==Objeto de estudo==